Buscar

Fisiologia vascular, hemodinâmica e reologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Maria Eduarda de Almeida Leal 219ª 
Transcrição aula 5 + imagens e textos Margarida e slides 
Fisiologia vascular, hemodinâmica 
e reologia 
Os vasos que compõem o corpo humano possuem 
paredes flexíveis e estão sujeitos à estiramentos e 
contrações. Esses movimentos são deformações 
elásticas, pois mesmo com o estiramento, os vasos 
ainda conseguem voltar ao seu estado original 
pré-estiramento. Se ocorre uma deformação 
plástica, significa dizer que as propriedades 
físicas dos vasos foram alteradas, podendo ser 
causadas por um estiramento muito grande (acima 
da capacidade elástica do tubo). 
Essas mudanças na área da secção transversal 
do vaso se dão pela aplicação de uma tensão. 
Existem forças de tensão tanto dentro quanto fora 
do vaso, agindo de forma tangencial, já que os 
vasos têm formatos circulares. 
A pressão que gera deformações no vaso é a do 
próprio sangue que por ele passa. Podemos dizer 
que os vasos possuem complacência, ou seja, que 
uma determinada variação de pressão aplicada 
nele gera uma variação de volume. 
Cada vaso possui uma complacência ótima, onde 
uma variação de pressão gera uma boa variação 
de volume. Consequentemente, existe a 
possibilidade de ocorrer uma saturação de 
complacência, onde uma grande pressão não 
consegue ser seguida por uma grande variação 
de volume do vaso. 
Maria Eduarda de Almeida Leal 219ª 
Transcrição aula 5 + imagens e textos Margarida e slides 
O comportamento do sangue nos vasos é de 
escoamento. Quando aplicamos uma tensão em 
um líquido, sua tendência é de fluir e escoar, 
diferente de uma partícula sólida, a qual tende a 
sofrer deformação por atrito com outras partículas 
e pela ação de diversas forças sobre sua 
superfície (tangenciais). 
Na imagem acima, quando olhamos para as 
forças de deformação que agem sobre partículas, 
podemos concluir que as forças tangenciais 
próximas à parede do vaso são maiores que 
aquelas localizadas mais em seu interior. 
Essa diferença de forças tangenciais cria 
diferentes velocidades de fluxo dentro de um 
mesmo vaso, pois essas forças se opõem ao 
movimento da partícula ou mais (perto da parede 
do vaso) ou menos (mais no centro do vaso). 
Um fluxo sanguíneo, portanto, apresentará lâminas 
de diferentes velocidades em perfil parabólico 
dentro de um mesmo tubo. 
 Fluxo laminar: o sangue usualmente flui em 
linhas de fluxo com cada camada de 
sangue permanecendo a uma mesma 
distância da parede do vaso. A 
velocidade do sangue no centro do vaso 
é maior que na direção da borda externa, 
criando um perfil parabólico. 
É silencioso e deve ser o normal. 
 Fluxo turbulento: ocorre quando o sangue 
está em altas velocidades, as superfícies 
na circulação estão ásperas, há um 
estreitamento rápido dos vasos ou quando 
há voltas agudas na circulação. 
Maria Eduarda de Almeida Leal 219ª 
Transcrição aula 5 + imagens e textos Margarida e slides 
É “barulhento” e tende a produzir 
murmúrios. Esses murmúrios são importantes 
no diagnóstico de lesões ou doenças 
(aterosclerose). 
 O sangue é um líquido viscoso e pode ser 
considerado homogêneo. 
 Líquidos não-newtonianos: são aqueles 
que não possuem um valor único de 
viscosidade e dependem da cinemática 
do escoamento. Experimentalmente, pode-
se obter a viscosidade aparente (um único 
ponto para cisalhamento constante). 
 Na microcirculação, as hemácias movem-
se concentradas no eixo central, em fila, 
rouleaux, o que determina a diminuição do 
hematócrito. Os vasos seriam tão estreitos, 
que a homogeneidade do sangue começa 
a se desfazer, a viscosidade diminui e 
ocorre o enfileiramento das hemácias. 
 Quanto maior o raio do tubo, maior a 
viscosidade do sangue e maior o 
hematócrito. 
 Quanto maior a pressão, menor a 
viscosidade do tubo e menor o 
hematócrito. 
Maria Eduarda de Almeida Leal 219ª 
Transcrição aula 5 + imagens e textos Margarida e slides 
O número de Reynolds pode ser usado para que 
se determine o fluxo sanguíneo. 
 Se K = 2000, o fluxo será laminar. 
 Se K > 3000; o fluxo será turbulento. 
 Se 2000 < K< 3000; o fluxo é transicional. 
Usada para calcular a resistência do tubo. Leva 
em consideração o seu comprimento, a 
viscosidade e o raio do vaso. 
 Pequenas variações no raio do vaso 
levam a um aumento exponencial do fluxo 
sanguíneo. O raio do vaso, portanto, tem 
grande peso na resistência e podem estar 
dispostos em série ou em paralelo. 
Maria Eduarda de Almeida Leal 219ª 
Transcrição aula 5 + imagens e textos Margarida e slides 
 
 
 
O grau de dampeamento é proporcional a 
resistência em vasos menores e 
complacência dos vasos maiores. 
Há uma tendência de queda de pressão exponencial (caráter dissipativo) que é gerada principalmente 
pela característica de complacência das artérias. 
 
O trabalho cardíaco mantém um nível constante da 
pressão arterial à custa de ejeções intermitentes de 
sangue no sistema circulatório. Assim, a fase de ejeção 
ventricular gera picos de pressão no sistema circulatório 
(sístole) seguidos por períodos latentes, nos quais 
ocorrem a dissipação da pressão (diástole). Dessa 
forma, a pressão gerada pelo trabalho cardíaco no 
sistema arterial pode ser vista de duas formas: (1) uma 
onda de pressão que percorre o sistema arterial (onda 
de pulso); (2) uma unidade relativa de força que está 
contida no sistema circulatório responsável por 
deslocar o sangue no sentido anterógrado (saindo dos 
ventrículos, por meio de vasos, e retornando aos átrios). 
A intensidade das pulsações se torna progressivamente 
menor nas arteríolas, pois elas possuem raio menor, área 
total maior e resistência maior. 
 
Maria Eduarda de Almeida Leal 219ª 
Transcrição aula 5 + imagens e textos Margarida e slides 
É a medida de fluxo sanguíneo através de um vaso 
por uma dada diferença de pressão. 
Unidade em mL/min. mmHg. 
 Efeito do diâmetro do vaso no fluxo 
sanguíneo: 
Condutância é muito sensível à mudança 
no diâmetro do vaso, aumentando na 
proporção a quarta potência do raio. 
 Tendo a mesma pressão nas três situações 
apresentadas acima, o vaso que 
apresenta a maior condutância é aquele 
com maior fluxo. 
 O sangue é um fluido incompressível 
e os vasos são tubos elásticos. 
 O fluxo do sangue é lamelar e com 
perfil de velocidade parabólico, 
com viscosidade “constante”. 
 Pressão arterial pulsátil e 
influenciada pela complacência 
dos vasos. 
 O fluxo depende do gradiente de 
pressão e da resistência (raio do 
vaso). 
 Condutância é uma relação entre 
fluxo e uma determinada pressão. 
Momento final da ejeção ventricular 
esquerda com o fechamento da valva 
aórtica. A pressão seguinte aumenta, 
mas não produz fluxo retrógrado.

Outros materiais