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Unidade I - teorico

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Prévia do material em texto

Captação e 
Distribuição de Água
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Wilson Luis Italiano
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Saneamento: Estado, Interesses – Histórico no Brasil
• Introdução;
• Da Colônia à República;
• Movimento Sanitarista e Fundação Rockfeller;
• Departamento Nacional de Saúde Pública – DNSP;
• Serviço Especial de Saúde Pública – SESP;
• A atuação do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID;
• Plano Nacional de Saneamento – PLANASA;
• O Saneamento na Década de 1990;
• O Saneamento no Século XXI até Hoje;
• Organização do Setor de Saneamento no Brasil.
 · Compreender como se desenvolveram as ações de saneamento no país 
e suas relações com os interesses econômicos nacionais e internacionais;
 · Conhecer de forma expedita os principais fatos da historiografia do 
saneamento no Brasil.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Saneamento: Estado, Interesses – 
Histórico no Brasil
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Saneamento: Estado, Interesses – Histórico no Brasil
Introdução
Tão importante quanto dominar uma sucessão de datas e de fatos que caracteri-
zam os processos históricos, é o aluno (o cidadão) compreender os vínculos da evo-
lução do saneamento no Brasil com os interesses econômicos (internos e externos).
Da Colônia à República
No Brasil colônia (período entre a descoberta até o início do século XIX), nossa 
Economia baseava-se no plantio de cana-de-açucar e café. A água era necessária 
ao processo de moagem da cana e de lavagem dos grãos e a maior parte das vilas 
se instalava próxima às nascentes e aos córregos de onde se captava a água. O 
saneamento não era pauta dos governos.
Apenas em 1723, foi construído no Rio de Janeiro o primeiro aqueduto no 
Brasil, que transportava água captada no Rio Carioca até um chafariz no Largo da 
Carioca. O sistema foi ampliado, aperfeiçoado e, a partir de então, começou a ser 
adotado em outras cidades do país (FUNASA, 2015).
Importante!
Que o aqueduto em questão trata-se dos Arcos da Lapa?
Figura 1 – Arcos da Lapa
Fonte: Wikimedia Commons
Você Sabia?
Os serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário não apresen-
tavam forma organizada para a prestação desses serviços. As ações em saneamen-
to eram pontuais, descontínuas e restritas a áreas isoladas. 
A partir de meados do século XIX, o Brasil passa por importantes mudanças e 
se inicia um processo de êxodo rural para os centros urbanos, criando condições 
propícias às doenças epidêmicas. 
Os primeiros serviços de saneamento surgiram em decorrência da ausência de 
infraestrutura e eram prestados pelo Setor Público e por Empresas Privadas. Nos 
maiores centros urbanos, o Estado, em regra, delegava a prestação dos serviços a 
concessionárias estrangeiras. 
8
9
Importante!
A partir de 1910, o Estado tem uma atuação mais centralizadora. As políticas sociais 
surgem como resposta às pressões populares. Até meados do século XX, todas as 
concessões foram canceladas em função da má qualidade na prestação dos serviços 
(FUNASA, 2015).
Importante!
Movimento Sanitarista
e Fundação Rockfeller
A Fundação Rockfeller, no início do século XX, direcionou ao Brasil apoio 
técnico e financeiro no combate às endemias rurais (malária e ancilostomíase). 
Sua atuação inicia-se por São Paulo e se expande para outros estados do 
Brasil, coincidindo com o período em que o Governo Federal esboça conduzir o 
saneamento em todo o território nacional, em decorrência do trabalho acumulado 
e desenvolvido pela Liga Pró-Saneamento (BENCHIMOL, 2001).
Ancilostomíase: a ancilostomíase é uma infecção transmitida pelo contato com o solo 
contaminado, causada por parasitos nematoides das espécies Necator americanus e 
Ancylostoma duodenale. É uma das formas de infecção crônica mais comum em humanos, 
com estimativa de 740 milhões de casos, especialmente, em áreas rurais pobres dos trópicos 
e subtrópicos, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
Ex
pl
or
A Fundação Rockfeller foi criada em maio de 1913, em Nova Iorque, por um poderoso Grupo 
Econômico dos Estados Unidos, constituído a partir da Standard Oil, em aliança com a Igreja 
Batista. Começou a desenvolver ações em Educação e Saúde, no Sul dos Estados Unidos. Por 
intermédio da International Health Commission, também criada em 1913, abriu frentes na 
América Latina, Europa, Ásia e África (BENCHIMOL, 2001).
Ex
pl
or
A Liga Pró-Saneamento do Brasil foi fundada em 1918, com o objetivo de atuar em prol 
do saneamento, não apenas do interior, mas de todo o Brasil, como caminho para a 
modernização e o desenvolvimento da nação. Foi extinta em 1920, após a criação do 
Departamento Nacional de Saúde Pública. Para saber mais, leia o texto disponível em 
https://goo.gl/gcjB6U.
Ex
pl
or
Esse apoio da Fundação Rockfeller é visto por autores como subterfúgio para 
ocultar as reais intenções da Fundação: expansão da indústria extrativa e agrária 
norte-americana e de sua supremacia política e ideológica. Estudos mais recentes 
9
UNIDADE Saneamento: Estado, Interesses – Histórico no Brasil
tentam amenizar o viés da hegemonia política e econômica como real interesse 
das ações da Fundação. Durante a Primeira Guerra Mundial, sua presença coincide 
com o “Movimento Sanitarista”, encabeçado por um grupo de experientes médicos 
em campanhas sanitárias organizadas por Oswaldo Cruz, entre 1903 e 1913 
(BENCHIMOL, 2001).
Assista ao documentário “Oswaldo Cruz, o médico do Brasil” (Projeto Memória), disponível 
em: https://youtu.be/vLhiOq07KRc.Ex
pl
or
Em 1918, a gripe espanhola contabiliza 18.000 mortes no Rio de Janeiro e 
30.000 no país, expondo a incapacidade das oligarquias em resolver os problemas 
nacionais, que fomenta a organização dos médicos e da opinião pública em defesa 
da modernização e da centralização dos serviços sanitários, por intermédio de uma 
política voltada não só para doenças urbanas, como também para as doenças 
rurais (BENCHIMOL, 2001).
Departamento Nacional 
de Saúde Pública – DNSP
Em 1918, o então Presidente Epitácio Pessoa envia ao Congresso as principais rei-
vindicações do “Movimento Sanitarista”. Em 1920, é criado o Departamento Nacional 
de Saúde Pública (DNSP), vinculadoao Ministério da Justiça e Negócios Interiores. 
O DNSP é uma vitória dos médicos brasileiros na organização da prestação dos 
serviços de saúde em termos do território brasileiro. À frente do DNSP até 1926, 
Carlos Chagas estabelece vários acordos com a Fundação no campo da febre 
amalera, ancilostomíase, malária e ensino da Medicina e Enfermagem. Entretanto, 
enfrenta dificuldades internas e externas na condução do DNSP.
Há fortes reações nacionalistas à intenção da Rockfeller em se apoderar de um 
campo em que os sanitaristas brasileiros tinham notório saber, principalmente, 
pelo legado de Oswaldo Cruz contra a febre amarela, de 1903 a 1907, no Rio 
de Janeiro. Atingem seu ápice na forma de combate ao vetor da febre amarela: 
as fumigações (contra o Aedes aegypti), de Oswaldo Cruz, versus o ataque do 
mosquito na forma larvária, da Fundação (BENCHIMOL, 2001).
Em 1928, eclode um novo surto de febre amarela no Distrito Federal e em mais 
43 localidades do Estado do Rio de Janeiro. Esse regresso foi assimilado como 
incompetência das oligarquias para a resolução dos problemas nacionais. 
Oswaldo Cruz, há vinte anos em sua exitosa batalha contra a febre amarela, 
dispunha de condições políticas e jurídicas favoráveis para implantar um modelo 
profilático polêmico, com Campanhas executadas à força.
10
11
Os anos 1928 a 1932 demarcam um período de transformações cruciais na 
história da febre amarela, determinadas por uma complexa conjunção de fatores 
de natureza social e política, técnica, científica e epidemiológica: o Rio de Janeiro 
tinha cerca de 1,5 milhões de habitanes (mais do que o dobro do início do século); 
a Revolução de 1930 alterou as bases institucionais vigentes; a infecção do macaco 
rhesus, na África, pôs fim aos modelos animais e às teorias etiológicas vigentes, às 
pesquisas, às vacinas, às novas ferramentas para diagnóstico. 
Esses episódios consubstanciam um novo modelo de combate à febre amarela, 
derrubando não só as crenças suntentadas pela Rockfeller, como pelos herdeiros 
de Oswaldo Cruz. A epidemia de febre amarela, no Rio de Janeiro, desferiu o 
golpe de misericórdia na teoria do foco-chave e na crença de que a erradicação da 
doença seria tarefa simples.
Figura 2 – Aspecto de casas infectadas
Fonte: books.scielo.org
Observa-se na foto que as casas eram cobertas com telas de algodão, antes de 
se introduzir o gás à base de enxofre, para matar os mosquitos em sua fase alada. 
Os trabalhos de “expurgo”, base da campanha de Oswaldo Cruz entre 1903 e 
1907, no Rio de Janeiro e em Belém, foram repudiados pela Fundação Rockfeller, 
que defendia exclusivamente o combate às larvas. 
Os expurgos voltaram a ser praticados na epidemia de 1928-1929, usando-
-se a nebulização com Flit e outros inseticidas em substituição ao enxofre 
(BENCHIMOL, 2001).
Em 1931, o contrato com a Fundação foi revisto e os americanos, por meio 
do Serviço Cooperativo de Febre Amarela, ficaram reponsáveis pelo combate à 
doença em quase todo o país, exceto no Rio de Janeiro, onde os trabalhos foram 
coordenados por brasileiros, até 1932, e em São Paulo, que resistiu à intervenção 
federal até 1938.
11
UNIDADE Saneamento: Estado, Interesses – Histórico no Brasil
Serviço Especial de Saúde Pública – SESP
Em 1942, é criado o Serviço Especial de Saúde Pública, SESP, a partir de 
acordo bilateral entre Brasil e Estados Unidos, após o III Encontro de Ministros das 
Relações Exteriores, realizado no Rio de Janeiro, ocasião em que os representantes 
dos dois países assinaram os “Acordos de Washington”, no bojo da estratégia 
estadunidense de apoio aos países da América Latina, na perspectiva de frear a 
ofensiva comercial e política dos países no Eixo no hemisfério sul. 
Os americanos precisavam de matérias-primas brasileiras (como, por exemplo, 
borracha e minérios) e seus soldados, assentados no norte e no nordeste, sucum-
biam às doenças tropicais. 
Os trabalhadores brasileiros, se também estivessem protegidos contra a malária e 
outras doenças infecciosas, seriam mais produtivos na extração dessas matérias-primas. 
O governo brasileiro, a partir do transitório incremento da demanda gerada 
pela 2ª Grande Guerra, tenta esboçar um programa nacional desenvolvimentista. 
A plataforma desses interesses (econômicos, bélicos e políticos) ancorava-se no 
discurso da Política da Boa Vizinhança (BENCHIMOL, 2001).
Política de boa vizinhança : https://goo.gl/iqkXWb
Ex
pl
or
O SESP nasce como “Agência Especial”, subordinada ao Ministério da Educação 
e Saúde, e dispunha de autonomia administrativa e financeira. Em função do caráter 
bilateral, subordinava-se, também, ao Institute of Inter-American Affairs (IIAA), 
integrante do Office of the Coordinator of Inter-American Affairs (CIAA), criado 
pelo Presidente Roosevelt e dirigido por Nelson Rockfeller.
A história do SESP pode ser caracterizada em duas fases:
• De sua criação, em 1942, até 1945 – Quando serviu aos interesses norte-
americanos. Inicia-se o Programa da Amazônia para ampliação da produção 
e exportação de borracha para os Estados Unidos e o Programa Vale do 
Rio Doce (MG), respaldando a criação da Companhia Vale do Rio Doce e a 
construção da estrada de ferro Vitória-Minas, bem como o Programa Mica. O 
SESP era um braço norte-americano: executava políticas sanitárias pontuais e 
estava fadado a se extinguir com o final da Guerra (FUNASA, 2015);
• De 1946 a 1960 – Quando se articulou aos projetos de desenvolvimento do 
Estado brasileiro. Terminada a Guerra, desapareceram as razões de sua criação; 
brasileiros e americanos interessados na permanência do SESP conseguiram, 
junto ao IIAA, a renovação do acordo até 1960. Nessa fase, o SESP promove a 
Saúde Pública em áreas de fronterira econômica (principalmente na Amazônia 
e no Nordeste), atribuição prevista desde sua criação, em 1942, e que se 
consolida no Plano Salte, implantado no governo de Eurico Gaspar Dutra 
(1946 a 1951) (FUNASA, 2015).
12
13
Importante!
Os projetos nacionais desenvolvimentistas passaram a considerar a saúde um dos 
elementos essenciais para a valorização das pessoas e do desenvolvimento econômico. 
Em decorrência, o SESP protagonizou a prestação dos serviços de Saúde nas regiões 
desses projetos desenvolvimentistas, durante a década de 1950.
Importante!
Nessa fase (2ª), o SESP abriu frentes em áreas como Higiene Industrial e 
Engenharia Sanitária, transformando a agência num modelo de Organização 
Sanitária no Brasil, baseda em: 
a) Treinamento de pessoal qualifi cado para trabalhar nas Unidades de Saúde 
e administrar o modelo; 
b) Investimento em educação sanitária;
c) Criação de uma rede integrada de Unidades de Saúde;
d) expansão dessa rede para os municípios e estados brasileiros (FUNASA, 2015).
Em 1960, o acordo com os Estados Unidos foi encerrado e o SESP foi transfor-
mado na Fundação Serviço Especial de Saúde Pública, FSESP, tornando-se refém 
da falta de verbas e do empreguismo. 
Em 1991, a FSESP foi extinta e seus quadros, incorporados à Superintendência 
das Campanhas (Sucam), passaram a integrar a atual Fundação Nacional de Saúde 
(FUNASA).
A atuação do Banco Interamericano
de Desenvolvimento – BID
A atuação do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, no Brasil, está 
atrelada à lógica da remuneração do capital investido nos prestadores de serviços 
de saneamento, que deveriam garantir seu equilíbrio (sustentabilidade) financeiro 
mediante cobrança tarifária, e inicia sua atuação no financiamento do saneamento 
no Brasil a partir da década de 1960. 
O facilitador desse processo foi a criação, em 1959, no governo JK, da 
Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), ocasião em 
que os empréstimos externos, via BID, para ações de saneamento são ampliados 
significativamente (REZENDE, 2000).
Nesse momento, a partir da atuação da SUDENE, do DNOS e do BID, foi 
concebida uma inversão na prestação dos serviços de saneamento: o modelo 
baseado nas Empresas de Economia Mista e nas Autarquias se apresentavacomo 
mais viável frente à Administração Direta via FSESP. Começou a ser implantada 
13
UNIDADE Saneamento: Estado, Interesses – Histórico no Brasil
no setor de saneamento a lógica financeira do retorno do capital investido, cujos 
serviços deveriam ser sustentáveis financeiramente, mediante pagamento de tarifas, 
orientação que se consolidaria no PLANASA (MORAES; BORJAS, 2001).
Como destinatários dos financiamentos do BID havia as autarquias municipais 
ligadas à FSESP e responsáveis pelas ações de saneamento em nível local.
O BID também fomenta a criação de Empresas estaduais de Economia Mista 
para a prestação dos serviços de saneamento. Vincula ao contrato de financia-
mento (por parte dos contratantes) a clara descrição das exigências relacionadas à 
autonomia administrativa, tarifária, arrecadatória e legislativa. No final da década 
de 1960, o BID passou a condicionar seus financiamentos à transferência da con-
cessão dos serviços de saneamento dos municípios para as Empresas estaduais de 
Economia Mista, transferência esta em muito facilitada pelo regime militar (MORA-
ES; BORJAS, 2001). 
Plano Nacional de Saneamento – PLANASA
Em 1964, foi criado o Banco Nacional de Habitação – BNH, com a tarefa de 
implantar uma Política Nacional de Desenvolvimento Urbano. Em 1967, foi-lhe 
atribuída a função de diagnosticar a situação do saneamento. 
É criado, no âmbito do BNH, o Sistema Financeiro de Saneamento – SFS, bem 
como, os Fundos Estaduais de Água e Esgoto (FAEs). 
O financiamento aos municípios passou a ser realizado pelo BNH, mediante 
SFS, em conjunto com os Estados e com a contrapartida obrigatória dos municípios. 
A partir da década de 1970, o setor adquire envergadura nacional e, em 1971, 
é criado o Plano Nacional de Saneamento, PLANASA, com as seguintes diretrizes 
(MARICATO, 1987):
• Criar e consolidar as Companhias Estaduais de Saneamento Básico, com um 
viés de Gestão Empresarial;
• Dar sustentabilidade financeira ao setor, por meio do fortalecimento dos Fundos 
de Água e Esgoto (FAE), mediante transferências do FGTS e dos orçamentos 
federal e estadual;
• Atender a população urbana em 80% com serviços de abastecimento de água 
e em 50% com serviços de esgotamento sanitário, até 1980.
As Companhias Estaduais de Saneamento Básico
As Companhias Estaduais de Saneamento Básico CESB(s) deveriam ser capazes 
de estabelecer sua autonomia como unidades empresariais. Na 1ª década do PLA-
NASA, a disponibilização de recursos mediante BNH, SFS e FAE(s) foi abundante, 
permitindo a manutenção de baixas tarifas e grandes investimentos. 
14
15
Com a crise econômica do final da década de 1970, o término da carência dos 
financiamentos, o aumento das despesas com amortizações e encargos, não há 
recursos para a operação dos sistemas de saneamento implantados. A ingerência 
política das CESB(s) e a míngua dos recursos impõem o ônus da manutenção 
(TUROLLA, 2002).
Os Governos (Federal e Estadual) e as CESB utilizaram todos os mecanismos de 
pressão e de chantagem econômica para a cooptação dos prefeitos e vereadores 
dos municípios brasileiros no processo de concessão dos serviços de saneamento 
às CESB(s) (PEIXOTO, 1994).
A Sustentabilidade Financeira
Na lógica do SFS, previa-se que a participação do BNH seria diminuída à medida 
que os FAE(s) fossem capazes de obter autonomia financeira, a partir do fluxo de 
tarifas gerado pelos investimentos. Mas, essa equação não fechou. 
A crise econômica que se instaura no final da década de 1970, as políticas de 
combate à inflação e o arrocho salarial impediram a cobrança de tarifas realistas. Não 
havia dinheiro para a remuneração do capital investido. Não havia dinheiro para a 
operação. O PLANASA e as CESB(s) entram em colapso (TUROLLA, 2002).
A Cobertura dos Serviços de Água e Esgoto
De fato, no Brasil, durante o PLANASA, mais pessoas tiveram acesso aos ser-
viços de saneamento (MARICATO, 1987). Na Tabela a seguir, apresenta-se a evo-
lução do percentual da população urbana atendida com abastecimento de água e 
esgoto (rede), no período de 1970 a 1995.
Tabela 1 – Realizações do PLANASA (%)
População Urbana Atendida 1970 1991 1995
Abastecimento de Água 60 86 91
Esgoto (rede de coleta) 22 49 66
Fonte: Parlatore, 2000
Não se pode ignorar que essa expansão dos serviços de saneamento implicou 
relativa queda da mortalidade infantil e destaca que a eficiência dos sistemas im-
plantados é extremamente onerosa (MARICATO, 1987).
Observa-se na Tabela 1 significativo avanço no percentual de cobertura; entre-
tanto, sem o atingimento de 100%. 
Em 1986, o BNH foi extinto e a Caixa Econômica Federal assumiu o SFS. Im-
portante salientar que a Constituição de 1988 viria a definir que os municípios se-
riam responsáveis pelos serviços de interesse local, ou seja, as mazelas do modelo 
deveriam ser assumidas pelos Municípios. Formalmente, o PLANASA foi extinto 
em 1992 (TUROLLA, 2002).
15
UNIDADE Saneamento: Estado, Interesses – Histórico no Brasil
O Saneamento na Década de 1990
Com o final das ações do PLANASA, inicia-se um período de carência de re-
cursos para investimentos em saneamento. Alia-se a esse período o processo de 
redemocratização do país e a eclosão de enfermidades já erradicadas (dengue, 
febre amarela, cólera). 
Nesse cenário, fomenta-se o debate sobre o saneamento no país. O Estado 
passa a funcionar a partir de novas diretrizes políticas e econômicas e seu papel no 
campo das Políticas Públicas é alterado. 
Nesse contexto, surge e é enviado ao Congresso o Projeto de Lei nº 199/93, 
nos moldes do que seria a Lei 11.445/2007 (descentralização, ações integradas – 
água, esgoto, lixo e drenagem – e controle social). 
Apesar de aprovado pelo Congresso Nacional, foi vetado integralmente pelo 
Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, em oposição a outro 
projeto em curso de elaboração no âmbito do Projeto de Modernização do Setor de 
Saneamento (PMSS), financiado pelo Banco Mundial e coordenado pelo Instituto 
de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) (BORJA et al., 1998).
Em 1990, no Governo Collor, foi criada a Secretaria do Saneamento, vinculada 
ao Ministério da Ação Social (MAS). A antiga Superintendência de Campanhas 
de Saúde Pública (SUCAM) foi transformada em Fundação Nacional de Saúde – 
FUNASA (FUNASA, 2015).
Em 1992, no Governo Itamar Franco, foi criado o Programa de Modernização 
do Setor de Saneamento, PMSS, financiado pelo Banco Internacional para 
Reconstrução e Desenvolvimento – BIRD. Sua execução ficou a cargo da Secretaria 
de Política Urbana – SEPURB, do Ministério do Planejamento e Orçamento, MPO.
Em 1995, a Política Nacional de Saneamento do Governo FHC é resultante dos 
trabalhos do PMSS e da vigência das Leis nº. 8.987/95 e 9.074/95, que dispõem 
sobre a concessão ou a permissão da prestação dos serviços públicos. 
É caracterizada pela:
a) modernização;
b) flexibilização na prestação dos serviços com forte viés de privatização;
c) definição de marcos regulatórios para controle da prestação de serviços.
Intensifica-se, mais do que no PLANASA, a concepção do saneamento vinculado 
à estrutura de Mercado, sujeito ao lucro e suas regras (MORAES; BORJA, 2001).
Em 2001, é enviado ao Congresso o Projeto de Lei 4.147/2001 (em regime de 
urgência constitucional, 45 dias para tramitação e aprovação). Tem como objetivo 
estimular a privatização dos serviços de saneamento, mediante transferência para 
16
17
os estados da titularidade municipal na prestação dos serviços de saneamento, 
garantida pela Constituição Federal, facilitando a privatização das 27 Companhias 
de Águas e Esgotos dos estados e do Distrito Federal.
Figura 3 – Recortes de Jornal
Fonte: books.scielo.org
Apresentam-se, na Tabela 2, os percentuais de cobertura acumulados até o ano 
2000. A Política Nacional de Saneamento na gestão de Fernando Henrique Cardoso, 
entre 1995 e 2002, objetivou universalizar os serviços até 2010 (TUROLLA, 2002).
Tabela 2 – Cobertura de redes de abastecimento de água e coleta de esgotosno Brasil.
Percentual de domicílios atendidos
População Urbana Atendida 1970 1980 1990 2000
Água 60,50 79,20 86,30 89,90
Esgoto 22,20 37,00 47,90 56,00
Fonte: IBGE, 2000
O Saneamento no Século XXI até Hoje
Em 2003, no Governo Lula, foi criado o Ministério das Cidades – MC, cuja missão 
seria superar o recorte setorial da habitação, do saneamento e dos transportes, 
considerando na sua integração o uso e a ocupação do solo. Integrou a estrutura do 
MC, a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, SNSA, cuja criação expressou 
uma resposta efetiva à luta e às demandas históricas dos movimentos sociais.
A construção da Política Pública de Saneamento e a atuação do Ministério 
das Cidades via Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental se baseou em 
três pilares: (i) reorganização institucional do setor; (ii) planejamento, retomada 
e a ampliação dos investimentos em saneamento; (iii) formulação de um marco 
regulatório para o setor (CORDEIRO; BRITTO; PEREIRA, 2011).
A 1ª Conferência Nacional das Cidades, em outubro de 2003, ocorreu após 
amplo processo participativo e mobilizatório, tornando-se um marco importante 
na reestruturação do Setor de Saneamento, em nível nacional.
17
UNIDADE Saneamento: Estado, Interesses – Histórico no Brasil
Importante!
Tal mobilização pode ser evidenciada pelo fato de ter sido precedida por 1.427 
Conferências Municipais e de 185 Conferências Regionais, envolvendo 3.457 municípios 
de todos os estados da Federação. Além disso, 26 dos 27 governos estaduais existentes 
convocaram Conferências Estaduais.
Importante!
Marco Regulatório
A Lei 11.445/2007 estabeleceu as diretrizes nacionais da POLÍTICA de Sa-
neamento Básico, com três funções diferentes para a gestão do saneamento: I) a 
função planejadora; II) a função reguladora; e III) a função de prestação dos serviços 
(BRASIL, 2007). 
Ela estimula a cooperação entre entes federados, sendo que os serviços podem 
ser prestados para um ou vários Municípios – prestação regionalizada – contíguos 
ou não e deve haver uniformidade de fiscalização e regulação dos serviços. Torna, 
ainda, obrigatória a elaboração dos planos municipais, regionais e nacional de 
Saneamento Básico.
O Plano Nacional de Saneamento Básico – PLANSAB foi aprovado pelo Decreto 
Presidencial nº 8.141, de 20/11/2013, e pela Portaria Interministerial nº 571, 
de 5/12/2013 (REF, Ano). É o eixo central da atuação do Governo, responsável 
pela definição de programas, ações e estratégia de investimento. Fixou para 2033 
a meta para universalização dos serviços de saneamento. Apresentam-se a seguir 
os percentuais de cobertura acumulados até 2010.
Tabela 3 – Atendimento e déficit por componente do Saneamento Básico no Brasil, 2010
População Atendida 1970 1980 1990 2000
2010 (Atendimento)
Adequado Precário Total Sem
Abas/to de Água 60,50 79,20 86,30 89,90 59,40 33,90 93,3 6,80
Esgotamento Sanitário 22,20 37,00 47,90 56,00 39,70 50,70 90,4 9,60
Resíduos Sólidos - - - - 58,60 27,20 85,8 14,20
Fonte: PLANSAB
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Importante!
Linha do Tempo
• Da Colônia à República: o Saneamento não é pauta dos governos. Os serviços de 
abastecimento de água não apresentavam forma organizada para sua a prestação;
• 1903 a 1913: Estruturação do Movimento Sanitarista, liderado por Oswaldo Cruz – 
Batalha épica de Oswaldo Cruz e sua equipe contra a febre amarela;
• 1914 a 1918: Presença da Fundação Rockfeller, a partir da 1ª Guerra Mundial – O apoio 
aos serviços de saneamento é meio para interesses econômicos (borracha e minério);
• 1918: Liga Pró-Saneamento do Brasil – Objetivo de atuar em prol do saneamento 
em todo o Brasil (rural e urbano);
• 1918: a Gripe Espanhola contabiliza 18.000 mortes no país;
• 1920: Instituição do Departamento Nacional de Saúde Pública – DNSP;
• 1920 a 1926: Carlos Chagas está à frente do DNSP;
• 1928: novo surto de febre amarela no Rio de Janeiro;
• 1931 a 1939: sucessivas renovações com a Fundação Rockfeller;
• 1942: Criação do SESP (Agência Especial). Na 1ª Fase (1942 a 1945), serve mais a 
interesses norte-americanos. Na 2ª Fase (1946 a 1960), articula-se aos projetos de 
desenvolvimento do Estado brasileiro;
• 1961: o SESP é transformado na FSESP;
• 1960 a 1967: forte atuação do BID. Lógica do retorno do capital investido mediante 
cobrança de tarifa;
• 1964: criação do Banco Nacional de Habitação – BNH;
• 1971: criação do Plano Nacional de Saneamento – PLANASA;
• 1986: declínio do PLANASA (formalmente extinto em 1992) – Redução nos índices 
de mortalidade; endividamento extremo;
• 1990: criada a Secretaria de Saneamento, no Ministério de Ação Social, no governo Collor;
• 1992: criação do Programa de Modernização do Saneamento – PMSS, no governo 
Itamar Franco;
• 1993: Projeto de Lei nº 199, aprovado pelo Congresso e vetado na íntegra pelo 
governo FHC;
• 1995: Legislação regulatória de concessões;
• 2001: Projeto de Lei 4.147 – estímulo às privatizações, transferência da titularidade 
dos municípios para os estados;
• 2003: criação do Ministério das Cidades;
• 2007: Lei 11.445 – Marco Regulatório do Saneamento: Funções de Gestão; 
Cooperação entre entes federados;
• 2013: aprovação do PLANSAB – Universalização prevista em 2033.
Em Síntese
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Organização do Setor de 
Saneamento no Brasil
Há três modalidades de prestação dos serviços de saneamento básico previstas 
na Legislação vigente: a prestação direta, a indireta e a gestão associada. Observe 
a Figura 4.
Figura 4 – Formas de Prestação dos Servços de Saneamento
Fonte: Ribeiro, 2005
Apresenta-se na Tabela 4 o percentual de municípios por componente, para 
cada modalidade de prestação dos serviços, conforme ilustrado na 4.
Observa-se que, para o abastecimento de água, quase a metade dos municípios 
é atendida pelas Companhias estaduais. 
Para o componente “esgotamento sanitário”, há uma inversão e a maioria 
dos municípios tem esse tipo de serviço prestado diretamente pelas prefeituras e, 
somando-se as autarquias (também públicas), o percentual é superior a 70%. 
Em ¼ dos municípios, esse componente é operado pelas CESB(s). Em relação a 
resíduos, o percentual sob a responsabilidade direta (pública) é ainda maior. 
Finalmente, em drenagem urbana, são os municípios, por intermédio (geralmente) 
de suas Secretarias de Obras (serviços, infraestrutura), com estrutururas sofríveis, 
que prestam os serviços de drenagem urbana.
Tabela 4 – Tipo de Prestador de Serviço em percentual, por Município e por componente
Tipo de Prestação do Serviço
% de Municípios
Água Esgoto Resíduos Drenagem
Administração Direta do Poder Público 30,50 62,60 86,90 99,00
Autarquia 8,90 10,70 0,40 0,50
Companhias Estaduais 45,50 24,90 0,60 0,30
Empresa privada 4,80 1,20 11,80 0,10
Outra 10,30 0,70 0,30 0,10
Fonte: PNSB, 2000 (IBGE 2002).
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
Livro vira a história da Fundação Rockefeller de cabeça para baixo
https://goo.gl/WngE1m
Movimento Sanitarista
https://goo.gl/jnd91f
Política de boa vizinhança
https://goo.gl/Twv7CL
 Livros
Política Habitacional no Regime Militar
MARICATO, E. Política Habitacional no Regime Militar. Do Milagre Brasileiro à 
Crise Econômica. Petrópolis/RJ. Editora Vozes, 1987.
 Vídeos
Documentário Completo: Oswaldo Cruz, o médico do Brasil (Projeto Memória)
https://youtu.be/vLhiOq07KRc
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Referências
BENCHIMOL, J. L. (coord.). Febre amarela: a doença e a vacina, uma história 
inacabada [online]. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2001. 470p. Disponível em https://
portal.fiocruz.br/pt-br/content/febre-amarela-doenca-e-vacina-uma-historia-
inacabada. Acesso em 10 de janeiro de 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Manual de 
Saneamento. 4.ed. Brasília: FUNASA, 2015. 642p. 
CORDEIRO, B. D.; BRITTO, A. L.; PEREIRA, T. D. A política nacional de 
saneamento: Notas sobre avanços e impasses nos governosLula (2013-2010). 
XIV ENCONTRO NACIONAL DA ANPUR, p. 21. Rio de Janeiro/RJ, maio de 
2011.
MARICATO, E. Política Habitacional no Regime Militar. Do Milagre Brasileiro 
à Crise Econômica. Petrópolis/RJ. Editora Vozes, 1987.
PEIXOTO, N. O Barulho das Águas e a Gestão dos Serviços de Saneamento. 
São Paulo: Editora Água e Vida,1994.
TUROLLA, F. A. Política de Saneamento Básico: Avanços Recentes e Opções 
Futuras de Políticas Púbicas. Brasília, IPEA 2002. Disponível em http://www.ipea.
gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=4155
MORAES, Luis Roberto Santos; BORJA, Patrícia Campos. Política de Saneamento 
no Brasil. Salvador. 2001. Não Publicado.
RIBEIRO, Wladimir Antônio. A Lei de Consórcios Públicos (Lei nº. 11.107, de 
06 de abril de 2005). Apresentação realizada na Reunião da Região Integrada de 
Desenvolvimento do Distrito Federal e do Entorno. Brasília: Ministério das Cidades; 
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, 2005. Não publicado.
Sites Visitados
<http://books.scielo.org/id/4nktq>. Acesso em: 10 de janeiro de 2018.
<http://pesquisa.bvsalud.org/bvsms/resource/pt/mis-38860>. Acesso em: 10 
de janeiro de 2018.
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