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Avaliação de Feridas Qualquer rompimento nas camadas da pele ocasiona uma ferida, definida como um desarranjo no tecido e ruptura em suas conexões, alteração estrutural e fisiológica. ↠ Patologias de base; ↠ uso de medicamentos; ↠ uso de drogas; ↠ alergias medicamentosas e/ou alimentar; ↠ atividades físicas; ↠ alimentação; emocional; ↠ injeta hídrica; ↠ cuidado pessoal; ↠ sono; ↠ eliminação vesico intestinal; ↠ histórico de internações; ↠ vacinação; ↠ IMC; ↠ Tempo; ↠ como surgiu; ↠ tratamentos anteriores (o que usou? O que foi feito?); ↠ evolução da ferida; ↠ contato com plantas e/ou animais; ↠ agentes terapêuticos; ↠ dor (intensidade, o que melhora/piora, qualidade, tipo de dor, score, período do dia ela aparece/some, local, tempo que está com a dor); ↠ secreção. localização; tipo; margem; extensão; exsudato; perilesionar; odor; leito; profundidade; Tipos de Cicatrização: Primeira Intenção: Quando é possível fazer a aproximação das bordas por meio de suturas e grampos. A perda tecidual é pequena e vertical. Ex: feridas cirúrgicas. Curativos Oclusivos, verificar nas primeiras 48h se não houver complicações (deiscência; infecção/inflamação; sangramentos/hemorragias) realizar apenas a limpeza diária com água e sabão neutro; Segunda Intenção: Quando não é possível realizar a reaproximação das bordas. A perda tecidual é maior e horizontal; Ex: feridas arteriais, venosas, queimaduras, pé diabético, etc. Observar as bordas: plana, saliente ou invaginada. Terceira Intenção: Também chamada de Primeira Intenção Tardia, é aquela em que houve a reaproximação, porém por algum motivo ocorreu a deiscência (por conta de infecção/inflamação). Deve ser tratada como de Segunda Intenção. retomar a integridade da pele; A cicatrização de feridas consiste em uma perfeita e coordenada cascata de eventos celulares e moleculares que interagem para que ocorra a repavimentação e a reconstituição do tecido. A perda tecidual pode atingir: derme, completa ou incompletamente; todo o órgão, chegando ao tecido celular subcutâneo, músculos... A cicatrização também depende de vários fatores, locais e gerais, como: ↠ A cicatrização dentro de vísceras ocas e cavidades corporais em geral equivale à sequencia de reparação na pele. Rompimento: Epiderme (sem sangramento) = superficial; Derme (com sangramento) = sup. Profunda; Hipoderme = profunda; Homeostasia: o organismo vai tentar parar o sangramento através do tamponamento = coagulação ↠ vasoconstrição. Anamnese/Hitória da Ferida Área da Ferida Condição da Ferida Circulação Medicação Atual Nutrição Avaliação da Dor Mobilidade Aspectos Sociais Fases da Cicatrização Fase Inflamatória: Função: limpeza. Fase em que aparecem os sinais clínicos da inflamação: edema, eritema, calor e rubor. Hiperemia (rubor + calor). De 24 a 48h/ ou até 3 dias. Acontece a vasodilatação para a chegada de células do sist. Imunitário p/fagocitar os MO, células mortas, sujidades. Células de defesa: neutrófilos, macrófagos, basófilos. ↠ Resposta ao trauma - há uma reação vascular e inflamatória - hemostasia - remoção de restos celulares e de microrganismos. ↠ Células de defesa (neutrófilos), função primária e destruir bactérias por meio da fagocitose e da liberação de enzimas e dos radicais livres. ↠ Ação dos macrófagos, que destroem as bactérias, limpam o local da ferida dos resíduos celulares e estimulam o crescimento de um novo tecido. ↠ Com a lesão tecidual, há liberação local de histamina, serotonina e bradicinina que causam vasodilatação e aumento de fluxo sanguíneo, sinais inflamatórios como calor e rubor. ↠ A permeabilidade capilar aumenta causando extravasamento de líquidos espaço extracelular, edema. Tecidos Inviáveis: - Necrose Coagulativa: escara. - Necrose Liquefativa: esfacelo. Fase proliferativa: Fase de granulação. Tecido de Granulação e Epitelização; ↠ Formação de um tecido novo (angiogênese), em que se proliferam e migram os fibroblastos (síntese de colágeno) ↠ Seguida da epitelização: multiplicação das células epiteliais da margem diminuição da capilarização, redução do tamanho da ferida, através de sua contração, da ação especializada dos fibroblastos. coloração vermelha, brilhante e de aspecto granuloso; A margem vai indicar o término da Fase Proliferativa para o início da Fase de Remodelação ↠ Deve estar plana. Fase de Remodelação/Maturação: . Tecido de Epitelização; Coloração vermelho róseo ↠ esbranquiçada. Fase em que a ferida fica menos vascularizada, tornando-se menos avermelhada. 80% da força original. ↠ Alteração da coloração de vermelha para róseo/branco pálido. ↠ Caracteriza-‐se pela diminuição da vascularização e pela reorganização das fibras de colágeno, que leva a uma cicatriz com aspecto plano, devido à diminuição da migração celular, Destaca-‐se também pelo aumento da força tênsil. No início, é muito fina e vai se intensificando até ficar espessa. ↠ depois de 3 semanas se aproxima de 20% do tecido original. Quando completa 5 semanas = por volta de 40% no final 8 semanas = atinge 70% da força original. Ressalta-‐se que essa força tênsil nunca será igual à do tecido sadio. ↠ o número de feridas simultâneas de qualquer etiologia; obesidade; idade crescente; estado nutricional ruim; dislipidemia e síndrome metabólica; Isquemia; hipóxia local ou sistêmica; Diabetes; presença de biofilme; infecção clínica; fatores genéticos; fumar; insuficiência linfática; supressão imunológica ou distúrbios imunológicos; ferida maior que 10cm e a duração da úlcera superior a 12 meses; medicamentos sistêmicos; ↠ fatores psicossociais; escolaridade; crenças do paciente; demência; suporte social; experiência anterior de tratamento; capacidade reduzida de autocuidado como resultado de comorbidades e/ou fragilidade; distúrbios do sono; ambiente e condições de vida; distância do ambiente clínico e morar sozinho; situação econômica; Metaloproteases da Matriz (MMPs) A deficiente cicatrização de feridas encontra-se associada aos excessivos níveis de proteases, nomeadamente de metaloproteases (MMP’s). São importantes para a organização e remodelação da nova MEC. ↠ início da cicatrização explosão de atividade das proteases pico: primeiros 2 dias e vai declinando uma semana ↠ a presença de tecido danificado, materiais estranhos, bactérias e biofilmes ↠ podem prolongar a atividade das proteases ↠ Ação das proteases permanecem muito elevadas ↠ degradar e destruir o MEC causar danos ao tecido recém-formado ↠ prejudicar o leito da ferida ↠ ATRASAR A CICATRIZAÇÃO. Feridas de Difícil Cicatrização Feridas, que falharam em prosseguir com um processo de reparação ordenado e oportuno para produzir integridade anatômica e funcional por um período de 6 semanas. ↠ Acima de 4 a 6 semanas; ↠ Inflamação prolongada e desorganizada; ↠ Deposição insuficiente da matriz celular; ↠ Diminuição da neovascularização; ↠ Demora na reepitelização; Avaliação Inicial da Ferida aspecto, coloração, quantidade e odor; Localização: Auxilia na identificação da etiologia; Facilita a comunicação; Influencia no potencial de cicatrização; Planejamento; tipo: Arterial; Venosa; Diabética; LPP; Queimaduras; Cirúrgicas; Extensão: P - <50 cm². M - >50 a 150 cm². G - >150 a 250 cm². E - >250 cm². Altura X Largura = Área 90°. - Superficial; - Profunda Superficial/ espessura parcial; - Profunda Total/ espessura total. Altura X Largura X Profundidade = cm³. perilesionar: Hematoma; Macerada, Seca, Brilhante; Queratose; Edema; Endurecimento; Dermatite Ocre; Alergia; Lipodermatosclerose; Sinais Clínicos De Infecção; Ausência De Pelos; TIMERES Instrumento que identificaas barreiras da comunicação. T: viabilidade do tecido; I: infecção/inflamação; M: balanço de umidade; E: borda da ferida; R: reparo/regeneração; S: fatores sociais e relacionados ao paciente; T – Tecido: Tecidos Inviáveis: Escaras e Esfacelos; Tecidos Viáveis: Granulação e Epitelização; tecido conectivo frágil que contém colágeno, fibroblastos e arcos capilares. Frequentemente descrito como de cor vermelho carnudo. -Vermelha brilhante: saudável - Coloração pálida (vascularização pobre). processo de recobrimento da superfície de uma ferida por epitélio novo. - Coloração pálida (vascularização pobre); Epitelização (cor rosa) feridas parciais - nas margens e leito. Espessura total: somente das margens' Inviável: seca, úmida nas várias colorações; Características: Cor branco; amarelo- palha; amarela; verde; castanha; marrom; cinza; preta; Aspecto macio; frouxo; viscoso; firme; aderido; seco; petrificado; caloso; - Qual o tipo de tecido? - Espaços mortos: ↠ Deslocamento: envolve uma grande faixa da borda da ferida, ocorre mais frequentemente nas LPP. ↠ Sinus: Se limitam a uma pequena borda e se estende em uma direção, por um comprimento considerável, ocorre mais em deiscências, úlceras neuropáticas e insuficiência arterial. Tem fundo cego. ↠ Fístulas: comunicação. I – Infecção/Inflamação: Etapas: ↠ os MO não aumentam de quantidade. ↠ os MO proliferam (de forma limitada). ↠ feridas que apresentam micróbios que penetram os tecidos e que exige uma resposta de defesa do hospedeiro, está restrita à ferida. ↠ ferida que possui micróbios que apresentam proliferação e promovem sinais e sintomas que vão além da borda da ferida. ↠ Ferida que possui micróbios que se proliferam e invadem todo o organismo por meio dos sistemas vascular ou linfático. Pode levar a uma sepse, resposta inflamatória sistêmica e disfunção orgânica. dor localizada e tumefação; propagação do eritema (rubor da pele); o aparecimento de exsudado purulento (pus); odor; densidade de mais de um milhão de unidades formadoras de colónias de bactérias por mm³ de tecido. dor aumentada; níveis de exsudado aumentado; descoloração do tecido de granulação; odor fétido; deterioração da ferida. Para ser considerada infecção, é necessário realizar o exame de Cultura para saber quantidade de MO e o exame de Antibiobrama, para identificar o a resistência do MO. - 10.000 (105) UFC por grama de tecido; Permanganato de Potássio Embebido Biguanida de Poliexametileno (PHMB) Limpeza de feridas, gel ou curativo. Clorexidina Limpeza de feridas. Iodo (iodopovidona ou iodo cadexômero) Curativo ou pomada Prata Curativo ou pomada Cloreto de dialquilcarbamoílo (DACC) Cobertura Agregado de microrganismos (polimicrobianas), que após a adesão. Irreversível aos tecidos biológicos ou Estruturas inertes, pelas bactérias pioneiras, segregam uma matriz (eps) Composta por açúcares, proteínas e Glicoproteínas que as envolve, onde se Multiplicam evoluindo posteriormente para Uma fase de latência e autossuficiência. Maior virulência e patogenicidade. Altera a fisiologia das feridas fazendo com que elas se tornem crónicas, devido a fatores: - envelhecimento precoce dos fibroblastos - o aumento das MMPs que condicionam um aumento da degradação da matriz extracelular (MEC) - mecanismos inflamatórios persistentes estimulam uma resposta inflamatória crônica e prolongada que altera a progressão da cicatrização da pele. M: Umidade É necessário um equilíbrio de umidade para conseguir sucesso no processo de cicatrização. Uma lesão com excesso de umidade tem o aumento de proliferação bacteriana, alterações celulares, pela maceração. Uma lesão com falta de umidade apresenta queratose, borda com crosta, ausência de exsudato sem umidade no leito. Deve-se observar: quantidade, aspecto, odor, cor. escasso: leito úmido, não dá para mensurar pequeno: leito molhado, com a umidade bem distribuída na ferida; < ou = 25% do curativo molhado. moderado: leito saturado, a drenagem pode ou não estar bem distribuída na ferida; > 25% - < ou = 75% do curativo está molhado. excessivo: a ferida está submersa no exsudado; a drenagem pode ou não estar bem distribuída na ferida; > 75% do curativo está molhado. Sanguinolento: avermelhado – lesão vascular. Fino, vermelho, brilhante. Seroso: Fino, aguado, claro. Serosanguinolento: avermelhado – lesão vascular. Fino, aguda, de vermelho pálido para o róseo. Purulento: infecção ou inflamação. Fino ou espesso, amarelo a marrom opaco. E: bORDAS Indica o progresso da contração e epitelização da ferida e confirmar se o tratamento atual da ferida é eficaz; É um preditor confiável de cicatrização, 40 a 50% de redução de área; Avaliar a condição da pele circundante; Deve-se considerar as terapias corretivas. É improvável que o avanço epitelial das margens ocorra se altos níveis de produção de exsudato, a patologia subjacente, biofilme e infecção não tiverem sido abordados. Borda Regular X Borda Irregular Tipos: ↠ Descolamento; ↠ Queratose; ↠ Maceração; ↠ Salientes; ↠ Invaginado; ↠ Planificado; R: Reparação e Regeneração: Incentivar o fechamento da ferida: fornecendo uma matriz para apoiar a infiltração celular; estimular a atividade celular usando moléculas de sinal ou fatores de crescimento; administração de oxigenoterapia; ou usando células-tronco. Não são tratamentos isolados, devem ser utilizados juntos com por exemplo a limpeza. s: Fatores Sociais: Avaliação Holística; Fatores Psicossociais; Comprometimento do Paciente; Fatores Físicos e de Comorbidade; Fatores Extrínsecos; Anotação 1. Data e Hora 2. Tipo de curativo: oclusivo ou não oclusivo 3. Região/Localização: Perna D, antebraço E, 4. Com que? SF 0,9% morno em jato e papaina 4%..(agente terapêutico) 5. Apresenta (exame físico): – Leito • Exsudato (tipo, quantidade, odor) – Margens – Perilesionar 6. Assinatura / Carimbo Assinatura do Curativo: ↠ Data, hora e assinatura sempre; ↠ Realizado curativo; ↠ Onde? (Região); ↠ Com que? (limpeza e agente terapêutico); Apresenta: Dentro para fora: 1. Área lesionar (tecido, tipo e quantidade de exudato); 2. Margens 3. Área perilesionar Fora para dentro: 1. Área perilesionar 2. Margens 3. Área lesionar (tecido, tipo e quantidade de exudato). Exemplo: 3/4/21, 15 hrs. Realizado curativo oclusivo no terço inferior do MID, limpeza com SF0,9% em jato morno e petrolatum (agente terapêutico) em leito lesionar. Apresenta área lesionar com 90% de tecido viável (granulação) e 10% tecido inviável, exsudato serosanquinolento em grande quantidade, inodoro. Margem irregular, saliente e macerada. Área perilesionar com edema duro, inelástico, doloroso, frio, veias tortuosas e telangiectasias. Ac. Enf. YYYYYYYY
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