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PCC EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA

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1 
 
 
 
 
 
PCC: EDUCAÇÃO ESPECIAL / INCLUSIVA 
 
 
 
 
 
 
 
Docente: Ana Elisabete 
Discente: Maria Aparecida de Souza 
Curso: Pedagogia 
 
 
Belo Horizonte - 2019 
2 
 
INTRODUÇÃO 
 
A Educação Especial é uma modalidade de ensino que passou a ser tratada 
dessa forma há pouco tempo, e esse reconhecimento adveio com a Lei de 
Diretrizes e Bases da Educação Nº 9.394/94, especificamente no art. 58. 
Desde então, iniciaram-se as discussões acerca de políticas que orientassem a 
organização do trabalho docente nessa modalidade. As discussões relativas às 
políticas educacionais a serem implementadas, estavam recheadas de ideias 
relacionadas ao processo de mundialização do capital, contexto econômico e 
político da década de 1990, época em que entrou em vigor a atual LDB. Tais 
ideias influenciaram profundamente as políticas públicas educacionais de 
maneira geral e, por conseguinte, as que estavam destinadas a orientar a 
organização e o funcionamento da Educação Especial. Neste sentido, 
entendemos que discutir os encaminhamentos ofertados a essa modalidade de 
ensino, e sua repercussão no ensino regular, requer uma retomada ao contexto 
que possibilitou as condições para a implementação das atuais políticas 
educacionais voltadas à Educação Especial. O sistema educacional brasileiro 
passou por grandes mudanças nos últimos anos e tem conseguido cada vez 
mais respeitar a diversidade, garantindo a convivência e a aprendizagem de 
todos os alunos. As práticas educacionais desenvolvidas nesse período e que 
promovem a inclusão na escola regular dos alunos com deficiência (física, 
intelectual, visual, auditiva e múltipla), com transtorno global do 
desenvolvimento e com altas habilidades, revelam a mudança de paradigma 
incorporada pelas equipes pedagógicas. Essas ações evidenciam os esforços 
dos educadores em ensinar a turma toda e representam um conjunto valioso 
de experiências. A educação especial como modalidade de ensino ainda está 
se difundindo no contexto escolar. Para que se torne efetiva, precisarão dispor 
de redes de apoio que complementem o trabalho do professor. Atualmente, as 
redes de apoio existentes são compostas pelo Atendimento Educacional 
Especializado (AEE) e pelos profissionais da educação especial (intérprete, 
professor de Braille, etc.) da saúde e da família. 
Princípio fundamental da escola inclusiva é o de que todas as crianças devem 
aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer 
dificuldades ou diferenças que elas possam ter. Escolas inclusivas devem 
reconhecer e responder às necessidades diversas de seus alunos, 
acomodando ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma 
educação de qualidade a todos através de um currículo apropriado, arranjo 
organizacional, estratégias de ensino, usa de recurso e parceria com as 
comunidades [...] (DECLARAÇÃO, 1994, s.p). 
 
 
 
 
3 
 
OBJETIVOS 
 
Relacionar conteúdos trabalhados ao longo da disciplina com o cotidiano 
escolar e a prática pedagógica refletindo sobre os desafios e as possibilidades 
do educador atuar na construção de uma escola inclusiva. Analisar o fazer do 
professor que atua no contexto de uma escola inclusiva, considerando 
estratégias pedagógicas adotadas, as adaptações curriculares e os recursos 
adaptados para garantir o acesso ao currículo a todos os educandos. 
 
O presente relatório tem a finalidade de apresentar a Proposta de Prática 
como Componente Curricular, realizado em uma escola Municipal, situada na 
cidade de Belo Horizonte – MG, no dia 10 de outubro de 2019. 
A escola atende a Educação Infantil, possui acessibilidade em todo o espaço 
físico, rampas, porem as portas não são adaptadas para cadeirantes. A 
professora observada/entrevistada chama-se Maria Medeiros Fiuza é graduada 
em Pedagogia, Pós-graduada em psicopedagogia, alfabetização e letramento e 
educação infantil desde 2010. É concursada pela PBH há 04 anos onde 
trabalha como professora de Educação Infantil. 
 O aluno observado tem 5 anos e possui Deficiência Motora (membros 
inferiores) e cognitiva, esta matriculado no ensino regular, frequenta a escola 
desde os 03 anos de idade. 
 Observei que Adrian Henrique, devido a limitações físicas necessita do uso de 
uma cadeira de rodas e do apoio de uma auxiliar disponibilizada pela escola, 
ela o ajuda nas atividades em classe o acompanha ao banheiro e no lanche. 
Adrian é um aluno alegre e afetuoso, apresenta um bom nível de socialização 
com os colegas, professora e demais funcionários da escola. A linguagem oral 
esta em desenvolvimento, entretanto, não articula bem as palavras, gosta de 
brincar no parquinho, na brinquedoteca e na quadra, ele interage bem com os 
colegas. Nas brincadeiras propostas na quadra onde a professora incentiva a 
socialização das crianças por meio de brincadeiras onde todos participem, 
observei que ele fica muito alegre com a experiência de jogar bola sentado no 
chão juntamente com todas as crianças. 
Na hora do lanche ele se alimenta bem e aceita tudo que lhe e ofertado. Adrian 
apresenta dificuldades para executar algumas tarefas propostas, porém 
demonstra satisfação ao realizar as atividades de pintura e colagens. Ele 
aprecia o momento de ouvir histórias, folhear livros, cantar e dançar ele 
reconhece cores, as formas geométricas (circulo, quadrado, triangulo) e os 
números até o 5. 
4 
 
ENTREVISTA COM O DOCENTE 
 
 
1 – Qual a formação do professor? 
Graduada em Pedagogia, Pós-graduação em psicopedagogia, alfabetização e 
letramento e educação infantil desde 2010. É concursada pela PBH há 04 anos 
onde trabalha como professora de Educação Infantil. 
 
2 – Quais as características e necessidades especificas que o aluno 
incluído na turma apresenta? 
O aluno apresentava Deficiência Motora, uso de fralda , fazia uso de cadeira 
de rodas necessitava de um apoio a inclusão a qual o acompanhava em sala e 
nas necessidades fisiológicas. 
 
3 – Como é realizada as adaptações necessárias no planejamento da 
aula? 
Uma singularidade e relação ao processo de desenvolvimento de aprendizado 
do aluno planejando atividades e praticas, vindo a reorganizar o ambiente que 
leve a ação reflexão e ação podendo assim identificar avanços e dificuldades 
apresentadas. 
 
4 – Quais recursos adaptados estão disponíveis e quais adaptações no 
currículo são realizadas para adequar sua pratica pedagógica as 
necessidades especificas do aluno incluído? 
Material pedagógico adaptado aos alunos com necessidades especiais 
5 
 
 
5 – As atividades desenvolvidas mobilizam os saberes, As atividades as 
habilidades e as interações entre os diferentes alunos da turma? 
Sim, nossas atividades integram na medida do possível nossos alunos de 
educação especial com os alunos regulares, tentando ao máximo fazerem 
interagir “entre si”. 
 
 6 – O tempo e os recursos são adequados? - Ocorrem parcerias entre 
professor, aluno, a equipe pedagógica, gestor da escola e a família do 
aluno incluído? 
 Sim, pois contém no planejamento diários as atividades propostas. 
 
7 – Ocorrem parcerias entre professor, aluno, a equipe pedagógica, 
gestor da escola e a família do aluno incluído? 
Sim, 
 
8 – Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidades 
específicas é realizada? 
Respaldada por registros que comprovem a observação feita. Onde e 
direcionada para explicar o desenvolvimento da criança também conhecido 
como diário de bordo. 
 
9 – Quais os maiores desafios enfrentados pelo professor na construção 
de uma proposta inclusiva de educação? 
Adaptar a criança dentro dos seus prazos uniformes, integrandos ao ambiente 
escolar e a rotina. Pois a adaptação da criança tem suas características 
próprias. 
 
 
 
 
6 
 
SUGESTÕES 
Além de aprender a adaptar o planejamento e os procedimentos de ensino, é 
preciso que os educadores olhem para as competências dos alunos, e nãoapenas para suas limitações. A educação inclusiva deveria ser o que na 
verdade a educação precisa ser para todos. Ela “tem que criar sentidos, abrir 
possibilidades, permitir a participação e estar conectada com a realidade”. 
 
Após ter vivenciado o presente trabalho, pude observar que na escola há sim 
recursos para crianças com deficiência, entretanto falta ainda muitas mudanças 
para ser um lugar adequado e que possa receber todo e qualquer tipo de 
aluno, sem que ele se sinta impossibilitado no ambiente escolar. Interessante 
seria se a escola ao ver a carência de certas adaptações para alunos 
especiais, mudassem sua visão e buscassem essas melhorias no espaço 
físico, se preocupando com as crianças com deficiências, mas também com os 
demais alunos. Ao mudar o espaço físico e adapta-lo os professores poderiam 
levar todos os alunos para observarem o que foi acrescentado e lhes explicar 
o porquê das mudanças, e também e para que serve cada uma das 
adaptações feitas fazendo assim com que os alunos tenham consciência de 
que somos diferentes e necessitamos de coisas distintas, quebrando desde 
cedo a barreira do preconceito. As praticas pedagógicas parece ser eficientes 
e a professora busca a cada dia progredir juntamente com o aluno, com 
atividades adaptadas para sua deficiência. Não devemos achar que os alunos 
são incapazes por não serem como os outros, são muitos os desafios da 
educação inclusiva que precisam ser enfrentados, mas as iniciativas e as 
alternativas realizadas pelos educadores são fundamentais. É viver as 
diferenças de forma empática, respeitando o momento de cada pessoa em 
qualquer área do âmbito escolar que se esteja inserido. A inclusão é a melhor 
forma de oportunizar e possibilitar que as pessoas deficientes possam 
desempenhar suas capacidades e/ou potencialidades, independente do grau 
de usa deficiência ou de sua diferença social. 
“Lutar pelos direitos dos deficientes é uma forma de superar as nossas próprias 
deficiências” 
7 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
BRASIL. Secretaria Especial dos Direitos Humanos. Coordenadoria Nacional 
para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência – CORDE. Convenção 
sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Protocolo Facultativo à 
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Brasília, 2007. 
DECLARAÇÃO de Salamanca: Sobre princípios, políticas e prática na área das 
necessidades educativas especiais. 1994. Disponível em: Acesso em: 29 jun. 
2011. 
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. 
Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2003. 
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394, de 20 
de dezembro de 1996. Disponível em: . Acesso em: 29 jun. 2011. 
A educação inclusiva e as novas exigências para a formação de professores: 
algumas considerações. In: BICUDO, M. A.; SILVA Jr., C. A. (Orgs.) Formação 
de educadores e avaliação educacional. São Paulo: UNESP, 1999. 
 
CASARIN, S; ALONSO, D. A Sala de Aula Inclusiva - Trabalhando com 
deficiências e altas habilidades. São Paulo: Panda Books. No prelo. 
 
BUENO, J. G. S. A educação especial nas universidades brasileiras. Brasília: 
MEC/SEESP.2002.

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