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Avaliação do estado mental

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Avaliação do estado mental
- Distúrbio metabólico e Infecção são os possíveis diagnósticos
O idoso é muito sensível à infecção, e com a presença dela ele já pode ter um rebaixamento de
consciência, sendo assim, em caso de rebaixamento no idoso já deve se procurar infecções.
Para avaliar o nível de consciência do paciente deve ser realizado o mini mental* junto a anamnese,
exame físico e colher relato dos informantes
*Pesquisando sinais e sintomas que mostram alterações do funcionamento mental
Desenvolvimento do caso:
*A avaliação do estado mental deve ser feito independente da especialidade
Confusão mental pode ser decorrente de diversos fatores:
- Afecções neurológicas (ex. hipóxia)
- Afecções psiquiátricas (ex. bipolaridade)
- Toxinas/drogas (ex. algum medicamento)
- Infecção (ex. pneumonia)
- Afecções metabólicas (ex. diabetes)
Algumas características específicas são avaliadas:
● Apresentação¹*
O que deve ser avaliado:
Se o paciente é ativo (colaborativo ou não) ou negativista (não quer estar ali e não aceita as
condutas)
Aparência física
Autocuidado
Contexto do momento sociocultural
Contato
● Consciência¹ *
Avaliar se o paciente tem consciência de si mesmo e do
ambiente em que se encontra; se ele está orientado em
tempo, espaço, pessoas, fatos, atitudes, desejo, emoção,
lógica, abstração, cálculo, julgamento e compreensão.
Se o paciente apresentar alterações nos pontos
acima, consideramos que ele tem um rebaixamento no nível
de consciência.
O nível de consciência é avaliado através da Escala de
Glasgow ->
Outras escalas podem ser também utilizadas, principalmente em UTI:
a) Escala de sedação de Ramsay
Ex. Para realizar a intubação/extubação de um paciente na UTI, o médico pode avaliar a escala da
sedação dele para que faça o procedimento
b) Escada de Rass
*Em caso de dúvida sobre qual o nível de consciência dele, algumas perguntas mais específicas são
feitas, realizando uma avaliação mais minuciosa.
● Atenção¹*
Capacidade do paciente de manter o foco em estímulos específicos:
- Formas: Vigilância (direcionar a atenção) e Tenacidade (manter a atenção)
- Alteração: Desatenção (não direciona o foco) e distração (não consegue manter o foco)
● Sensopercepção¹*
Capacidade de perceber e interpretar os estímulos que se apresentam aos órgãos dos sentidos
Ex. Quando alguém te chama ou quando vê algo
-> Visual, auditivo, táteis, olfativos, vestibulares e somáticos
Pode haver dois problemas, sendo eles ilusões (interpretação errônea do estímulo) e alucinações
(percepção errônea da ausência de estímulos externos);
● Orientação¹*
Capacidade da pessoa se situar em relação ao tempo e espaço naquele momento (alopsíquica),
reconhecendo sua própria pessoa, história de vida e identificação (autopsíquica)
A desorientação ocorre de forma gradual, levando a perda de relação com o tempo, depois,
espaço até mesmo de sua identidade.
● Memória²*
A capacidade de registrar informações
Tipos: Imediata (segundos), recente (um tempo) e remota (muito
tempo)
● Inteligência²*
Capacidade de adaptação e compreensão de conhecimento
aplicando-os na resolução de problemas -> capacidade de resolver problemas
Pode ser inferida (uma pessoa que tem muito conhecimento) ou aferida (através de testes
específicos de QI)
Alterações podem significar demência
● Afetividade e humor³
Humor é o perfil emocional da pessoa que fica predominante por um intervalo de tempo
Afeto é a experiência imediata avaliada no determinado momento
Incontinência emocional: ex. quando uma pessoa fica rindo sem conseguir se controlar
● Pensamento³
Uma experiência imediata e subjetiva das emoções naquele momento, podendo ter produção lógica,
ilógica ou então mágica mostrando assim se o indivíduo tem ou não coerência entre as ideias.
O paciente pode apresentar delírio e paranoia, por exemplo.
● Juízo crítico³
Capacidade do paciente de se auto-avaliar
Alterações podem fazer com que o paciente seja inconveniente e não reconheça limitações e
nem gravidade de patologias.
● Conduta³
Hábitos e atitudes do paciente
Transtornos de personalidade, alterações alimentares, comportamento suicida e até mesmo
homicida.
● Linguagem³
Forma a qual o paciente se comunica, seja ela verbal ou não verbal (escrita, mímica, sinais)
Alterações:
- Quantidade: logorreia (falar muito), prolixo (palavras pouco utilizadas) e mutismo (o paciente
não fala)
- Velocidade: Bradilalia e taquilalia
- Qualidade: disartria, dislalia, disfonia, disgrafia, gagueira, neologismo, afasia

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