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RESUMO DE NEOPLASIAS COM MAPA MENTAL

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RESUMO DE NEOPLASIAS COM MAPA MENTAL
Figura 1: Mapa mental de neoplasia
INTRODUÇÃO
Definição de neoplasia: doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e pela invasão celular, devido a desregulação dos processos de diferenciação, restrição espacial e crescimento celular.
Fase pré-clínica dos tumores: é a fase que antecede a manifestação de disfunções orgânicas detectáveis. O reconhecimento de malignidade necessita de ao menos 1 bilhão de células malignas, com metástases regionais ou a distância.
Bases Moleculares e Bioquímicas das Neoplasias
Características moleculares: mesmo que várias características sejam compartilhadas entre os tipos de tumores, eles não apresentam critérios unificadores.
Classificação antiga: deturpa a natureza heterogênica dos cânceres, uma vez que o sítio anatômico não restringe diferentes assinaturas moleculares.
Estroma: lembrar que o estroma é o tecido de sustentação, e o parênquima é o tecido funcional; as disfunções do estroma estão envolvidas na manutenção dos tumores por 2 mecanismos.
1. Anormalidades não-proliferativas: secreção de fatores de crescimento.
1. Proliferativas: expansão de redes de vasos de suporte para o tumor.
Bases genéticas da Neoplasia
Fenômenos mais precoces: estão relacionados com os mecanismos de apoptose, defesa e guarda do genoma, sendo afetados por radiações e carcinogênicos químicos.
Tipos de estímulo ao crescimento dos tumores:
1. Genes supressores tumorais: são genes que quando inativados aumentam a falha dos mecanismos reguladores do ciclo celular, culminando em neoplasias.
0. Mecanismos: mudança de estrutura, deleção ou silenciamento por metilação.
0. Critério de inativação: precisa que os dois alelos sejam desativados, porém, a inativação de apenas um já aumenta a chance.
0. Genes: p53, causa síndrome de Li-Fraumeni (tumor de células moles, ossos, mamas e cérebro); BRCA1 e BRCA2, para câncer de ovário e mama.
0. Hereditariedade: causam doenças hereditárias com maior facilidade, pois a transmissão de 1 gene defeituoso não acarreta em risco eminente em curto prazo.
1. Genes Proto-oncogenes: são genes que pelo ganho de função geram maior estimulo de crescimento de tumores.
1. Mecanismos: mutação, amplificação, superexpressão e translocação.
o Mecanismos externos: podem ser introduzidos por vírus, caso da leucemia de célula T e papilomavirus. Essa situação se desenvolveu devido a uma adaptação do gene viral, que possui condições ótimas de replicação de vírions em células metastáticas.
1. Genes: p16, regula o ponto G1 de verificação; p53, regula a ativação e programação de morte celular; EGFR e HER2, receptores de membrana com receptores para fatores de crescimento; Ras e Raf, sinalizadores de troca a jusante e montade de regulação proliferativa e apóptica, sendo o RAs presente em 33% de todos os tumores.
1. Hereditariedade: não está relacionado diretamente a hereditariedade, uma vez que apenas um gene já correlacionaria a manifestação tumoral, causa morte ou deformidades fetais incompatíveis com a vida.
Critério de manifestação tumoral: necessita de supressão ou ativação de mais de um gene, para que haja um desenvolvimento.
Tratamento: pode ser realizado por meio de terapia que contraponham as sequelas bioquímicas das anormalidades moleculares.
Ação das proteínas de sinalização no processo oncogênico
Substâncias de sinalização: são hormônios, fatores de crescimento e inibidores de crescimento, e seus respectivos receptores.
Vias de sinalização: endócrina, parácrina e autócrina.
Ação dos fatores: apenas um subgrupo de receptores são proto-oncogenes, porém os outros grupos possuem importância na progressão do processo de crescimento tumoral.
Moléculas Sinalizadoras:
1. TKR – Receptores tirosinocinase do fator de crescimento: maioria dos receptores desse tipo podem altera as células, porém os receptores do grupo HER dos TKR são amplificados nos tumores, manifestando diversos fatores de crescimento.
1. TGF-beta – fator de crescimento transformador: é um fator liberado em processos de cicatrização, para deposição de MEC e adesão. Quando bloqueado pode aumentar a carcinogênese; quando hiperexpresso aumenta a MEC e fatores de adesão, aumentando a capacidade metastática do tumor.
1. Receptores nucleares de hormônios: receptores para estrogênio, androgênios, glicocorticoides, tireoidianos e retinóides.
5. Estrogênio: metade dos cânceres de mama necessitam de estrogênio para proliferação, sendo a ação dos receptores mantidas normal, porém com sinais amplificados para expressão.
5. Receptores de androgênios: relacionados aos cânceres de próstata, sendo os retinóides os potenciais causadores de diferenciação dos tumores.
1. Receptores não relacionados com o crescimento: há o MDR-1 que é uma proteína transportadora de produtos tóxicos, que em alguns tumores serve como bomba de escorva de quimioterápicos, reduzindo eficácia do tratamento.
Ação das proteínas adesivas e proteases: estão relacionados com a manutenção da MEC, são normais em estados avançados de gênese tumoral
1. Integrinas: fixados as células na MEC, ativa e inativa sinalizações celulares, em cujas alterações podem favorecer fenótipo invasivo metastático.
1. Caderinas: família de proteínas de membrana de adesão célula-célula. Perda da caderina-E leva a tumores epiteliais invasivos.
1. Metalomatriz protease e serina protease: aumentam a degradação da MEC, desencadeando cascata do plasminogênio, gerando deposição de MEC e fenótipos metastáticos invasivos.
Suprimento de oxigênio e nutrientes: estímulos diretos (ativação de oncogenes), indiretamente (perda de genes supressores) ou hipóxia, costuma estimular os fatores de crescimento, especialmente o FCEV (fator de crescimento endotelial vascular), que sinaliza proliferação de vasculatura suporte.
Efeitos Sistêmicos das Neoplasias: São classificados como diretos e indiretos, sendo os diretos, resultados de compressão e invasão de estruturas vitais, como vasos, nervos, órgãos (cérebro, medula, vias respiratórias, excretoras e intestinais), e os efeitos indiretos são diversos relacionados com o tipo de tumor, um exemplo é o aumento dos efeitos do ADH retendo líquido, devido a um tumor liberar ADH.
Classificação da neoplasia
Classificação mais ampla: envolve a classificação com o tipo celular mais primitivo, dos folhetos embrionários, diferenciados por algumas proteínas, como os filamentos intermediários, como ceratina e vimentina, são elas.
1. Carcinomas: para ectoderme e endoderme. Envolve tecidos de origem epitelial (pulmão, cólon, mama e próstata). Por isso é mais frequente em adultos, pois são tecidos que estão em maior multiplicação.
1. Neoplasia epitelial: camada basal em constante divisão, devido a estímulo autônomo ou exógeno, ou inibição. Relaciona-se com alterações no controle do ciclo celular (ciclinas). Evolução: neoplasia hiperplásica, pré-invasiva, fracamente invasiva e metastática.
0. Hiperplásica: pode ser fisiológica (útero em ovulação), ou displásica/hiperplásica atípica/metaplasica.
0. Pré-invasiva/in situ: proliferação agressiva, sem capacidade de invadir membrana basal.
0. Carcinoma fracamente invasivo: supera barreiras anatômicas.
0. Metastática: atinge sistema linfático e linfonodos regionais pela corrente sanguínea, alterações genéticas com capacidade de metabolismo de fármacos (evolução natural).
Figura 2 : Esquematização da evolução de neoplasias
1. Carcinoma de cólon: está associado a 1 - alterações genéticas, geralmente das células germinativas no gene APC (adesão e controle de ativador da transcrição catenina-beta) e genes reparadores; também está associado a 2 – substâncias da flora bacteriana, ingeridas ou metabólitos (fecapantenos, cetosteróides e benzo alfa pirenos) liberados por dieta pobre em fibras e rica em gorduras.
1. Etapas do desenvolvimento:
0. 1 – Mutações somáticas no gene APC da mucosa do cólon;
0. 2 – Desregulação da produção de catenina-beta (proliferação);
0. 	3 – Sinalização para o TGF-beta inativando a inibição do crescimento gerando proliferação de pequenos adenomas;
0. 	4 – Ativação do K-ras,um ativador da via proliferativa, perda do gene DCC, que é um receptor de apotose, durante a forma invasiva;
0. 	5 – Inativação de p53, de genes de verificação do ciclo.
0. 6 – Manifestação do MDR-1, gera efluxo de quimioterápicos.
1. Alterações macroscópicas:
1. 1 – Hiperplasia luminal (adenoma), com perda de produção de mucina;
1. 2 – Produção de novos vasos e destruição dos antigos gerando sangramento microscópico (diagnóstico precoce);
1. 3 – Disseminação via linfonodos pericólicos, para fígado, e do reto para fígado pulmões e ossos.
1. Carcinoma de mama:
2. Tipos de cânceres:
0. Ductais: maioria dos canceres, acontece nos ductos coletores, são mais sólidos e identificáveis via radiografia.
0. Lobulares: minoria dos cânceres mamários, são mais difundidos e difíceis de serem detectados, com menor frequência de anormalidades, não apresentam a caderina-E.
2. Resposta Hormonal: a grande maioria do tecido mamário responde às variações de estrogênio e progesterona (além de GH, receptores de insulina), anormalidades podem hormonais podem resultar em alterações benignas, associadas a maiores risco de desenvolvimento de neoplasias, sendo o estrogênio, em doses altas, fator de risco, e em baixas doses (fisiológicas), fator de proteção, para os genótipos propensos a cânceres associados ao receptor de estrogênio (RE).
1. Inibição do estrogênio: é usada como via de prevenção em indivíduos com histórico familiar propício.
2. Receptores de cânceres invasivos: receptores tirosino- cinases, da família dos receptores epidérmicos de crescimento HER, inativação do p53, anormalidades nos genes BRCA1 e 2 que realizam a supressão tumoral.
2. Capacidade invasiva: delimitada pela capacidade de atravessar a membrana basal, atingindo vasos e estruturas linfáticas.
1. Neoplasias mesenquimatosas (sarcomas) neuroendócrinas e de células geminativas: são tumores da infância e do adulto joven, devido a divisão constante desse grupo de células nessa faixa de idade, sendo os tumores neuroendócrinos capazes de secretar peptídeos ativos que geram síndromes, os germinativos, relacionados com os testículos e os mesenquimatosos podem surgir em qualquer sítio anatômico.
3. 1 – Tumores Carcinoides: tumor neuroendócrino, surgido de células enterocromafins do tecido da crista neural, produz aminas bioativas como a 5-hidroxitriptamina e metabólitos da serotonina, costumam apresentar invasal distante, sendo o fígado local frequente de metástase. Dependendo do hormônio que produz, relaciona-se a um nome ex. pulmão – carcinoma de células pequenas, pele – melanoma maligno, trato GI – insulinoma, somatostatinoma, gatrinoma... sinais se relacionam ao pseudormônio e a sinais do sítio de implantação, tais como, rubor, diarreia, sibilos, salivação, lacrimejamento, sibilos, fibrose valvar e mesentérica.
3. 2 – Tumores do Testículo: originados de células pluripotentes, que quando benignas, podem produzir dentes, cabelos, entre outros, atingindo a base do crânio, mediastino e retroperitônio. Quando metastáticos, atingem pulmões, fígado, ossos e cérebro. Exibem alfa- fetoproteínas, gonadotropinas e respondem bem a radioterapia, mesmo em estágios avançados.
1. Sarcomas: para tumores originados de tecidos da mesoderme. Envolve tecidos mesenquimatosos tais como músculos, cartilagens ossos e sangue (leucemia e linfomas), atingem mais crianças devido a estarem mais ativos na infância.
1. Sarcomas mais comuns em adultos: rabdomiossarcoma e osteosarcomas.
1. Características:	pleomorfismo	nuclear	e	taxa	de	mitose acentuada.
1. Exames: radiografia, contagem de mitose, coloração de gram, cariótipo de células tumorais.
1. Metástase: geralmente para linfonodos, órgãos distantes e pulmões.
1. Genes envolvidos: gene de supressão tumoral p53, NF1 (bloqueia a ativação exacerbada da proteína G).
1. Tipos:
5. Neoplasias Hematológicas: precursores hematopoiéticos, podem infiltrar oórgãos e tecidos. Núcleo interfásico apresenta trissomias monossomias, duplicações.
5. Linfomas: cânceres derivados do sistema imunológico, gerando células linfocíticas neoplásicas do tipo B (predominante em pacientes com AIDS), que apresentam a maioria dos linfomas não-Hodgkin com marcador CD20, e
T. Originam-se mais comumente nos linfonodos, devido a imunodeficiência, AIDS, viroses (Epstein-barr linfoma de Burkitt, herpesvírus), quimioterapias e abrasão gerada por bactérias como a H. pylori no estômago, danificando a MALT.
5. Leucemias mieloides aguda e crônica: São neoplasias derivadas de precursores hematopoiéticos de células tronco mieloides (que originam, granulócitos, monócitos, eritrócitos e plaquetas).
2. LMA: a classificação das leucemias agudas se dá pelo estágio de diferenciação das células tronco, sendo classificadas de M1-M7, as características da doença são translocação, deleção e duplicação genética dos seus cromossomos, em núcleos grandes e imaturos. Habitualmente manifesta células leucêmicas circulantes anormais (blastos). Os sinais são, sangramento anormal (baixa de plaquetas), suscetibilidade a infecções.
2. LMC: manifestada por um aumento do número de granulócitos imaturos na medula e na periferia, além de possuir o cromossomo Filadélfia (translocação 9 e 22).
Figura 3 Resumo da carcinogênese

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