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18/02 Histórico: 500 a.C • Na Grécia antiga, Hipócrates comprava órgãos humanos e de animais para testes. • Aristóteles e Galeno fazia testes in vivo em animais, pois acreditavam que esses não possuíam almas • Esses estudos eram publicados 1789 • Filósofo Jeremy Bentham criou os princípios morais para testes em animais • Tudo seria baseado nas regulamentações éticas 1822 • Instituída a Lei Inglesa Anti crueldade • Anulava atos de tortura em animais 1909 • Associação Médica Americana publica sobre aspectos éticos da utilização de animais em experimentações • Zootecnista Russel e o microbiologista Burc estabelecem 3 R da pesquisa em animais: • Replace: Substituir • Reduce: Reduzir • Refine: Aperfeiçoar Lei para uso de animais em pesquisas: OBJETIVO: • Eliminar atos de crueldade e de maus-tratos em animais utilizados em experimentações • Promover o aprimoramento de aspectos metodológicos e éticos de estudos científicos NO BRASIL: • Lei 11.794/2008 – Lei Arouca: ◦ Normatiza os procedimentos para uso científico de animais ◦ Regulamenta a criação e a utilização de animais em atividades didáticas e em pesquisas científicas em todo o território brasileiro • A partir dessa lei: ◦ Haver comissões de ética para uso de animais(Ceua) em cada instituição de pesquisa ◦ Conselho nacional de Controle de Experimentção Animal (Concea) foi criado • Toda instituição de pesquisa deve ser credenciada no Concea e ter, pelo menos, uma Ceua Cabe ao Concea: • Formular normas relacionadas à utilização de animais com finalidade de ensino e pesquisa científica • Zelar pelo seu cumprimento nas instituições • Manter atualizado o cadastro dos procedimentos de ensino e pesquisa realizados ou em andamento no país • Manter atualizado registros dos pesquisadores, a partir de informações remetidas pela Ceua • Determinar e rever normas técnicas para instalação, funcionamento e condições de trabalho de centros de criação , biotéricos e laboratórios de experimentação animal , preconizando as condições adequadas de manutenção de animais em tais ambientes de ensino e pesquisa. Estudos experimentais com animais Cabe ao Ceua: • O exame prévio de todos os precedimentos a serem realizados em protocolos experimentais de projetos científicos desenvolvidos nas instituições associadas • Visa certificação do cumprimento da legislação aplicável no projeto de pesquisa. Importância dos modelos experimentais: • Auxiliam na compreensão dos fenômenos naturais • Permitem o melhor conhecimento da fisiologia, da etiopatogenia das doenças, da ação de medicamentos ou dos efeitos das intervenções cirúrgicas • Respeito à barreira ética Modelos experimentais: • Cultura de células (in vitro) • Cultura de tecidos (pesquisa in vitro) • Os animais de laboratórios (pesquisa in vivo) • Estudos anatômicos (geralmente em cadáveres de seres humanos) MODELOS ANIMAIS: • Deve permitir a avaliação de fenômenos biológicos naturais, induzidos ou comportamentais, que possam ser comparados aos fenômenos humanos em questão • Deve ser mantidos em ambientes controlados para que atendam os parâmetros de qualidade sanitária e genética • Reagentes biológicos: Os resultados dos experimentos podem ser afetados em razão das condições de cada espécie utilizada Status sanitários ou ecológicos: • É o resultando do estudo da relação dos animais com o seu particular e específico ambiente de organismos associados • Os organismos associados(biota): ◦ Microbiota externa: microrganismos superficiais e ectoparasitas ◦ Microbiota interna Animais experimentais: • Comuns ou convencionais: com biota indefinida e ao acaso para a espécie • Definidos ou gnotobióticos: é conhecida a biota associada por estarem submetidos a rigorosas barreiras sanitárias • Axênicos: germfree, livres de vida associadas • Flora definida propriamente dita obs. Apenas camundongos e ratos são passíveis de reprodução em ambiente axênico • A partir de animais axênicos são obtidos os animais com flora definida, pela contaminação da ração com microrganismos específicos. CLASSIFICAÇÃO: • Conforme o número de espécies conhecidas da microbiota que o habita: ◦ Monoxênicos ◦ Dixênicos ◦ Polixênicos ◦ Heteroxênicos: espécie que sabidamente não o habita em sua biota, animais livres de germes patogênicos. Sabida ausência sorológica de uma carga antigênica específica, como os animais VAF. OBTENÇÃO DE ANIMAIS AXÊNICOS: • Histerectomia estéril: útero com os fetos é mantido em soluções apropiada, e são nutridos por meios de um sistema de “barreira placentária” Fisiologia Geral: CONVENCIONAIS X AXÊNICOS: • Semlhantes aos convenientes:relação ao crescimento, peso e temperatura corporal • Diferentes: espessura das paredes vasculares e alveolares, assim como a velocidade da maturação sexual são menores nos axênicos. Fisiologia digestiva: CONVENCIONAIS X AXÊNICOS: • Nos axênicos: ◦ Superfície da mucosa do intestino delgado é 30% menor e mais lisa ◦ O trânsito intestinal é mais lento ◦ Quantidade de células reticuloendoteliais, placas de Peyer e de plasmócitos é menor ◦ O Ph no lume do intestino grosso é mais alcalino pela depleção de ácidos graxos, em virtude da ausência de microflora Qual modelo escolher? MODELOS GNOTOBIÓTICOS • Vai depender do objetivo da pesquisa • Depende da quantidade e da qualidade do microrganismo colonizador do animal • Pode ser utilizado para análise da virulência de um microrganismo • Pode ser usado para o isolamento de um anticorpo específico. Status genotípico: Animais heterogênicos • Não-consanguíneos, heterocruzados, heterogâmicps, outbred OBTENÇÃO: • Mediante cruzamento ao acaso, existindo um índice de 99% de heterozigose entre os genes alelos Animais isogênicos • Consanguíneos, endocruzados, isogâmicos, inbred obs.: os roedores conseguem suportar cruzamentos totalmente consanguíneos, permitindo acasalamento entre irmãos por várias gerações. OBTENÇÃO: • A partir do cruzamento de animais consanguíneos por 20 gerações consecutivas: índice de 99% de homozigose entre os genes alelos. VANTAGENS: • Permite a criação de populações estáveis e geneticamente homogêneas • A ausência de variáveis genéticas inter-animais torna menor o número amostral mínimo para um experimento, coexistndo apenas as variáveis ambientais ou experimentais Animais Híbridos: • Resultam do cruzamento entre linhagens de animais isogênicos(inbred) • Mantêm respostas imunes similares aos animais das linhagens que lhe deram origem • Os híbridos nascem em proles maiores • Possuem maior vigor físico, taxa de crescimento e longevidade que os animais das linhagens ascendentes Animais Recombinantes: • Animais recombinantes consanguíneos (isogênicos recombinantes) • São resultantes do cruzamento aleatório, entre animais híbridos • Durante 20 gerações consecutivas Animais transgênicos: • Acréscimo de genes clonados ou fragmentados de DNA nos cromossomos de modelos animais de experimentação • Provavelmente a melhor forma de estudar oncogênese • Usada a Técnica de microinjeção pronuclear Animais mutantes: MUTANTES ESPONTÂNEOS: • Ausencia de timo ou com timo rudimentar • Possibilitaram a descrição das células assassinas naturais- Natural Killer • Utilizados em: ◦ Estudos de neoplasia ◦ Cicatrizes normais e patológicas MUTANTES PROVOCADOS: • Mutações induzidas por meio de agentes mutagênicos químicos ou físicos dentro de um gene escolhido • Apenas em camundongos, por possuíres Embryonic Stem cells • Gene Knock-out: a técnica de substituição in vitro de um segmento de DNA normal por uma sequência alternada e de interesse experimemtal MODELO INDUZIDO: • O animal é submetido a um procedimento capaz de provocar uma morbidade • Com a finalidade de se realizar um procedimento experimental • Permite livre escolha da espécies • Modelo clínico induzido: ◦ Uso do aloxano, subtância capaz de provoca hiperglicemia permanente em várias espécies de roedores MODELO NEGATIVO:• Uma doença específica não se desenvolve • Falta de reativiade a um estímulo específivo • Ex.: Aloenxertos MODELO ÓRFÃO: • Descreve a condição que ocorre naturalmente em espécies não-humanas, mas não foi descrita ainda em humanos • Ex.: a encefalopatia espongiforme bovina(doença da vaca louca)
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