Portfólio Pré Clínica l - Exames Periodontais na Clínica

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CURSO DE ODONTOLOGIA
Atividade Realizada: Exames Periodontais Na 
Clínica Integrado com a Clínica 1
Data: 
14/01/2021
Professor(a): Jiovanne Neri
Visto do professor(a): (Frequência):
REGRISTRO DE PRÁTICA CLÍNICA
A pratica foi realizada na clínica escola. Lá os alunos foram separados em trios:
um foi o dentista, o outro foi o auxiliar, e o ultimo foi o paciente (no caso, eu fui o
paciente). A professora orientou que seria feita a anamnese, depois o exame
índice de sangramento gengival (ISG) e depois o exame periodontal simplificado
(PSR). Esses exames são os primeiros realizados na clínica assim que o 
paciente é recebido. Para a realização desses exames é necessário instrumen-
tais próprios para exames periodontais. Com isso, é interessante entendermos
quais são os tipos de instrumentais odontológicos utilizados nesses casos.
➢ Sondas Periodontais
- Localizar, mensurar e indicar as bolsas periodontais.
- Localizar depósitos de cálculos subgengivais.
- Utilizadas nos exames de diagnóstico, procedimentos de raspagem e
alisamento radicular e cirurgias periodontais.
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• Tipos de sondas
✓ Sonda OMS:
- Utilizada para o exame periodontal simplificado (PSR).
- Mede 11,5mm, onde a bolinha da ponta possui 0,5mm,
da bolinha até a parte escura mede 3mm. A parte escura
mede 2mm, e as outras duas partes claras medem 3mm.
✓ Sonda Williams:
- Utilizada para profundidade de sondagem, nível de
inserção clínica e sangramento à sondagem.
- Mede 10mm, onde a primeira parte clara ate a listra mede 1mm
a segunda parte mede 2mm e a terceira parte mede 3mm.
Depois tem uma parte clara mais longa que mede 5mm e uma
segunda parte longa totalizando 7mm. Em seguida são mais 
3 partes medindo 1mm cada.
✓ Sonda Carolina do Norte (UNC-15):
- Utilizada para profundidade de sondagem, nível de inserção
clínica e sangramento à sondagem.
- Essa sonda mede 15mm no total. Essa medida é divida em 4 partes
De 1mm cada ate a marca escura maior. À frente dessa marca mede 
4mm e na outra parte mede 5mm. Depois tem mais 4mm até
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A próxima marca escura. Na ponta da marca mede 9mm e na outra ponta
mede 10mm. Até a outra marca escura, são 4 partes de 1mm cada. Na ponta da
próxima marca escura mede 14mm e na outra ponta mede 15mm.
✓ Sonda Nabers:
- Usada para verificar lesão de furca.
- Cada marcação mede 3mm, totalizando 12mm.
- As sondas devem ser inseridas com pressão firme e cuidadosa até o fundo da
bolsa periodontal.
- A haste deve estar alinhada com o longo eixo do dente.
- Existem também sondas periodontais de plástico. Elas são utilizadas para
prevenir marcas ou danos permanentes na superfície de implantes dentários.
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➢ Índice de Sangramento Gengival (ISG)
- Esse é o primeiro exame feito.
- Para realizar esse exame as sondas utilizadas podem
ser OMS (introduzir a bolinha de 0,5 mm no sulco gengival)
ou Carolina do Norte (1 mm no sulco gengival).
- Passo a passo:
1° - Introduzir a sonda no sulco gengival (1 mm)
2° - Percorrer com a sonda toda a margem gengival (V, L, M, D) (com angulação
de 30 a 45° em relação ao longo eixo do dente)
3° - Anotar pontos sangrantes e calcular porcentagem.
✓ Na imagem acima vemos como funciona o esquema de registro dos pontos
Sangrantes durante o exame ISG.
- O cálculo da porcentagem é feito com a seguinte fórmula:
NÚMERO DE FACES SANGRANTES X 100 = ISG%
NÚMERO TOTAL DE FACES
- Os resultados devem ser associados a parâmetros clínicos: Edema, gengiva
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eritematosa, papilas desaderidas, presença de placa visível, presença
de fatores retentivos de biofilme (FRBs), relato de sangramento estimulado do
paciente.
• Diagnóstico de gengivite
- O diagnóstico da gengivite é dado pelo ISG.
- Com os dados do exame, a gengivite pode ser classificada da seguinte forma:
✓ Gengivite localizada: ISG% maior ou igual a 10%, menor ou igual a 30%
✓ Gengivite generalizada: ISG% maior que 30%
Outra classificação:
- Leve/ clinicamente saudável: < 10% dos sítios com sangramento à sondagem.
- Moderada ou localizada: 10-30% dos sítios com sangramento à sondagem.
- Severa ou generalizada: > 30% dos sítios com sangramento à sondagem.
➢ Exame Periodontal Simplificado (PSR)
- Após o ISG foi realizado o PSR.
- Para realizar o exame periodontal simplificado (PSR) é necessário o uso de
uma sonda OMS. Assim, os dentes são divididos em sextantes:
✓ 1º sextante: dentes 18 a 14;
✓ 2º sextante: dentes 13 a 23;
✓ 3º sextante: dentes 24 a 28;
✓ 4º sextante: dentes 38 a 34;
✓ 5º sextante: dentes 33 a 43;
✓ 6º sextante: dentes 44 a 48.
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- Com a sonda são feitas sondagens em 6 faces por dente (3 vestibulares e 3
linguais/palatinas). 
- Essa sondagem precisa ser feita em vários locais dos dentes, visto que o
periodonto circunda o dente todo. Assim, a sondagem é realizada em 3 sítios na
face vestibular (central, mesial e distal), e 3 sítios na face lingual/palatina
(central, mesial e distal), contabilizando 6 sítios de sondagem. Outra explicação
para a sondagem ser realizada assim é porque a doença periodontal não evolui
de forma linear, o que pode impactar em um dos sítios estar normal à
sondagem, enquanto outro sítio (no mesmo dente) possuir um estado grave.
- Após as sondagens é anotado o pior índice do sextante, e cada sextante deve
ter pelo menos 2 dentes.
• Códigos do PSR
✓ Código 0 (saúde): ausência de sangramento e fatores retentivos de biofilme e
faixa preta da sonda totalmente visível;
✓ Código 1: presença de sangramento à sondagem, ausência de fatores
retentivos de biofilme e faixa preta da sonda totalmente visível;
✓ Código 2: presença de fatores retentivos de biofilme (cálculo, restaurações
com falhas marginais e cáries), e faixa preta da sonda totalmente visível;
✓ Código 3: faixa preta da sonda parcialmente visível (4 a 5 mm);
✓ Código 4: faixa preta da sonda não mais visível (6 mm ou mais);
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- Existem também códigos auxiliares, tais como:
✓ *(asterisco) - recessão gengival maior que 3 mm, mobilidade, envolvimento
de furca, problemas mucogengivais (sem gengiva inserida) e supuração;
✓ X - Sextante ausente;
✓ F – Presente em situações de falsa bolsa periodontal (por conta de
hiperplasia gengival).
OBS.: Os códigos auxiliares são anotados junto com o código gradativo. Por 
exemplo: 3F; 2*.
- Na imagem acima vemos um exemplo de PSR, onde todos os sextantes 
apresentaram código 2.
- No caso o paciente sou eu, e o código 2 se deu devido ao aparelho ortodôntico
que eu uso, e a presença de alguns pontos sangrantes. Após os cálculos de
ISG%, o resultado foi gengivite moderada. Para os casos como o meu, o
tratamento recomendado seria:
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✓ Educação em saúde: 
Orientação ao paciente sobre as condições clínicas locais. Relações de causas
e efeitos locais e sistêmicos.
✓ Orientação de higiene bucal (IHO).
✓ Remoção dos fatores retentivos de placa:
Cálculo supragengival. Hiperplasias gengivais. Raízes residuais. Restaurações
e próteses mal adaptadas.
✓ Reavaliação periodontal – ISG e PSR - 7 dias depois:
Assim com um diagnóstico correto somado a motivação, orientação em higiene
Oral e remoção de fatores retentivos de biofilme, resultará em um paciente
recuperado de situação de grande gengivite e falta de higiene oral. Com isso
poderemos ter um aumento da sua confiança, autoestima e relação com as
pessoas.
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❑ OBSERVAÇÃO IMPORTANTE:
Esse relatório não possui a parte de experiencia prática, somente as explica-
ções pelo motivo de eu ter sido o paciente na prática. Isso retirou de mim toda a
sensação de realizar os exames que eu iria descrever, como por exemplo, 
quando a sonda chega na área de resistência. Eu não tenho como descrever
esse tipo de experiência prática aqui, sendo que eu não realizei os
procedimentos práticos.
- No mais, eu gostaria de agradecer pelo semestre incrível que vivemos. Sinto 
que eu agoramergulhei na odontologia de fato, e com isso tenho quase certeza
que escolhi a profissão certa para a minha vida (sempre existe aquela pontinha
de dúvida). Deixo o meu MUITO OBRIGADO a todos os professores da
disciplina.
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Aluno: Rafael dos Santos Nogueira Matrícula: 19.1.001495