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Aditivos, Sistema Digestório de Aves e Suínos - NUTRIÇÃO ANIMAL 2

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NUTRIÇÃO ANIMAL 
 
ADITIVOS 
 
 
Aditivos para aves, peixes e suínos 
- Pigmentantes 
- Adsorventes 
- Probióticos 
- Prebióticos 
- Antioxidantes 
- Enzimas exógenas 
- Ácidos orgânicos e óleos essenciais 
- Extratos herbais 
- Palatabilizantes 
 
Aditivo para produtos destinados à alimentação animal: 
Substância, microrganismo ou produto formulado, 
adicionado intencionalmente aos produtos, que nõ é 
utilizado normalmente como ingrediente, tenha ou não 
valor nutritivo e que melhore as características dos 
produtos destinados à alimentação animal dos produtos 
animais, melhore o desempenho dos animais sadios ou 
atenda às necessidades nutricionais. São classificados 
como tecnológicos, sensoriais, nutricionais e 
zootécnicos. 
 
Devem ser empregados na quantidade estritamente 
necessária à obtenção do efeito desejado. 
 
 
 
Aditivos para produtos destinados à alimentação animal 
- Aditivos nutricionais vitamínicos 
- Aditivos nutricionais microminerais 
- Aditivos nutricionais aminoácidos 
- Aditivos nutricionais – outros como uréia e CLA. 
 
 
 
Microminerais 
Fe, Zn, F, Mo, Cu, Si, I, Mn. 
Zinco: 
 
 
Microminerais inorgânicos 
- Maioria adicionados às dietas é de fontes inorgânicas: 
óxidos, sulfatos, cloretos, carbonatos e fosfatos. 
- Tem origem geológica ou industrial. 
- Escolha de acordo com a finalidade, proporção, 
concentração e biodisponibilidade dos elementos. 
Sais tendem a se dissociar com baixo pH TGI superior. 
Ex: Zn, Mn. Deixando minerais susceptíveis a interação 
com nutrientes e aos antagonismos. 
 
Minerais orgânicos 
- Exigência de microminerais 
- Suplementado (quantidade maior que exigência) 
- Fonte única ou combinação 
- Diferentes produtos no mercado 
- Metal AA específico X proteinato de metal 
- Preço 
- Maior biodisponibilidade – melhor absorção 
- Menor competição entre microminerais: menor 
excreção. Ex: Zn-Met, Zn-Lis, Proteinato de Zn, 
Proteinato de Mn, complexo metal-AA. 
 
Aditivos zootécnicos – prebióticos 
- Substâncias não vivas com capacidade de estimular ou 
regular microrganismos presentes no TGI. 
- Substratos que favorecem microrganismos desejáveis. 
- Mananoligossacarídeos (MOS, FOS). 
 
Aditivos a base de microrganismos 
- Bactérias ou leveduras vivas – recompõem e modulas 
microbiota intestinal. 
- Reduzem quantidade de microrganismos 
- Lactobacillus, Saccaromices, Streptococcus. 
 
Prebióticos 
- Favorecem microrganismos desejáveis 
- Não são digeridos e são substratos 
- Leveduras (Saccaromices cerevisae), 
Mananologossacarídeos (MOS, FOS). 
 
Aditivos zootécnicos prebióticos 
 
 
 
 
Probióticos 
- Bactérias ou levedura vivas que recompõem e 
modulam microbiota intestinal. 
- Reduzem quantidade de microrganismos indesejáveis e 
estimulam o sistema imune. 
- Lactobacillus, Streptococcus, Bacillus. 
 
 
 
 
 
Aditivos sensoriais 
- Corantes naturais e artificiais 
- Pigmentantes 
- Aromatizantes/Palatabilizantes 
- Óleos essenciais e extratos naturais 
 
Aditivos melhoradores de desempenho e anticoccidianos 
- Princípio atvo, marca comercial, n° de registro, 
empresas. 
 
Pigmentação da Gema 
- Mercado regional 
- Pigmentação originada da dieta 
- Aditivo: pigmentante 
 - Carotenoides: pigmentos amarelos e vermelhos, 
diferentes capacidades de pigmentação, e diferentes 
potenciais de conversão em vitamina A. 
 - Ingredientes sem pigmentos: sorgo, trigo, triticale, 
xantofilas naturais e sintéticas (Pró-vitamina A). 
 
Ex: pigmentação da carne salmão em cativeiro e pele das 
aves. 
 
Palatabilizantes e aromatizantes 
- Extratos de óleos essenciais extraídos de plantas. 
- Atua como aromatizante, fitoterápico, estimulate do 
apetite e promotor de crescimento para suínos. 
- Potencial edulcorante de 400 vezes ao do açúcar e é 
adicionado de um aromatizante de baunilha. 
- Elimina sabor metálico e amargo característicos. 
- Adoçante de alta intensidade que aumenta o consumo 
dos alimentos e estimula o apetite. 
- É estável e resistente ao calor, sendo estável a 
peletização. 
- Pó fino e cristalino, de ótima miscibilidade na ração 
mesmo em baixas inclusões. 
- Aumenta palatabilidade dos alimentos, propiciando 
aumento das secreções salivares, gástricas e 
pancreáticas. 
 
 
 
Yucca schidigera e Quillaja saponaria: saponinas com 
ação detergente e emulsificante. 
- Podem: melhorar a resposta imunológica, o 
aproveitamento de nutrientes, a saúde e condição 
intestinal e o desempenho. Ação quando há desafio 
intestinal. 
 
Ácidos orgânicos 
- Ácido fórmico 
- Ácido Acético 
- Ácido propiônico 
- Ácido Lactico 
- Ácido fumárico 
- Ácido cítrico 
Crescimento de fungos e bactérias, Reduz pH TGI, 
impedir ou diminuir a colonização de patógenos no TGI. 
 
Leitões desmamados: 
- Ácidos orgânicos 
Não possuem acidificação adequada no estômago, 
ácidos orgânicos auxiliam na acidificação, e digestão 
através da produção de HCl. 
Protege de agentes patogênicos, ativa enzimas como a 
pepsina, melhora na digestibilidade da dieta, auxiliam na 
regulação da microbiota do estômago e intestino. 
Ph mais baixo desfavorece bactérias patogênicas (E. coli 
e Salmonella), e favorece propagação de bactérias 
benéficas como Lactobacillus. 
 
- Óleos essenciais 
Compostos extraídos partes de plantas, folhas, caules, 
raízes e frutos. Penetra nas paredes das bactérias, 
desestabilizam suas membranas, leva a despolarização 
das bactérias, enfraquecendo e reduzindo seu potencial 
de produzir toxinas. Otimizam o processo digestivo ao 
estimular a produção de saliva e secreções gástricas e 
pancreáticas. Estimula a secreção do suco gástrico e 
reforça o efeito da redução do Ph do estômago. 
 
Aditivos tecnológicos 
- Acidificantes 
- Estabilizantes, emulsificantes 
- Conservantes 
- Antioxidantes 
- Adsorventes de micotoxinas 
 
Antioxidantes 
- Visam evitar a auto oxidação dos alimentos, 
preservando ingredientes e rações, retardando a sua 
deterioração, rancificação e perda de coloração devido a 
oxidação. 
- Ex: óleos, gorduras e farinhas: rações. 
- Antioxidantes naturais: Vitamina E e ácido ascórbico. 
- Antioxidantes sintéticos: butil-hidroxi-tolueno (BHT), 
etoxiquin e o butil-hidroxi-anisol (BHA). 
 
Aditivos anti-micotoxinas (adsorvente) 
- Substâncias que não são absorvidas no TGI. 
- Tem capacidade de se ligar a micotoxinas. 
- Transportam micotoxinas para fora do TGI, impedindo 
efeitos por intoxicação. 
- Ex: aluminossilicatos como bentonita e parede celular 
de levedura, mananoligossacarídeos. 
 
]
 
 
Aditivo adsorvente 
- Novos conceitos: polímeros sintéticos, extratos 
vegetais, fibras vegetais, MOS. 
- Zeolitas e os aluminossulicatos de cálcio e sódio 
hidratados (HSCAS) são efetivos com micotoxinas 
polares, como aflatoxinas e fumonisinas. 
- Adsorventes compostos por parede celular de levedura 
e glucanas esterificadas (glucomananas) são 
considerados orgânicos extraídos de leveduras que 
possuem efetividade de adsorção de micotoxinas 
apolares, como zearalenona. 
 
Aditivos zootécnicos – enzimáticos 
- Microrganismos de cada produto 
- Enzyme commission number 
- União interncional de bioquímica e biologia molecular. 
 
Uso de enzimas exógenas na nutrição animal: 
- Otimizar o aproveitamento dos alimentos 
- Melhorar a digestibilidade dos nutrientes e energia 
- Potencializar a ação de enzimas endógenas 
- Reduzir a excreção de nutrientes e dejetos 
- Reduzir impacto ambiental 
- Resposta econômica? 
 - Preço dos ingredientes tradicionais X alternativos 
 - Disponibilidade de enzima específica 
 - Resposta animal 
 
Atividade enzimática 
- Uma unidade de atividade é a quantidade de enzima 
que catalisa a transformação de 1 micromol de susbtrato 
ou a formação de 1 micromol de produto por minuto, 
nas estabelecidas condições de ensaio (temperatura, pH 
e de substrato). U/mg ou U/Kg ração.SISTEMA DIGESTÓRIO EM AVES E SUÍNOS 
 
 
Características semelhantes: 
- Exigência de AA digestíveis e não de PB. 
- Ingredientes vegetais (milho e farelo de soja) 
- Habilidade limitada para utilizar fibras 
- Criações intensivas nas granjas 
- Taxa de crescimento elevada: conhecimento, eficientes 
em converter alimento. 
 
 
 
Cavidade oral: aves 
Bico, língua, gl. Salivares e faringe. Funções: ingestão, 
deglutição, lubrificação, gustativa e limpeza oral. 
Apreensão: bico, língua. Escolha: tamanho, cor. 
Reduzido sensor de odor, e número de papilas 
gustativas. Gl. Salivades – amilase salivar. 
 
Cavidade oral suínos 
- Boca, dentes, língua, gl. Salivares e faringe. 
Funções: ingestão, deglutição, lubrificação, gustativa e 
limpeza oral. Apreensão com boca e dentes. Escolha: 
olfato, sabor. Grande n° de papilas gustativas. 
Mastigação, gl. Salivares (tipos parótida, mandibular e 
sublingual) – amilase salivar. 
 
Esôfago 
- Revestido por epitélio estratificado (proteção) 
- Camada submucosa rica em gl. E tecidos linfóides. 
- Função e lubrificação (gl. Mucosas), e condução. 
- Aves conduz alimento até pro-ventrículo (ausência de 
movimentos peristálticos). 
 
Papo 
- Divertículo do esôfago 
- Função de armazenar alimento e umedecer 
- Grande capacidade de dilatação, pH 5,5. 
- Tempo de trânsito – 50min. 
 
Estômago suínos 
- Armazenamento de alimento. 
- Início da digestão proteica e lipídica. 
- Controla o fluxo de alimento para o duodeno. 
Região gástrica: maior secreção. Células mucosa do colo 
(muco), principais (enzima eletrólitos e água), e parietais 
(Hcl). 
Região pilórica: gatrina 
Região cardica – muco para proteção 
Região esofagial – Extensão do esôfago. 
 
Aves: proventrículo: HCL e pepsinogênio. 
Moela: digestão mecânica, transito 90min (prov. + 
moela) 
- Estômago químico ou glandular. 
- Ácido clorídrico ph 1-2. Ativa pepsinogênio – pepsina – 
desdobra a proteína em peptídeo. 
- Mucina: lubrificação e proteção do epitélio – 
neutralização HCl. 
Moela: funções de trituração, mistura e transporte. 
- Pressão exercida por potentes músculos. 
- Sem sucos digestivos próprios. 
- Auxílio na proteólise – suco gástrico do proventrículo + 
alimento. 
- Epitélio interno revestido com espessa camada de 
glicoproteína (proteção), secretadas pelas gl.mucosas. 
- Revestimento interno é acelular e resistente. 
- Contrações rítmicas e fortes 3/min. – trituração e 
mistura. 
 
 
 
Intestino delgado 
- Porção mais longa, digestão final dos alimentos e 
absorção de nutrientes. Dividido em duodeno, jejuno e 
íleo. 
- Duodeno recebe canais biliares e pancreáticos 
- Alça duodenal 
- Duodeno – mistura de secreções digestivas > digestão. 
- Jejuno – digestão e > absorção 
 - divertículo vitelino ou de meckel. 
- Íleo – absorção de água e eletrólitos. 
- Mucosa intestinal apresenta vilosidades que aumentam 
a superfície interna – digestão e absorção. 
- Células caliciformes, células de absorção ou enterócitos 
e enteroendócrinas. 
 
Contribuem para digestão: 
- Mucosa intestinal – vilosidades, enzimas, 
endopeptidases, dissacaridades. 
- Pâncreas – amilase, enteroquinase, tripsinogênio e 
proteases. 
- Fígado - sais biliares, lipases e amilase: suco biliar – 
emulsificação das gorduras preparando a digestão pela 
lípase, coloração verde, acúmulo na vesícula biliar, 
ácidos biliares, sais biliares, pigmentos e amilase. 
 
Produz e libera suco pancreático: componente aquoso 
rico em íons bicarbonato que auxiliam na neutralização 
do conteúdo deodenal. 
Componente enzimático – digestão de carboidratos, 
proteínas e gorduras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Intestino grosso 
- Curto, reabsorção de água e fermentação limitada. 
- Secreção de muco, tempo de 12h de retenção, 8% da 
digestão e colonização de bactérias anaeróbias. 
Cecos: 
- Fermentação anaeróbica de nutrientes que não foram 
degradados e aproveitados durante a digestão e 
absorção. 
- Produção de AGV’s e vitaminas complexo B. 
- Absorção de AA resultado de quebra microbiana e 
degradação de proteínas por bactérias. 
Cólon e reto: 
- Tubo curto e estreito formado por músculo circular 
espesso. 
- Camada muscular mais delgada que ID. 
- Absorção de água e eletrólitos. Ph 8 e tempo de 25min. 
 
Aves: cloaca 
- Estrutura dilatada, desembocam o cólon, ureteres, 
ductos reprodutivos. 
- Retenção de água e eletrólitos 
- Via de eliminação das excretas.

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