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- -1 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL A POLÍTICA OFICIAL DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NO BRASIL – PARTE II - -2 Olá! Ao final desta aula, você será capaz de: 1- Reconhecer a complexidade do sistema nacional de avaliação identificando os principais dispositivos legais que possibilitaram a sua organização e institucionalização; 2- Identificar o princípio constitucional determinando que a União deva proceder à avaliação nacional como forma de prestar contas à sociedade da qualidade da educação oferecida; 3- Reconhecer o significado e a dimensão do impacto na realidade educacional brasileira do modelo de avaliação e ser capaz de discutir os resultados dos exames nacionais divulgados na mídia. 1 Premissa Caro aluno desde a primeira aula você deve estar se perguntando: “Por que é tão importante avaliar?” Ou então... “Mas quais foram os fatos pertencentes à realidade educacional brasileira que propiciaram e motivaram a introdução de uma política de avaliação a partir do governo central?” 2 Breve histórico da educação no Brasil na década de 1980 Para entender e responder às perguntas anteriores temos que voltar à década dos anos 1980 porque no Brasil se iniciava o período de Abertura Política e o início do processo de redemocratização do país. Na área econômica foi feita a introdução da ideologia neoliberal. Esses fatos e mais a aceleração do processo de urbanização da população brasileira exigia que o homem brasileiro possuísse um nível de escolarização maior, que ele dominasse a leitura e a escrita e as operações matemáticas básicas. Porém, o sistema educacional apresentava um quadro deplorável, com altas taxas de evasão e reprovação escolar. Poucos alunos completavam o ensino fundamental de forma satisfatória. E a solução encontrada pra isso? A solução encontrada era não reprovar o aluno com baixo desempenho escolar. Introduziram na escola a promoção automática. - -3 Essa medida apenas alterou a natureza do problema: passamos a ter na sala de aula o aluno que não aprendia a ler e a escrever, mas que era impulsionado através das séries, independente do seu nível de conhecimento, gerando uma demanda futura pela educação de jovens e adultos. 2.1 Índice de analfabetos no Brasil Hoje temos, de acordo com o Censo de 2010, uma população de analfabetos de 10 milhões de adultos o que significa: Para você que gosta de futebol simplesmente 82.238 Maracanãs lotados, em dia de jogo de finalização de campeonato! Para você que curte passear no Rio de Janeiro, significa mais do que a população do Município do Rio de Janeiro, que é de cerca de 6 milhões e 300 mil pessoas! 2.2 Passo-a-passo da solução encontrada O primeiro passo importante seria gerar um banco de dados que possibilitasse ao governo distribuir os recursos financeiros de maneira mais justa e para isso deveria identificar os locais onde se concentravam o problema para poder analisar as causas do insucesso do aluno. Foi estabelecida a mecânica do Censo Escolar que é realizado até hoje, todos os anos, em todas as escolas brasileiras, em todos os municípios e estados. Esse fato possibilitou maior clareza para o estabelecimento de metas mais reais sobre a melhoria do atendimento pelas escolas brasileiras. Contudo, só a geração de dados através do Censo não tem sido garantia para solucionar o problema da qualidade nas escolas. Seria necessário conhecer as causas, os fatores internos e externos que influenciavam a permanência do aluno como analfabeto ou, com um nível de leitura considerado insuficiente para que pudesse exercer uma cidadania plena. Assim, aos poucos cresceu a consciência de que era necessário um programa de avaliação nacional que desse conta, não só de avaliar o rendimento do aluno, mas de conhecer a comunidade escolar, o aluno, a gestão e as condições existentes. Mas a conquista de um sistema de avaliação nacional foi difícil e requereu muito empenho das pessoas envolvidas nessa luta e, embora seja comum criticar a escola pública, pelos resultados obtidos pelos alunos nos exames, esses dados são valiosos, pois nos orientam e nos dão a dimensão dos problemas a resolver. O que você acha da taxa de analfabetismo existente no Brasil? Qual seria a solução? Pense um pouco e veja que contibuição você poderia dar. - -4 2.3 Evolução histórica do modelo de avaliação da educação básica no Brasil Caro aluno, até aqui você já deve ter percebido amplamente como o panorama mundial pode ter refletido no cenário educacional brasileiro, como a introdução da ideologia neoliberal estabeleceu políticas de desresponsabilização do Estado com a população acarretando o aumento das desigualdades sociais entre os indivíduos e as disparidades de desenvolvimento entre as regiões do país. Não pode ter ficado insensível diante do fato que ainda não achamos um caminho eficaz para erradicar o analfabetismo do nosso país e a melhoria do desempenho de nosso aluno. Deve ter refletido sobre o importante papel exercido pelos agentes políticos e o trabalho assumido por vários sujeitos que participaram dessa realidade agindo no sentido de impulsionar a introdução no Brasil das inovações sobre avaliação preconizadas pelos avanços ocorridos em outros países. Saiba mais - -5 De acordo com os textos publicados por autores (Bonamino, 2002; Ristoff, 2005; Dias Sobrinho 2003 e 2000), que descreveram a origem dos mecanismos de avaliação utilizados no Brasil, podemos concluir que se referem ao fato de que os projetos e as tentativas de análise das condições existentes nas instituições foram realizadas, inicialmente, por iniciativa isolada de um gestor. E o que desejava esse gestor? Bom, é o que veremos nesse documento. O que desejava este gestor? Conhecer a realidade do sistema educacional ou da instituição que dirigia, para realizar as alterações necessárias ao aperfeiçoamento da ação dos profissionais da educação. Devemos lembrar a influência de outros países, pois através de seus estudos e experiência foi possível ter um referencial teórico que respaldasse os projetos implementados. Precisamos ressaltar a contribuição dos organismos internacionais como o Banco Mundial – BM -, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO -, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico – OCDE - que incentivaram a realização dos levantamentos iniciais realizados no Brasil, não só financiando como prestando assistência técnica aos sistemas estaduais ou municipais. Bonamino (2002, p. 21) em seu livro, lembra que “para reconstruir a lógica intrínseca ao campo da avaliação e ao SAEB, foi preciso levar em conta o legado de aspectos teóricos e políticos produzidos em países centrais que, durante a década de 1960 e 1970, implementaram pesquisas educacionais de levantamento”. No seu texto, ela ressalta que nesses países os levantamentos foram realizados no contexto de ampliação pelo acesso à escola e da preocupação com as desigualdades sociais decorrentes de um processo de valorização da escola. No Brasil, durante a gestão (1952 a 1964) do professor Anísio Teixeira no Inep (na época denominado de Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos) através da criação do Centro Brasileiro de Pesquisa Educacional (CBPE) e dos centros regionais em 5 cidades: São Paulo, Recife, Salvador, Belo Horizonte e Porto Alegre. Foram realizadas várias pesquisas que enfatizavam os aspectos socioeconômicos e culturais locais e o funcionamento dos sistemas de ensino. Após o início do Governo Militar (1964) os centros foram paulatinamente desativados e as pesquisas sobre as problemáticas ligadas à educação passaram a ser o resultado dos trabalhos acadêmicos dos alunos e professores, gerados nos cursos de mestrado e doutorado, em universidades públicas ou privadas, estrangeiras ou brasileiras. Bonamino (2002, p. 57) ainda esclarece que o MEC realizou algumas pesquisas de avaliação em parceria com as universidades e as fundações e destaca a sistemática adotada no Nordeste com o EDURURAL que era o Programa de Expansãoe Melhoria do Ensino no Meio Rural do Nordeste Brasileiro desenvolvido em parceria com a Universidade Federal do Ceará. Ela valoriza o programa por ter como característica o fator continuidade e por ter considerado alguns aspectos que condicionam o trabalho do professor na escola e interferem na aprendizagem como o ensino multisseriado e as condições familiares dos alunos. Durante a implementação do EDURURAL, nos anos 1981, 1983 e 1985 foram aplicadas provas de Português e Matemática a alunos da 2ª e 4ª séries do ensino fundamental de 603 escolas rurais. Ela diz que: “pode ser considerada como um intento de avaliação conjunta de fatores intra e extraescolares, já que não só levou em conta o peso do ensino multisseriado, das condições das escolas, do perfil dos professores e dos treinamentos, mas também a incidência das condições familiares na aprendizagem escolar de conceitos básicos”. (Bonamino, p. 57) - -6 O importante é você entender que esse período – 1960 A 1980 – embora marcado por descontinuidades e diversidade na orientação das pesquisas, permitiram que os estudos feitos criassem uma massa crítica importante para o desenvolvimento de um programa de análise do sistema educacional brasileiro. A primeira tentativa de maior amplitude foi realizada em 1988, com a implementação do Sistema de Avaliação do Ensino Público (SAEP) do 1º grau que se caracterizou por ser uma experiência piloto com aplicação das provas aos alunos dos estados do Paraná e Rio Grande do Norte. A experiência permitiu visualizar as dificuldades que deveriam ser enfrentadas para a aplicação de provas e testes em larga escala. Várias foram as dificuldades enfrentadas para gerar um sistema nacional integrado e coordenado pelo MEC, desde a falta de recursos financeiros específicos até a equipe que pudesse se responsabilizar pela execução das etapas de um processo de avaliação. Esse sonho só se tornou realidade a partir da institucionalização, em 1990, do Sistema Nacional de Educação Básica, marco decisivo no sentido da realização de um exame nacional, o SAEB, para a avaliação do rendimento escolar do aluno do ensino fundamental da rede pública. Saiba mais - -7 Mas é importante entender primeiro o significado e a importância dentro do contexto educacional do país da implantação de um sistema nacional de avaliação. De acordo com Bonamino (2002, p.89), diriamos que: “a institucionalização do SAEB é entendida como um processo que, para garantir o desenvolvimento de uma avaliação de longo alcance e de caráter sistemático, passa a dispor de instituições, profissionais e recursos financeiros específicos, que lhe permitem contar com a infraestrutura material e humana em condições de prover os fundamentos conceituais e as capacidades operacionais necessárias à implementação de uma avaliação da educação básica de abrangência nacional”. Leia mais! SAEB Como a autora sinaliza finalmente, após todo o percurso realizado através dos anos, o MEC pode contar com todos os recursos, sejam institucionais, financeiros ou humanos, para poder realizar uma avaliação no sentido desejado pelo próprio Anísio Teixeira quando criou os Centros Regionais, ou seja, “para que se pudesse ir de encontro da educação em sua realidade escolar para vê-la e senti-la de perto” (RBEP v. 82. n. 200/201 p. 207-242. jan/dez-2001) No SAEB, além dos exames, foram mantidos os questionários para os alunos, os professores e os diretores responderem, na perspectiva de dar conta de uma análise do contexto onde a escola se inseria e as condições em que o aluno realizava os seus estudos. No entanto, somente em 27 de dezembro de 1994, o SAEB foi criado formalmente, com a Portaria nº 1 795, propondo uma estrutura organizacional para o funcionamento do sistema. No exame do SAEB de 1995 foram introduzidas alterações nos questionários ampliando o conhecimento das características socioeconômicas e culturais dos alunos e ainda, sobre os seus hábitos de estudo. O SAEB inovou também ao incluir as escolas particulares na amostra e ao estender a avaliação ao Ensino Médio. Ainda no ano de 1995, a execução e a coordenação dos trabalhos do SAEB foram entregues ao Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos e Pesquisa Educacional Anísio Teixeira - Inep, contando com financiamento do Banco Mundial. Por decisão do Inep foi terceirizada a aplicação do exame, sendo realizado pela Fundação Carlos Chagas e Fundação CESGRANRIO. Porém, só após a promulgação da LDB em 1996, foi possível a configuração do modelo com um aparato legal e institucional de maior abrangência e foi possível atingir o objetivo de introduzir alterações na avaliação que enquadrassem a sua dinâmica nas regras internacionais. O próprio MEC detalha em seu site os passos que foram sendo dados para a institucionalização do sistema atual, composto de uma avaliação externa, preservando os exames nacionais e possibilitando pelo regime de colaboração, uma avaliação interna comandada pelos estados ou municípios, mediante a análise por cada escola dos resultados obtidos, inclusive das escolas particulares. Para nós é interessante ver como o próprio Inep descreve o SAEB: Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) é uma avaliação externa em larga escala aplicada a cada 2 anos. Seu objetivo é realizar um diagnóstico do sistema educacional brasileiro e de alguns fatores que possam interferir no desempenho do aluno, fornecendo um indicativo sobre a qualidade do ensino que é ofertado. As informações produzidas visam subsidiar a formulação, a reformulação e o monitoramento das políticas na área educacional nas esferas municipal, estadual e federal, contribuindo para a melhoria da qualidade, equidade e eficiência do ensino. - -8 Analisando a forma como o MEC apresenta o sistema podemos ressaltar que a preocupação com a qualidade do ensino nos leva a perguntar: O que significa ter um ensino de qualidade? A qualidade envolve tantos aspectos e varia de acordo com a concepção de educação embasando o trabalho pedagógico que se torna difícil defini-la. Por outro lado, não podemos esquecer que existem fatores internos e externos à realidade da escola que favorecem a realização de um projeto pedagógico de qualidade como: formação adequada do professor, material didático variado e apropriado ao aprofundamento dos conteúdos curriculares, uma biblioteca com um acervo relevante, uma gestão democrática, o interesse dos pais pela aprendizagem dos filhos e tantos outros que justificam a realização de um diagnóstico. 3 Qualidade e obstáculos Outro ponto valioso de ser destacado diz respeito à utilização dos dados gerados pela avaliação para a definição na área educacional. Caso não tenha um conhecimento dos fatores que impedem a melhoria do trabalho realizado por professores e alunos, como poderei contribuir para a melhoria da qualidade através da definição de diretrizes, metas, linhas de ação que me permitam pelo menos diminuir os problemas a enfrentar? A conclusão simples é que devemos avaliar com seriedade e buscar tomar no coletivo, democraticamente, as decisões com base nesses dados. Saiba mais Clique aqui para fazer download do material com detalhes acerca das avaliações: Provinha Brasil, ENEM, ENCEJA e o PISA Voltemos ao nosso histórico Nas edições de 1997 e 1999, os alunos matriculados nas 4ª e 8ª séries foram avaliados em Língua Portuguesa, Matemática e Ciências, e os alunos de 3º ano do Ensino Médio em Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia. É importante ressaltar que a partir da edição de 2001, o Saeb passou a avaliar apenas as áreas de Língua Portuguesa e Matemática. Tal formato se manteve nas edições de 2003, 2005, 2007, 2009, 2011. O Saeb foi reestruturado pela Portaria Ministerial nº 931, de 21 de março de 2005, passando a ser composto por duas avaliações: Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) e Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (Anresc) sendo que: A Aneb manteve os procedimentos da avaliação amostral (atendendo aos critérios estatísticos de no mínimo10 estudantes por turma), das redes públicas e privadas, com foco na gestão da educação básica que até então vinha sendo realizada no SAEB. A Prova Brasil (Anresc), por sua vez, passou a avaliar de forma censitária as escolas que - -9 A Prova Brasil (Anresc), por sua vez, passou a avaliar de forma censitária as escolas que atendessem a critérios de quantidade mínima de estudantes na série avaliada, permitindo gerar resultados por escola. Podemos inferir que a Prova Brasil se destina a avaliar os alunos das escolas públicas de ensino fundamental para fornecer os dados sobre o nível de aprendizagem, permitindo que os gestores possam planejar as estratégias para diminuir o fracasso escolar. De acordo com o Inep, a Prova Brasil foi idealizada com o objetivo de atender a demanda dos gestores públicos, educadores, pesquisadores e da sociedade em geral por informações sobre o ensino oferecido em cada município e escola. O objetivo da avaliação é auxiliar os governantes nas decisões e no direcionamento de recursos técnicos e financeiros, assim como a comunidade escolar, no estabelecimento de metas e na implantação de ações pedagógicas e administrativas, visando à melhoria da qualidade do ensino. Além desses exames, no ano de 2008, para analisar os condicionantes do baixo nível de desempenho em Língua Portuguesa contatados no SAEB e ter mais clareza e detalhes sobre como se dá o processo de alfabetização nas escolas públicas, o MEC introduziu uma avaliação para ser feita com as crianças que estavam no segundo ano de escolarização denominando-o de Provinha Brasil. A Provinha Brasil No site do Inep, no tópico desse exame, encontramos a seguinte informação: a Provinha Brasil é uma avaliação diagnóstica do nível de alfabetização das crianças matriculadas no segundo ano de escolarização das escolas públicas brasileiras. Essa avaliação acontece em 2 etapas, uma no início e a outra ao término do ano letivo. A aplicação em períodos distintos possibilita aos professores e aos gestores educacionais a realização de um diagnóstico mais preciso permitindo conhecer o que foi agregado na aprendizagem das crianças, em termos de habilidades de leitura dentro do período avaliado. Aqui cabe uma ressalva sobre os efeitos na escola da aplicação dessa prova. Pelo relato ouvido de professoras da rede municipal existe uma possibilidade da professora ajudar aos alunos que não conseguem responder satisfatoriamente ao que lhe é perguntado. Dessa forma, podemos discutir e refletir, sobre a validade desse instrumento como possível indicador do nível de leitura e escrita das crianças das escolas públicas. Não temos dados que comprovem a extensão e mesmo a veracidade da informação, mas a finalidade e os resultados, no meu entendimento, podem ficar comprometidos. No entanto, o lado positivo é que, pelo fato de ser realizado na própria escola do aluno o professor recebe as respostas na hora e pode identificar as dificuldades, diretamente do seu aluno, não tem que esperar que o avaliador externo envie um relatório. Na verdade, a Provinha Brasil não tem a finalidade de escalonar, nem de medir, somente de propiciar uma visão mais clara das dificuldades enfrentadas pelos alunos e pelos alfabetizadores. As respostas desejadas são de natureza pedagógica. As decisões visam a melhorar o desempenho dos alunos da escola pública na leitura e na escrita. No dizer do próprio MEC: “Espera-se com ele o aperfeiçoamento e a reorganização das práticas pedagógicas de alfabetização e letramento, contribuindo para o desenvolvimento e o aprendizado das crianças”. Finalmente, temos a ressaltar que existem outros exames que os alunos da educação básica participam: o ENEM, o ENCEJA e o PISA. Esses instrumentos buscam analisar o rendimento escolar dos alunos com objetivos diferenciados. O ENEM O Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM - é o exame aplicado anualmente aos alunos do Ensino Médio de escolas públicas ou particulares, que estejam concluindo o último ano ou aos já formados. Não é obrigatório e o próprio aluno se inscreve. Ele pode acessar o seu resultado - -10 4 E na educação superior? Como vimos a implantação de um amplo sistema de avaliação da educação básica não foi um processo fácil. Precisou de um tempo para ser estruturada e foi a concretização de várias tentativas. Na educação superior partiu do reconhecimento que garantir o acesso à universidade a todos que desejassem, seria a forma de cumprir a sua função como formadora das pessoas para que o país pudesse ter o seu lugar no cenário internacional. já formados. Não é obrigatório e o próprio aluno se inscreve. Ele pode acessar o seu resultado na internet usando o seu número de inscrição e senha. O exame atualmente tem a dupla função de certificar a conclusão desse nível de ensino e permitir o ingresso na educação superior sem a realização do exame vestibular levando em conta a nota obtida e os critérios de cada instituição. O ENCEJA O Exame Nacional de Certificação de Competência da Educação de Jovens e Adultos – ENCEJA - é um exame para certificar o ensino fundamental e o ensino médio dos alunos da educação de jovens e adultos. O PISA O Programa Internacional de Avaliação de Alunos – PISA - é um exame internacional, aplicado a cada 3 anos, desenvolvido e coordenado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico a jovens na idade de 15 anos que estejam matriculados pelo menos no 8º ano do Ensino Fundamental, independente da natureza administrativa da escola: pública ou privada. As provas são de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências. Cada ano é dado relevância a um desses conteúdos. O Brasil envia para a coordenação do exame uma relação contendo os nomes dos alunos e é estabelecida uma amostra estatisticamente proporcional às regiões brasileiras totalizando no máximo 10 mil participantes. O país foi convidado a participar desde o ano de 2000 e nossos alunos não têm tido um bom resultado diante dos países mais desenvolvidos. Vêm ocupando uma das últimas posições. As razões para o baixo desempenho de nossos alunos são atribuídas ao fraco domínio da leitura e da escrita e a incapacidade de estabelecer um raciocínio matemático e científico ao nível dos jovens dos países desenvolvidos. O nosso aluno, na faixa etária de 15 anos, demonstra menor domínio dos conteúdos estudados do que os de outros países. Os estados e os municípios podem realizar os seus próprios sistemas de avaliação, mas não podem se omitir de participar dos exames nacionais. Caro aluno, passamos agora para a evolução histórica da institucionalização de um modelo de avaliação na Educação Superior no Brasil. Fique ligado Primeiramente, para alcançar esta meta seria a reformulação dos cursos de graduação - -11 5 Institucionalização da Avaliação na Educação Superior Foi constituída a Comissão Especial de Avaliação da Educação Superior – CEA - pelas Portarias MEC/SESu nº 11 de, 28 de abril de 2003, e nº 19, de 27 de maio de 2003, “com a finalidade de analisar, oferecer subsídios, fazer recomendações, propor critérios e estratégias para a reformulação dos processos e políticas de avaliação da Educação Superior e elaborar a revisão crítica dos seus instrumentos, metodologias e critérios utilizados”. No documento produzido em 2003, pela CEA, encaminhado ao Senado para a aprovação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAE - são explicitados os fatos e as razões para que os parlamentares entendessem a importância e a urgência de se introduzir na Educação Superior um processo contínuo de avaliação, em substituição aos procedimentos que vinham sendo realizados. No citado documento, eles apontam que a partir da década de 1980, os países industrializados e os latino– americanos, empreenderam importantes reformas em seus sistemas de educação superior buscando adaptá-los aos desafios da globalização econômica. Esse movimento de reforma provocou uma multiplicação dos tipos de instituições de ensino superior, diversificou o perfil dos docentes, introduzindonovas ofertas de cursos, ampliando a matrícula. 6 Como prestar conta à população do trabalho realizado, sem dispor de um processo de avaliação e de regulação da educação? No mesmo documento, a CEA faz uma importante consideração sobre a definição de um sistema de avaliação quando diz que: “A função atribuída pelo Estado à educação superior no país é determinante da proposta de avaliação a ser adotada. De um lado está o modelo de inspiração anglo-americano baseado em sistemas predominantemente quantitativos para produzir resultados classificatórios; de outro o modelo holandês e francês, que combina dimensões quantitativas e qualitativas com ênfase na avaliação institucional e análise”. (p. 14) Primeiramente, para alcançar esta meta seria a reformulação dos cursos de graduação colocando-os mais de acordo com os padrões existentes nas universidades dos países mais desenvolvidos. - -12 Na verdade, a primeira reflexão que devemos fazer é sobre a seguinte pergunta: qual é a função da educação superior no Brasil? Esse fato é preocupante, pois a lógica que está regendo o trabalho dos professores e dos alunos está pautada na eficiência e na eficácia para garantia do lucro decorrente da racionalização dos custos e recursos empregados e não na consistência e qualidade do ensino ministrado. 7 Breve histórico sobre a avaliação na educação superior no Brasil A mais antiga e duradoura experiência brasileira de aspectos de avaliação da educação superior é a dos cursos e programas de pós-graduação, desenvolvida desde 1976, pela CAPES – Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Até o início de 1980, a produção acadêmica no âmbito da temática da Avaliação Institucional e da Avaliação da Educação Superior tinha pouco destaque. Os primeiros textos sobre esta temática revelaram preocupação com o controle da qualidade das Instituições de Educação Superior (GERES), em virtude do crescimento exacerbado de instituições e matrículas. Nesse contexto, surgiu a primeira proposta de avaliação da educação superior no país: o Programa de Avaliação da Reforma Universitária (PARU) de 1983. A partir da nova República, em 1985, surgiu no MEC uma proposta de avaliação da educação superior vinda da Comissão de Alto Nível: Grupo Executivo para a Reforma da Educação Superior (GERES). A Constituição Federal de 1988 trouxe importantes inovações para a vida do país. Apresenta no Art. 208, como um dos princípios fundamentais da educação no Brasil, a garantia de padrão de qualidade como dever do Estado. No Art. 209 permite a participação da iniciativa privada e estabelece 2 condições: o cumprimento das normas gerais da educação nacional e a autorização e avaliação de qualidade pelo poder público. A ideia de implantar o Estado Avaliador nasceu na gestão do Presidente Collor, mas gerou um movimento de resistência das próprias universidades públicas que não aceitaram a avaliação externa a ser realizada pelo MEC, visto considerarem como uma intervenção em sua autonomia. No governo do Presidente Itamar Franco, mediante um processo de diálogo, essas barreiras foram removidas e a comunidade acadêmica aceitou participar de um processo de autoavaliação denominado Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras - PAIUB (1993). Fique ligado - -13 Clique aqui para fazer download do material com detalhes sobre as avaliações e planos institucionais que servem como ferramentas para a autoavaliação, que são: PAIUB, ENC, PNE, ENADE. Detalhes também sobre a Legislação da Avaliação da Educação Superior e o CONAES. O PAIUB O PAIUB concebia a autoavaliação como etapa inicial que se estendia a toda universidade e se completava com a avaliação externa. Praticamente todas as universidades federais implantaram o PAIUB, mas no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso o PAIUB passou a ser a um processo de avaliação interna das universidades, sem o relevo anterior. A Lei 9131/95 criou o novo Conselho Nacional de Educação e propôs pela primeira vez que uma das atribuições do MEC seria formular e avaliar a política nacional de educação e zelar pela qualidade do ensino. Previu a criação de um conjunto de avaliações periódicas das instituições e dos cursos superiores e da realização de um exame nacional com o objetivo de aferir conhecimentos e competências adquiridos pelos alunos em fase de conclusão de curso. O ENC O Exame Nacional de Curso – ENC- tinha como proposta analisar o ensino através do desempenho do aluno ao realizar as questões da prova, classificando-o de acordo com uma escala de conceitos ordenados em 5 níveis crescentes Os resultados eram amplamente divulgados na mídia em uma relação das 10 melhores instituições do país e as 10 piores. O objetivo da divulgação era prestar contas aos pais e responsáveis, à população em geral, da qualidade do ensino oferecido pelas instituições de ensino superior. O MEC concebeu o exame como um instrumento que possibilitaria construir bases para uma possível fiscalização, regulação e controle, por parte do Estado, baseada na lógica de que a qualidade de um curso é igual à qualidade de seus alunos. Na verdade, o exame se constituiu, ao longo dos anos, em um importante instrumento de propaganda das universidades privadas que conseguem se destacar nesse cenário. A nova LDB, Lei nº 9394/96, estabeleceu no seu art. 9º que a avaliação deveria ser incumbência da União e ser realizada para garantir o ensino de qualidade e para a regulação do sistema evitando a disseminação incontrolada de instituições privadas. Achamos importante destacar os seguintes incisos: pelo inciso V deve “coletar, analisar e disseminar informações sobre educação”. No inciso VI trata diretamente da avaliação quando determina que seja incumbência da União “assegurar processo nacional de avaliação do rendimento escolar no ensino fundamental, médio e superior, em colaboração com os sistemas de ensino, objetivando a definição de prioridades e a melhoria da qualidade do ensino”. O inciso VII determina que a União deva “baixar normas gerais sobre cursos de graduação e pós-graduação” e o inciso VIII “assegurar processo nacional de avaliação das instituições de educação superior, com a cooperação dos sistemas que tiverem responsabilidades sobre este nível de ensino”. O processo de regulação está previsto no inciso IX quando estabelece a competência do governo federal para, “autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar respectivamente os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino”. PNE O Plano Nacional de Educação (PNE), para o período de 2001/2011, editado por meio da Lei 10172/01 tem sua origem no art. 214 da Constituição Federal de 1988 e na Lei 9394/96. Fica disposto no art. 4º que a União instituirá o Sistema Nacional de Avaliação e estabelecerá os mecanismos necessários ao acompanhamento das metas constantes do Plano Nacional de Educação. O PNE enfatiza a importância de se garantir a qualidade do ensino ministrado, sem inibir a - -14 O PNE enfatiza a importância de se garantir a qualidade do ensino ministrado, sem inibir a necessária expansão do sistema e aponta como caminho a institucionalização de um amplo sistema de avaliação associada à ampliação dos programas de pós-graduação. O novo Plano Nacional de Educação encontra-se em tramitação no Senado, mas o projeto de lei reafirma o compromisso em desenvolver um sistema nacional de avaliação para a garantia do padrão de qualidade nas escolas brasileiras. Atualmente A seguir vamos falar sobre o processo atual de avaliação do ensino superior instituído pela Lei 10.861 de, 14 de abril de 2004, como forma de alcançar: A avaliação do desempenho dos estudantes dos cursos de graduação será realizada mediante a aplicação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - ENADE. O ENADE O ENADE aferirá o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação,suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas exteriores ao âmbito específico de sua profissão, ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento. De acordo com a Lei 10.681/04 que institucionalizou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, a Avaliação Institucional divide-se em 2 modalidades: Autoavaliação – Coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) de cada instituição e orientada pelas diretrizes emanadas da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior - CONAES. Avaliação externa – Realizada por comissões designadas pelo Inep. A avaliação externa tem como referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos de avaliação e nos relatórios das autoavaliações. O processo de avaliação externa independente de sua abordagem se orienta por uma visão multidimensional que busque integrar sua natureza formativa e de regulação, em uma perspectiva de globalidade. Legislação da Avaliação da Educação Superior Da análise da legislação que originou os mecanismos e os instrumentos de avaliação desde a Constituição de 1988 até a Lei 10.861/04 que implantou o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES - pode-se identificar que houve um progresso no reconhecimento da importância da avaliação associada à ideia de melhoria da qualidade do ensino. O INEP foi constituído como uma nova agência reguladora e à comunidade acadêmica caberia atuar como objeto e sujeito do seu fazer e do seu saber, visto que o novo modelo previa a participação dos professores universitários em comissões de especialistas para a elaboração das diretrizes a serem seguidas pelos cursos e ainda, em visitas externas às instituições para a verificação das condições de oferta dos cursos de graduação. Anteriormente à Lei 10.861/04 a avaliação era regulamentada pelo Decreto Federal 2.026/96 que estabeleceu os procedimentos para a avaliação dos cursos e das instituições de ensino superior. Nesse modelo, a avaliação individual de cada instituição ou curso era feita por comissão externa que deveria levar em conta a autoavaliação realizada pela organização. O Decreto Federal nº 2.026/96 foi revogado pelo de nº 3.860/01 que dispôs sobre a avaliação e os procedimentos operacionais, entre outras coisas. Esse decreto vigorou até o ano de 2006 quando o Decreto Federal 5.773/06 regulamentou a • a melhoria da qualidade da educação superior; • a regulação da expansão da oferta; • o aumento da eficácia institucional e efetividade acadêmica e social; • o aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais das instituições; • a valorização da missão pública. • • • • • - -15 8 Política de Avaliação da Educação Superior A Comissão Especial de Avaliação ao propor o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior procurou consolidar as necessárias convergências em relação a uma concepção de avaliação como processo que efetivamente vinculasse a dimensão formativa a um projeto de sociedade comprometido com a igualdade e a justiça social. O sistema de avaliação é uma construção a ser assumida coletivamente, com funções de informação para tomadas de decisão de caráter político, pedagógico e administrativo, melhoria institucional, autorregulação, emancipação, elevação da capacidade educativa e do cumprimento das demais funções públicas. Todas as instituições, independentemente de suas formas organizacionais, dependência administrativa e natureza jurídica e idealmente todos os membros da comunidade educativa: professores, estudantes, funcionários, ex-alunos e outros grupos sociais concernidos devem se envolver, juntamente com os representantes do governo, nos processos avaliativos, realizando ações coletivamente legitimadas. Esse decreto vigorou até o ano de 2006 quando o Decreto Federal 5.773/06 regulamentou a Lei 10.861/04 estabelecendo os mecanismos das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e sequenciais no sistema federal de ensino. Esse decreto sofreu algumas alterações no ano de 2007, que não modificaram a operacionalização dos procedimentos estabelecidos anteriormente. O Decreto Federal 5.773/06 estabeleceu que a avaliação realizada pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES - constituirá referencial básico para os processos de regulação e supervisão da educação superior, a fim de promover a melhoria de sua qualidade do ensino nas instituições superiores do país. CONAES A CONAES (Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior) é o órgão coordenador e supervisor do SINAES. Sua função coordenadora do sistema dará respaldo político e técnico e legitimidade ao SINAES, além de assegurar por sua função supervisora o bom funcionamento e a melhoria do sistema mediante a capacitação de pessoal, organização sistemática de comissões avaliação, recebimento e distribuição de relatórios, coordenação de pareceres, encaminhamento de recomendações às instâncias competentes, gestão para a interpretação sistemática de informações, divulgação ao público das análises realizadas. Fique ligado Como um dos principais objetivos da avaliação institucional pode-se destacar o de conhecer as fortalezas e os problemas da instituição. - -16 As ações da avaliação interna e externa devem ser realizadas de forma combinada e complementar. O roteiro ou o formulário a ser usado deve ser basicamente o mesmo para todas as unidades da instituição respeitando o perfil de cada curso e deve ser implementado com flexibilidade para a maior compreensão da instituição em análise. O processo de autoavaliação é de responsabilidade de cada instituição, que buscará obter a mais ampla e efetiva participação da comunidade interna nas discussões e estudos, sendo recomendável que nesse processo também conte com a colaboração de membros da comunidade externa, especialmente de ex-alunos e representantes daqueles setores sociais mais diretamente envolvidos com a IES. Deve ser procedida com base no roteiro elaborado pela CONAES e à disposição na internet, porém deve ser desenvolvida de acordo com a especificidade da instituição. A autoavaliação é um processo social e coletivo de reflexão, produção de conhecimentos sobre a instituição e os cursos, compreensão de conjunto, interpretação e trabalho de transformação. A comissão institucional de avaliação é denominada em cada instituição de Comissão Própria de Avaliação (CPA) e deve estar vinculada ao órgão colegiado superior. Avaliação externa organizada pela CONAES é periódica e realizada nos cursos de graduação. A instituição se submete a uma análise conduzida por comissão externa constituída por agentes pertencentes à comunidade acadêmica e científica com ampla compreensão das instituições universitárias. Os avaliadores externos devem sempre estar atentos aos critérios de participação, integração e de articulação das relações de caráter pedagógico e de relevância social, em conformidade com o estabelecido no projeto pedagógico institucional. A avaliação externa é realizada com base nos formulários e questionários anteriormente preenchidos pelos agentes da instituição que permitem aos avaliadores perceberem com mais propriedade as particularidades de cada IES. Finalizando, você deve ter entendido que não esgotamos o assunto e no site do Inep poderá buscar outras informações do seu interesse. O importante é ter uma base para entender como o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior formalizado pela Lei 10861/04 permite ao Estado cumprir a sua função de regulador do sistema educacional de nível superior garantindo ao aluno um ensino de qualidade. Você percebe que a autoavaliação feita pela sua universidade contribui para a melhoria do seu curso? Pense nisso. O que vem na próxima aula Na próxima aula, você estudará sobre os assuntos seguintes: • A concepção e a dimensão da prática avaliativa na Educação Básica;• Os princípios de uma avaliação democrática; • • - -17 • A concepção e a dimensão da prática avaliativa na Educação Básica; • Os princípios de uma avaliação democrática; • A concepção da avaliação formativa-reguladora. CONCLUSÃO Nesta aula, você: • Aprendeu a analisar as bases legais do atual modelo de avaliação institucional; • Identificou as concepções e os paradigmas que provocaram a introdução das alterações ao longo desses anos; • Entrou em contato com a legislação que embasa os exames nacionais, seus objetivos e particularidades; • Percebeu a complexidade que envolve o ato de avaliar e entendeu as razões do atual modelo de avaliação da educação básica e superior; • Estabeleceu a diferença existente entre um processo de autoavaliação e de avaliação externa como mecanismos de uma ação efetiva do Estado na regulação do sistema de ensino para a garantia da qualidade. • • • • • • • • Olá! 1 Premissa 2 Breve histórico da educação no Brasil na década de 1980 2.1 Índice de analfabetos no Brasil 2.2 Passo-a-passo da solução encontrada 2.3 Evolução histórica do modelo de avaliação da educação básica no Brasil 3 Qualidade e obstáculos 4 E na educação superior? 5 Institucionalização da Avaliação na Educação Superior 6 Como prestar conta à população do trabalho realizado, sem dispor de um processo de avaliação e de regulação da educação? 7 Breve histórico sobre a avaliação na educação superior no Brasil 8 Política de Avaliação da Educação Superior O que vem na próxima aula CONCLUSÃO
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