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Têm sido relatados com frequência traumatismos em dentes anteriores que ocasionam fraturas, e as dificuldades em restaurá-los adequadamente. Hoje em dia temos 2 opções de restauração: Colagem de fragmento ou restauração com resina. A colagem de fragmentos é mais eficaz que a restauração em resina; O sucesso da colagem depende de fatores como: Extensão da fratura Estado da conservação do fragmento Adaptação do fragmento ao remanescente As fraturas são mais recorrentes nos ICS; 1. Trinca de esmalte: Fratura incompleta do esmalte, sem perda de substância; 2. Fratura não complicada da coroa: Fratura limitada ao esmalte, ou esmalte e dentina. Não expõe a polpa 3. Fratura complicada da coroa: Afeta esmalte, dentina e polpa 4. Fratura de coroa e raiz: Longitudinal 5. Fratura da raiz: Em ápice 1ª etapa: Anamnese 2ª etapa: Exame dos tecidos moles 3ª etapa: Exame dos tecidos duros 4ª etapa: Exame radiográfico Observar: Estado pulpar (RX); Presença de fratura radicular; Quantidade de dentina exposta; Invasão ou não do espaço biológico; Exposição ou não da polpa; Condições do tto endodôntico. Pode ser realizada na 1ª sessão; Pode haver sensibilidade às mudanças térmicas e/ou mastigação; Realizar teste de sensibilidade pulpar No rx deve-se observar o tamanho da câmara pulpar e o estágio de desenvolvimento radicular. Apenas fratura de esmalte 1. Regularizar as bordas cortantes com disco de polimento 2. Aplicar CIV provisório 3. Restaurar usando adesivo e resina Fratura de esmalte e dentina 1. Aplicar CIV provisório 2. Restaurar usando adesivo e resina Se existir um fragmento intacto 1. Limpar o fragmento e hidratar em soro fisiológico por 10 min 2. Reposicioná-lo e colar com adesivo Em caso de proximidade com a polpa, usar uma base de Ca(OH)2 Deve ser realizado na 2ª sessão; Considerar extensão da fratura e constatar a exposição da polpa; Realizar teste de sensibilidade pulpar Verificar há quanto tempo ocorreu o trauma e a exposição. No rx deve-se observar o tamanho da câmara pulpar e o estágio de desenvolvimento radicular. Micro exposição pulpar 1. Lavar a cavidade com hipoclorito 0,5% 2. Realizar o capeamento direto com Ca(OH)2 p.A 3. Aplicar CIV provisório 4. Restaurar usando adesivo e resina Média e grande exposição pulpar 1. Lavar a cavidade com hipoclorito 0,5% 2. Pulpotomia parcial ou total 3. Aplicar Ca(OH)2 p.A 4. Aplicar CIV provisório 5. Restaurar usando adesivo e resina Exposição com morte pulpar 1. Acesso 2. PQC 3. Medicação com Ca(OH)2 p.A Independente do tamanho e tempo da exposição pulpar 1. Na 1ª sessão: Pulpectomia + PQC + MIC com Ca(OH)2 p.A 2. Completar o tto endodôntico 3. Restaurar com resina Fragmento intacto 1. Limpar o fragmento e hidratar com soro por 10 min 2. Reposicionar e colar com adesivo Soro fisiológico Água corrente à temperatura ambiente Na própria cavidade oral Leite Uma observação da adaptação do fragmento dentário vai nos mostrar a necessidade ou não do bisel. O fragmento será levado em posição e, se houver uma perfeita justaposição, não será necessário bisel. Este será confeccionado apenas nos casos em que houver uma discrepância entre remanescente dentário e fragmento. Independente do tamanho, tempo da exposição pulpar e da condição patológica devemos avaliar a cada 30 dias nos 6 primeiros meses e nos próximos 2 anos a cada 6 meses.
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