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Introdução ao Genoma- Replicação- Transcrição- Tradução- Controle de expressão

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Teorização Genética – 1ºP1oC
Profa, Dra. Francielle M. Araujo
Assunto: Armazenamento e transmissão da informação genética – Conceitos básicos de genética 
Livro: Genética Médica – Thompson (8ª ed.)
 Cap. 1 – Introdução – pág. 1 
Cap. 2 - Introdução ao Genoma Humano – pág. 3
- O genoma humano e a base cromossômica da hereditariedade 
- Variação no Genoma Humano 
- O cariótipo humano 
Cap. 3 – O Genoma Humano: Estrutura e Função Gênicas – pág. 21 
- Informações do conteúdo do genoma humano 
- Organização e Estrutura Gênicas 
Livro: Genética Médica – Jorde (5ª ed.) 
Cap. 1 – Conceitos e História – pág. 1
Perguntas
1) Qual é a diferença entre um locus e um alelo?
Alelos: São os genes que se unem para formar uma determinada característica e se encontram no mesmo lócus nos cromossomos homólogos.
Lócus: Posição específica dos genes
 
2) Qual a diferença entre genótipo e fenótipo? 
Genótipo: Conjunto de todos os genes ou constituição génica de um organismo.
Fenótipos: Característica bioquímica, fisiológicas e morfológicas observáveis em um indivíduo. Determinado pelo genótipo + meio ambiente.
3) Defina: 
a) Gene: pedaços ou segmentos de DNA e que possuem a informação para a produção de uma proteína ou um polipeptídio.
b) Exon: São as sequencias de nucleotídeo no ADN e no RNA que são conservadas na criação do RNA maduro. O processo porque o ADN é usado enquanto um molde para criar o mRNA é chamado transcrição.
c) Intron: São as sequencias de nucleotídeo no ADN e no RNA que não codificam diretamente para proteínas, e são removidos durante a fase do RNA de mensageiro do precursor (pré-mRNA) da maturação do mRNA pela emenda do RNA.
Genética Médica – Thompson (8ª ed.)
· Capítulo 1- Introdução 
· Genética e genômica na medicina
Genética é um termo mais amplo, abordando não apenas o paciente, e sim a família como um todo. A genômica médica, que busca aplicar uma análise em grande escala do genoma humano, incluindo o controle da expressão gênica, a variação gênica humana e interações entre os genes e o ambiente, de modo a aprimorar os tratamentos médicos.
· Termos usados na genética
· Gene: Os genes são pedaços ou segmentos de DNA e que possuem a informação para a produção de uma proteína ou um polipeptídio.
· Alelos: São os genes que se unem para formar uma determinada característica e se encontram no mesmo lócus nos cromossomos homólogos.
· Lócus: Posição específica dos genes
· Genótipo: Conjunto de todos os genes ou constituição génica de um organismo.
· Fenótipos: Característica bioquímica, fisiológicas e morfológicas observáveis em um indivíduo. Determinado pelo genótipo + meio ambiente.
· Exons: São as sequencias de nucleotídeo no ADN e no RNA que são conservadas na criação do RNA maduro. O processo porque o ADN é usado enquanto um molde para criar o mRNA é chamado transcrição.
· Introns: São as sequencias de nucleotídeo no ADN e no RNA que não codificam diretamente para proteínas, e são removidos durante a fase do RNA de mensageiro do precursor (pré-mRNA) da maturação do mRNA pela emenda do RNA.
 
· Classificação dos transtornos genéticos
· Praticamente todas as doenças resultam na ação combinada dos genes e do ambiente, entre as doenças causadas três tipos podem ser reconhecidos: 
· Transtornos cromossômicos: Excesso de erros ou uma deficiência dos genes contidos em cromossomos inteiros ou em seus segmentos. Ex: Síndrome de Down
· Transtornos de um único gene: Doenças causadas por um erro crítico na informação genética transportada por um único gene. Ex: Anemia Falciforme e a Síndrome de Marfan.
· Transtornos multifatoriais: Efeitos de múltiplos genes (poligênicos) em combinação com estilo de vida e fatores ambientais. Ex: Alzheimer, Mal formações congênitas, Diabetes mellitus
· Capítulo 2- O genoma humano e a base cromossômica da hereditariedade 
· Variação no Genoma Humano - O cariótipo humano
· Com exceção das células germinativas, todas as células do corpo são chamadas de células somáticas.
· O genoma contido no núcleo das células somáticas humanas consiste em 46 cromossomos, arranjados em 23 pares. Destes 23 pares, 22 são semelhantes em homens e mulheres e são denominados autossomos. O par restante é os cromossomos sexuais (XX- mulher e XY- homem)
· Um membro de cada par dos cromossomos é herdado do pai e o outro da mãe.
· O cromossomo mitocondrial possui várias características incomuns que os diferencia do resto do genoma humano. 
· O DNA é uma macromolécula de ácido nucléico polimérica composta de três tipos de unidades: um açúcar com cinco carbonos (desoxirribose), uma base contendo nitrogênio, e um grupo fosfato. 
· As bases são de dois tipos:
· Purinas: Adenina (A) e Guanina (G)
· Pirimidinas: Timina (T) e Citosina (C )
 
· Organização do Genoma Humano
· Os cromossomos não são uma coleção aleatória de tipos diferentes de genes e outras sequências de DNA. Algumas regiões cromossômicas são ricas em conteúdo genéticos e outras são pobres.
· O tamanho dos cromossomos diminui de forma decrescente do até o 20.
· O número de genes diminui de forma desordenada. Sendo 1>19>11 e assim por diante. 
· O DNA das células eucariontes apresenta três frações caracterizadas pelo grau de repetição:
· DNA Singular ou de Cópia Única:
Constitui a maior parte do DNA no genoma. As sequências que codificam proteínas (isto é, a porção codificadora dos genes) compreendem apenas uma pequena proporção do DNA de cópia única.
· DNA Repetitivo Disperso
Consiste em sequências relacionadas que se espalham por todo o genoma, em vez de ficarem localizadas. Os elementos repetidos dispersos mais exatamente estudados pertencem à família Alu e à família L1.
· Família Alu
Tem essa denominação porque a maioria dos seus membros é clivada por uma endonuclease de restrição bacteriana denominada Alu I, instrumento importante da tecnologia do DNA recombinante. Os membros dessa família têm um comprimento de cerca de 300 pares de bases e são relacionados uns aos outros, mas não exibem uma sequência idêntica. No total existem cerca de 500.000 membros da família Alu no genoma, estimando-se que constituam 3% do DNA humano.
· Família L1
Constituem sequências repetidas longas encontradas em cerca de 10.000 cópias por genoma. Assim, embora haja muito menos cópias nessa família do que na Alu, seus membros são bem mais longos e a contribuição para a constituição do genoma é cerca de 3% também.
· DNA Satélite
Envolve sequências repetidas (em tandem) agrupadas em um ou em alguns locais, intercaladas com sequências de cópia única ao longo do cromossomo.
· O cariótipo Humano
· O descobrimento das técnicas de bandeamento cromossômico permitiu um significativo progresso na citogenética geral, com a obtenção das imagens reproduzidas das bandas cromossômicas de diferentes tamanhos, posição, bem como um importante número de outros organismos tanto animais como vegetais.
· Os bandeamentos Q, G e C são especialmente importantes para a citogenética, porque permitem identificar pequenas variações estruturais, como deleções, duplicações, inversões, geralmente relacionadas com determinadas anomalias do desenvolvimento. Além disso, é possível localizar exatamente a região do cromossomo diretamente afetada, que seria impossível com a coloração convencional.
· Fotomicrografia: técnica fotográfica que utiliza um microscópio conectado à câmera para registrar objetos invisíveis a olho nu; microfotografia.
· Meiose
· Consiste em uma etapa de síntese DNA seguida por duas etapas de segregação cromossômica e divisão celular.
· Meiose I: divisão reducional por dividir o número de cromossomos pela metade. Também notável por nela acontecer as recombinações genéticas (crossing over).
· Prófase I: Condensação dos cromossomos se tornando mais curtos e espessos. Dividida em 5 estágios:
· Leptóteno: os cromossomos começam a se condensar, tornando-se visíveis ao microscópio óptico como um fio simples, pois as cromátides irmãs estão intimamente ligadas através das proteínas coesinas.
· Zigóteno: Nesta fase, os cromossomos homólogos se ligam intimamente,processo chamado de sinapse, como se fossem duas partes de um zíper. A sinapse é acompanhada da formação de uma estrutura de diversas proteínas entre os cromossomos pareados, chamada complexo sinaptonêmico. Esse complexo tem papel no pareamento dos cromossomos e nos subsequentes eventos meióticos.
· Paquíteno: Os cromossomos resultantes da condensação podem ser facilmente vistos ao microscópio óptico. Cada par consiste em cromossomos homólogos duplicados, cada um com duas cromátides irmãs. O par de cromossomos é chamado de bivalente, e se contarmos seus filamentos, são chamados de tétrades de cromátides. Durante esta fase, os cromossomos homólogos podem trocar pedaços, processo chamado de crossing-over, ou permutação. 
· Diplóteno: Nessa fase os cromossomos homólogos começam se separar, e aparecem nitidamente constituídos por duas cromátides. Pode-se perceber que as cromátides se cruzam em determinados pontos, formando quiasmas, que em grego significa cruz.
· Diacinese: Nessa fase, os cromossomos condensam-se mais, a carioteca se fragmenta e começa a formação do fuso acromático. Os microtúbulos formados no citoplasma invadem o núcleo e alguns se ligam aos cinetócoros. Os cromossomos continuam seu processo de separação, ficando unidos apenas pelos quiasmas. 
· Metáfase I: Um fuso se forma e os cromossomos pareados se alinham no plano equatorial com seus centrômeros orientados em direção aos pólos diferentes.
· Anáfase I: Os membros se separam e seus respectivos centrômeros com as cromátides irmãs fixadas são puxadas para os pólos opostos da célula. 
· Telófase I: Os cromossomos dotados de duas cromátides são separados em dois lotes para os pólos da célula, o fuso acromático se desfaz, os cromossomos se descondensam, a carioteca se refaz ao redor de cada lote cromossômico e os nucléolos reaparecem. Após esses processos ocorre a citocinese.
· Citocinese: A célula divide-se em duas células-filhas haplóides e entra em intérfase meiótica. 
· Meiose II:
· É semelhante a mitose normal, exeto que o número de cromossomos da célula que entra em meiose II é haplóide. O resultado final é que as duas células-filhas da meiose I dividem-se para formar quatro células haplóides, cada uma contendo 23 cromossomos. 
· Cap. 3 – O Genoma Humano: Estrutura e Função Gênicas
· Informações do conteúdo do genoma humano
· Muitos genes são capazes de gerar múltiplas proteínas diferentes, esse processo é acompanhado pelo uso de segmentos de codificação alternativos nos genes e por modificações bioquímicas subsequentes da proteína. Ou seja, estima-se que, dessa forma, os 25.000 genes humanos podem chegar a codificar até um milhão de proteínas diferentes.
· Proteínas individuais não funcionam sozinhas. Elas formam uma rede de genes, envolvendo muitas proteínas diferentes, resultando em uma diversidade de possíveis funções celulares. 
· Organização gênica e estrutura
· Poucos genes existem como sequências de codificações contínuas. A maioria dos genes é interrompida por uma ou mais regiões não-codificadoras (íntrons). Os íntrons estão alternados com éxons, os segmentos de genes que, por fim, determinam a sequência de aminoácidos da proteína.
· Distrofia no cromossomo X (distrofia muscular Duchenne) que medem mais de 2 milhões de pares de bases (2000 kb), das quais, menos de 1% consiste em éxons codificadores.
· Características estruturais de um gene humano típico
· Gene: uma sequência de DNA no genoma que é necessária para a produção de um produto funcional, seja um polipeptídico ou uma molécula de RNA funcional. 
· Um gene inclui não apenas a sequências codificadoras reais, mas também sequências adjacentes de nucleotídeos necessárias para a própria expressão do gene 
· As sequências adjacentes de nucleotídeos fornecem os sinais moleculares de início e parada de síntese do mRNA transcrito a partir do gene.
· Existem vários tipos diferentes de promotores (responsável pelo início correto da transcrição) encontrados no genoma humano, com propriedades reguladoras diferentes. Alguns dos promotores são os acentuadores, os silenciadores e as regiões de controle de locus.
· Família de genes
· Uma pequena e medicinalmente importante família de gene é composta de genes que codificam cadeias de proteínas encontradas na hemoglobina.
· Pseudogenes 
· Sequências de DNA que são extremamente semelhantes a genes conhecidos, mas não são funcionais. São classificados em dois tipos: os processados e os não processados
· Não-processados: Os pseudogenes são produzidos pela deterioração dos genes que se originaram pela duplicação no curso da evolução. Essas “deficiências” ocorrem por meio de diferentes processos, sejam elas mutações específicas, inserções, deleções ou alterações no quadro de leitura aberto. A perda de produtividade ou expressão devido aos eventos mencionados acima resulta na produção de pseudogênio não processado.
· Processados: Se formaram através da retrotransposição, que envolve a transcrição, a geração de uma cópia de DNA a partir do mRNA (transcrição reversa) e, por fim, a integração dessas cópias do DNA no genoma.
· Genes de RNA não-codificadores
· Cujo o produto final é um RNA, não uma proteína. 
2º Aula 
Cap. 2 - Introdução ao Genoma Humano
· Organização dos cromossomos humanos
· Cada cromossomo humano consiste em uma dupla hélice de DNA contínua e única, isto é, cada cromossomo no núcleo é uma molécula de DNA de fita dupla linear e longa, e o genoma nuclear consiste em 46 moléculas de DNA.
· Dentro de cada célula o genoma é armazenado como cromatina, na qual o DNA genômico está conjugado com várias classes de proteína cromossômica.
· Quando a célula se divide seu genoma condensa-se e aparece microscopicamente como cromossomos visíveis. 
· A molécula de DNA (ác. Desoxirribonucleico) de um cromossomo envolve as histonas, que são proteínas presentes no nucleossomo, responsáveis pela regulação dos genes, além de outras proteínas não-histonas o qual juntas asseguram o comportamento cromossômico normal e a expressão apropriada do gene. 
· Cinco tipos de histonas desempenham um papel crítico no acondicionamento adequado da cromatina. O H2A, H2B, H3 e H4 constituem um octâmero
REPLICAÇÃO
Cap. 2 - Introdução ao Genoma Humano 
- Estrutura do DNA: Uma Breve Revisão – pág. 5 e 6 
· O DNA é uma macromolécula de ácido nucléico polimérica composta de três tipos de unidades: um açúcar com cinco carbonos: a desoxirribose; uma base contendo nitrogênio; e um grupo fosfato. 
· Bases: 
· Purina: Adenina (A) e Guanina (G)
· Piridinas: Timina (T) e Citosina (C)
· O DNA é formado por duas cadeias de polinucleotídeos (fita), que são constituídas por vários nucleotídeos. Os nucleotídeos são unidos uns aos outros por ligações denominadas fosfodiéster (grupo fosfato ligando dois açúcares de dois nucleotídeos). Nessas ligações, um grupo fosfato conecta o carbono 3’ de um açúcar ao carbono 5’ do próximo açúcar.
· As duas cadeias de polinucleotídios do DNA formam uma dupla-hélice. As cadeias principais estão localizadas na porção externa da hélice, já no interior são observadas as bases nitrogenadas que estão unidas por ligações de hidrogênio. As cadeias principais apresentam as direções 5’ → 3’ opostas, ou seja, uma cadeia está no sentido 5' → 3’, e a outra, no sentido 3' → 5’. Em razão dessa característica, dizemos que as fitas são antiparalelas. 
Cap. 3 – O Genoma Humano: Estrutura e Função Gênicas 
- O Dogma Central: DNA – RNA – Proteína - pág. 22 a 24
· A ligação entre o código do DNA dos genes e o código de aminoácidos das proteínas é o ácido ribonucléico (RNA). A estrutura difere do DNA apenas no açúcar, que ao invés de desoxirribose é a ribose e no lugar da timina é a uracila (U). Além de conter apenas um filamento único.
· 1ª o RNA é sintetizado a partir do modelo do DNA por um processo conhecido com transcrição, que ocorre no interior da célula.
· 2ª o RNA carrega a informação codificada sob a forma de RNA mensageiro (m RNA), transportado do núcleo para o citoplasma.
· 3ª a sequênciado RNA é decodificada, ou traduzida, para determinar a sequência de aminoácidos da proteína que está sendo sintetizada.
· O processo de tradução ocorre nos ribossomos, que são organelas citoplasmáticas com locais de ligação para todas as moléculas. Os ribossomos constituídos pelo RNA é chamado de RNAs ribossômicos que participa da síntese de proteínas.
· A tradução envolve ainda o RNA transportador (t RNA), que fornece a ligação entre o código contido na sequência de bases de cada m RNA e a sequência de aminoácidos da proteína codificada por tal m RNA.
Genética Médica – Jorde (5ª ed.) 
 Cap. 2 – Biologia Celular Básica: Estrutura e Função dos Genes e Cromossomos 
 - Replicação do DNA – pág. 8
· À medida que as células se dividem para fazer cópias de si mesmas, cópias idênticas
de DNA deve ser feito e incorporado nas novas células.
· A replicação do DNA começa quando as ligações fracas de hidrogênio entre bases quebram, produzindo DNA único fios com bases não pagas.
· O princípio do emparelhamento de base complementar dita que a base não remunerada vai atrair um nucleotídeo livre apenas se que o nucleotídeo tem a base complementar adequada.
· Várias enzimas diferentes estão envolvidas na replicação do DNA. Uma enzima desenrola a dupla hélice, e outra segura os fios separados. Ainda outra enzima, polimerase de DNA, viaja ao longo da única cadeia de DNA, adicionando nucleotídeos livres aos 3´ fim da nova vertente.
· Nucleotídeos só podem ser adicionados ao 3´ extremidade do fio, então a replicação sempre prossegue a partir do 5´ para o fim dos 3´.
· Ao se referir à orientação de sequências ao longo de um gene, a direção 5´ é denominada rio acima, e a direção 3´ é denominada rio abaixo.
· Além da adição de novos nucleotídeos, a polimerase de DNA realiza parte de um procedimento de revisão, no qual um nucleotídeo recém-adicionado é verificado para ter certeza de que ele é de fato complementar à base de modelo. Se não for, o nucleotídeo é extirpado e substituído por uma base nucleotídea complementar correta. 
A replicação do DNA depende criticamente do princípio de emparelhamento de base complementar. Isso permite um único fio da molécula de DNA de dupla-encalhado para formar um modelo para a síntese de um novo.
· A taxa de replicação de DNA em humanos, cerca de 40 a 50 nucleotídeos por segundo, é relativamente lenta. Dado que alguns cromossomos humanos têm até 250 milhões de nucleotídeos, a replicação seria um processo extraordinariamente demorado.
· A replicação começa em muitos pontos diferentes ao longo do cromossomo, denominado origens de replicação. As múltiplas separações resultantes dos fios de DNA são chamadas bolhas de replicação.
Bolhas de replicação permitem que a replicação de DNA ocorra em vários locais do cromossomo, acelerando muito o processo de replicação.
· Resumidamente, o código de DNA é transcrito em RNA mensageiro, o que deixa o núcleo para ser traduzido em proteínas.
Genética: Um Enfoque Conceitual (5ª ed.) 
Cap. 12 – Replicação e Recombinação de DNA 
 - Exigências da replicação – pág. 298 
· Embora o processo de replicação inclua muitos componentes, eles podem ser combinados em três grupos principais: 
· Um molde de DNA de fita dupla. 
· Matérias-primas (substratos) a serem montadas em uma nova fita de nucleotídios. 
· Enzimas e outras proteínas que “leem” o molde e reúnem os substratos em uma molécula de DNA.
· O novo DNA é sintetizado a partir de trifosfatos de desoxirribonucleosídio (dNTPs). A fita recém-sintetizada é complementar e antiparalela à fita molde; as duas fitas estão mantidas unidas por pontes de hidrogênio (representadas por linhas vermelhas pontilhadas) entre as bases.
 - Sentido da replicação – pág. 299 
· As DNA polimerases, enzimas que sintetizam DNA, podem adicionar nucleotídios apenas na extremidade 3′ da fita crescente (não na extremidade 5′), e então novas fitas de DNA sempre alongam no mesmo sentido 5′ para 3′ (5′ → 3′).
· À medida que o DNA se desenrola durante a replicação, a natureza antiparalela das duas fitas de DNA significa que um molde é exposto no sentido 5′ → 3′ e o outro é exposto no sentido 3′ → 5′.
 -Replicação contínua e descontínua
· À medida que o DNA se desenrola, a fita molde exposta no sentido 3′ → 5′ (a fita inferior nas Figuras 12.8 e 12.9) possibilita a síntese contínua da nova fita (no sentido 5′ → 3′). Essa nova fita, que sofre replicação contínua, é denominada fita líder.
· A outra fita molde é exposta no sentido 5′ → 3′ (a fita superior nas Figuras 12.8 e 12.9). À medida que a extensão curta do DNA for desenrolada, a síntese deve seguir 5′ → 3′; ou seja, no sentido oposto da fita não desenrolada (Figura 12.9). Como apenas uma extensão curta de DNA precisa estar não enrolada antes de a síntese na sua fita começar, o maquinário de replicação logo fica sem molde. Nesse momento, mais DNA está desenrolando, fornecendo um novo molde na extremidade 5′ da nova fita. A fita recém-criada que sofre replicação descontínua é chamada de fita tardia.
- Desenrolamento – pág. 301 
· A célula depende de várias proteínas e enzimas para fazer a desenrolamento
· DNA helicase: Rompe as pontes de hidrogênio entre as bases de duas fitas de nucleotídios de uma molécula de DNA. A helicase não pode iniciar o desenrolamento do DNA de fita dupla; a proteína de iniciação separa primeiro as fitas de DNA na origem, fornecendo um curto segmento de DNA de fita dupla onde essa enzima se liga ao molde da fita tardia em cada forquilha de replicação e move-se na direção 5′ →3′ ao longo dessa fita.
· Proteínas ligadoras de DNA de fita única: Prendem-se firmemente ao DNA de fita única exposto (ver Figura 12.12). Essas proteínas protegem as cadeias de nucleotídios de fita única e evitam a formação de estruturas secundárias como os grampos (ver Figura 10.17) que interferem na replicação. Essas proteínas formam tetrâmeros (grupos de quatro); cada tetrâmero abrange de 35 a 65 nucleotídios.
· DNA girasse: As topoisomerases controlam o superenrolamento do DNA. Existem dois tipos principais dessa enzima: as topoisomerases tipo I alteram o superenrolamento ao fazer rupturas de fita única no DNA, enquanto as topoisomerases tipo II criam rupturas de fita dupla. A DNA girase é uma topoisomerase tipo II. Na replicação, ela reduz a tensão de torção (torque) que surge à frente da forquilha de replicação como resultado do desenrolamento.
 - Telomerase, envelhecimento e doença – pág. 311
· Algumas doenças estão associadas a anormalidades da replicação do telômero. Pessoas portadoras da síndrome de Werner, uma doença autossômica recessiva, mostram sinais de envelhecimento prematuro que começam na adolescência ou no início da vida adulta, incluindo pele enrugada, cabelo grisalho, calvície, catarata e atrofia muscular. Elas desenvolvem câncer, osteoporose, cardiopatia e doença arterial e outras condições tipicamente associadas ao envelhecimento. O gene responsável, WRN, foi mapeado no cromossomo 8 humano e normalmente codifica uma enzima RecQ helicase. Essa enzima é necessária para a replicação eficiente dos telômeros. Nas pessoas com a síndrome de Werner, essa helicase é defeituosa e, consequentemente, os telômeros encurtam prematuramente.
· Outra doença associada à manutenção anormal dos telômeros é a disqueratose congênita, que leva à insuficiência progressiva da medula óssea, caracterizada pela falha na produção de novas células sanguíneas pela medula. Pessoas com uma forma ligada ao X da doença apresentam uma mutação em um gene que codifica a discerina, uma proteína que normalmente ajuda a processar o componente RNA da telomerase. Essas pessoas herdam telômeros curtos de um genitor que carreia a mutação e que é incapaz de manter o comprimento do telômero em suas células germinativas em função de uma discerina defeituosa. Nas famílias que carreiam tal mutação, o comprimento do telômero encurta a cada geração, levando à antecipação – um aumento progressivo na intensidade da doença nas gerações seguintes
TRANSCRIÇÃO
Genética Médica – Thompson (8ª ed.) 
· Cap. 3 – O GenomaHumano: Estrutura e Função Gênicas 
- Fundamentos da expressão gênica - pág. 27
- Transcrição – pág.27 e 28 
- Expressão gênica em ação – pág. 29 a 33 
· Fundamentos da expressão gênica - pág. 27
· O início da transcrição de um gene está sob influência de promotores e de outros elementos reguladores bem como de proteínas especificas conhecidas como fatores de transcrição, que interagem com sequências específicas dentro dessas regiões e determinam um padrão especial e temporal da expressão de um gene.
· A transcrição é iniciada em um local de início transcricional no DNA cromossômico no princípio de uma região 5´ transcrita, mas não traduzida (chamada de 5´ UTR).
· Após as modificações nas extremidades 5´ e 3´ do RNA primário transcrito, as porções correspondentes aos íntrons são removidas e os segmentos correspondentes aos éxons são unidos. 
· Após a recombinação do RNA o mRnA resultante é transportado do núcleo para o citoplasma, onde o mRnA é finalmente traduzido em uma sequência de aminoácidos do polipeptídeo codificado.
TRANSCRIÇÃO
· A transcrição dos genes codificadores de proteínas pela RNA polimerase II é iniciada no local de início transcricional conhecido como TATAbox(região promotora) o ponto na extremidade 5´ UTR.
· Antes mesmo do início da transcrição são integrados da fita fatores de transcrição
1. TFIID (possui uma proteína ligadora de TATA), reconhece e se liga a região TATAbox
2. TFIIB é recrutado e se liga ao complexo junto ao TFIID
3. TFIIE e TFIIH (tem função ELICASE E QUINASE, abrir a fita de DNA e ligar um fosfato na fita de RNA polimerase) se ligam também na região 
4. Por fim o TFIIF que estar junto com o RNA polimerase II e o CTD na sua extremidade se junta ao complexo. Formando uma BOLHA DE TRANSCRIÇÃO 
5. O TFIIH vai fosforear o domínio CTD do RNA polimerase, que após a fosforilação o TFIIH, TFIIF e o TFIIE saem do complexo.
6. Dá início assim a transcrição. 
· O RNA primário transcrito continua na direção de 5´ para 3´, enquanto o filamento do DNA molde é na direção 3´ para 5´, conhecido como não codificador ou anti-sentido.
· No início do alongamento as extremidades 5´ dos pré-RNAs são modificadas pelos acréscimos de caps de 7- metilguanosina (para auxiliar no reconhecimento por fatores proteicos que iniciam a tradução e ajudar na proteção das cadeias de RNA em crescimento contra nucleases)
· No processo de termino na extremidade 3´ acrescenta-se a clivagem, como uma forma de proteção, que é seguida pela adição de uma cauda poli (A), ou seja, varias ADENINAS ligadas para estabilizar a estrutura do RNA e também apresenta importante papel no transporte do núcleo para o citoplasma. 
· O RNA processado inteiramente, agora chamado de mRNa, é então transportado para o citoplasma, onde a tradução ocorre. 
· Na sequência de nucleotídeos os dinucleotídeos GT e AG são importantes para a recombinação do RNA às junções íntron-éxon e o sinal AATAAA é importante para adição da cauda poli (A).
· O códon iniciador ATG e o códon de fim TAA.
· Além do TATAbox existem outros promotores como o CGbox, em que há uma maior distância do local de iniciação da transcrição.
Genética: Um Enfoque Conceitual (5ª ed.) 
· Cap. 13 - Transcrição 
- 13.4 A transcrição eucariótica é semelhante à bacteriana, mas tem diferenças importantes – pág. 333 a 336 
· Cap. 14 – Moléculas de RNA e Processamento do RNA 
- Processamento do pré-mRNA – pág. 348 a 355
· A transcrição eucariótica é semelhante à bacteriana, mas tem diferenças importantes
· Existem diferenças importantes. As células eucarióticas apresentam três diferentes RNA polimerases; cada uma transcreve uma classe diferente de RNA e identifica um tipo diferente de promotor.
· Assim, um promotor genérico não pode ser descrito para as células eucarióticas; de preferência, a descrição de um promotor depende se ele é identificado pela RNA polimerase I, II e III. Outra diferença é a natureza da identificação do promotor e do início. Muitas proteínas participam da ligação das RNA polimerases eucarióticas aos moldes de DNA, e os diferentes tipos de promotores exigem diferentes proteínas.
Transcrição e estrutura do nucleossomo 
· A estrutura da cromatina é modificada antes da transcrição, de modo que o DNA esteja em uma configuração mais aberta para o maquinário de transcrição. As acetiltransferases adicionam grupos acetila a aminoácidos nas extremidades das proteínas histonas, o que desestabiliza a estrutura do nucleossomo e torna o DNA mais acessível.
Promotores
· A identificação do promotor para realizar a transcrição é essencial. Contudo, essa identificação é estabelecida por proteínas acessoriais que inclui os fatores de transcrição gerais, que junto com a RNA polimerase formam o aparato basal de transcrição – um grupo de proteínas que se reúnem próximo do sítio de início e são suficientes para iniciar os níveis mínimos de transcrição.
· Um promotor para um gene transcrito pela RNA polimerase II é composto por duas partes principais: um cerne do promotor e um promotor regulador.
· Cerne do promotor: É o sitio ao qual o aparato basal de transcrição se liga, e nela inclui uma ou mais sequencias como o TATAbox, que tem a sequencia consenso TATAAA e está localizada de -25 a -30 pb upstream do sítio de início. 
· Promotor regulador: Está localizado antes do cerne do promotor, nelas são encontradas várias sequencias diferentes das quais proteínas ativadoras se ligam fazendo contato direto ou indireto com o aparato basal de transcrição.
· Promotores das polimerases I e III: Podem identificar promotores diferentes daqueles identificados pela RNA polimeraze II. Por exemplo, os promotores para os genes de rRNA e tRNA pequenos, transcritos pela RNA polimerase III, contêm promotores internos que estão downstream do sítio de início e são transcritos em RNA.
Iniciação
· É iniciada pela montagem do maquinário de transcrição no promotor. Esse maquinário é composto por RNA polimerase II e uma série de fatores de transcrição que formam um complexo gigante com 50 ou mais polipeptídios.
· A montagem do maquinário de transcrição começa quando as proteínas reguladoras se ligam ao DNA próximo do promotor e modificam a estrutura da cromatina para que ocorra a transcrição. Essas e outras proteínas regulatórias, então, recrutam o aparato basal de transcrição para o cerne do promotor.
Alongamento
· A RNA polimerase mantém a bolha de transcrição durante o alongamento, no qual cerca de oito nucleotídios de RNA permanecem pareados com a fita molde de DNA. A dupla-hélice do DNA entra na fenda na polimerase e é segurada por extensões semelhantes a pinças da enzima (Figura 13.18). As duas fitas de DNA são desenroladas e os nucleotídios de RNA complementares são adicionados à extremidade 3′ crescente da molécula de RNA. À medida que se afunila pela polimerase, o híbrido DNA-RNA encontra uma parede de aminoácidos e se dobra em ângulo quase reto; essa dobra posiciona a extremidade do híbrido DNA-RNA no sítio ativo da polimerase, e novos nucleotídios são adicionados à extremidade 3′ da molécula de RNA crescente. O RNA recém-sintetizado é separado do DNA e segue por outro sulco antes de deixar a polimerase.
Término
· As três RNA polimerases eucarióticas usam diferentes mecanismos para o término da transcrição. A RNA polimerase I requer o fator de término semelhante ao fator Rho usado no término de alguns genes bacterianos. Diferente de Rho, que se liga à molécula de RNA recém-transcrita, o fator de término para a RNA polimerase I liga-se a uma sequência de DNA downstream do sítio de término.
· A RNA polimerase III termina a transcrição após transcrever uma sequência terminadora que produz uma fita de nucleotídios uracila na molécula de RNA, como a fita produzida pelos terminadores independentes de Rho das bactérias. Diferente dos terminadores independentes de Rho nas células bacterianas, entretanto, a RNA polimerase III não precisa que a estrutura em grampo anteceda a fita de uracilas.
· O término da transcrição pela RNA polimerase II não ocorre em sequências específicas. Ao contrário,a RNA polimerase II continua a sintetizar RNA por centenas ou até milhares de nucleotídios depois da sequência de codificação necessária para produzir mRNA. Como observaremos no Capítulo 14, a extremidade do pré-mRNA é rompida em um sítio específico, designado por uma sequência consenso, enquanto a transcrição ainda ocorre na extremidade 3′ da molécula. A clivagem corta o pré-mRNA em dois fragmentos: o mRNA que vai codificar a proteína e outro segmento de RNA que tem sua extremidade 5′ se arrastando para fora da RNA polimerase.
TRADUÇÃO
Nesse estágio, todos os componentes necessários para a síntese proteica são montados: (1) mRNA; (2) as subunidades menor e maior do ribossomo; (3) um conjunto de três proteínas chamadas de fatores de iniciação; (4) tRNA iniciador com a N-formilmetionina presa (fMet-tRNAfMet); e (5) trifosfato de guanosina (GTP). O início inclui três etapas. Primeiro, o mRNA se liga à subunidade menor do ribossomo. Segundo, o tRNA iniciador se liga ao mRNA por meio do pareamento de base entre o códon e o anticódon. Terceiro, o ribossomo maior se une ao complexo de início.
Iniciação:
Em uma série de etapas, a subunidade menor do ribossomo eucariótico, os fatores de iniciação e o tRNA iniciador com seu aminoácido (Met-tRNAi Met) formam um complexo de iniciação que reconhece o cap e se liga a ele.
1. O complexo de iniciação, então, se move ao longo (varre) o mRNA até localizar o primeiro códon AUG. A identificação do códon de iniciação é facilitada por uma sequência consenso (chamada de sequência Kozak) que circunda o códon de iniciação:
2. Após a translocação, o sítio A do ribossomo está vazio e pronto para receber o tRNA especificado para o próximo códon. O ciclo de alongamento (ver Figura 15.17 B a E) se repete: um tRNA carregado e seu aminoácido ocupam o sítio A, uma ligação peptídica é formada entre os aminoácidos nos sítios A e P, e o ribossomo se transloca para o próximo códon.
3. O alongamento consiste em três etapas: (1) um tRNA carregado entra no sítio A, (2) uma ligação peptídica é criada entre os aminoácidos nos sítios A e P, e (3) o ribossomo se transloca para o próximo códon. Este processo requer vários fatores de alongamento e GTP.
TERMINAÇÃO
1. A síntese de proteínas termina quando o ribossomo transloca para um códon de terminação.
2. Como não existem tRNAs com complementaridade com anticódon no códon de terminação, nenhum tRNA entra no sítio A do ribossomo quando um códon de terminação é encontrado. 
3. Em vez disso, as proteínas chamadas de fatores de liberação se ligam ao ribossomo. Então o fator de liberação (RF-1) se liga ao códon de terminação (UUA, UAG), caso o fator de liberação seja o RF-2 ele vai se ligar aos códons (UGA, UAA).
4. A ligação do fator de liberação promove a ruptura do tRnA no sítio P, liberando a cadeia polipeptídica formada (PROTEINA).
5. Para a liberação do tRnA o RF-3 com o complexo GTP se ligar no FATOR DE LIBERAÇÃO, fazendo assim com que o tRnA se desloque para o sitio E do ribossomo.
Controle da Expressão Gênica
Assunto: Armazenamento e transmissão da informação genética – Controle da Expressão Gênica 
Livros: Genética Médica – Thompson (8ª ed.) 
· Cap. 2 - Introdução ao Genoma Humano 
- Estrutura de Cromossomos Humanos – pág. 6 a 8
· Cap. 3 – O Genoma Humano: Estrutura e Função Gênicas
- Aspectos Epigenéticos e Epigenômicos da Expressão Gênica - pág. 33 a 35
Genética: Um Enfoque Conceitual – Pierce (5ª ed.)
· Cap. 11 – Estrutura do Cromossomo e DNA das Organelas 
11.1 - Muito DNA é condensado em uma célula
- Cromossomos eucarióticos – pág. 270 a 272
· Cap. 17 – Controle da Expressão Gênica nos Eucariotos 
17.2 – Alterações na estrutura da cromatina influenciam a expressão dos genes – pág. 424 a 428 707
- Remodelagem da cromatina 
- Modificação das histonas 
-Metilação das histonas 
-Acetilação das histonas 
- Metilação do DNA
Genética Médica – Thompson (8ª ed.)
· Cap. 2 - Introdução ao Genoma Humano 
- Estrutura de Cromossomos Humanos – pág. 6 a 8
Organização dos Cromossomos Humanos
· Consiste em uma dupla hélice de DNA contínua e única.
· O DNA não está desprotegido, dentro de cada célula o genoma é armazenado como cromatina, na qual o DNA genômico está conjugado em várias classes de proteína cromossômicas.
· Apenas na divisão celular os cromossomos são visíveis.
· A molécula de DNA existe na cromatina como uma família de proteínas denominadas histonas e um grupo heterogêneo de proteínas não-histonas que são menos caracterizadas, mas parecem ser importantes para assegurar o comportamento e a expressão adequada dos cromossomos e genes.
· Cinco tipos de histonas desempenham um papel de acondicionamento da cromatina. Duas cópias de cada uma das 4 histonas H2A, H2B, H3 e H4 constituem um octâmero, em que um segmento da hélice dupla de DNA se enrola.
· A cada cerne de histona estão associados 140 pares de bases de DNA. Após um curto (20 a 60 pares de bases) espaçamento no segmento de DNA, forma-se o próximo de complexo de DNA.
· Cada complexo de DNA com histonas centrais é chamado de nucleossomo.
· A quinta histona H1 se liga ao DNA na extremidade de cada nucleossomo, na região de espaçamento nucleossomo central.
Cromossomos mitocondrial
· Reside no citoplasma das mitocôndrias exibem hereditariedade exclusivamente materna.
· Cap. 3 – O Genoma Humano: Estrutura e Função Gênicas
- Aspectos Epigenéticos e Epigenômicos da Expressão Gênica - pág. 33 a 35
Conteúdo de informação do genoma humano
· Muitos genes são capazes de gerar múltiplas proteínas diferentes, não somente uma.
· O uso de segmentos de codificação alternativos nos genes e por modificação bioquímicas subsequentes da proteína resultam em uma ampliação substancial no conteúdo de informação.
· Proteínas individuais não funcionam sozinhas.
· Elas formam uma rede elaborada de funções, envolvendo muitas proteínas diferentes e respondendo de forma coordenada a diferentes sinais genéticos, de desenvolvimento ou ambientais. Resultando em uma grande diversidade de possíveis funções celulares.
· Os genes estão localizados por todo o genoma e não estão distribuídos aleatoriamente ao longo do cromossomo e sua localização é particularmente aumentada em duas regiões com altas densidades genéticas. Outras regiões são pobres em genes, formando o chamado deserto de gentes.
· Para genes localizados no autossomos, existem duas cópias de cada gene, uma herdada pela mãe e outra pelo pai. Para sua maioria ambas são expressas e geram um produto, porém de forma incomum alguns são expressos somente a parti de uma das duas cópias, chamada de imprinting genômico.
Genética: Um Enfoque Conceitual – Pierce (5ª ed.)
· Cap. 11 – Estrutura do Cromossomo e DNA das Organelas 
11.1 - Muito DNA é condensado em uma célula
- Cromossomos eucarióticos – pág. 270 a 272
· Os cromossomos eucarióticos contêm muito DNA. Como o cromossomo bacteriano, cada cromossomo eucariótico tem uma única molécula de DNA extremamente longa. Para que esse DNA se encaixe no núcleo, é necessário um enorme esforço de condensação e dobra, cuja intensidade varia durante o ciclo celular.
· No curso do ciclo celular, o nível de condensação do DNA muda: os cromossomos progridem de um estado altamente condensado para um estado de extrema condensação, necessário para o movimento dos cromossomos na mitose e meiose.
· A condensação do DNA também muda localmente na replicação e transcrição, quando as duas fitas de nucleotídios devem abrir e as sequências de bases em questão estão expostas.
· O DNA eucariótico na célula está intimamente associado às proteínas. Essa combinação de DNA e proteínas é chamada de cromatina.
· Os dois tipos básicos de cromatina são a eucromatina, que sofre o processo normal de condensação e descondensação no ciclo celular. A eucromatina constitui a maior parte do material cromossômico e é onde grande parte da transcrição ocorre.
· Heterocromatina, que permanece em um estado altamente condensado durante todo o ciclo celular, mesmo durante a interfase. Todos os cromossomos têm heterocromatina permanente(chamada de heterocromatina constitutiva) nos centrômeros e telômeros; o cromossomo Y também é composto, em grande parte, por heterocromatina constitutiva. A heterocromatina é caracterizada pela falta generalizada de transcrição, ausência de crossing over e replicação tardia na fase S.
· Quando a cromatina é isolada do núcleo de uma célula e visualizada com um microscópio eletrônico, ela aparece como um colar de pérolas (Figura 11.4 A). Se uma pequena quantidade de nuclease é adicionada a essa estrutura, a enzima rompe o “colar” entre as “pérolas”, deixando as pérolas individuais presas a cerca de 200 pb de DNA. Se mais nuclease é adicionada, a enzima digere todo o DNA entre as pérolas e deixa um cerne de proteínas preso a um fragmento de DNA.
· O nucleossomo é uma partícula do cerne composta por DNA dobrado cerca de duas vezes ao redor de um octâmero de oito proteínas histona (duas cópias de H2A, H2B, H3 e H4), muito semelhante a um fio enrolado ao redor de um carretel.
· Cada uma das proteínas histona que compõe a partícula cerne do nucleossomo tem uma “cauda” flexível, contendo de 11 a 37 aminoácidos, que se estende para fora do nucleossomo. Os aminoácidos com carga positiva encontrados nas caudas das histonas interagem com as cargas negativas dos fosfatos no DNA, mantendo o DNA e as histonas intimamente associadas. As caudas de um nucleossomo também podem interagir com os nucleossomos vizinhos, o que facilita a compactação destes. As modificações químicas nas caudas de histona provocam mudanças na estrutura da cromatina (discutida na próxima seção), necessárias à expressão do gene.
· A H1 liga de 20 a 22 pb de DNA onde o DNA se une e deixa o octâmero (ver Figura 11.3), ajudando a manter o DNA no lugar, como um grampo ao redor do octâmero do nucleossomo.
· Cap. 17 – Controle da Expressão Gênica nos Eucariotos 
17.2 – Alterações na estrutura da cromatina influenciam a expressão dos genes – pág. 424 a 428
· No senso geral, essa estrutura de cromatina reprime a expressão gênica. Para um gene ser transcrito, os fatores de transcrição, outras proteínas regulatórias e RNA polimerase precisam se ligar ao DNA. Como esses eventos podem ocorrer com o DNA firmemente enroscado ao redor das proteínas histona? A resposta é que, antes da transcrição, a estrutura da cromatina muda e o DNA se torna mais acessível para o maquinário de transcrição.
· A sensibilidade à digestão pela DNase I indica que o DNA transcrito adota uma configuração aberta antes da transcrição. Pelo menos três processos diferentes afetam a regulação gênica ao alterar a estrutura da cromatina: (1) remodelagem da cromatina; (2) modificação das proteínas histona; e (3) metilação do DNA.
· Remodelagem da cromatina
· Alguns fatores de transcrição e outras proteínas regulatórias alteram a estrutura da cromatina sem alterar diretamente a estrutura química das histonas (EPIGENÉTICA). Elas se ligam diretamente a sítios específicos no DNA e reposicionam os nucleossomos, possibilitando que os fatores de transcrição e a RNA polimerase se liguem aos promotores e iniciem a transcrição.
· As evidências sugerem pelo menos dois mecanismos pelos quais os complexos de remodelagem reposicionam os nucleossomos. Primeiro: alguns complexos de remodelagem fazem com que o nucleossomo deslize pelo DNA, criando condições para que o DNA enroscado no nucleossomo ocupe uma posição entre os nucleossomos, onde é mais acessível para as proteínas que afetam a expressão gênica (ver Figura 17.1). Segundo: alguns complexos provocam mudanças conformacionais no DNA, nos nucleossomos ou em ambos, de modo que o DNA ligado ao nucleossomo adote uma configuração mais exposta.
· Modificação das histonas
· As histonas no octâmero central do nucleossomo têm dois domínios: (1) um domínio globular que se associa com outras histonas e o DNA e (2) um domínio de cauda com carga elétrica positiva que interage com os grupos fosfato com carga elétrica negativa no esqueleto do DNA.
· As caudas das proteínas histonas são modificadas com a adição ou a remoção de grupos fosfato, metila ou acetila. Outra modificação das histonas é a ubiquitinação, na qual pequenas moléculas chamadas ubiquitina são adicionadas ou removidas das histonas.
· Todas essas modificações são, às vezes, chamadas de código da histona, porque codificam informações que afetam a maneira como os genes são expressos. O código da histona afeta a expressão gênica ao modificar a estrutura da cromatina diretamente, ou, em alguns casos, ao servir como sítios de reconhecimento para proteínas que se ligam ao DNA e então regulam a transcrição.
· Metilação das histonas
· Um tipo de modificação da histona é a adição de grupos metila às caudas das proteínas histona. Essas modificações produzem a ativação ou a repressão da transcrição, dependendo de quais aminoácidos na cauda da histona são metilados.
· Enzimas chamadas de histona metiltransferases adicionam grupos metila a aminoácidos específicos (em geral, lisina ou arginina) das proteínas histona. Outras enzimas, chamadas de demetilases, removem os grupos metila das histonas.
· Muitas das enzimas e proteínas que modificam as histonas, como as metiltransferases e as demetilases, não se ligam a sequências de DNA específicas, e devem ser recrutadas para sítios específicos da cromatina. Proteínas ligadoras de sequências específicas, modificações de histona preexistente e moléculas de RNA recrutam enzimas modificadoras de histona para sítios específicos.
· Acetilação das histonas
· A adição de grupos acetila (CH3CO) à histona. Em geral, a acetilação das histonas estimula a transcrição.
· Em geral, os grupos acetila desestabilizam a estrutura da cromatina, possibilitando a transcrição.
· Em geral, os grupos acetila desestabilizam a estrutura da cromatina, possibilitando a transcrição
· Metilação do DNA
· A metilação da citosina no DNA é diferente da metilação das proteínas histona já discutida. O DNA muito metilado está associado à repressão da transcrição nos vertebrados e nas plantas, enquanto o DNA ativo para transcrição em geral não está metilado nesses organismos.
· Padrões anormais de metilação também estão associados a alguns tipos de câncer.
· A metilação do DNA é mais comum nas bases citosina adjacentes aos nucleotídios guanina (CpG, em que p representa o grupo fosfato no esqueleto do DNA); então, duas citosinas metiladas encontram-se em diagonal cruzada uma da outra nas fitas opostas.
· As regiões do DNA com muitas sequências CpG são chamadas de ilhas CpG e são comumente encontradas próximo dos sítios de início de transcrição. Enquanto os genes não estão sendo transcritos, essas ilhas CpG estão metiladas, mas os grupos metila são removidos antes do início da transcrição.
17.3 O início da transcrição é regulado por fatores de transcrição e proteínas reguladoras
· Ativadores e coativadores da transcrição
· As proteínas ativadoras da transcrição estimulam e estabilizam o aparato basal de transcrição no promotor central. 716
· ESTUDAR CAPITULO 13
1) Quais tipos de RNA participam da tradução? RNAm; RNAt; RNAr
2) Descreva a participação de cada um deles neste processo biológico.
· RNAm contém a informação genética para a sequência de aminoácidos das proteínas 
· RNAt identifica e transporta os aminoácidos até os ribossomos 
· RNAr faz parte do ribossomo e contém a enzima que catalisa a ligação entre aminoácidos adjacentes 
3) Qual a importância o código genético para a tradução? 
CODON: sequência de bases nitrogenadas
Especificar aminoácidos, maneira como eles codificam os aminoácidos
4) O que é necessário para o início da tradução? 
O RNAt com o anticódon da metionina- os ribossomos e o códon de iniciação AUG codifica o aminoácido metionina
5) O que indica o fim da tradução?
O códon de parada (UAA; UAG; UGA) e a presença de fatores de liberação 
1) Qual a relação de cromatina com os cromossomos? Os cromossomos é formado por vários DNAs e as cromatinas são a junção de DNAs com proteínas
2) Descreva como uma molécula de DNA se associa com histonas H2A, H2B, H3 e H4.
O nucleossomoé uma partícula do cerne composta por DNA dobrado cerca de duas vezes ao redor de um octâmero de oito proteínas histona (duas cópias de H2A, H2B, H3 e H4), que histonas desempenham um papel de acondicionamento da cromatina.
3) Quais os tipos básicos da cromatina? 
Eucromatina, que sofre o processo normal de condensação e descondensação no ciclo celular. Heterocromatina, que permanece em um estado altamente condensado durante todo o ciclo celular, mesmo durante a interfase.
4) Cite e explique um dos processos que afeta a regulação genica ao alterar a estrutura da cromatina.
Sensibilidade à DNase I, uma enzima que digere DNA. A capacidade dessa enzima em digerir DNA depende da estrutura da cromatina: quando o DNA está firmemente preso a proteínas histona, é menos sensível à DNase I, enquanto o DNA não ligado é mais sensível à DNase I
5) Qual a associação entre metilação do DNA e a desacetilação das histonas?
· O DNA muito metilado está associado à repressão da transcrição, desacetilase, removem os grupos metila das histonas.

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