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1 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. “ Sem voz, nossas mãos vencem o silêncio e fazem a comunicação.” (Mûller) Professora: Erci Gaspar da Silva Andrade. Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires 2 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. Língua de Sinais É a língua natural da comunidade surda, com estrutura e gramática próprias, utilizada para a comunicação. Como outras línguas, possui o alfabeto manual, que é utilizado para digitar nomes quando não há um sinal próprio, e também para configurar a mão na realização de um sinal. Para as línguas orais existe o estudo fonológico (articulação dos fonemas); para as línguas de sinais, existe a querologia (configuração, movimento das mão e pulsos, localizados em determinada parte do corpo e o sentido das palmas das mãos). É através da Língua de Sinais que a comunicação das pessoas surdas acontece com mais rapidez e eficiência entre as pessoas que dela fazem uso. A LIBRAS é independente da Língua Portuguesa. Quanto mais cedo uma pessoa surda aprender a Língua de Sinais, mais facilmente ela terá conhecimento do mundo e mais rápido será a sua aprendizagem. A aprendizagem da Língua de Sinais por uma pessoa surda acontece naturalmente, assim como quem ouve aprende a língua oral de seu país. Então, se uma criança que nasceu surda não fizer parte de uma família também de surdos é importante que ela seja levada a uma comunidade de surdos, associação de surdos, e/ou uma escola bilíngue (escola onde os alunos estão em contato com a Língua de Sinais e a Língua Portuguesa). Parâmetros da LIBRAS A estrutura da LIBRAS é constituída a partir de parâmetros que se combinam, principalmente com base na simultaneidade. Esses parâmetros são, conforme Brito (1995): • Configuração das mãos (CM): são as diversas formas que uma ou as duas mãos tomam na realização do sinal. Comparando-se as configurações utilizadas em LIBRAS e em ASL (American Sign Language), percebe-se que há um grande número de similaridades e algumas diferenças. Por essa divergência entre as duas línguas pode-se notar que cada língua possui seu sistema de configurações e que estas não se restringem apenas às nomeadas no alfabeto manual; • Movimento (M): é um parâmetro tão complexo que pode envolver uma grande quantidade de formas e direções, desde os movimentos internos da mão, os movimentos do pulso, movimentos direcionais no espaço e até conjuntos de movimentos no mesmo sinal; • Ponto de Articulação (PA): é o espaço em frente ao corpo ou uma região do próprio corpo, onde os sinais são articulados. Os sinais articulados no espaço são de dois tipos: os que se 3 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. articulam no espaço neutro diante do corpo e os que se aproximam de uma determinada região do corpo, como, por exemplo, a cabeça, a cintura e os ombros. E segundo Quadros (2004) ainda temos: Orientação da Mão (OM): Por definição, orientação é a direção para a qual a palma da mão aponta na produção do sinal. Ferreira Brito (1995, p. 41), na língua de sinais brasileira, e Marentette (1995, p. 204), na ASL, enumeram seis tipos de orientações da palma da mão na língua de sinais brasileira: para cima, para baixo, para o corpo, para a frente, para a direita ou para a esquerda. Expressões não manuais (ENM): as expressões não-manuais (movimentos da face, dos olhos, da cabeça ou do trono) prestam-se a dois papéis nas línguas de sinais: marcação de construções sintáticas e diferenciação de itens lexicais. ASPECTOS GRAMATICAIS DA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS No Brasil, a educação dos surdos teve início durante o Segundo Império, com a chegada do educador francês Hernest Huet, que trouxe consigo o alfabeto manual francês e a Língua Francesa de Sinais. Com grande influência desta, deu-se origem à Língua Brasileira de Sinais. Assim como as línguas faladas, as línguas de sinais não são universais. Assim como a linguagem oral varia dentro de um mesmo país, o mesmo ocorre na língua de sinais- são as variações regionais. A língua pode sofrer mudanças decorrentes de alguns fatores, como o tempo, o espaço, o nível cultural e a situação na qual uma pessoa se manifesta verbalmente. Na LIBRAS é possível encontrar as variações regionais, sociais e mudanças históricas. O léxico pode ser definido como o repertório de palavras de um determinado idioma, ou seja, um conjunto de palavras. Em LIBRAS, os itens lexicais são os sinais. É totalmente errado pensar que a datilologia (soletração utilizando o alfabeto manual) é a simulação de um sinal. As letras do alfabeto digital representam as letras do alfabeto oral de um idioma, e cada letra não significa um sinal. A Língua Brasileira de sinais é uma língua gestual-visual e, decorrente de sua natureza linguística. Logo, há dois tipos de sinais: 4 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. Sinais icônicos: em formas linguísticas que tentam imitar o referencial real em suas características visuais, fazendo alusão à imagem do seu significado. Exemplos de sinais icônicos em LIBRAS: BORBOLETA DIRIGIR TELEFONE Sinais arbitrários: Em LIBRAS a maioria dos sinais é arbitrária. São aqueles que não mantêm nenhuma semelhança com o dado da realidade que representam. Exemplos de sinais arbitrários: BRINCAR DEMORAR Referente a Lei 10,436/02 e o decreto n°. 5626/2005 O Brasil reconheceu a Língua Brasileira de Sinais/ Libras, por meio da Lei nº 10.436/2002, como a Língua das comunidades surdas brasileiras, que no seu artigo 4º, dispõe que o sistema educacional federal e sistemas educacionais estaduais, municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de Educação Especial, em seus níveis médio e superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais / Libras, como parte integrante dos Parâmetros Curriculares Nacionais. A Lei 10436/02 enfatiza a necessidade de que a Língua Brasileira de Sinais – Libras seja objeto de uso corrente nas comunidades. Art. 1º É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua Brasileira de Sinais – Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais – Libras a forma de comunicação e expressão, em que o sistema linguístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical 5 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. própria, constituem um sistema linguístico de transmissão de idéias e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Art. 2o Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda àquela que, por ter perda auditiva, compreende e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da Língua Brasileira de Sinais - Libras. Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis(dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz. CAPÍTULO II DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. § 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. Obersvação: O Decreto nº 5.626, de 2005, regulamenta a referida Lei, para incluir Libras como disciplina curricular nos cursos superiores. Pelo art. 3º, Libras é componente curricular obrigatório nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior (todas as licenciaturas), e nos bacharelados em fonoaudiologia. Para os demais cursos de graduação Libras é disciplina optativa para os alunos, mas as IES devem, obrigatoriamente, incluir Libras nas matrizes curriculares, e nos projetos pedagógicos dos bacharelados, dos cursos superiores de tecnologia e nos sequenciais de complementação de estudos e de formação específica. CAPÍTULO VII DA GARANTIA DO DIREITO À SAÚDE DAS PESSOAS SURDAS OU http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%205.626-2005?OpenDocument http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10436.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10098.htm#art18 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L10098.htm#art18 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Decreto/D5626.htm 6 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA Art. 25. A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Sistema Único de Saúde - SUS e as empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde, na perspectiva da inclusão plena das pessoas surdas ou com deficiência auditiva em todas as esferas da vida social, devem garantir, prioritariamente aos alunos matriculados nas redes de ensino da educação básica, a atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis de complexidade e especialidades médicas, efetivando: I - ações de prevenção e desenvolvimento de programas de saúde auditiva; II - tratamento clínico e atendimento especializado, respeitando as especificidades de cada caso; III - realização de diagnóstico, atendimento precoce e do encaminhamento para a área de educação; IV - seleção, adaptação e fornecimento de prótese auditiva ou aparelho de amplificação sonora, quando indicado; V - acompanhamento médico e fonoaudiológico e terapia fonoaudiológica; VI - atendimento em reabilitação por equipe multiprofissional; VII - atendimento fonoaudiológico às crianças, adolescentes e jovens matriculados na educação básica, por meio de ações integradas com a área da educação, de acordo com as necessidades terapêuticas do aluno; VIII - orientações à família sobre as implicações da surdez e sobre a importância para a criança com perda auditiva ter, desde seu nascimento, acesso à Libras e à Língua Portuguesa; IX - atendimento às pessoas surdas ou com deficiência auditiva na rede de serviços do SUS e das empresas que detêm concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde, por profissionais capacitados para o uso de Libras ou para sua tradução e interpretação; e X - apoio à capacitação e formação de profissionais da rede de serviços do SUS para o uso de Libras e sua tradução e interpretação. § 1o O disposto neste artigo deve ser garantido também para os alunos surdos ou com deficiência auditiva não usuários da Libras. § 2o O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal, do Distrito Federal e as empresas privadas que detêm autorização, concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde buscarão implementar as medidas referidas no art. 3o da Lei no 10.436, de 2002, como meio de assegurar, prioritariamente, aos alunos surdos ou com deficiência auditiva matriculados nas redes de ensino da educação básica, a atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis de complexidade e especialidades médicas. Art. 26. A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Poder Público, as empresas concessionárias de serviços públicos e os órgãos da administração pública federal, direta e indireta devem garantir às pessoas surdas o tratamento diferenciado, por meio do uso e difusão 7 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. de Libras e da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, realizados por servidores e empregados capacitados para essa função, bem como o acesso às tecnologias de informação, conforme prevê o Decreto no 5.296, de 2004. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/Decreto/D5296.htm 8 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. ALFABETO MANUAL 9 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. NÚMEROS Você sabe o que é DATILOLOGIA ˀ É a soletração de uma palavra utilizando o alfabeto digital ou manual de língua de sinais. O alfabeto manual de Libras tem sua base no alfabeto da Língua Francesa de Sinais e, neste, cada sinal corresponde a uma letra. A datilologia é comumente usada para expressar substantivos próprios, também palavras que não possuem sinal conhecido ou, ainda, palavras da língua portuguesa que foram incorporadas â Libras e, por isso, são também soletradas como !nunca” e “oi”. Importante! É importante frisar que o emprego da datilologia não substitui o uso correto dos sinais, pois, assim como no português, a Libras tem um léxico próprio, comunicado pelos sinais. E é bom destacar que, a relação da pessoa surda com a língua portuguesa é diferenciada. Vamos treinar a datilologia, com as frases abaixo: 1. Eu viajei para São Paulo nas férias. 2. Meu namorado gosta de trabalhar pela manhã. 3. Francisco fez 35 anos de idade, quarta – feira passada. 10 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. 4. Gustavo estuda fisioterapia, esta no 4° (quarto) semestre. 5. Eu e Isabela fizemos um bolo de aniversário. MULHER HOMEM FILH@ VOV@ PRIM@ SOBRINH@ SOGR@ CUNHAD@ CRIANÇA MENIN@ PAPAI MAMÃE AMIG@ NAMORAD@ IRM@ 11 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. ESPOS@ TI@ NET@ BEBÊ NINGUÉM NORA GENRO INIMIGO MADRASTA PADRASTO DIALOGO A Lucas: _ Mamãe, a tia Carla ligou. Mãe: _ O que ela disse ˀ Lucas: _ Que o Vovô está doente, foi para o hospital. Mãe: _ Mesmo! O que aconteceu, ele estava tão bem ontem na casa da sua tia. Lucas: _ Parece que teve um AVC. Mãe: _ Vou avisar seu pai agora. Ele vai ficar muito preocupado. Atividade 1) Transcreva as frases abaixo para português: a) . ________________________________________________________________ b) . 12 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileirade Sinais. __________________________________________________________________ c) . _________________________________________________________________________ d) . _____________________________________________________________ VERBOS VER/OLHAR ACONSELHAR ACONTECER ENTRAR COPIAR COMUNICAR DIRIGIR COMER TELEFONAR RIR 13 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. CANTAR AVISAR QUERER FAZER EVITAR FALAR CONFUNDIR MANDAR MATAR BRIGAR(FISICAMENTE) COMPARAR BRINCAR MELHORAR MENTIR BRIGAR(ORALMENTE) IR GOSTAR NÃO GOSTAR PREOCUPAR PLANEJAR SABER NÃO SABER COMPRAR PAGAR MORRER 14 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. EXPLICAR AMAR ATRASAR ADORMECER ESTAR PERDOAR FICAR VIR FAZER BUSCAR TER NÃO TER ESQUECER ADOECER APRENDER NÃO QUERER PRECISAR MACHUCAR PASSEAR AGRADECER BANHAR CORTAR CONVIDAR ACUSAR CUIDAR 15 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. COMEÇAR PROTEGER SALVAR BEBER DAR GRITAR ACABAR ANDAR TRANSFORMAR VIVER NAMORAR NADAR ENTENDER ESCORREGAR CAIR GANHAR EVITAR COPIAR PARECER COMPARAR 16 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. QUEBRAR ESCONDER VIAJAR UNIR SUMIR ACOMPANHAR GUARDAR PULAR DEMORAR MUDAR SENTAR COMBINAR ACREDITAR FILMAR INVENTAR MOSTRAR CONSERTAR LIBERTAR PAGAR MENTIR CONSEGUIR LIMPAR ABAIXAR SUJAR AUMENTAR 17 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. ESQUENTAR PRENDER LEMBRAR PESQUISAR PEDIR EMPRESTAR OCUPAR CORTAR FALTAR(Objeto) FALTAR(compromis -so) CHEIRAR ABRIR FECHAR DESPEDIR COMPREENDER PROCURAR ERRAR VIGIAR ESQUECER PENSAR GANHAR ACALMAR PERDER CHATEAR PRECISAR 18 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. CONFUNDIR ACOSTUMAR RESPONDER ACENDER(LUZ) APAGAR(LUZ) CUSPIR PODER BRINCAR SOFRER DUVIDAR LEVAR AMAR AJUDAR TRABALHAR NÃO PODER COMEMORAR FESTEJAR COMER ACORDAR ESTUDAR DIALOGO B MARIANA: - Oi, Gabriel! Tudo bem ˀ O que aconteceu você sumiu ˀ GABRIEL: - Oi Mariana! Estou bem. É que estou trabalhando e estudando muito. MARIANA: - Você voltou para a faculdade ˀ Esta fazendo qual curso ˀ GABRIEL: - Sim. Estou fazendo enfermagem. MARIANA: - Eu faço o curso de Farmácia. É muito bom, você gosta do seu curso ˀ GABRIEL: - Gosto muito. É uma profissão muito bonita. 19 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. MARIANA: - Vamos fazer um lanche ˀ GABRIEL: - Vamos estou com muita fome. Assim, conversamos um pouco. Atividades Descubra qual sinal descrito abaixo: a) Mãos horizontais abertas, palmas para baixo, na altura do peito. Movê-las para baixo, baixando ligeiramente o corpo. __________________________________________ b) Mãos em B, palmas para frente, lado a lado. Girar a palma direita para dentro. __________________________________________ c) Mão direita em S, palma para baixo, acima do lado direito da cabeça. Mover a mão ligeiramente para baixo e distender os dedos. __________________________________________ d) Mão esquerda horizontal aberta, palma para cima, dedos para a direita; mão direita em V horizontal, palma para cima, acima e à direita da mão esquerda. Mover a mão direita em um arco para baixo e para a esquerda, batendo o dorso da mão na palma esquerda. _______________________________________________________________ PRONOMES/ OUTROS EU VOCÊ TU ELE ELA NÓS VÓS MEU COMIGO CONVOSCO NOME COM QUAL MEU (OBJETO) CADA 20 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. NADA MAIS QUE MAS PARA O QUE COMO PARA QUE PORQUE COISAS/VÁRIA S POR ISSO QUALQUER MESMO QUASE QUANTOS QUANDO DEPOIS AGORA ESTE ONDE DIALOGO C RITA: Oi, você sumiu. RICARDO: Eu estou morando em São Paulo. 21 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. RITA: Sua família também mudou, ou você está morando sozinhoˀ RICARDO: Eu estou vivendo na casa da minha tia Lucia, irmã do meu pai. RITA: Sua irmã já casou ou ainda está solteiraˀ RICARDO: A Janete já casou o mês passado e já ficou grávida. RITA: Parabéns! Você será titio. RICARDO: Você está namorandoˀ RITA: Eu estou, mas quero enrolar muitos anos. Escreva o nome dos sinais abaixo: a) b) c) d) _________________ _________________ ________________ _______________ 22 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. SAÚDE ABORTAR ABSORVENTE AVC (DERRAME) ADOECER ÁLCOOL ALGODÃO AMBULÂNCIA AMPUTAR APARELHO AUDITIVO ASMA ATO SEXUAL AUDIOMETRIA AUTÓPSIA BABAR CAMISINHA 23 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. AIDS CÃIBRA CÂNCER CATAPORA CAXUMBA CIRURGIA CONTA GOTAS DEFICIÊNCIA DIARRÉIA DIU (DISPOSITIVO INTRA-UTERINO) DOENÇA DOR DOR DE CABEÇA DROGAS EJACULAR 24 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. EXAME MÉDICO ENJOADO ESPIRRO ESTETOSCÓPIO EVACUAR FEBRE GESTAÇÃO GLUTEO HOSPITAL INJEÇÃO LAQUEADURA LUVA MÉDICO MANÔMETRO XAROPE VOMITAR VERTIGEM VASECTOMIA VAGINA PÊNIS VACINA TRANSFUSÃO DE SANGUE ABATIDO ÁGUA AMAMENTAR 25 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. CEGO SURDO CÉREBRO CESÁRIANA CORAÇÃO MEDICAMENTO VIVER ENFERMEIRO FISIOTERAPEUTA FARMACEUTICO Deficiência auditiva Deficiência auditiva (também conhecida como hipoacusia ou surdez) é a perda parcial ou total de audição. Pode ser de nascença ou causada posteriormente por doenças. https://pt.wikipedia.org/wiki/Surdez https://pt.wikipedia.org/wiki/Audi%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Doen%C3%A7a 26 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. No passado, costumava-se achar que a surdez era acompanhada por algum tipo de déficit de inteligência. Entretanto, com a inclusão dos surdos no processo educativo, compreendeu-se que eles, em sua maioria, não tinham a possibilidade de desenvolver a inteligência em virtude dos poucos estímulos que recebiam e que isto era devido à dificuldade de comunicação entre surdos e ouvintes. Porém, o desenvolvimento das diversas línguas de sinais e o trabalho de ensino das línguas orais permitiram aos surdos os meios de desenvolvimento de sua inteligência. Atualmente, a educação inclusiva é uma realidadeem muitos países. Fato ressaltado na Declaração de Salamanca que culminou com uma nova tendência educacional e social. Perda Auditiva e Hipoacusia Os conceitos gerais sobre surdez, classificações, técnicas e métodos de avaliação da perda auditiva, características dos diversos tipos de surdez, etc., são fundamentais para compreender as implicações da deficiência auditiva. O deficiente auditivo é classificado como surdo, quando sua audição não é funcional na vida comum e hipoacústico aquele cuja audição, ainda que deficiente, é funcional com ou sem prótese auditiva. A deficiência auditiva pode ser de origem congênita, causada por viroses materna doenças tóxicas desenvolvidas durante a gravidez ou adquirida, causada por ingestão de remédios que lesam o nervo auditivo, exposição a sons impactantes, viroses, predisposição genética, meningite, etc. As hipoacústicas classificam-se em função do grau da perda auditiva, sua ordem e localização. Quando a lesão se localiza no ouvido externo ou no médio é denominada como deficiência de transmissão ou deficiência mista dependendo da intensidade da lesão. Quando se origina no ouvido e no nervo auditivo é dita deficiência interna ou sensorioneural (estágio mais agudo da deficiência). Mas o conceito de perda auditiva nem sempre é suficientemente claro para a pessoa que se depara pela primeira vez com o problema da surdez.O grau de perda auditiva é calculado em função da intensidade necessária para amplificar um som de modo a que seja percebido pela pessoa surda. Esta amplificação mede- se habitualmente em decibéis, como já descrito anteriormente. Perda Auditiva Condutiva e Perda Auditiva Neurossensorial A causa pode se dar por diversas doenças ou hábitos. Mas, primeiramente, vamos dividir as categorias de deficiência auditiva: há a perda condutiva, que está relacionada a anomalias na transmissão do som nos ouvidos médio e externo e há a neurossensorial, que envolve o ouvido interno. Perda Auditiva Neurossensorial - na perda auditiva neurossensorial, existe uma falha do nervo auditivo. Portanto, mesmo que as ondas ou vibrações sonoras cheguem ao ouvido interno (não haja nenhum impedimento), elas não são transformadas em impulsos elétricos para o cérebro. Esse tipo de perda auditiva é resultado de danos no nervo auditivo. Esses danos podem ser causados por envelhecimento natural, ruídos muito altos, efeitos colaterais de medicamentos, infecções virais e etc... Perda Auditiva Condutiva - caracteriza-se quando o som não consegue chegar até o sistema auditivo interno. Isso pode acontecer quando há excesso de cerume (cera no ouvido), ferimentos no tímpano, infecções no ouvido médio e Otosclerose. Esses casos agem como se fossem barreiras, impedindo que os impulsos nervosos elétricos sejam transmitidos para o cérebro. https://pt.wikipedia.org/wiki/Pessoa_Surda https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelig%C3%AAncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ouvinte https://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem_de_sinais https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas https://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_de_Salamanca https://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_de_Salamanca https://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%B3tese_auditiva https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez https://pt.wikipedia.org/wiki/Virus https://pt.wikipedia.org/wiki/Gen%C3%A9tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite https://pt.wikipedia.org/wiki/Les%C3%A3o 27 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. Classificações Classificação por origem da surdez Os portadores de surdez patológica, normalmente adquirida em idade adulta; E aqueles cuja surdez é um traço fisiológico distintivo, não implicando, necessariamente, em deficiência neurológica ou mental; este é o caso da maioria dos surdos congênitos. Classificação por forma de comunicação Surdos oralizados: aqueles que se comunicam utilizando a língua oral e/ou escrita. Surdos sinalizados: aqueles que se comunicam utilizando alguma forma de linguagem gestual. Surdos bilíngues: aqueles que utilizam ambas as formas de comunicação. Etiologia da surdez As causas da surdez podem ser dividias em: pré-natais, perinatais e pós natais. As causas pré-natais são: Hereditárias (A deficiência auditiva pode ser transmitida geneticamente de geração em geração, particularmente quando existem casos de surdez na família); Doenças adquiridas pela mãe durante a gravidez, tais como: Rubéola; Sífilis; Toxoplasmose; Citomegalovírus; Herpes; Intoxicações intrauterinas; Agentes Físicos (como, por exemplo, os raio-X); Alterações Endócrinas (Diabetes ou Tiroide); Carências Alimentares. As causas perinatais podem ser: Traumatismos Obstétricos; Anóxia. As causas pós-natais podem ser: Doenças infecciosas; Bacterianas (ex.: meningites, otites, inflamações agudas ou crónicas das fossas nasais e da nasofaringe); Virais; Intoxicações; Trauma Acústico. * Envelhecimento Natural https://pt.wikipedia.org/wiki/Surdos_oralizados https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_de_sinais https://pt.wikipedia.org/wiki/Bilinguismo_(surdos) https://pt.wikipedia.org/wiki/Gravidez https://pt.wikipedia.org/wiki/Rub%C3%A9ola https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADfilis https://pt.wikipedia.org/wiki/Toxoplasmose https://pt.wikipedia.org/wiki/Citomegalov%C3%ADrus https://pt.wikipedia.org/wiki/Herpes https://pt.wikipedia.org/wiki/Raio-X https://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes https://pt.wikipedia.org/wiki/Tiroide https://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%B3xia https://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite https://pt.wikipedia.org/wiki/Otite 28 Elaborada por: Erci Gaspar da Silva Andrade. Especialização em Língua Brasileira de Sinais. Referencias Bibliográficas Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira/ Fernando César Capovilla, Walkiria Duarte Raphael (editores). 3 ed. – São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2001. librasbasico.blogspot.com.br/p/sobre-libras.html http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm http://www.abmes.org.br/abmes/noticias/detalhe/id/509 http://falandolibras.blogspot.com.br/2012/11/voce-sabe-o-que-e-datilologia.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Defici%C3%AAncia_auditiva#Perda_Auditiva_e_Hipoacusia http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm http://www.abmes.org.br/abmes/noticias/detalhe/id/509 http://falandolibras.blogspot.com.br/2012/11/voce-sabe-o-que-e-datilologia.html
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