Buscar

Aula 04PED - Crescimento e avaliação nutricional na Pediatria

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Anna Beatriz Fonseca | MED UNIFTC 2020.2 – 3º semestre 
 
INTRODUÇÃO 
Avaliar o crescimento da criança é uma atividade fundamental da 
prática pediátrica. O acompanhamento do peso, da altura 
(comprimento) e do perímetro encefálico (este nos 3 primeiros anos 
de vida) pode orientar o pediatra sobre as condições de saúde de 
seu paciente. 
A avaliação da evolução física (crescimento) e mental 
(desenvolvimento) devem ser rotina na pratica pediátrica; a fim de 
reduzir a morbi-mortalidade. 
QR Code: Caderneta da criança – 2020 Brasil: 
 
Respectivamente, da menina e do menino. 
QR Code de todos os gráficos de 
crescimento pela SBP – Sociedade 
Brasileira de Pediatria: 
 
CONCEITO 
É um processo biológico – aumento linear continuo – que 
representa o desenvolvimento físico, sendo a expressão da 
hiperplasia e hipertrofia celulares. 
▪ O primeiro sinal de algumas patologias importantes podem 
ser alterações no crescimento. O acompanhamento sistemático 
do crescimento e do ganho de peso permite a identificação de 
crianças em risco de subnutrição, desnutrição e obesidade; 
▪ Tem início na vida intrauterina e termina ao final da 
adolescência. Existe uma maior vulnerabilidade nos períodos 
de maior velocidade do crescimento. 
▪ O pediatra deve se atentar aos períodos críticos do paciente: 1º 
ano e a puberdade. 
É um processo complexo e multifatorial: fatores genéticos, 
hormonais, nutricionais e psicossociais: 
1. Fatores extrínsecos: 
▪ Alimentação, condições maternas (nutrição, uso de drogas, 
infecções, condição placentária), condições pessoais (atividade 
física, doenças crônicas), condições psíquicas (afeto, 
autoestima, relação familiar); 
2. Fatores intrínsecos: 
▪ Herança genética (ex.: pais altos podem ter filhos de diferentes 
alturas, então é preciso estimar a estatura alvo; síndromes 
genéticas podem cursar com baixa estatura – Turner, down, 
noonam – ou estatura elevada – Marfan e Soto) e 
endocrinologia (hormônio do crescimento, insulina, e etc.). 
o Em lactentes: Os fatores ambientais e nutricionais 
prevalecem; 
o Em maiores de 3 anos, os fatores genéticos e hormonais 
predominam. 
O QUE É AVALIADO? 
▪ Crescimento intrauterino (ex.: crescimento restrito, 
prematuridade); 
▪ Crescimento extrauterino; 
▪ Avaliação da evolução do crescimento: 
o Antropometria; 
o Curvas de crescimento (caderneta da criança); 
o Estatura alvo, velocidade de crescimento e idade óssea. 
▪ Maturação sexual e crescimento na adolescência. 
CRESCIMENTO INTRAUTERINO 
▪ Período de maior velocidade do crescimento – comprimento: 
2º trimestre da gravidez, e do peso: último trimestre –, logo o 
mais vulnerável; 
▪ Influenciado por fatores extrínsecos, principalmente 
maternos; 
▪ Avaliação: 
o Mensurações indiretas: Fundo uterino, ultrassonografia, 
peso materno. 
DCIU (Déficit de crescimento intrauterino): Maior prevalência 
de distúrbios nutricionais a curto e longo prazo. 
AO NASCIMENTO 
O tamanho ao nascer pode indicar se um comprometimento 
ocorreu ao final da gestação ou durante um período mais 
prolongado. 
Pediatria 
 
 
 
Anna Beatriz Fonseca | MED UNIFTC 2020.2 – 3º semestre 
 
▪ Estimar riscos: 
o Hipoglicemia ↦ Bebês GIGs (gigantes para idade) ou 
PIGs (pequenos para idade) tendem a alterações 
metabólicas e suas doenças; 
▪ Classificação do peso ao nascimento: 
o Peso normal: >2500 e <4000g; 
o Peso baixo ≤2500g; 
o Muito baixo peso: <1500g; 
o Extremo baixo peso: <1000g; 
o Peso elevado: ≥4000g; 
Média ao nascimento: Peso: 3300g; Estatura 50 cm (menino) 
49 cm (menina), com variação de 2 cm; Perímetro cefálico: 35 cm. 
Prematuro: Existe uma curva – InterGrowth – que avalia peso, 
crescimento e perímetro cefálico da criança nascidas pré-termo: 
Ex.: da curva de crescimento e perímetro cefálico para meninas de 
27-64 semanas. 
o A curva de inergrownt-21 pode ser usadas até 6 meses de idade 
corrigida ou 64 semanas de idade gestacional; 
o Se não tiver disponível as curvas intergrownt-21, ou quando a 
criança atinge os 6 meses, usar idade corrigida para 40 
semanas até 24 meses de idade na curva de normalidade. 
 Mas o que é idade corrigida para pré-termos? E como é 
calculada? 
▪ É a idade que o bebê teria se tivesse nascido de 40 semanas. 
Ex.: Um bebê que nasceu há 2 meses atrás (o equivalente a 8 
semanas) com 29 semanas de gestação, dizemos que sua idade 
corrigida atual é 37 semanas. Como? Somamos sua idade 
gestacional em semanas (29 semanas) ao tempo (também em 
semanas) transcorrido após seu nascimento (8 semanas), e teremos 
como resultado 37. É como se hoje ele tivesse 37 semanas de 
gestação. Teoricamente não deveria nem ter nascido ainda. 
CRESCIMENTO EXTRAUTERINO 
▪ As velocidades são diferentes para o sexo feminino e masculino 
e para as faixas etárias. 
 
▪ Até os 2 anos, déficits de crescimento são passíveis de 
recuperação total (acima dessa idade, a reversibilidade é mais 
difícil); 
▪ A diferença média entre a estatura entre meninos e meninas é 
de 13 cm. 
FATORES DE R ISCO 
Baixo peso ao nascer; Baixa escolaridade materna; Idades maternas 
extremas (< 19 e > 35 anos); Gemelaridade (fator de crescimento 
intrauterino restrito - espaço); Intervalo intergestacional curto 
(inferior a 2 anos); Criança indesejada; Desmame precoce; 
Mortalidade em crianças menores de 5 anos na família; Condições 
inadequadas de moradia; Baixa renda e desestruturação familiar. 
ACOMPANHAMENTO 
▪ Antropometria: 
o Peso, estatura, perímetro cefálico (90% do tamanha final 
é atingido aos 3 anos de idade), índice de massa corpórea, 
𝑃𝑒𝑠𝑜
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎
, circunferência do braço/idade; 
▪ Linfoide: Imunidade (timo, gânglios linfáticos e folículos 
linfoides intestinais); 
o Tecido linfoide aumenta ate 8º ano e depois começa a 
involuir; 
o Timo é o principal órgão linfoide do bebê; 
o Amígdala e adenoide são geralmente hipertrofiadas nas 
crianças; 
▪ Genital: Surgimento dos caracteres secundários (puberdade). 
AVALIAÇÃO NUTRICIONAL 
A avaliação nutricional é investigada e analisada durante a 
puericultura. A seguir relembrando pontos importantes para a 
avaliação do crescimento e nutricional: 
 
Anna Beatriz Fonseca | MED UNIFTC 2020.2 – 3º semestre 
 
ANAMNESE 
▪ Hábitos alimentares: Dia alimentar ou recordatório de 24h 
(dinâmica da refeição e lanche escolar – tanto no bebê como 
no adolescente); 
▪ Hábitos de vida diária: Creche, atividade física, hábitos de 
sono, tempo gasto com telas, brincadeiras preferidas e 
exposição regular ao sol (vitamina D – cresc. ósseo saudável); 
▪ Dinâmica familiar: Estrutura da família e qualidade do 
vínculo com pais e irmãos (fatores psicossociais); 
▪ Interrogatório sobre diferentes aparelhos; 
▪ Antecedentes pessoais: Peso e comprimento ao nascer, idade 
gestacional e intercorrências neonatais; 
▪ Antecedentes patológicos: Doenças agudas (ex. pneumonia), 
crônicas e medicamentos que podem interferir no 
crescimento; 
▪ Antecedentes socioeconômicos: Ocupação e escolaridade dos 
pais, saneamento, animais domésticos e habitação; 
▪ Antecedentes familiares: Obesidade, alergias e doenças 
cardiovasculares; 
▪ Antecedentes nutricionais: Aleitamento materno e introdução 
de novos alimentos, além da utilização de suplementos 
vitamínicos e minerais. 
EXAME FÍSICO 
ANTROPOMETRIA 
Principal ferramenta para avaliação do crescimento físico. 
Faixa 
etária 
0-5 anos 
incompletos 
5-10 anos 
incompletos 
Adolescen
tes (10-19 
anos) 
Índice Peso para 
idade 
Peso para 
idade 
 
antropo- 
métrico 
Peso para 
estatura 
 
 IMC para 
estatura 
IMC para 
estatura 
IMC para 
estatura 
 Estatura para 
idade 
Estatura para 
idade 
Estatura 
para idade 
Indíce antropométrico relevante para cada faiza etária. 
 
 
Para adolescentes: 
Classificação do estado nutricional de crianças para cada índice 
antropométrico, segundo recomendações do SISVAN. 
▪ Estatura: 
o 0 a 23 meses (comprimento): Usa arégua antropométrica 
com a criança (sem adereços) deitada, com braços ao 
longo do corpo, nádegas, joelho e calcanhares na 
superfície de apoio; 
o Acima dos 24 meses (altura): Usa o estadiômetro de 
parede ou balança plataforma com antropômetro, com 
cabeça, ombros, nádegas e calcanhares encostados na 
parede. 
➢ Crianças com 
limitações 
físicas: É 
realizado 
medidas 
estimadas 
através das 
medidas: 
 
Anna Beatriz Fonseca | MED UNIFTC 2020.2 – 3º semestre 
 
▪ Peso: 
o 0 a 23 meses: Usa a balança mecânica ou eletrônica, com 
a criança deitada ou sentada e despida; 
o Acima dos 24 meses: Criança de costas para o medidor da 
balança, ereta, no centro do equipamento, pés juntos, 
descalça, mínimo de roupas, braço estendido ao longo do 
corpo. Deve ficar parada nesta posição até que se 
complete a aferição. 
 
▪ Perímetro cefálico: Reflete de forma indireta o crescimento 
cerebral nos 2 primeiros anos, medindo sobre as sobrancelhas, 
acima das orelhas, proeminência occipital; 
▪ Perímetro torácico: Proporcionalidade da parede torácica, 
medido sobre os mamilos; 
▪ Circunferência abdominal: Reflete de forma indireta a 
adiposidade central, medindo a partir do ponto médio entra a 
última costela fixa e a crista ilíaca, 2 dedos acima da cicatriz 
umbilical; 
▪ Circunferência de braço e perna; 
▪ Pregas cutâneas; 
▪ Envergadura; 
▪ IMC: 
𝑷𝒆𝒔𝒐 (𝒌𝒈)
𝑬𝒔𝒕𝒂𝒕𝒖𝒓𝒂𝟐 (𝒄𝒎)
. 
REGISTRO DE DADOS PELAS CURVAS DO 
CRESCIMENTO PRESENTE NA CADERNETA 
EVOLUÇÃO DO PESO 
A partir do peso de nascimento, a criança pode perder até 10% 
desse peso nos 4 a 5 primeiros dias de vida, mas que se recupera em 
torno do 8º ao 10º dia. 
▪ Ganho de peso (g/dia): Referências em tabelas de distribuição 
em escore z do ganho ponderal com base no referencial da 
OMS: 
o 1º trimestre: 25 a 30g/dia (700g/mês); 
o 2º trimestre: 20g/dia (600g/mês); 
➢ Lactantes dobram o peso de nascimento com 4 
meses de vida. 
o 3º trimestre: 15g/dia (500g/mês); 
➢ No 6º mês, com a introdução alimentar, é natural 
que o ganho de peso por dia diminua. 
o 4º trimestre: 10g/dia (300g/mês); 
o 12º mês: Peso ao nascer triplica (tem cerca de 10kg); 
o 2 anos: Peso ao nascer quadruplica. 
Obs.: Classificação nutricional de Gomez: 
%𝑃 = 
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑜𝑏𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑑𝑜
𝑃𝑒𝑠𝑜
𝑒𝑠𝑝𝑒𝑟𝑎𝑑𝑜
𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒
𝑒 𝑠𝑒𝑥𝑜 
𝑥100 
Porcentagem de adequação 
do peso normal por idade 
Classificação do estado 
nutricional 
Entre 110 e 91% Normal ou 
Entre 90 e 76% Desnutrição grau I (leve) 
Entre 75 3 61% Desnutrição grau II (moderado) 
Menos de 60% Desnutrição grau III (grave) 
Obs.2: Classificação de Waterlow: 
𝑃/𝐸 =
𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑜
𝑝𝑒𝑠𝑜 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 𝑝/𝑒𝑠𝑡𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑜𝑏𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑑𝑎 
𝑥 100 
𝐸/𝐼 =
𝑒𝑠𝑡𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑒𝑛𝑐𝑜𝑛𝑡𝑟𝑎𝑑𝑎
𝑒𝑠𝑡𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 
𝑥100 
 P/E > 90% P/E < 90% 
E/I > 95% Eutrófico Desnutrido atual ou 
agudo 
E/I < 95% Desnutrição 
progresso 
Desnutrido crônico 
EVOLUÇÃO DA ESTATURA 
Idade Crescimento (cm/ano) 
Até 1 ano + 25 cm 
1-2 anos + 12-13cm 
2-3 anos + 8 cm 
3-4 anos + 7 cm 
4-9 anos (pré-puberes) + 4-6 cm 
Tabela da velocidade de crescimento anual durante a infância. 
o No primeiro ano, o primeiro semestre média de 15 cm e 
no segundo semestre 10 cm. 
▪ Estirão da puberdade: 
o 8 a 9 cm/ano no sexo feminino (pico antes da menarca); 
o 10 a 11 cm/ano sexo masculino (pico antes de G3 e antes 
de atingir voz adulta). 
EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTO 
Avaliação evolutiva através da velocidade de crescimento (é a 
quantidade, em cm, que uma criança deve crescer em determinado 
período e expresso em centímetros por ano). 
Idade 
Anna Beatriz Fonseca | MED UNIFTC 2020.2 – 3º semestre 
 
▪ É preciso relacionar ao padrão da população e valorizar a 
estatura dos pais; 
▪ Estatura alvo (TH): é um critério para se avaliar se o canal ou 
percentil de crescimento no qual a criança está crescendo, é ou 
não o esperado para aquela criança, com base na altura de 
seus pais (em cm): 
o Feminino: (𝐸𝑝𝑎𝑖 − 13) + 𝐸𝑚ã𝑒)/2 
o Masculino: (𝐸𝑝𝑎𝑖) + (𝐸𝑚ã𝑒 + 13)/2 
o Canal alimentar: ±9cm, o seja, o resultado do cálculo da 
estatura alvo, é adicionado e subtraído 9 cm e os valores 
são a previsão da estatura. 
▪ Idade Óssea (IO – método de Greulich e Pyle): Aparecimento 
progressivo de núcleos de ossificação em RX da mão não 
dominante (comparado com o RX esperado para tal idade); 
▪ Quando é preciso investigar? 
o Velocidade de crescimento abaixo do esperado; 
achatamento da curva de estatura; estatura abaixo da 
prevista pelo cálculo da estatura-alvo; idade óssea com 
atraso maior de 2 anos em relação a idade cronológica; 
alterações fenotípicas. 
PECULIAR IDADES 
Existe algumas curvas especiais para: 
▪ Síndrome de Down, paralisia cerebral, acondroplasia, 
síndromes genéticas (síndrome de Tunner, Noonan, Siver-
Russel); 
▪ Crianças prematuras; 
▪ Crianças PIG (Pequenas para idade gestacional). 
Tabela da velocidade de crescimento: 
 
o Peso em gramas e altura e perímetro cefálico em cm. 
 
PDF sobre orientações para 
coleta e análise de dados 
antropométricos em serviços de 
saúde pelo MDS. 
 
PUBERDADE E ADOLESCÊNCIA 
Através das etapas da maturação sexual: 
1. Estágio 1: Pré-puberal; 
2. Estágio 2: 11 anos (9 a 13 anos); 
3. Estágio 3: 12 anos (10 a 14 anos) 
4. Estágio 4: 13 anos (10 a 15 anos); 
5. Estágio 5: adulto. 
FASES DA ADOLESCÊNCIA 
▪ Precoce ou inicial (10 aos 14 anos): As características infantis 
começam a ser substituídas por outras mais maduras; 
▪ Média (15 aos 17 anos): A maioria dos jovens nessa faixa etária 
já completaram suas modificações biológicas mais 
importantes e buscam pelo desenvolvimento da sexualidade; 
▪ Tardia (17 aos 20 anos): Emergem os valores e 
comportamentos adultos e predomina uma identidade mais 
estável. 
PUBERDADE FEMININA 
▪ Telarca: Aparecimento do broto mamário entre 8 e 13 anos (1° 
sinal); pubarca ou adrenarca: Surgimento dos pelos pubianos; 
menarca: 1ª menstruação (ocorre 2 a 2,5 anos depois da 
telarca). 
PUBERDADE MASCULINA 
▪ Aumento do volume dos testículos em torno dos 10 anosl; 
surgimento dos pelos pubianos; aumento do pênis em 
comprimento e espessura; semenarca: 1ª ejaculação com 
sêmen; surgimento de pelos axilares e faciais; mudança do voz: 
Estimulação androgênica; 
DESENVOLVIMNTO SEXUAL (ESTÁGIOS DE TANNER) 
Avaliam pelos pubianos (P), mamas (M) e genitais (G), variando de 
1 a 5. 
o Exemplo: M3 P2 (feminino) e G4 P4 (masculino) 
MAMAS 
Mama infantil (M1): Pré-adolescente; mama infantil, apenas com 
elevação da papila/mamilo; 
 Idade + peso diário + peso mensal + altura p/mês + PC p/mês 
 
Anna Beatriz Fonseca | MED UNIFTC 2020.2 – 3º semestre 
 
▪ Broto mamário (M2): Aumento inicial da glândula mamária, 
com elevação da aréola (aumenta diâmetro e modifica textura) 
e mamilo, formando uma pequena saliência; 
 
 
 
▪ M3: Maior aumento da mama e da aréola, mas sem separação 
de seus contornos; 
 
 
 
▪ M4: Maior crescimento da mama,da aréola e mamilo, 
formando uma segunda saliência acima do contorno da 
mama; 
 
 
 
 
▪ M5: Estágio maduro, mamas com aspecto adulto e contorno 
areolar novamente incorporado ao contorno da mama. 
 
 
 
PELOS PUBIANOS NAS MENNAS E MENINOS 
▪ P1: Fase da pré-adolescência, Ausência de pelos pubianos, mas 
pode ter leve penugem (pelo corporal) semelhante à da parede 
abdominal; 
 
 
 
▪ P2: Surgem pelos longos e finos nos grandes lábios e base do 
pênis, sendo 
pouco 
pigmentados, 
lisos ou pouco 
encaracolados; 
▪ P3: Maior quantidade de pelos, agora mais grossos, 
encaracolados e escuros, que se espalham esparsamente pela 
sínfise púbica; 
 
 
 
▪ P4: Pelos do tipo adulto, cobrindo mais densamente a região 
púbica, mas sem atingir a face interna das coxas; 
 
 
 
▪ P5: Pilosidade pubiana igual à do adulto em quantidade e 
distribuição, que invade a faceinterna das coxas e assume 
tamanho e forma adulta. 
 
 
 
GENITAIS (PÊNIS) 
▪ G1: Fase pré-adolescência, pênis, testículos e 
escroto de tamanho e proporções infantis; 
▪ G2: Aumento inicial do volume testicular (> 
4ml) e mudança de cor (avermelhada) e 
textura da pele escrotal, mas com aumento do 
mínimo ou ausente do pênis; 
▪ G3: Crescimento peniano (comprimento) 
com maior crescimento dos testículos e 
escroto; 
▪ G4: Crescimento peniano (diâmetro) com 
maior desenvolvimento da glande e maior 
crescimento de testículos e escroto (pele mais 
pigmentada); 
▪ G5: Desenvolvimento completo da genitália 
em tamanho e forma.

Outros materiais