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2- Tecidos hematopoéticos

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Marília Lino 
06/04
MEDULA ÓSSEA:
 Órgão difuso, muito volumoso e ativo que produz
diariamente eritrócitos, plaquetas e granulócitos. 
 Se divide em dois tipos: medula vermelha/
hematogênica rica em componentes que dão
origem as células do sangue e medula amarela
rica em adipócitos. 
 Os sinusoides são os vasos sanguíneos da medula
óssea, que dão a ela aspecto espongiforme. A
medula óssea é muito permeável, graças aos
sinusoides.
 Composta também por células reticulares, megacariócitos, granulócitos e eritoblástos.
TIMO:
 Órgão linfoide bilobar, localizado no mediastino. É envolto por uma cápsula fibrosa de 
tecido conjuntivo denso que divide a estrutura tímica. Não possui formação de nódulos 
linfoides em seu parênquima.
 A capsula emite trabéculas que segmenta o timo em
lóbulos tímicos
 Cada lóbulo tímico se divide em porção cortical e
porção medular.
Porção cortical, externa ao lóbulo e basofílica
Porção medular, central e menos basofílica.
Essas porções são responsáveis pela maturação dos
linfócitos.
 O timo é rico em células reticulares epiteliais que
formam uma malha de prolongamentos e
impermeabiliza as suas regiões. 
 Impermeabilizam a porção mais externa do lóbulo tímico, para que não se tenha contato 
com a cápsula conjuntiva. Impermeabilizam o limite entre a região cortical e a medular, 
para que os linfócitos que estão na medula não retornem ao córtex. Participam, auxiliando 
a maturação dos linfócitos no córtex e na medula. É componente da formação do 
corpúsculo de Hassal/ tímico, do qual não se sabe a função. 
 A maturação dos linfócitos depende da vasculatura do timo. 
Os vasos penetram o timo a partir da cápsula conjuntiva, 
seguindo as trabéculas seguindo em direção da medular. Esses 
vasos se ramificam penetrando nos nódulos tímicos em direção
ao limite entre córtex e a medula, onde formam um plexo 
vascular do qual vai emitir capilares ao córtex e a medula, que 
os vascularizam e os drenam para o centro da medula. Essa 
sistematização evita o contato dos linfócitos não maduros com 
antígenos presentes na circulação sanguínea.
 Os vasos tímicos são praticamente impermeáveis pela 
barreira hematotímica Esses possuem um endotélio
contínuo, e revestimento de células reticulares, garantindo o
não contato dos linfócitos com antígenos. O sangue sai do
timo por vênulas também pelas trabéculas.
LINFONODOS:
Órgãos em maior quantidade no sistema linfático, que
formam uma cadeia com os vasos linfáticos. Encontrados por too corpo, nas axilas, virilhas,
pescoço e mediastino.
 Tem formato de rim e possuem um Hilo de entrada e saída, o que induz seu formato, ue 
varia de 1 mm a 2 cm
 Também são divididos em córtex e medula, e são revestidos
por cápsula de tecido conjuntivo. Na porção hilar tem-se a
chegada de artéria e saída de uma veia e de um vaso linfático
eferente, responsável por drenar a linfa do linfonodo. 
 Os vasos linfáticos aferentes levam a linfa ao linfócito.
O córtex do linfonodo se divide em córtex superficial e
profundo.
 O C. Superficial fica em contato com a cápsula e possui as trabécula, que o 
compartimenta. Possui os nódulos linfáticos, que são condensações esféricas de linfócitos 
com porção central mais claras e periféricas mais escuras. Os linfócitos tomam essa 
formação para a maturação de linfócitos, B no centro germinativo e B e T nas bordas. 
 Os espaços claros entre a cápsula ou trabéculas e o parênquima são os seios 
peritrabeculares e subcaspsulares de tecido conjuntivo frouxo, onde a linfa vinda dos vasos
aferentes será derramada. 
 Na porção cortical profunda, fica em contato 
com a porção medular. Nela há uma 
população mais abundante em linfócitos T 
maduros, e não apresenta nódulos. 
 
 Na porção medular há cordões medulares 
formados por células, e envoltos pelos seios 
medulares também de passagem da linfa. É 
região abundante em linfócitos T e alguns B. 
 Seus vasos sanguíneos não são revestidos por células reticulares, pois seus linfócitos já 
estão maduros e haverá a detecção de antígenos.
BAÇO:
É o maior órgão linfoide do organismo. 
Órgão também encapsulado. Suas trabéculas
separam as porções mais não totalmente,
mantendo a comunicação entre elas. 
 Possui um hilo que serve de entrada e saída
de artérias, veias e nervos. 
 Seu interstício é chamado de polpa esplênica, e se divide de acordo com suas 
características em polpa vermelha e polpa branca.
 
 A artéria esplênica chega na porção hilar e começa a se dividir penetrando as trabéculas e 
se ramificam no interior da polpa esplênica. Ao sair das trabéculas, invadem a polpa e ao 
redor dessa artéria os linfócitos se aglomeram e formam uma bainha espessa que dá 
origem ao centro germinativo chamado polpa branca. 
 A artéria sai da polpa branca e penetra mais a polpa esplênica até chegar a polpa 
vermelha, rica em linfócitos T, onde forma um plexo vascular com sinusoides nas 
terminações.(“Bolsinhas” de sangue)
 Alguns sinusoides são permeáveis, outros se rompem e o
sangue cai no interstício para a eliminação das hemácias
velhas e danificadas. Esse sangue é drenado pelas vênulas e
saem na porção hila. No baço pode-se dizer que há circulação
esplênica aberta.

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