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BCM 2 - 30/09/20 Ciclo de Krebs INTRODUÇÃO ➱METABOLISMO DE CARBOIDRATOS → 1ª via ativada RESPIRAÇÃO CELULAR; carboidrato usado para formar ATP e o que sobra sendo armazenado, ativando outras vias. ➱CICLO DE KREBS: uma das etapas da RESPIRAÇÃO CELULAR. ➱RESPIRAÇÃO CELULAR: Parte ocorre no CITOPLASMA e a maioria na MITOCÔNDRIA. →OXIGENIO é usado dentro da mitocôndria, consumir completamente a glicose para que forme ATP, cerca de 36 moléculas e libera CO2 (sai pelos alvéolos) e água (fica na célula) ETAPAS → GLICÓLISE AERÓBICA: ocorre no CITOLASMA e libera POUPA ENERGIA → CICLO DE KREBS: ocorre na MATRIZ MITOCONDRIAL, um tipo de líquido → CADEIA RESPIRATÓRIA: ocorre nas CRISTAS MITOCONDRIAIS. INTEGRAÇÃO ENTRE AS ETAPAS DA RESPIRAÇÃO CELULAR GLICOSE, forma 2 ÁCIDO PIRÚVICO, durante o circuito o rendimento é de 2 ATPS, NAD carrega H livre – NADH2. Cada NAD na cadeia de elétrons produz 3 ATPS – 8 ATPS, 2 da própria reação, 6 através do NAD (que é uma moeda de troca). Ácido pirúvico entra na MITOCONDRIA, ácido pirúvico com 3 carbonos é convertido em uma substância chamada ACETIL COENZIMA A (2 carbonos) – um coringa. Ocorre um processo chamado de DESCARBOXILAÇÃO DO PIRUVATO, logo 3 carbonos passam para 2 carbonos, sai 1 carbono, formando a ACETIL COENZIMA A (2 carbonos), recebendo COENZIMA A – ficando MUIITO REATIVA – uma VITAMINA do complexo B. é um processo importante, acetil coenzima a ‘’doidona’’ para entrar no CICLO de KREBS, o NADH2 vai para a cadeia respiratória, Sai HIDROGENIO e sI CO2, NAD vai para a CADEIA RESPIRATORIA E ACETIL CO-A para o CICLO DE KREBS. Acetil coenzima a ENTRA no CICLO DE KREBS, ao total ATPS: 9 + 2 + 1 = 12 ATPS 3 NAD → 3 NADH2 1 FAD → 1 FADH2 1 ADP + P → 1 ATP FORMAÇÃO DE ATP ATP: ADENOSINA TRIFOSFATO Representa uma molécula/moeda energética ADP + Pi (fosfato inorgânico) ---> ATP Logo PRODUZIU e LIBEROU ATP ATP ---> ADP + Pi Logo GASTOU ATP CONCENTRAÇÃO de ATP intracelular: regulado pela respiração celular, ciclo de Krebs e cadeia respiratória. CICLO DE KREBS ou CLICO DO ÁCIDO CÍTRICO ou CICLO DOS ÁCIDOS TRICARBOXÍLICOS ➱É uma SEQUÊNCIA CÍCLICA de REAÇÕES, onde uma molécula ACETIL COA (proveniente do catabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas) é OXIDADA até CO2, com LIBERAÇÃO de HIDROGÊNIO para formação de ENERGIA na CADEIA RESPIRATÓRIA ➱ACETIL COENZIMA A: Oriundo da GLICOSE, no caso o PIRUVATO (3 carbonos), liberando CO2 passando para ACETIL COENZIMA A (2carbonos), saindo NAD+ transportando NADH2 liberando e entrando CoA-SH – ACETIL COENZIMA A (oriunda do ácido pantotenico – complexo B) → Podendo ter ORIGEM: GLÍCIDOS: piruvato → acetil CoA, LIPÍDEOS: beta-oxidação e PROTEÍNAS: aminoácidos cetogenicos → Podem ter DESTINOS: CICLO de KREBS: para produção de ATP, SÍNTESE DE LIPÍDEOS para participar da lipogênese e sintetizar outras substâncias, como: aminoácidos e acetil- colina. → ACETIL: a partir da QUEBRA da MOLÉCULAS ORGÂNICAS, como glicose, ácido graxo e aminoácidos conseguem ser quebrados, independente do tamanho, liberando ACETIL COA ETAPAS DO CICLO DE KREBES 1ª Começa pelo ACETIL COA – oriundo da quebra de moléculas orgânicas, nesse caso do PIRUVATO. PIRUVATO sofre descarboxilação e vira ACETIL COA (2 carbonos) 2ª ACETIL CO A (2 carbonos) – liga-se ao OXALOACETATO (4 carbonos), na presença de uma enzima MARCA-PASSO chamada ENZMA CITRATO SINTASE da origem ao CITRATO ou ÁCIDO CITRICO (6 carbonos), 3ª CITRATO (6 carbonos) vira CETO GLUTARATO (5 carbonos), pois liberou CO2. e NADH2 (que vai para a cadeia respiratória) já possui 3 ATPS 4ª CETO GLUTARATO (5 carbonos) vira SUCCINIL COA (4 carbonos), liberando CO2 e NAD2 (CADEIA RESP) 3 ATPS 5ª SUCCINIL COA (4 carbonos) vira SUCCINATO (4 carbonos) liberando CO2 e NADH2, formando a energia 1 GTP 6ª SUCCINATO (4 carbonos) vira FUMARATO (4 carbonos) saindo FADH2 com potencial redox menor, logo produz menos energia logo 2 ATPS 7ª FUMARATO (4 carbonos) vira MALATO (4 carbonos) recebe ÁGUA, 8ª MALATO (4 carbonos) vira OXALOACETATO (4 carbonos) liberando NADH2 logo 3 ATPS TOTAL DE ATPS: 12!! REGULAÇÃO DO CICLO: → OXALOACETATO para CITRATO, presença da enzima: CITRATO SINTASE enzima marca-passo do ciclo de Krebs Concentração do ATP intracelular: ➱BAIXO NÍVEL de ATP: ACELERA CICLO DE KREBS (pós exercício físico) ➱ALTO NÍVEL de ATP (intracelular): DIMINUI CICLO DE KREBS (pós-prandial) NUNCA PARA, APENAS QUANDO MORREMOS!!! → LIBERAÇÃO de CO2: descarboxilação do PIRUVATO (matriz mitocondrial) e CICLO DE KREBS IMPORTÂNCIA DO CICLO DE KREBS ➱É um gerador de HIDROGENIO para a CADEIA RESPIRATÓRIA (cadeia transportadora de elétrons) ➱LIBERA 3 NADS e 1 FAD, logo acionou a cadeia respiratória 4x Pois no CICLO DE KREBS temos: 3 NADH x 3 ATPs = 9 ATPs 1 FADH2 x 2 = 2 ATPs 1 ÁCIDO PIRÚVICO virando ACETIL CO-A no CICLO DE KREBS (2c): NADH2 x 3 ATPs (da etapa de descarboxilação do piruvato) Total de: 12 ATPs do CICLO DE KREBS 3 ATPS do NADH TOTALIZANDO 15 ATPs Como são 2 ÁCIDOS PIRÚVICOS = 15 x 2 = 30 ATPS Cada NADH2 equivale a 3 ATP Cada FADH2 equivale a 2 ATP Cada GTP equivale a 1 ATP Vitaminas INTRODUÇÃO ➱NAD: nicotimina dinucleotídeo Oxidado: NAD+ doou H Reduzido: NADH recebeu H Levando HIDROGENIO: NADH ou NAHH2 ➱FAD (Riboflavina) FAD: está oxidado, doou o H FADH2: reduzido, recebeu o H → NAD, FAD E CITOCROMO: diferentes POTENCIAIS REDOX, capacidade de transportar prótons e elétrons. COENZIMAS E COFATORES ➱COENZIMA: substância feita a partir de ENZIMA + VITAMINA ➱COFATORES: ENZIMA + COMÉCULAS INORGÂNICAS (citocromo) transportador de elétrons → TRANSPORTE DE PRÓTONS e ELÉTRONS, com DIFERENTES POTENCIAIS REDOX ➱ESTÁGIO 1: nutrientes são oxidados e geram Acetil-CoA (carboidratos, ácidos graxos, aminoácidos) coenzimas são REDUZIDAS ➱ESTÁGIO 2: Acetil-CoA é consumido no Ciclo de Krebs. coenzimas são REDUZIDAS ➱ESTÁGIO 3: Coenzimas são OXIDADAS, transferindo elétrons para O2, formando água e armazenando a energia envolvida na forma de ATP, na Cadeia Respiratória Coenzima ➱ACETIL COA: é feita de ÁCIDO PANTOTÊNICO (oriundo da VITAMINA B5) (Se não tem ÁCIDO PANTOTÊNICO sem ACETIL COA) Descarboxilação do Piruvato ➱PIRUVATO oriundo da GLICOSE. ➱Piruvato (3 carbonos) se converte em ACETIL COA (2 carbonos) ocorrendo a liberação de CO2. ➱COMPLEXO MULTIENZIMÁTICO: vitaminas do complexo B 3 ENZIMAS: → Piruvato desidrogenase → Diidrolipoil transacetilase → Diidrolipoil desidrogenase ➱VITAMINAS que fazem parte do complexo multienzimatico - Piruvato desidrogenase → E1 (B1 tiamina) - Diidrolipoil transacetilase → E2 (B5 ácido pantotênico) - Diidrolipoil desidrogenase → E3 (B2 riboflavina) └SEM AS VITAMINAS NÃO TEM COENZIMA A E NÃO TEM CK!!! └ETILISTA: perdi a TIAMINA E1, que faz parte do complexo multienzimatico, pois entre a absorção do álcool e a tiamina, é absorvido o álcool e perde pelas fezes tiamina. APLICAÇÃO CLÍMICA SINDROME WENICK-KORSAKOFF CAUSA: Falta da TIAMINA, prejudica na conversão de PIRUVATO a ACETIL COA, ocorre acúmulo de piruvato e não produção de acetil coa, não ocorre ciclo de Krebs e não há produção de ATP. E acomete principalmente as funções cerebrais porque a sua principal função é a AÇÃO NO METABOLISMO de CARBOIDRATOS, como a produção de ATP e é importante para a síntese da bainha de mielina, na transmissão de neurotransmissores. DÉFIICITE DE TIAMINA, nos sistemas bioquímicos dependentes desta e, por extensão, o metabolismo energético, ficam comprometidos. Os mecanismos que compromete principalmente ao desenvolvimento de lesões no sistema nervoso. tem sido proposto que os mecanismos celulares da encefalopatia de Wernicke envolvem principalmente a perda localizada da barreira hemato- encefálica, e a incapacidade das regiõesencefálicas e metabolicamente mais activas (ou seja, com um turnover de tiamina mais elevado) de manterem os gradientes osmóticos e, por conseguinte, a homeostasia de fluído intersticial. REDUZIDO (recebeu) NADH ou NADH2 FADH ou FADH2 OXIDADO (dou) NAD FAD REFERÊNCIAS: Bioquímica Ilustrada de Harper – 30ª edição – autor: Victor W. Rodwell, David A. Bender, kathleen M. Botham, Peter J. Kennelly e P. Anthony Weil - Capítulo 16 - o ciclo do ácido cítrico: a via central do metabolismo de carboidratos, de lipídeos e de aminoácidos – Página 161 QUESTÕES NORTEADORAS 1-Indicar as vitaminas necessárias para a produção de acetil-CoA a partir de piruvato (descarboxilação do piruvato) e a localização intracelular desta reação. - Vitamina necessárias para a produção de acetil-CoA: piruvato desidrogenase E1(B1 tiamina), diidrolipoil transacetilase E2 ( B5 ácido pantotênico) e diidrolipoil desidrogenase E3 (B2 riboflavina) 2-Indicar a localização celular do ciclo de Krebs e sua regulação. O ciclo de Krebs ocorre na MATRIZ MITOCONDRIAL e sua regulação é a enzima marca-passo citrato sintase. o ciclo é regulado nas 3 enzimas que catalisam reações exergônicas: citrato sintase, isocitrato desidrogenase, e a- cetoglutarato desidrogenase. (disponibilidade de substrato; inibição da reação enzimática pelo produto). 4. Ativação e inibição alostérica (NAD, NADH, ADP, ATP e cálcio). 3-Indicar as reações (conversões) da metabolização da acetil-CoA durante o ciclo de Krebs (moléculas apenas). Acetil-Coa (2C) → Citrato (6C) Citrato (6C) → Ceto Glutarato (5C) Glutarato (5C) → Succinil-CoA (4C) Succinil-CoA (4C) → Succinato (4C) Succinato (4C) → Fumarato (4C) Fumarato (4C) → Malato (4C) Malato (4C) → OXALOACETATO (4C) 4- Indicar o resumo do ciclo de Krebs (NAD, FAD, entrada de água, saída de CO2, GTP formado, CR acionadas). - Acetil-Coa (2C) → Citrato (6C) - Citrato (6C) → Ceto Glutarato (5C), nesse processo ocorre a liberação de NADH2 e CO2, além de 3 ATPS - Glutarato (5C) → Succinil-CoA (4C), nesse processo ocorre a liberação de NADH2 e CO2, além de 3 ATPS - Succinil-CoA (4C) → Succinato (4C), ocorre a liberação de 1 GTP - Succinato (4C) → Fumarato (4C), ocorre a liberação de FADH2 - Fumarato (4C) → Malato (4C), nesse processo ocorre a entrada de H20 e liberação de NADH2 e 3 ATPS 3 NADH2; 1 FADH2; 1 H2O; 2 CO2; 1 GTP; aciona 4 cadeias respiratórias: 3 cadeias via NADH e 1 via FADH2 5- Calcular os ATPs produzidos durante o CK. 3 NADH = 9 ATPS e 1 FADH = 2 ATPS No final da respiração celular, há um saldo positivo total de 30 ou 32 moléculas de ATP: 2 ATP da glicólise, 2 ATP do ciclo de Krebs e 26 ou 28 da fosforilação oxidativa. 3NAD X 3 ATP = 9 1 FAD X 2 = 2 1 GTP Logo = 12 ATPS Cada CICLO de KREBS gera direta/indiretamente 12 ATPs 6- Por que dizemos que o Ciclo de Krebs é anfibólico e anaplerótico? O que significa? Anf = duas e Bolico = vias metabólicas. Significa que NÃO é sozinho, ou seja envolve OUTRAS reações. Realiza a quebra de acetil-coa e gera hidrogênio para a cadeia respiratória. O CK estáenvolvido com outras reações químicas, não é uma reação única. Depende do AcetilCoA (degradação) e gera hidrogenio para a CR. 7- O beriberi, uma doença causada pela deficiência de tiamina (vitam. B1), é caracterizado pelo acúmulo de piruvato, especialmente após refeições ricas em carboidratos. Explique por que ocorre este acúmulo. O acúmulo de piruvato ocorre pelo fato da deficiência na absorção de timina, pois ela é responsável pela conversão de Piruvato para Acetil coA, uma vez que não há vitamina, não há conversão causando o acúmulo da mesma 8) A síndrome de Wernicke-Korsakoff é caracterizada por confusão mental, ataxia, oftalmoplegia e letargia, observada normalmente em alcoólatras crônicos. Esta síndrome pode ser revertida completamente através da administração de TIAMINA. Baseado nesses dados, explique a causa da doença e porque compromete principalmente as funções cerebrais. ATAXIA: perda de coordenação motora OFTALMOPLEGIA: paralisia dos músculos dos olhos LETARGIA: lentidão CAUSA: Falta da TIAMINA, prejudica na conversão de PIRUVATO a ACETIL COA, ocorre acúmulo de piruvato e não produção de acetil coa, não ocorre ciclo de Krebs e não há produção de ATP. E acomete principalmente as funções cerebrais porque a sua principal função é a AÇÃO NO METABOLISMO de CARBOIDRATOS, como a produção de ATP e é importante para a síntese da bainha de mielina, na transmissão de neurotransmissores.
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