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G E S TÃ O P O R P R O C E S S O S / PA R T E 1 : D E F I N I Ç Õ E S / I N T E R A Ç Õ E S / V I S Ã O S I S T Ê M I C A / H I E R A R Q U I A D E P R O C E S S O S / M A P E A M E N TO D E P R O C E S S O S - F E R R A M E N TA S D r a . S i m o n e Ro s s i g n o l o Gerenciamento por Processos em Saúde (visão sistêmica de Negócios e Elaboração de processos operacionais padrão) Auditoria e Gestão de Qualidade nas Instituições de Saúde 2 Gestão por processos é o gerenciamento do negócio a partir do controle dos processos, sempre através de uma visão sistêmica da organização. CONCEITOS E DEFINIÇÕES • Gestão DE processos – Gestão isolada e visão parcial – Não há inter-relacionamento e não há cooperação • Gestão POR processos – Gestão sistêmica e integrada – Coerência com as estratégias e objetivos – Elevada sinergia GESTÃO DE PROCESSOS • É planejar, acompanhar a sua execução e aperfeiçoar continuamente, tornando-os eficazes e efetivos. • Leva em conta as necessidades e expectativas dos seus clientes internos e externos. • Identifica problemas e as correspondentes ações de melhoria. 5 Controle dos processos NECESSIDADE, EXPECTATIVA E DESEJO 6 • NECESSIDADE: é o que o cliente precisa. Exemplo: alimentação. • EXPECTATIVA: é o que o cliente espera do produto ou serviço. Exemplo: sanduíche quente, macio, saboroso, etc. • DESEJO: é o que o cliente quer para satisfazer sua necessidade. Exemplo: lanche, rodízio, pizza, etc. O QUE SÃO PROCESSOS??? • Qualquer atividade, ou conjunto de atividades, que usa recursos para transformar insumos (entradas/ “INPUTS”) em produtos (saídas/ “OUTPUTS”) pode ser considerado como um processo. 7 Pensar em serviços de saúde Princípios de Gestão da Qualidade 8 ABORDAGEM DE PROCESSOS • Um resultado desejado é alcançado mais eficientemente quando as atividades e os recursos relacionados são gerenciados como um processo. 9 Processos são geralmente planejados e realizados sob condições controladas para agregar valor. POP ABORDAGEM SISTÊMICA PARA A GESTÃO 10 • Identificar, entender e gerenciar os processos inter- relacionados como um sistema contribui para a eficácia e eficiência da organização no sentido desta atingir os seus objetivos. Em qualquer sistema existe a interdependência entre seus diversos componentes. PROCESSOS INTER-RELACIONADOS • Para que as organizações funcionem de forma eficaz, elas têm que identificar e gerenciar processos inter-relacionados e interativos. • Frequentemente, a saída de um processo resultará diretamente na entrada do processo seguinte. 11 A identificação sistemática e a gestão dos processos empregados na organização e, particularmente, as interações entre tais processos são conhecidas como "abordagem de processos". BENEFÍCIOS DA ABORDAGEM DE PROCESSOS • Identifica e implementa os processos necessários para as operações da organização; • Estabelece as entradas e saídas de cada processo; • Atribui responsabilidade e autoridade sobre cada processo; • Mapeia as interações existentes entre os vários processos; • Determina indicadores mensuráveis e objetivos para monitoração do desempenho dos processos; • Aplica técnicas analíticas para determinar falhas potenciais nos processos; • Utilizada como estratégias para o gerenciamento e melhoria dos processos. 12 UM “DELICIOSO” EXEMPLO... 13 O QUE É PRODUTO APLICADO Á AREA DE SAÚDE?? • Produto é definido como "resultado de um processo” • TIPOS DE PRODUTO – Intencional Produto planejado/ CONFORME São objetivos da organização, com os quais ela cumpre a sua Missão – Não-intencional Ineficiência, desperdício, riscos, etc. Não são parte da Missão 14 PROCESSOS E PRODUTO 15 Fonte: Adaptado de Cadernos Rumo à Excelência®: Resultados / Fundação Nacional da Qualidade. - SP: FNQ 16 CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS INSTITUCIONAIS PROCESSOS GERENCIAIS • São os processos que existem para coordenar e melhorar os processos de apoio e os primários, formulando as estratégias, estabelecendo metas e procedimentos para facilitar o funcionamento da empresa. • Estes processos não resultam em um produto ou serviço. • Exemplos: Diretoria Clínica, Diretoria Geral, Diretoria Executiva, Diretoria de Enfermagem, etc. Fonte: Adaptado de Cadernos Rumo à Excelência®: Resultados / Fundação Nacional da Qualidade. - SP: FNQ 17 PROCESSOS PRIMÁRIOS • São os processos que se inter-relacionam com o cliente, no atendimento das suas necessidades, produzindo um produto ou serviço. • São os processos que agregam valor diretamente para os clientes e cujas falhas são logo por eles percebidas. - Exemplos: Assistência Farmacêutica, Assistência Nutricional, Atendimento Cirúrgico, Tratamento Intensivo, Atendimento ambulatorial, etc. Fonte: Adaptado de Cadernos Rumo à Excelência®: Resultados / Fundação Nacional da Qualidade. - SP: FNQ 18 PROCESSOS ESTRATÉGICOS • São os processos por meio dos quais uma organização gera benefícios para seus clientes e para o negócio da organização. • Os atributos podem ser: Custo / Lucro Impacto / Qualidade Resolutividade Fonte: Adaptado de Cadernos Rumo à Excelência®: Resultados / Fundação Nacional da Qualidade. - SP: FNQ 19 PROCESSOS DE APOIO ADMINISTRATIVO E INFRAESTRUTURA • São os processos que sustentam os processos primários na obtenção do atendimento e da satisfação das necessidades do cliente, fornecendo produtos e insumos adquiridos, equipamentos, tecnologia, softwares, recursos humanos e informações. – Exemplos: SCIH, RH, TI, SESMT, Qualidade, Compras e outros. Fonte: Adaptado de Cadernos Rumo à Excelência®: Resultados / Fundação Nacional da Qualidade. - SP: FNQ 20 Um processo de apoio administrativo e infraestrutura pode ser "momentaneamente" estratégico. PROCESSOS E PRODUTO 21 HIERARQUIA DE PROCESSOS 22 HIERARQUIA DE PROCESSOS 23 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP) • É uma descrição detalhada de todas as operações necessárias para a realização de uma tarefa, ou seja, é um roteiro padronizado para realizar uma atividade. 24 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP): COMO? 25 1. Nome do POP (nome da atividade/processo a ser trabalhado) 2. Objetivo do POP (A quê ele se destina, qual a razão da sua atual existência e importância) 3. Documentos de referência (Quais documentos poderão ser usados ou consultados quando alguém for usar ou seguir o POP ? Podem ser Manuais, outros POP’s, Códigos, etc) 4. Local de aplicação (Aonde se aplica aquele POP? Ambiente ou Setor ao qual o POP é destinado) 5. Siglas (Caso siglas sejam usadas no POP, dar a explicação de todas : DT = Diretor Técnico ; MQ = Manual da Qualidade, etc) 6. Descrição das etapas da tarefa com os executantes e responsáveis. PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP): COMO? 7. Se existir algum fluxograma relativo a essa tarefa, como um todo, ele pode ser agregado nessa etapa. 8. Informar o local de guarda do documento ; aonde ele vai ficar guardado e o responsável pela guarda e atualização. 9. Informar freqUência de atualização (Digamos, de 12 em 12 meses ) 10. Informar em quais meios ele será guardado (Eletrônico ou computador ou em papel) 11. Gestor do POP (Quem o elaborou) 12. Responsável por ele. ETAPAS PARA O GERENCIAMENTO DE PROCESSOS 27 1) Visão Geral e Hierarquia dos Processos Após o entendimento do ambiente que circunda a empresa, autores sugerem a criação do MACROPROCESSO de funcionamento da organização. Esta etapa é composta pela identificação de todos os processos da empresa (primários, de apoio e de gestão). Harrington (1993) ainda propõe o entendimento da hierarquia do processo, desdobrando o Macroprocesso em Processos, Subprocessos e Atividades. ETAPAS PARA O GERENCIAMENTO DE PROCESSOS 28 2)Definição de Equipes Definição dos DONOS DO PROCESSO Equipe que deverá conduzir as atividades de melhorias identificadasao longo do gerenciamento de processos. 3)Seleção de Processos Críticos “Um processo crítico é aquele que influencia um fator competitivo que a empresa queira reforçar ou expandir. Os gerentes não precisam de instrumentos sofisticados para identificar processos críticos; eles precisam de uma estratégia clara.” ETAPAS PARA O GERENCIAMENTO DE PROCESSOS 29 4)Caracterização (limites) de Processos Antes de analisar e detalhar qualquer processo (crítico, por exemplo) é preciso definir limites inicial e final: Onde começa e onde termina cada processo Definições de limites podem ser diferentes, causando sobreposição de atividades! Exemplo: Churrasco: que atividades fazem parte de um churrasco? 5- Mapeamento de Processos Mapeamento é a principal ferramenta para entender seus processos. É a representação visual das atividades, que permite identificar oportunidades de simplificação. 30 • O mapeamento permite: Determinar e focar o cliente; Eliminar atividades que não agregam valor Reduzir a complexidade dos processos. ETAPAS PARA O GERENCIAMENTO DE PROCESSOS MAPEAMENTO DE PROCESSOS 31 “FERRAMENTAS DIFERENTES PARA SITUAÇÕES DIFERENTES” Próxima aula!! 6- Melhoria dos Processos Princípios Básicos: 1.Eliminação da Burocracia 2.Eliminação da Duplicidade 3.Avaliação do Valor Agregado 4.Simplificação 5.Redução do tempo de Ciclo 6.Tornar o Processo à Prova de Erros 7.Linguagem Simples 8.Padronização 9.Parceria com Fornecedores 10. Automação e/ou Mecanização 32 ETAPAS PARA O GERENCIAMENTO DE PROCESSOS 7) Implementação das Mudanças • Esta etapa não é o FIM é o INÍCIO! 33 ETAPAS PARA O GERENCIAMENTO DE PROCESSOS Gerenciamento de Processos em Saúde (visão sistêmica de Negócios e Elaboração de processos operacionais padrão) Auditoria e Gestão de Qualidade nas Instituições de Saúde 34 Correlação entre Princípios da Qualidade e Princípios do SUS 1. Satisfação dos Clientes 1. Satisfação dos Clientes I. Universalidade de Acesso III. Preservação da Autonomia das Pessoas IV. Igualdade (sem preconceitos e privilégios) V. Direito à Informação sobre sua Saúde VIII. Participação da comunidade 2. Gerência Participativa 2. Gerência Participativa VIII. Participação da comunidade Gerenciamento de Processos em Saúde (visão sistêmica de Negócios e Elaboração de processos operacionais padrão) Auditoria e Gestão de Qualidade nas Instituições de Saúde 35 Correlação entre Princípios da Qualidade e Princípios do SUS 3. Desenvolver Recursos Humanos 4. Constância de Propósitos X. Integração em nível executivo XI. Conjugação de recursos 5. Aperfeiçoamento Contínuo 6. Gerência de Processos Visão Sistêmica VII. Utilização de epidemiologia (indicadores) XII. Capacidade de resolução dos serviços XIII. Organização dos Serviços (evitar duplicidade) II. Integralidade da Assistência Gerenciamento de Processos em Saúde (visão sistêmica de Negócios e Elaboração de processos operacionais padrão) Auditoria e Gestão de Qualidade nas Instituições de Saúde 36 Correlação entre Princípios da Qualidade e Princípios do SUS 7. Delegação IX. Descentralização político- administrativa 8. Disseminação de Informações VI. Divulgação de Informações 9. Garantia da Qualidade 10. Não Aceitação de Erros Gerenciamento de Processos em Saúde (visão sistêmica de Negócios e Elaboração de processos operacionais padrão) Para fazer qualquer melhoria dependemos do conhecimento e das ações criativas das pessoas. A melhoria da qualidade exige uma abordagem que ajude as pessoas a aprender sobre como suas organizações funcionam, para que possam fazer mudanças que atendam melhor as necessidades dos clientes (LIMA, 2006). Auditoria e Gestão de Qualidade nas Instituições de Saúde 37 Perguntas? CONTINUAMOS SEMANA QUE VEM.... RSRSRSRSRS
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