Buscar

Trichomonas vaginalis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

M.A.D 2
Trichomonas vaginalis 
Características 
- É um protozoário flagelado 
- Família = trichomonadidae
- A transmissão é sexual 
- Sobrevive no PH vaginal de 5,6 
- Habitat = mucosa do trato urogenital de 
mulheres e homens
- Faz reprodução assexuada por fissão binária 
- É extracelular 
- Forma infectante e ativa = trofozoíto 
- Fatores de crescimento = anaeróbio 
facultativo, pH entre 5 e 7,5 e temperatura 
entre 20 e 40 graus celsius
- O ciclo é monoxeno 
- Hospedeiro definitivo = homem
* Situações que lateral o macroambiente 
vaginal = usado de duchas, higiene 
insuficiente ou excessiva, alguns sabonetes, 
absorvente intimo 
Fatores de virulência 
- Adesinas
- Cisteína protease (tem efeito hemolítico e 
citotóxico e é capaz de degradar IgG, IgM, 
IgA e C3 do complemento)
- Captação de ferro 
- Capacidade de agregar proteínas do 
hospedeiro na sua própria estrutura (se 
camuflando e fugindo do sistema imune) 
* Cisteína protease consegue se ligar em 
hemácias, captar o ferro e produzir adesinas 
* A expressão dos genes que codificam 
proteases e adesinas é modulada pelos níveis 
de ferro 
Mecanismo de evasão do sistema imune
- Quebra de proteínas (C3) do sistema 
complemento 
- Quebra de anticorpos 
- Revestimento de proteínas plasmáticas do 
hospedeiro 
Tricomoníase 
- É uma IST não viral comum
- Patógeno = trichomonas vaginalis
- O parasito é exclusivo de seres humanos
- É uma doença prevalente em países sócio-
econômicos precários
- É mais incidente em mulheres do que em 
homens 
- O parasito relacionado com problemas com 
RN, fertilidade, transmissão de HIV, câncer 
de próstata etc
M.A.D 2
Ciclo biológico 
1- O trajeto do parasito é realizado entre os 
seres humanos. O homem pode contaminar a 
mulher na relação sexual, ao ejacular o 
esperma contendo trofozoíto de T. vaginalis 
(parasito proveniente da mucosa da uretra)
2- Esse trofozoíto atinge a mucosa vaginal e 
se houver condições favoráveis, realizará 
reproducao assexuada extracelular 
3- Uma mulher contaminada pode transmitir o 
parasito ao homem também, através da relação 
sexual, e esse poderá permanecer no prepúcio 
do homem sadio em torno de alguns dias
Resposta imune
. Tende a desaparecer em 6 meses e consiste 
em: 
- Produção de muco 
- Citotaxia para chamar neutrofilos, 
macrófagos e LTCD4
- Produção de IL8 pelos neutrofilos e 
monocitos (il8 estimula linfócitos T e 
neutrofilos) 
- Produção de anticorpos 
Patogênese (complicações)
- Aumento do PH vaginal 
- Pontos hemorrágicos 
- Infertilidade (a resposta inflamatória pode 
danificar células da tuba uterina) 
- Partos prematuros 
- Transmissão HIV 
Sinais e sintomas 
Em mulheres 
- Secreção branca ou amarelo-esverdeada, 
bolhosa de odor fétido mais frequente no 
período pós-menstrual
- Prurido ou irritação vulvovaginal de 
intensidade variável
- Dores no baixo ventre e dificuldade para as 
relações sexuais (dispareunia de intróito), 
desconforto nos genitais externos, dor ao 
urinar (disúria) e poliúria
* Aspectos clínicos 
- 80% das mulheres são assintomática
- Algumas mulheres apresentam vaginite 
aguda (secreção vaginal), corrimento vaginal 
M.A.D 2
viscoso, abundante de cor amarelo-
esverdeada, bolhoso, de odor fétido, mais 
frequente no período pré-menstrual
- O processo infeccioso pode vir acompanhado 
de prurido, irritação vulvovaginal, disúria, 
poliúria, dificuldade de relação sexual etc
- Cervicite com aspecto de morango, devido 
aos pontos hemorrágicos é visto em 2% de 
mulheres adultas 
Em homens 
- Normalmente assintomático. Em casos raros 
pode evoluir com prostatite, balanopostite e 
cistite
- Pode apresentar uretrite, com leve 
corrimento antes da primeira urina da 
manhã e prurido na uretra
- O parasita pode permanecer sobre o 
prepúcio, na uretra e na próstata, bexiga e 
vesícula seminal
* Aspectos clínicos 
- Qause 100% dos homens são assintomático
- O parasito permanece na uretra e talvez na 
próstata e bexiga
- Alguns homens apresentam uretrite, 
secreção pela manhã (na primeira urina do 
dia, observa-se corrimento claro, viscoso e 
pouco abundante, com desconforto ao 
urinar) 
- Pode ocorrer uma leve sensação de prurido 
na uretra
Diagnóstico 
- No homem = coleta de secreção uretral, 
urina ou sêmen 
- Na mulher = coleta de secreção vaginal
- Exame parasitológico para pesquisa de 
trofozoítos
- Exame sorológico pode ser feitos mas não 
substitui o parasitológico
Tratamento 
- Uso de medicamentos como o metronidazol 
(produz danos no DNA da célula parasitária, 
promovendo apoptose) e tinidazol (tem meia-
vida mais longa e tem a mesma ação que o 
metronidazol)
Profilaxia 
- Uso de preservativos
- Parceiros fixos
- Tratamento do casal, tanto em casos 
sintomáticos, como em casos assintomáticos
- Educação em saúde

Outros materiais