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Atendimento inicial ao paciente politraumatizado Liga Acadêmica do Trauma - LAT Alunas: Gabrielly M. C. de Alencar, Izabela F. M. Brilhante, Vanessa P. M. das Chagas Resumo do capítulo: Preparação Triagem Avaliação primária (XABCDE) Reanimação Medidas auxiliares à avaliação primária e à reanimação Considerar a necessidade de transferência do doente Avaliação secundária (da cabeça aos pés) e história Medidas auxiliares à avaliação secundária Reavaliação e monitoração contínuas após a reanimação Tratamento definitivo Avaliação Primária: X Hemorragia grave A Via aérea com proteção da coluna cervical B Ventilação e respiração C Circulação com controle da hemorragia D Disfunção, estado neurológico E Exposição/controle do ambiente Causas de sangramento importante: Lesão de artérias importantes Fratura de fêmur bilateral Sd. de esmagamento Lacerações profundas de tecidos moles envolvendo grandes vasos Hemorragia classe IV: Perda > 40% do volume sanguíneo Taquicardia Diminuição da PAS Alteração do estado mental Pele fria e pálida Contenção de hemorragia externa grave Pressão direta Obstrução da artéria lesionada Torniquete X) Hemorragia grave (exsanguinação): Avaliação da via aérea (deve ser realizada frequentemente); Manobras de elevação do mento (chin lift) ou de tração da mandíbula (jaw thrust); Via aérea definitiva em casos específicos; Evitar movimentação excessiva da coluna cervical; Pode ser feita radiografia da coluna cervical posteriormente; Via aérea com proteção da coluna cervical (airway): Avaliação rápida dos pulmões, da parede torácica e do diafragma; O pescoço e tórax do doente devem ser expostos; Ausculta, inspeção, palpação e percussão (porém pode ser dificultado no ambiente barulhento); As lesões que podem prejudicar gravemente a ventilação num curto prazo são o pneumotórax hipertensivo, o tórax instável (retalho costal móvel) com contusão pulmonar, o hemotórax maciço e o pneumotórax aberto; B) Ventilação e respiração (breathing): Os principais fatores circulatórios a se considerar são volume sanguíneo, débito cardíaco e hemorragia. Volume Sanguíneo e Débito Cardíaco: Nível de Consciência Cor da Pele Pulso Hemorragia: externa ou interna. C) Circulação com controle da hemorragia (circulation): No final da avaliação primária, realiza-se uma avaliação neurológica rápida. Nível de consciência do doente, o tamanho e reatividade das pupilas, sinais de lateralização e o nível de lesão da medula espinhal. O rebaixamento do nível de consciência pode representar diminuição da oxigenação e/ou da perfusão cerebral ou ser resultado de um trauma direto ao cérebro. A alteração do nível de consciência implica necessidade imediata de reavaliação de ventilação, oxigenação e perfusão. D) Disfunção; estado neurológico (disability): Despir o paciente Uso de mantas térmicas Aquecer fluidos Controle da temperatura ambiente O paciente pode já estar hipotérmico ou desenvolver durante o atendimento. E) Exposição/ controle do ambiente (exposure): A reanimação e o tratamento das lesões com risco para a vida logo que identificadas são essenciais para maximizar a sobrevivência do doente; Via aérea Ventilação, respiração e oxigenação; Circulação e controle da hemorragia; Reanimação: Medidas Auxiliares à Avaliação Primária e à Reanimação: Monitorização eletrocardiográfica Cateterização urinária e gástrica FR Gasometria Oximetria de Pulso Pressão Arterial Exames Radiológicos (tórax e pelve) Durante a avaliação primária e a fase de reanimação, o médico que está atendendo o doente costuma ter informações suficientes para estabelecer a necessidade de transferência para outra instituição. O processo de transferência pode ser iniciado imediatamente por um profissional administrativo sob a orientação do médico. A comunicação entre o médico atendente e o médico que irá receber o doente é essencial. Considerar a necessidade de transferência do doente: Durante a avaliação primária e a fase de reanimação, o médico que está atendendo o doente costuma ter informações suficientes para estabelecer a necessidade de transferência para outra instituição. O processo de transferência pode ser iniciado imediatamente por um profissional administrativo sob a orientação do médico que está atendendo, enquanto estão sendo tomados cuidados adicionais de avaliação e reanimação. Assim que a decisão de transferir o doente for tomada, a comunicação entre o médico atendente e o médico que irá receber o doente é essencial. História: Alergias Medicamentos Passado médico/ gravidez Líquidos e alimentos Ambiente do trauma Avaliação secundária: Trauma fechado Trauma penetrante Lesões térmicas Ambientes de risco Durante a avaliação primária e a fase de reanimação, o médico que está atendendo o doente costuma ter informações suficientes para estabelecer a necessidade de transferência para outra instituição. O processo de transferência pode ser iniciado imediatamente por um profissional administrativo sob a orientação do médico que está atendendo, enquanto estão sendo tomados cuidados adicionais de avaliação e reanimação. Assim que a decisão de transferir o doente for tomada, a comunicação entre o médico atendente e o médico que irá receber o doente é essencial. 2. Exame físico: Cabeça Estruturas maxilofaciais Coluna cervical e pescoço Tórax Abdome Períneo, reto e vagina Sistema musculoesquelético Sistema neurológico Avaliação secundária: Durante a avaliação primária e a fase de reanimação, o médico que está atendendo o doente costuma ter informações suficientes para estabelecer a necessidade de transferência para outra instituição. O processo de transferência pode ser iniciado imediatamente por um profissional administrativo sob a orientação do médico que está atendendo, enquanto estão sendo tomados cuidados adicionais de avaliação e reanimação. Assim que a decisão de transferir o doente for tomada, a comunicação entre o médico atendente e o médico que irá receber o doente é essencial. Medidas Auxiliares à Avaliação Secundária: Lesões despercebidas podem ser minimizadas mantendo-se um alto índice de suspeição e monitoramento contínuo do estado clínico do doente. Durante a avaliação secundária, podem ser realizados testes diagnósticos especializados para identificar lesões específicas. Reavaliação: O doente traumatizado deve ser reavaliado constantemente para assegurar que novos achados não sejam negligenciados e para descobrir deterioração nos achados registrados previamente. À medida que as lesões com risco à vida são tratadas, outras lesões igualmente ameaçadoras à vida, ainda que menos graves, podem tornar-se aparentes. A monitoração contínua dos sinais vitais e do débito urinário é essencial. O alívio da dor é uma parte importante no manuseio do traumatizado. Doentes devem ser transferidos para uma instituição que realizará atendimento em um nível mais elevado; E quando eles devem ser transferidos → avaliar equipamentos, recursos e equipe; Tratamento definitivo: Durante a avaliação primária e a fase de reanimação, o médico que está atendendo o doente costuma ter informações suficientes para estabelecer a necessidade de transferência para outra instituição. O processo de transferência pode ser iniciado imediatamente por um profissional administrativo sob a orientação do médico que está atendendo, enquanto estão sendo tomados cuidados adicionais de avaliação e reanimação. Assim que a decisão de transferir o doente for tomada, a comunicação entre o médico atendente e o médico que irá receber o doente é essencial. Líder → ele deve ser treinado no ATLS e no que concerne à liderança de equipe médica;Atribui tarefas para os outros membros; Importante ter membros para: despir e expor o doente, aplicar equipamentos de monitoração e registro das atividades de reanimação; “MIST”; Trabalho em equipe: Durante a avaliação primária e a fase de reanimação, o médico que está atendendo o doente costuma ter informações suficientes para estabelecer a necessidade de transferência para outra instituição. O processo de transferência pode ser iniciado imediatamente por um profissional administrativo sob a orientação do médico que está atendendo, enquanto estão sendo tomados cuidados adicionais de avaliação e reanimação. Assim que a decisão de transferir o doente for tomada, a comunicação entre o médico atendente e o médico que irá receber o doente é essencial. Obrigada! Liga Acadêmica do Trauma - LAT
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