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modelo TCC adm Matriz Swot e estudo de caso

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Centro Universitário São José de Itaperuna (UNIFSJ) 
Curso de graduação em Administração 
 
Ana Carolina Cardoso de Lima Lemos 
Carolina Souza 
 
 
 
 
 
 
A APLICABILIDADE DA MATRIZ SWOT COMO FERRAMENTA DE APOIO 
PARA O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA EMPRESA INOX PARAÍSO EM 
ITAPERUNA, INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaperuna, RJ 
Novembro de 2018 
 
 
ANA CAROLINA CARDOSO DE LIMA LEMOS 
CAROLINA SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
A APLICABILIDADE DA MATRIZ SWOT COMO FERRAMENTA DE APOIO 
PARA O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA EMPRESA INOX PARAÍSO EM 
ITAPERUNA, INTERIOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado à banca examinadora do 
curso de Administração do Centro 
Universitário São José de Itaperuna, 
como requisito final para obtenção do 
título de bacharel em administração. 
Orientadora: Professora Mestre 
Armênia Arantes Guimarães 
 
 
Itaperuna, novembro de 2018. 
 
ANA CAROLINA CARDOSO DE LIMA LEMOS 
CAROLINA SOUZA 
 
A aplicabilidade da matriz SWOT como ferramenta de apoio para o 
planejamento estratégico da empresa inox paraíso em Itaperuna, interior 
do estado do Rio de Janeiro. 
 
 
Trabalho de conclusão de curso 
apresentado à banca examinadora do 
curso de Administração do Centro 
Universitário São José de Itaperuna, 
como requisito final para obtenção do 
título de bacharel em administração. 
Orientadora: Professora Mestre 
Armênia Arantes Guimarães 
 
 
Itaperuna, novembro de 2018. 
 
Banca examinadora: 
 
 
Professora Mestra Armênia Arantes Guimarães. - orientadora 
UNIFSJ – Itaperuna-RJ 
 
Professor Esp. Hudson Costa de Oliveira 
UNIFSJ – Itaperuna-RJ 
 
Professor Esp. Jorge Junio 
UNIFSJ – Itaperuna-RJ 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
A proposta do presente artigo tem por tema o planejamento estratégico em uma 
organização do setor de metalurgia na cidade de Itaperuna-RJ, situada na 
Região Noroeste Fluminense, visando responder de que forma o planejamento 
pode contribuir para a imagem e satisfação da empresa objeto do estudo. 
Define-se por justificativa, o alcance de metas e objetivos com intuito de 
contribuir no direcionamento e controle da mesma, desenvolvendo um 
planejamento estratégico, utilizando a matriz SWOT como ferramenta de apoio 
ao estudo para melhoria da empresa analisada. A metodologia utilizada se 
pautará na realização de uma pesquisa de campo, revisão de literatura sobre 
planejamento estratégico e suas ferramentas de maior relevância. Portanto, para 
Vergara (2007), os tipos de pesquisa podem ser definidos por dois critérios 
básicos, quanto aos fins e quanto aos meios. Quanto aos fins do estudo é 
classificado por do tipo descritivo, pois expõe características claras e bem 
delineadas de determinada população ou fenômeno, para isso envolve técnicas 
padronizadas e bem estruturadas de coleta de dados. Quanto aos meios, refere-
se a uma pesquisa de campo e bibliográfica, pela experiência da aplicabilidade 
na investigação e realizado com base em material publicado em livros, jornais, 
revistas, sites na internet e que estejam disponibilizados ao público em geral. 
A estrutura do trabalho é composta pelas seguintes seções: revisão de literatura 
sobre Planejamento Estratégico, metodologia, estudo de caso, resultados e por 
fim a conclusão. 
 
 
Resumo 
O objetivo do presente artigo é aplicar a ferramenta matriz SWOT em uma 
pequena empresa na cidade de Itaperuna, com o intuito de desenvolver um 
plano de ação com missão, visão e valores. Para isso, foi realizada uma 
entrevista com o proprietário da empresa Inox Paraíso, onde foi recolhida toda a 
informação essencial para que pudesse ser identificado seus pontos fortes, 
fracos, oportunidades e ameaças. O texto foi estruturado com revisão 
bibliográfica. 
 
 
1 Planejamento 
Chiavenato (2000), diz que as empresas não atuam sem saber onde 
querem e podem chegar, tudo é pensado, organizado e planejado. O 
planejamento é traçar objetivos, fazer de forma correta e prática o melhor 
percurso para alcançar os resultados desejados, analisando os caminhos que 
devem percorrer, escolher o melhor plano de ação. O planejamento serve de 
estrutura para o andamento de outras funções. 
De acordo com Andion e Fava (2002), objetiva-se por planejamento, 
proporcionar aos administradores e sua equipe uma maneira que os abasteça 
de referência/conhecimento que os ajude no momento de tomar uma decisão, 
contribuindo de forma que os incentivem a trabalhar com proatividade, 
prevendo-se às mudanças que podem ocorrer. 
O propósito do planejamento pode ser definido como o 
desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes 
administrativas, as quais proporcionam uma situação viável de 
avaliar as implicações futuras de decisões presentes em função 
dos objetivos empresariais que facilitarão a tomada de decisão 
no futuro, de modo mais rápido, coerente, eficiente e eficaz. 
Dentro deste raciocínio, pode afirmar que o exercício sistemático 
do planejamento tende a reduzir a incerteza envolvida no 
processo decisório e, consequentemente, provocar o aumento 
da probabilidade de alcance dos objetivos, desafios e metas 
estabelecidos para a empresa. (OLIVEIRA, 2007, p. 05) 
De acordo com o que diz Oliveira (2007), de forma geral, consegue-se comparar 
os níveis de planejamento estratégico aos de uma pirâmide organizacional. 
Figura 
1: 
Pirâmid
e 
estratég
ica 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: CHIAVENATO, 2000. 
De acordo com a figura 1, pode-se identificar 3 tipos de planejamento: 
1.1 Operacional 
Chiavenato (2000), reporta que dentre as características do planejamento 
operacional, estão: é planejado para ser feito em curto período de tempo; 
trabalha em cada atividade ou tarefa individualmente para o alcance de metas 
específicas. 
Planejamento operacional é geralmente feito pelo nível inferior da organização, 
baseado nas demandas do dia a dia da empresa. O responsável por esta área, 
executa as estratégias do planejamento tático, fazendo-se o plano de ação e/ou 
planos operacionais. (OLIVEIRA, 2007) 
“Cada um dos planejamentos operacionais deve conter com detalhes: os 
recursos necessários para seu desenvolvimento e implantação; os 
procedimentos básicos a serem adotados; os resultados finais esperados; os 
prazos estabelecidos; e os responsáveis por sua execução e implantação.” 
(OLIVEIRA, 2007, p.19) 
 
1.2 Planejamento tático 
Chiavenato (2000), diz que este planejamento abrange cada setor isoladamente, 
é desenvolvido para ser feito a médio prazo, preocupando em alcançar objetivos 
de cada departamento. Geralmente é desenvolvido no nível intermediário. 
No entanto, para Oliveira (2007), a finalidade do planejamento tático é melhorar 
uma determinada área na organização, é elaborado pelos níveis organizacionais 
intermediários, tendo como finalidade utilizar os recursos provenientes desta 
área, que são direcionados para a execução dos objetivos, estratégias e 
políticas que já foram pré determinados no planejamento estratégico. 
 
1.3 Planejamento Estratégico 
FISCHMANN e ALMEIDA (1991), dizem que o planejamento estratégico, 
consiste em um plano administrativo para que uma organização avalie seu 
ambiente interno e externo, detectando seus pontos fortes e fracos, ameaças e 
oportunidades, estabelecendo sua direção e tenha a consciência do que 
necessita para o cumprimento de suas metas e missões. 
Os autores Silveira e Vivacqua (1996, p.19), seguem a mesma linha de 
pensamento: 
O planejamento estratégico é um processo interativo da análise 
das oportunidades e ameaças e de pontos fortes e fracos 
visando à busca de uma equação para a definição de objetivos 
apropriados ao ajustamento das organizações às condições 
ambientais de mudança. (SILVEIRA e VIVACQUA, 1996, p.19) 
Pela visão de Marcelino (2004, p.33): 
Busca-se no planejamento estratégico a oportunidade de 
promover discussão sobre os objetivos a longo prazoe sobre os 
meios e ações para alcançá-los. Promove-se a orientação 
estratégica para que se possam alinhar os subsistemas internos 
da instituição com as mudanças do ambiente, antecipando-se às 
percepções e exigências de sua clientela. (MARCELINO, 2004, 
p.33) 
 
Segundo Chiavenato (2000),o planejamento estratégico é o planejamento que 
abrange toda a empresa, preocupa-se em alcançar os objetivos de toda a 
organização em si, sendo que, é planejado para ser feito a longo prazo e 
carrega por longos anos os seus impactos sejam eles bons ou ruins. É definido 
pela parte superior da empresa (nível institucional), o que corresponde ao topo 
da pirâmide com o qual todas as demais áreas se tornam subordinados. Utiliza o 
recurso de todas as áreas e setores. 
Oliveira (2007) diz que é de responsabilidade da parte superior da empresa, 
formular o planejamento estratégico, definir as metas e objetivos, escolher a 
melhor maneira e o melhor caminho para atingir as metas, desde que se leve em 
conta as condições da empresa (seu ambiente interno e externo). Acredita 
também que a organização deve respeitar as ideias iniciais para que o 
planejamento seja feito de forma coerente. 
Para Lobato (2000), o planejamento estratégico pode ser considerado como 
uma técnica competente, onde são estabelecidos os propósitos das empresas (o 
caminho a ser percorrido) de forma proativa, capaz de alcançar o objetivo 
desejado, desde que seja coerente aos fatores analisados no ambiente interno e 
externo de uma organização. 
 
1.3.1 Missão 
Oliveira (2007), relata que a missão da empresa é de extrema importância, pois 
é neste quesito que se procura traçar as habilidades fundamentais da 
organização. Estas habilidades são, caracteristicamente mais abrangentes do 
que as proporções gerais dos produtos/serviços da organização. 
Missão é a determinação do motivo central da existência da 
empresa, ou seja, a determinação de “quem a empresa atende”. 
Corresponde a um horizonte dentro do qual a empresa atua ou 
poderá atuar. Portanto, a missão representa a razão de ser da 
empresa. Salienta-se que essa missão não está diretamente 
correlacionada com o estatuto social da empresa, e é, na 
realidade, muito mais ampla, envolvendo, inclusive, 
expectativas. (OLIVEIRA, 2007, p.50) 
Andrade e Amboni (2010), conceituam a missão como “é entendida como o 
compromisso das pessoas na busca da perpetuação do negócio, através do 
desenvolvimento em longo prazo.” 
“Missão significa uma incumbência que se recebe ou uma obrigação a fazer. A 
missão representa a razão da existência de uma organização. Significa a 
finalidade ou o motivo pelo qual a organização foi criada e para o que ela deve 
servir.” (CHIAVENATO, 2014, p.56) 
Reforçando o conceito de missão, Chiavenato (2014) salienta que para definir a 
missão, deve-se atender a três perguntas: 
 Quem são? 
 O que fazem? 
 Por que fazem o que fazem? 
Geralmente, o foco da missão é a demanda que se tem fora (sociedade, 
cliente/consumidor) da organização. Toda empresa define sua própria missão, 
devendo ser de fácil entendimento e conhecida por todos (tantos os funcionários 
quantos os clientes consumidores.) 
1.3.2 Visão 
Chiavenato (2014), menciona que a visão é como os gestores da empresa 
observam seu comportamento e imagem hoje e futuramente, no espaço e no 
tempo. Toda instituição precisa ter uma imagem satisfatória de si, de como ela 
pretende se relacionar com seu eventual clientes/consumidores. No geral, a 
visão está mais voltada para o que a empresa é do que como ela é, e seguindo 
este pensamento, partes das instituições utilizam a visão como o ponto de 
partida para o que elas querem ser em determinado período de tempo e também 
identificam qual o melhor caminho para percorrer até chegar lá. 
A falta da visão, prejudica uma organização, pois seus membros não são 
orientados corretamente do que deve ser feito, principalmente quando se tem 
um ambiente altamente competitivo. O ideal é sempre ter uma orientação 
eficiente de como agir, pois a visão só é atingida quando todos trabalham em 
equipe, se esforçando para atingir o seu propósito. 
 
Seguindo este pensamento, Andion e Fava (2002, p. 35), revelam que “a visão é 
mais consistente quando a organização consegue incorporá-la em seus 
diferentes níveis, fazendo com que estes, de forma sinérgica, busquem alcançá-
la no longo prazo”. 
Visão é considerada como os limites que os principais 
responsáveis pela empresa conseguem enxergar dentro de um 
período de tempo mais longo e uma abordagem mais ampla. 
Representa o que a empresa quer ser em um futuro próximo ou 
distante. Algumas vezes, a visão pode configurar-se em uma 
situação irrealista quanto aos destinos da empresa. Entretanto, 
essa situação não é preocupante, pois ocorrerá, posteriormente, 
uma análise interativa da empresa diante das oportunidades e 
ameaças ambientais. (OLIVEIRA, 2007, p.43) 
1.3.3 Valores 
Segundo Chiavenato (2014), o valor está voltado para o que uma organização 
acredita sobre o que é importante e que tenha relevância para ela, priorizando 
valores como “o cliente está sempre correto” ou “as pessoas são o ativo mais 
importante”, que é os que conduzem para entender o comportamento das 
pessoas. O autor também reforça que “a cultura organizacional é importante na 
definição dos valores que orientam a organização e seus membros.” 
Valores representam o conjunto dos princípios, crenças e questões 
éticas fundamentais de um a empresa, bem como fornecem 
sustentação a todas as suas principais decisões. Portanto, a adequada 
identificação, debate e disseminação dos valores de uma empresa tem 
elevada influência na qualidade do desenvolvimento e 
operacionalização do planejamento estratégico. (OLIVEIRA, 2007, 
p.43) 
2 Matriz Swot 
Obra de Kenneth Andrews em Havard, o conceito de SWOT, forças (Strengths), 
fraquezas (Weaknesses), oportunidades (Opportunities), ameaças (Threats), 
traduzindo FOFA, em ordem distinta porém com o mesmo significado se 
popularizou. A matriz contempla a conexão entre o ambiente interno e externo 
das organizações. Nas condições externas ressalta as oportunidades a fim de 
melhorar sua performance e ameaças, a serem evitada, que posam a atingir. 
Quanto as condições internas, detalha as forças referentes suas aptidões, já nas 
fraquezas ressaltam os déficits da organização. (TAVARES, 2010) 
 
Segundo Martins (2006), a análise SWOT é a prática mais utilizada entre as 
empresas que pensam em marketing e estratégia, a produção desta análise é 
árdua, pois olha-se todos os aspectos da instituição tanto internos como 
externos, ainda assim a constante prática e realização traz ao profissional um 
olhar mais acertado dos negócios, visto que, atualmente, os horizontes das 
empresas estão em constante mudança. 
 
Essa é uma das ferramentas com maior empregabilidade na gestão estratégica 
competitiva. A função da Matriz SWOT, é mensurar os pontos fracos e fortes, as 
oportunidades e ameaças da organização e cruzar essas informações com 
intuito de corrigir e/ou melhorar os aspectos da empresa. As quatro zonas 
servem como parâmetros da situação da organização como um todo, afirmam 
Chiavenato e Sapiro (2003). 
 
A Matriz Swot é utilizada para realizar uma análise do ambiente externo e interno 
das organizações, servindo para planejamentos estratégicos e para 
gerenciamento. A ferramenta SWOT visa averiguar e situar a situação 
estratégica da empresa no ambiente em que opera (MCCREADIE, 2008). 
 
Figura 2-Matriz SWOT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Adaptado CHIAVENATO e SAPIRO (2003) 
3 Ambiente Interno 
Referenciando ao ambiente interno, Kotler (2000) afirma: “uma coisa é perceber 
oportunidades atraentes e outra é ter competência para ser bem sucedido 
nessas oportunidades. Cada negócio precisa avaliar periodicamente suas forças 
e fraquezas internas.” 
Os critérios que são analisados no ambiente interno são: propaganda, liderança 
e imagem de mercado,recursos financeiros, o condicionamento da empresa 
para que impossibilite a entrada de novos concorrentes, vantagens de custo, 
tecnologia, a inovação dos produtos e a competência/qualidade dos mesmos. 
(CHIAVENATO E SAPIRO, 2003). 
No ambiente interno surgem as forças e fraquezas. As fraquezas podem 
conduzir a empresa a um desempenho fraco. Escassez de recursos 
tecnológicos, inadequada política de incentivo, mecanismos para produções 
antiquadas, entre outras causas, comprometem o desempenho da empresa. As 
forças correspondem aos recursos, posições no mercado, habilidades, patentes, 
capital humano, além de outras aptidões distintas. (TAVARES,2010). 
3.1 Forças 
“Ponto forte é a diferenciação conseguida pela empresa variável controlável que 
lhe proporciona uma vantagem operacional no ambiente empresarial (onde 
estão os assuntos não controláveis pela empresa).’’ (OLIVEIRA, 2007, p.37) 
Castro (2005) diz que as forças podem ser administradas para buscar as 
oportunidades e também neutralizar as ameaças. 
As forças são pontos mais favoráveis da empresa quando se olha seus 
produtos, unidades de negócios ou serviços, são fatores totalmente controláveis 
pela própria organização e de alta relevância para o planejamento estratégico. 
(MARTINS, 2007) 
3.1.1 Fraquezas 
Castro (2005) afirma que os pontos fracos que debilitam a empresa, podem virar 
peça de ações estratégicas a fim de fortalecer a mesma e reverter a situação. 
Para Tavares (2010) “As fraquezas podem levar a empresa a um fraco 
desempenho. Métodos de produção obsoletos, carência de recursos 
tecnológicos, política de incentivo inadequada, entre outros fatores, podem 
comprometer o desempenho da empresa” 
As fraquezas são os pontos mais negativos da empresa em relação aos seus 
produtos, unidade de negócios ou serviços, são fatores totalmente controláveis 
pela empresa porém mal administrados, é de alta relevância para o 
planejamento estratégico. (MARTINS, 2007) 
3.2 Ambiente Externo 
Kotler (2000) em análise ao ambiente externo diz: “uma unidade de negócios 
tem que monitorar importantes forças macroambientais (oportunidade): 
econômico-demográficas, tecnológicas, político-legais e socioculturais.” E sobre 
os agentes microambientais, Kotler (2000) diz: “microambientais (ameaças): 
clientes, concorrentes, distribuidores, fornecedores; que afetam sua capacidade 
de obter lucro.” 
Chiavenato e Sapiro (2003) afirmam que para ao analisar o ambiente externo, 
tem que levar em consideração o surgimento de novos mercados, a mudança de 
hábitos do consumidor, produtos substitutos e também a entrada de novos 
concorrentes. 
Para Castro (2005) a análise ambiental externa é feita a partir do 
reconhecimento dos sistemas ou grupos que influem a empresa direta ou 
indiretamente, ou as que são influenciadas pela mesma. Nessa ocasião os 
eventos e mudanças futuras são analisados, a fim de buscar as oportunidades e 
ameaças à empresa. 
3.2.1 Ameaças 
Martins (2007) nos relata que as ameaças são os aspectos mais prejudiciais do 
serviço/produto da empresa em relação ao mercado de onde está ou será 
inserido. São elementos que não são controlados pela empresa e são de 
extrema relevância para o planejamento estratégico. 
 
“Ameaça é a força ambiental incontrolável pela em presa, que cria obstáculo a 
sua ação estratégica, mas que poderá ou não ser evitada, desde que conhecida 
em tempo hábil.” (OLIVEIRA, 2007, p.38) 
 
3.2.2 Oportunidades 
 
Segundo Martins (2007), as oportunidades são os pontos mais positivos do 
serviço/produto da empresa em relação ao mercado de onde está ou será 
inserido. São elementos que não são controlados pela empresa e são de extrema 
relevância para o planejamento estratégico. 
 
Rezende (2008) afirma que as oportunidades para a empresa são os fatores 
externos e não controlados pela mesma e que podem gerar uma situação 
favorável desde que há condições ou interesse em utilizá-la. 
 
As oportunidades estão diretamente ligadas ao lucro da empresa, pois ampliam 
sua receita. Elas refletem como chances que uma organização tem para 
satisfazer seus clientes, compensando as necessidades que não foram satisfeitas 
pelo mercado analisando assim, as possibilidades de sucesso no novo negócio. 
(MARTINS, 2006) 
 
 
4 Estudo de Caso: Metalúrgica INOX PARAÍSO. 
 
A empresa Metalúrgica INOX PARAÍSO, foi fundada no ano de 1995 por 
Francelino Teixeira em São João do Paraíso, 3° distrito de Cambuci-situado no 
Estado do Rio de Janeiro. Inicialmente chamada de “Oficina Metalúrgica Inox 
Paraíso”, pois era originada de uma família de tradição em ferraria, fabricava 
peças feitas de ferro para cavalos de serviços em sítios e fazendas da região. 
No ano de 1998, Francelino Teixeira, o então proprietário, transfere a oficina 
para o município de Itaperuna, no interior do Estado do RJ, em busca de um 
mercado consumidor maior. A princípio a empresa se localizou ao lado de sua 
própria residência para otimizar custos. Nessa época, já devidamente registrada 
e com o nome atual, a empresa começa a produzir freios e bridões para cavalos. 
Em 2005, a empresa ganha uma nova localização, passando para um lugar 
próprio onde se encontra até então. Francelino relata que foi uma grande 
conquista a aquisição desse novo espaço, pois a partir daí suas vendas 
cresceram e sua empresa passou a ser mais conhecida na região. A empresa é 
do tipo familiar e registrada como microempresa, com tradição de quase 20 anos 
no mercado. Atualmente, a empresa emprega cinco trabalhadores assalariados 
e registrados, com seus dois filhos que o ajudam na confecção das peças e 
administração da empresa. Na área de e-comerce, seus produtos são 
comercializados pelo site e telefone. Seus clientes são de todo o Brasil e suas 
vendas são destinadas a revendedores atacadistas. 
 
5 Resultados 
 
Para a elaboração do estudo de caso, foi realizada uma pesquisa de campo na 
empresa objeto do estudo, a Inox Paraiso. Junto a esta pesquisa, procedeu-se 
uma entrevista junto ao proprietário para entender como funciona os processos 
internos da empresa, tais como as questões referentes a produção, entrega, 
preço, fornecedores, colaboradores, administração e visão de mercado. 
 
De posse dessas informações e munido de todo material pesquisado, foi 
desenvolvido a ferramenta denominada Matriz SWOT desta empresa para 
auxiliar na implementação do planejamento estratégico da mesma. 
 
 
Análise SWOT aplicada a empresa Inox Paraíso 
 
Ambiente interno Ambiente externo 
 
Forças 
 
 Qualidade nos produtos; 
 Treinamento dos colaboradores; 
 Satisfação dos clientes; 
 Reconhecimento da marca; 
 Localização; 
 Fornecedores confiáveis; 
 Inovação em produtos; 
 Colaboradores alinhados. 
 
Oportunidades 
 
 Expansão geográfica; 
 Mercado com grande potencial de 
parcerias; 
 Lançamentos de produtos; 
 Eventos na área; 
 Mercado Online; 
 Concorrentes diretos e indiretos. 
 
 
Fraquezas 
 
 Ausência de gestão eficiente; 
 Entrega precária; 
 Atrasos na produção; 
 Equipamentos obsoletos; 
 Falta de controle das vendas; e 
das compras de matérias-primas; 
 Descontrole dos custos; 
 Sucessão indefinida; 
 Ausência de sistemas de 
Informação. 
 
 
Ameaças 
 
 Alta da moeda estrangeira; 
 Sazonalidade das vendas; 
 Concorrência nordestina; 
 Mudanças Econômicas e Políticas; 
 Mercado online. 
 
 
6 Plano de ação 
 
A partir da Matriz SWOT, foram destacadas algums mudanças a serem 
realizadas na organização, tais como: 
 
 
6.1 Oportunidades 
 
A empresa deve se estruturar a fim de buscar expandir geograficamente o raio 
de suas vendas, atrair compradores ainda não conhecidos, pois, por ser um 
mercado com grande potencial para parcerias, há sempre compradores em 
demanda. Devido ao fato do surgimento de novas ideias em produtos, 
recomenda-se que a empresa participe mais ativamente das feiras do setor, para 
se inteirar de novidades tecnológicas, pois a partirdestes encontros, terá mais 
acesso ao seu público e consequêntemente, mais oportunidades de apresentar 
seus produtos, aumentando então, sua área competitiva. 
 
6.2 Ameaças 
 
Atentar-se às condições econômicas em relação ao câmbio, para comprar o 
material na hora certa a fim de adquirir com melhor preçoe sem que haja falta de 
matéria-prima . Referindo-se a sazonalidade das vendas, uma vez identificada, 
aconselha-se uma ação de venda no mês de baixa e uma campanha de preços 
mais atrativos nessa parte do ano, para que esta queda não seja sentida de 
forma tão brusca. Para ser mais atrativo que seus concorrentes nordestinos, o 
qual possuem preços mais baixos, embora a qualidade seja inferior, é indicado 
cotar suas matérias primas com mais de um fornecedor, e também atender a 
todos os gostos e bolsos, a fim de ter produtos com preços competitivos e 
produtos com a qualidade de sua marca. 
 
6.3 Fraquezas 
 
Dentre as necessidades de melhoria da empresa, destacamos o quesito 
entrega, a qual deve ser meticulosamente acertada, para isso, a melhoria nos 
atrasos da fase de produção seria peça para essa mudança. Realizar uma linha 
de produção clara e eficiente pois influencia diretamente na satisfação do 
cliente. Quanto aos equipamentos antigos, é aconselhável a troca, porém tendo 
em vista a economia atual e da situação da empresa, recomendamos que 
momentaneamente, melhorando os outros aspectos de linha de produção e 
organização de compra, minimizaria os impactos que a falta de tecnologia atual 
tem feito para empresa. Para que isso ocorra, deve ser feito uma cotação prévia 
da necessidade mínima de materiais e a quantidade mínima de cada uma, para 
que o estoque não seja zerado e somente depois solicitar o material. Quanto a 
organização logística, indica-se que a empresa conte com um sistema, mesmo 
que padrão, para organizar as vendas e custos, pois um controle mais efetivo 
destes temas, darão mais estabilidade financeira e clareza para tomadas de 
decisões. Quanto a parte de sucessão da empresa, aconselha-se ao proprietário 
que comece a pensar no assunto, pois como sucessores, existem dois filhos e 
ambos necessitam ser preparados para esta transição, mesmo que não 
aconteça momentaneamente. 
 
6.4 Forças 
 
Destacamos os seus pontos fortes pois quando reconhecidos, não “retrocedem”. 
Dentre estes quesitos estão a altíssima qualidade dos produtos e a inovação dos 
mesmos, pois a empresa faz peças personalizadas e é o maior diferencial entre 
a concorrência, gerando a satisfação dos clientes e o reconhecimento da 
marca. Ambas forças carregam a imagem da empresa frente ao mercado. 
Os treinamentos dos colaboradores são bem realizados, gerando assim a 
padronização dos produtos, menos desperdício e alinhamento entre os setores, 
este ponto favorece a organização e reflete diretamente na lucratividade, pois 
profissionais bem treinados são mais eficientes. 
Por fim, destaca-se a localização da empresa que fica situada em um local de 
fácil acesso para a distribuição e o recebimento de mercadorias, segundo o 
proprietário. 
 
6.5 Visão 
 
Ser referência no mercado de aço inox em nosso campo de atuação, priorizando 
a qualidade de nossos produtos, serviços e o relacionamento com nossos 
clientes. 
 
6.6 Missão 
 
A Inox Paraíso tem por missão, produzir e comercializar produtos destinados a 
equinos e mulinos que atendam as necessidades dos clientes e sem prejudicar os 
animais. Priorizando a responsabilidade ambiental e social, atendendo as 
necessidades do mercado com inovação e melhorias. 
 
6.7 Valores 
 
Ética e transparência; responsabilidade sócio-ambiental; profissionalismo e 
segurança; satisfação e sucesso dos clientes 
 
 
 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
De acordo com que menciona Chiavenato (2000) “...que as empresas não atuam 
sem saber onde querem e podem chegar, tudo é pensado, organizado e 
planejado…” 
Uma empresa ganha muitos benefícios ao se organizar com um planejamento, o 
gestor consegue saber como a empresa está e aonde quer chegar, auxilia os 
gestores a tomarem uma decisão mais acertada ciente dos riscos que podem 
ocorrer, gerencia melhor seu quadro de funcionários distribuindo as tarefas de 
acordo com a melhor forma de produção. 
No presente estudo, foi realizada uma entrevista para conhecer a história da 
empresa, analisar e entender como trabalham, com tudo, foi elaborado a matriz 
SWOT. 
O objetivo do trabalho foi alcançado, vez que, foram identificados os pontos fortes, 
fracos, ameaças e oportunidades da organização objeto de estudo e elaborado a 
MISSÃO, VISÃO E VALORES da mesma. 
No ambiente externo existem muitos pontos fortes, isso ajuda a ter um 
envolvimento bom com seus clientes, mas estes pontos precisam ser 
potencializados para que o tenham um retorno maior das suas vendas. 
Também existem grandes oportunidades que não devem ser esquecidas, devem 
utilizá-las da melhor forma para que elas possam se tornar grandes pontos fortes. 
Na área interna, as fraquezas necessitam de grande atenção, são pequenos 
pontos que se não forem trabalhados, podem fazer com que suas vendas caiam, 
produtos percam qualidade e o lucro consequentemente seja menor. Não existe 
uma quantidade grande de ameaças, mas foram identificadas algumas questões 
que necessitam um pouco de cuidado. É importante que saibam como driblar a 
concorrência para sair na frente com as vendas e saber equilibrar seus gastos nas 
épocas que vendem menos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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