A Luz do Dia na Arquitetura

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A LUZ DO DIA 
NA ARQUITETURA
RECOMENDAÇÕES PARA PROJETO
“Creio ser natural a aspiração do homem à luz”
Le Corbusier
01
QUESTIONAMENTO 
PRELIMINAR
ILUMINAÇÃO NATURAL NA 
ARQUITETURA 
CONTEMPORÂNEA
POR QUÊ?
BENEFÍCIOS DA ILUMINAÇÃO NATURAL
QUALIDADE DA LUZ
LUZ DO DIA - PARÂMETO DO PROJETO
VISÃO DO “LÁ FORA”
SAÍDAS DE EMERGÊNCIA
CONSERVAÇÃO DE ENERGIA
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
BOA RELAÇÃO CUSTO X BENEFÍCIO
INTEGRAÇÃO ENTRE PROJETOS 
BENEFÍCIOS PSICOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS 
ÚNICOS
ATENDIMENTO A EXIGÊNCIAS HUMANAS (BEM-
ESTAR)
BENEFÍCIOS DA ILUMINAÇÃO NATURAL
AUMENTO DA PRODUTIVIDADE
REDUÇÃO DO ABSENTEÍSMO
DIMINUIÇÃO DE ERROS E DEFEITOS
MANUTENÇÃO DA ALTO-ESTIMA
REDUÇÃO DO CANSAÇO
REDUÇÃO DA FADIGA VISUAL
REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA
CONTRIBUI COM A SUSTENTABILIDADE 
02
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
ALCANÇAR OS ESPAÇOS INTERIORES
EVITAR OU MINIMIZAR A INSOLAÇÃO
EVITAR OU MINIMIZAR O OFUSCAMENTO
LUZ ELÉTRICA EM PARCERIA COM A LUZ DO DIA
VERBA PARA MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
ALCANÇAR OS ESPAÇOS INTERIORES
EVITAR OU MINIMIZAR A INSOLAÇÃO
EVITAR OU MINIMIZAR O OFUSCAMENTO
SE ESSES PONTOS FOREM NEGLIGENCIADOS A 
CONTRIBUIÇÃO DA ILUMINAÇÃO PODERÁ SER 
NEGATIVA EM SEUS ASPECTOS VISUAIS E TÉRMICOS
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
ALCANÇAR OS ESPAÇOS INTERIORES
EVITAR OU MINIMIZAR A INSOLAÇÃO
EVITAR OU MINIMIZAR O OFUSCAMENTO
LUZ ELÉTRICA EM PARCERIA COM A LUZ DO DIA
VERBA PARA MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS
ECONOMIA POUCO PROVÁVEL SEM ESSAS 
CONSIDERAÇÕES
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
ALCANÇAR OS ESPAÇOS INTERIORES
PROJETO - CHAVE PARA ACESSO DA LUZ DO DIA NO INTERIOR DO EDIFÍCIO 
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
ALCANÇAR OS ESPAÇOS INTERIORES
NORTH CLACKAMAS HIGH SCHOOL, CKACKAMAS, OREGON, EUA (2002) 
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
ALCANÇAR OS ESPAÇOS INTERIORES
NORTH CLACKAMAS HIGH SCHOOL, CKACKAMAS, OREGON, EUA (2002) 
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
ALCANÇAR OS ESPAÇOS INTERIORES
METÔ DE COPENHAGEN (fonte: www.bartenbach.com)
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
ALCANÇAR OS ESPAÇOS INTERIORES
FONTES: www.solatube.com – www.sunoptics.com - www.daylighting.com
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
ALCANÇAR OS ESPAÇOS INTERIORES
FONTES: www.bellevue.com.br – www.roberts.com.br
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
EVITAR OU MINIMIZAR A INSOLAÇÃO
ORIENTE JANELAS PARA NORTE-SUL
EVITE JANELAS PARA LESTE-OESTE
MAXIMIZE ACESSO DA LUZ DO DIA
CRIE CONDIÇÕES DE AUTO-SOMBREAMENTO
LEVE EM CONTA O BALANÇO TÉRMICO
MUITO 
BOM
EXCELENTE
BOM
MAL
M
U
IT
O
 M
ALN
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
EVITAR OU MINIMIZAR A INSOLAÇÃO
A PROTEÇÃO SOLAR PODE SER OBTIDA DE DIFERENTES FORMAS 
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
EVITAR OU MINIMIZAR A INSOLAÇÃO
EDIFÍCIO DUQUESA DE GOIÁS, São Paulo (SP) – Paulo Bruna Arquitetos Associados 
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
EVITAR OU MINIMIZAR O OFUSCAMENTO
fonte: www.bartenbach.com
LAYOUT, CORES CLARAS E ACABAMENTOS OPACOS OU ACETINADOS 
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
LUZ ELÉTRICA EM PARCERIA COM A LUZ DO DIA
RECOMENDAÇÃO VÁLIDA PARA SISTEMAS DIMERIZÁVEIS OU COM INTERRUPTORES 
RECOMENDAÇÕES PARA 
ECONOMIA DE ENERGIA
VERBA PARA MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS
PREVISTA NOS MEMORIAIS 
(DESCRITIVO E DE ESPECIFICAÇÕES)
03
BEM-ESTAR E SAÚDE
JANELAS
São as luminárias, os olhos, o nariz e as orelhas dos 
edifícios
É fundamental transcender valores estéticos sem, 
contudo, negá-los
LUMINÁRIAS – LUZ
OLHOS – VISÃO DO EXTERIOR
NARIZ – AR E ODORES
ORELHAS – SONS E RUÍDOS
LUZ DO DIA E SAÚDE 
CURVA DEMONSTRANDO O RITMO DOS HORMÔNIOS MELATONINA E CORTISOL 
EM FUNÇÃO DO HORÁRIO DO DIA. (FONTE: ADAPTADO DE PHILIPS LIGHTING, 2006) 
O ser humano é de hábitos diurnos
LUZ DO DIA E SAÚDE 
EFEITOS DA LUZ NATURAL E DA ARTIFICIAL SOBRE O SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
E SOBRE A PELE E AS SUBSTÂNCIAS POR ELA CONTROLADAS (FONTE: ADAPTADO 
DE WUNSCH, 2007) 
A luz do dia é a única capaz de atender plenamente 
às necessidades humanas 
04
RECOMENDAÇÕES 
PARA PROJETO
ROTEIRO BÁSICO
LUZ DO DIA 
ALTERNATIVA VIÁVEL? COMO?
TRAJETÓRIAS DO SOL
SUGEREM O PARTIDO, LOCALIZAÇÃO, TAMANHOS E FORMAS 
DAS JANELAS
CONTROLE DA INSOLAÇÃO 
SEM NEGAR A ILUMINAÇÃO
INSOLAÇÃO E ILUMINAÇÃO 
CONTROLE DO OFUSCAMENTO
LUZ DO DIA E LUZ ELÉTRICA
INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS
ROTEIRO BÁSICO
ILUMINAÇÃO LATERAL
PENETRAÇÃO DO SOL QUANDO EM ALTURAS ANGULARES 
BAIXAS
REGRA DE OURO
SEMPRE QUE POSSÍVEL, EVITAR JANELAS PRINCIPAIS PARA 
LESTE E OESTE
CONTROLE DA INSOLAÇÃO
SEM NEGAR A ILUMINAÇÃO
INSOLAÇÃO E ILUMINAÇÃO 
CONTROLE DO OFUSCAMENTO
MAIS FÁCIL PARA ORIENTAÇÕES NORTE E SUL
ROTEIRO BÁSICO
ILUMINAÇÃO LATERAL
BIBLIOTECA NA 
UNICAMP
ROTEIRO BÁSICO
ILUMINAÇÃO LATERAL
BIBLIOTECA NA 
UNICAMP
ROTEIRO BÁSICO
ILUMINAÇÃO LATERAL
BIBLIOTECA NA 
UNICAMP
ROTEIRO BÁSICO
ILUMINAÇÃO ZENITAL HORIZONTAL
CONTROLE MAIS DIFÍCL PARA BAIXAS LATITUDES (BRASIL)
PINACOTECA DE SÃO PAULO E FAUUSP
ROTEIRO BÁSICO
ILUMINAÇÃO ZENITAL SHED
CONTROLE MAIS FÁCIL, MAS QUE PODE EXIGIR CONTROLE
SIDÔNIO PORTO. FÁBRICA EM CAJAMAR, SP - 2001
ROTEIRO BÁSICO
ILUMINAÇÃO ZENITAL LANTERNIN
CONTROLE MAIS FÁCIL, MAS QUE PODE EXIGIR CONTROLE
RAMOS DE ZEVEDO – MERCADO MUNICIPAL DE SÃO PAULO, SP 
ROTEIRO BÁSICO
PÁTIOS E ÁTRIOS
CONTROLE MAIS FÁCIL, MAS QUE PODE EXIGIR CONTROLE
ETAPAS
PROGRAMA DE NECESSIDADES
IMPRESCINDÍVEL DEFINIR OS OBJETIVOS DA ILUMINAÇÃO 
NATURAL
IMPORTÂNCIA RELATIVA DA LUZ DO DIA 
QUE ESPAÇOS PODERÃO SE VALER DELA?
QUE CONFORTO PODE SER ESPERADO?
COM RELAÇÃO AO CONTROLE DA INSOLAÇÃO E DA PRÓPRIA LUZ 
QUAL O POTENCIAL DE ECONOMIA?
ETAPAS
PARTIDO
CARACTERIZAÇÃO DO EDIFÍCIO
ALTERNATIVAS BÁSICAS RELATIVAS À LUZ DO DIA 
PROJETOS DE REFERÊNCIA
ESTUDOS DA TRAJETÓRIA DO SOL E 
MASCARAMENTOS
DISTRIBUIÇÃO E “PROFUNDIDADE” DAS PLANTAS
CUIDADOS COM SOMBREAMENTOS
ETAPAS
ESTUDO PRELIMINAR
JANELAS GARANTIRÃO ILUMINAÇÃO ADEQUADA?
PROTEÇÕES SOLARES SÃO EXEQUÍVEIS?
SISTEMAS DE CONTROLE SÃO EFICAZES DO PONTO 
DE VISTA LUMINOSO E TÉRMICO?
ETAPAS
ANTEPROJETO E EXECUTIVO
REFINAMENTO DOS PONTOS REFERIDOS
INTEGRAÇÃO ENTRE SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO
ACABAMENTOS QUE EVITEM OFUSXAMENTO E 
CONTRIBUAM COM A DISTRIBUIÇÃO DA LUZ
ORIENTAÇÕES DAS JANELAS FAVORÁVEIS 
05
RECURSOS AUXILIARES
ESTUDOS DE CASO
TÉCNICA FOTOGRÁFICA (IMAGENS HDR) – SIMPLES, BARATA E EFICAZ
MÉTODOS MANUAIS DE CÁLCULO
SIMPLES, BARATOS, PORÉM LIMITADOS
MÉTODOS VIRTUAIS
BOM ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO, COM PRODUTOS 
DE DIFERENTES GRAUS DE COMPLEXIDADE ECONFIABILIDADE 
MODELOS FÍSICOS EM ESCALA REDUZIDA
FAMILIAR A ESTUDANTES DE ARQUITETURA E A ARQUITETOS, 
PODEM SER EXCELENTES PARA AVALIAÇÃO DA ILUMINAÇÃO NATURAL 
MODELOS VIRTUAIS E FÍSICOS SE COMPLEMENTAM
ESTUDOS DE CASO
TÉCNICA FOTOGRÁFICA (IMAGENS HDR) – SIMPLES, BARATA E EFICAZ
Imagem HDR de sala de aula de escola pública em São Paulo
Crédito : Arq. Ana Judite Galbiatti Limongi França
MÉTODOS MANUAIS DE CÁLCULO
SIMPLES, BARATOS, PORÉM LIMITADOS
Método gráfico proposto pela norma brasileira NBR 15215 – Parte 3
MÉTODOS VIRTUAIS
BOM ESTÁGIO DE DESENVOLVIMENTO, COM PRODUTOS 
DE DIFERENTES GRAUS DE COMPLEXIDADE E CONFIABILIDADE 
Software DIALux -Imagens em cores falsas e renderização
Fonte: www.dialux.com
MODELOS FÍSICOS EM ESCALA REDUZIDA
FAMILIAR A ESTUDANTES DE ARQUITETURA E A ARQUITETOS, 
PODEM SER EXCELENTES PARA AVALIAÇÃO DA ILUMINAÇÃO NATURAL 
Modelo Biblioteca de Montlake, Weinstein AU
Fonte: Building Daylighting Models Tip - Daylighting Lab, Seattle (www.daylightinglab.com)
MODELOS VIRTUAIS E FÍSICOS SE COMPLEMENTAM
06
USOS E ABUSOS
Fonte das imagens: arquivo pessoal
CASA DO PROFESSOR VISITANTE - UNICAMP
Fonte das imagens: arquivo pessoal
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS- UNICAMP
Fonte da imagem: arquivo pessoal
INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS-UNICAMP
07
LEMBRETE FINAL
“Digo aos jovens arquitetos:
Tenham a sensibilidade de fazer com que seus 
edifícios tenham alguma coisa a dizer”
Vilanova Artigas