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Resumo Modernidade Líquida Livro por Zygmunt Bauman

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O livro “Modernidade Liquida” do autor Bauman traz a seguinte ideia, antes de tudo e importante estar compreendendo melhor o que e de fato realmente a modernidade líquida, sendo assim devemos nos elucidar e entender o que significa a modernidade em si. O ponto crucial nessa resenha e que os mais diversos pensadores da sociologia e também da filosofia, não existe precisamente uma conformidade de onde começa essa respectiva modernidade, como não faz sentido falar especificadamente de um período exato do ponto em que ela se inicia, e temos diversas diferenças para entender esse processo, dá para dizer que é um acontecimento pré-moderno e que passa a ser moderna simplesmente num passe de mágica, tornar-se moderna é um artifício no qual a gente chama de modernização, é um método histórico longo e que sobretudo tem complexas causas e implicações, e por isso que tem tanto livro escrito sobre isso que dá para formar uma biblioteca inteira.
 É difícil dizer uma época em que a modernidade se estreia, pelo menos é possível dizer dois eventos históricos que são decisivos para que a modernidade se estabeleça, a revolução industrial que modifica-se radicalmente a abundância e a velocidade das mercadorias lançadas, causando mudanças econômicas drásticas que no entanto acabaram acelerando e consolidando o capitalismo, e a revolução francesa que faz uma ruptura com a base social e a base política do antigo regime e lança as bases para coordenação do estado e respectivamente da política moderna também.
 Para o autor o fundamental fator da modernidade e a causa de estar fundindo sólidos que recebe, isso significa que as armações políticas igualitárias econômicas, assim como também as relações sociais sólidas que ela recebia da sociedade habitual são dissolvidas, Bauman, portanto vai falar a respeito da modernidade, em trechos do seu livro. 
Ele menciona a modernidade em duas etapas, a modernidade clássica ou a sólida e a modernidade líquida, para ficar mais fácil entender o que a modernidade líquida seria bom começar a entender primeiro o que é a modernidade sólida, e aí dá para entender por contraste o que é cada uma delas, isso como nós vemos na fala do Bauman toda a modernidade se individualiza em estar derretendo as estruturas recebidas. Em uma unidade sólida a inquietação das pessoas não era apenas a de dissolver, o que os concretos ganharam da reminiscência, mas o que assinalava essa primária fase da modernidade era a apreensão em estar construindo os novos sólidos que de forma sucinta iria de fato substituir os outros sólidos da respectiva, enfim isso e tudo que Bauman vai falar sobre essa primeira etapa da modernidade. 
Se nos recordarmos bem as concentrações do iluminismo e as suas influências da revolução francesa podemos entender isso melhor, a sociedade francesa antes da revolução era, no entanto, uma sociedade fundamentalmente agrária, de comunicação e transportes muitos precários, o que acrescentavam as distancias. Se organizava em torno de uma hierarquia extremamente rígida quase intransponível, o que impedia a mobilidade social, o lugar no qual uma pessoa nascia determinava quase todo o seu futuro, os ideais iluministas tinha como base e objetivo invalidar a solidez da estrutura social tradicional, a sua intenção no entanto, não era apenas a de dissolver mas de instituir originais sólidos baseados então na razão, que os famosos ideais da revolução francesa, liberdade igualdade e fraternidade eis aqui que no entanto um símbolo dos novos sólidos, que permaneciam sendo designados uma estrutura de estado, ou seja de poder.
 Uma nova economia enfim um novo modelo de sociedade, no entanto o diagnóstico do Bauman é que esse modelo sólido de modernidade ficou para trás, na segunda metade do século XX ocorreu uma decepção com sólidos, criados pela modernidade, e os exemplos disso são a própria crise da democracia representativa, do estado nação a incapacidade do mercado de lidar com a desigualdade, enfim são vários, junto com isso ocorreram nove fenômenos sociais como a globalização, a individualização e um grande avanço da tecnologia das comunicações que transformaram muito profundamente a natureza da modernidade, ele vai falar sobre isso mais para frente.
 Diante dessas transformações tão profundas, vários sociólogos e filósofos tiveram que se perguntar a modernidade acabou? É o fim da história? O que estamos vivendo agora? algumas pensadoras e pensadores propõem que essa profunda transformação social acabou com a modernidade, e se a modernidade acabou vivemos agora no que se chama de pós modernidade, por um momento na sua trajetória intelectual Bauman aderiu à ideia de pós modernidade, como estava também engajado em tentar responder essas novas perguntas que apareceram e dar interpretações para as sociedades contemporâneas, ele tentou trabalhar com o termo pós modernidade, isso foi durante os anos 90, em que tentava interpretar as causas e as consequências do fenômeno da globalização.
Ali na década de 90, ele publicou livros como ética pós-moderna em 93 e o mal-estar da pós modernidade em 97, mas em 2000, com a publicação da modernidade líquida o Bauman mudou de posição, ele disse com convicção de que o termo pós modernidade tinha problemas graves, e pelos primeiros motivo de que nós definitivamente não estamos numa pós modernidade, nós ainda estamos na modernidade boa, logo mais tarde você irá achar esse fator, eu não posso mudar de lugar, segundo Bauman melhorar o seguinte modelo e não confundir a transformação da modernidade.
 Por seu fim o termo pós modernidade não ajuda a descrever a situação das sociedades contemporâneas, isso é, ele só consegue dizer o que não somos, mas não consegue dizer o que somos, o termo decreto o fim de uma era, mas ele não possui conteúdo suficiente para descrever ou para criticar. Bauman quer mostrar que apesar das grandes transformações da modernidade nós não deixamos de ser moderno, a característica de derreter os sólidos da modernidade não apenas continua presente, mas ela se intensificou o diagnóstico do Bauman sobre as sociedades contemporâneas globalizadas e individualizadas, é o dia que nós permanecemos na modernidade, mas agora numa modernidade líquida, mas afinal o que significa modernidade líquida?
 Para entender o que significa isso Bauman utiliza essa metáfora do sólido e do líquido, se você abrir o livro modernidade líquida você vai encontrar lá nas primeiras páginas as reflexões do Bauman sobre essa metáfora, um lado o sólidos em oposição aos líquidos, se caracterizam por possuírem uma forma definida por serem estáveis e duradouros, se você quiser alterar a forma de um sólido é preciso esforço e energia para poder e organizar as suas partes os líquidos, por sua vez não tem forma definida na verdade a sua forma está em contínua transformação em oposição aos sólidos, há um gasto enorme de energia caso você queira deixar o líquido em uma forma mais ou menos estável, de mais ou menos estável porque o líquido é instável por definição a sua forma efêmera passageira, e apresenta uma grande mobilidade. E como que é saber dessas características dos líquidos ajuda a compreender o que é a sociedade líquida? Porque se usa essa metáfora da liquidez? 
O próprio Bauman responde isso para você, na sociedade liquida os indivíduos, as relações entre eles e as instituições, não tem mais uma forma rígida duradora, tempos antigos, tudo está em constante transformação muda rápido e nada é feito para durar, segundo Bauman a velocidade das mudanças e esse caráter efêmero das relações em sociedade, é justamente essa característica da modernidade líquida de transformação de vários aspectos da vida moderna, em sua obra ele vai abordar vários, por exemplo o capitalismo as idades a idéia de liberdade a dominação o medo a segurança o consumo a educação mundo do trabalho a noção de individualidade fé espiritualidade, e a ideia de crítica várias áreas e é claro que não vai dar para falar disso tudo aqui.
 Dois exemplos que são o tempo e o relacionamento, por conta da constante mudança damodernidade líquida, o Bauman observa que há uma mudança na percepção do tempo, a fluidez ela cria uma cultura imediatista de curto prazo de que se espera que as necessidades e desejos sejam satisfeitos na hora, esperar mais do que nunca é algo ruim. E sobre isso Bauman tem uma história bem famosa.
Bauman deixa essa incapacidade de estabelecer um projeto de vida, de ter paciência e concentração para algo que entrega resultados apenas a longo prazo, se relaciona com a liquidez da sociedade no livro vida para consumo, Bauman escreve sobre a cultura do consumo, no interior dela ele descreve que um ambiente líquido moderno é inóspito ao planejamento, investimento e armazenamento de longo prazo, isso porque o tempo não é mais percebido como algo cíclico, como ocorria nas mitologias por exemplo, e nem como algo linear como na tradição ocidental, agora o tempo é pontilista, pontilista significa uma percepção fragmentada por risada numa multiplicidade de instantes que não apresentam uma coisa entre eles, o tempo não é percebido como algo contínuo mas cheio de rupturas e descontinuidades, cada momento é o único encerra sim si mesmo, isso é não tem relação com os que vieram antes e não tem relação com os que vieram depois.
 Como a ideia de continuidade é frágil não faz sentido para a percepção pontilista, do tempo os projetos de longo prazo essa percepção do tempo que se transforma numa cultura do agora, uma cultura apressada se relaciona com a formação de uma sociedade de consumidores, a modernidade líquida abre também novas tendências de relacionamento, uma delas Bauman dedica várias reflexões, é a do relacionamento online, a crítica que o Batman faz a esse novo traço da nossa sociedade, é o fato de que as operações do mercado parecem servir como modelo para as relações entre as pessoas, em entrevista para a revista Suíça das magazine ele diz o seguinte: A tendência de procurar um companheiro na internet deriva da tendência para a compra pela internet, se você quiser uma jaqueta nova o site de uma loja online mostra, você é um catálogo se você procura um companheiro o site de namoro também mostra para você um catálogo, o modelo da relação entre cliente e mercadoria se tornou um modelo da relação entre as pessoa. 
Para o Bauman mesmo as relações afetivas entre as pessoas, parecem ganhar um caráter de consumo em sociedade individualizada, outras substituído assim que ele não é mais capaz de satisfazer os seus desejos individuais as pessoas também são descartadas e substituídas por outras, o relacionamento não muda apenas com o seu crush, mas também com as amizades o Bauman sempre cito uma história de que uma vez uma pessoa disse a ele que fez 500 amigos num dia só, a partir disso ele faz uma reflexão sobre o que é esse ambiente de rede e o novo tipo de amizade que ela pode oferecer. É a facilidade em desconectar que caracteriza a liquidez das relações, quem nunca bloqueou alguém no Facebook? Ou no Instagram no WhatsApp? Ou em todos esses, no mundo off-line. Relações pressupõe encontrar a pessoa frente a frente dizer a ela as razões da quebra do relacionamento, ter que ouvir também dela suas queixas, isso significa um risco e um desconforto muito grande, a facilidade em fazer e sobretudo de desfazer as amizades são um atrativo para os indivíduos em uma sociedade líquida, em que os vínculos são fracos e voláteis. Em suma essa resenha é um convite para que você leia a obra do Bauman. 
Referências
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade Líquida. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 2001.

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