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RESENHA CRÍTICA: FILME BICHO DE SETE CABEÇAS


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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
SAÚDE MENTAL
AGDA RENATA BARROS SANTOS - 01290946
RESENHA CRÍTICA: FILME “BICHO DE SETE CABEÇAS”
CARUARU - PE
2021
AGDA RENATA BARROS SANTOS - 01290946
 RESENHA CRÍTICA: FILME “BICHO DE SETE CABEÇAS”
Trabalho apresentado pela discente do 7º período B de Enfermagem à professora Laryssa Lopes, como forma de atividade complementar a disciplina Saúde Mental.
CARUARU - PE
2021
RESENHA CRÍTICA: FILME “BICHO DE SETE CABEÇAS”
O Filme Bicho de Sete Cabeças, lançado em 2000 e dirigido por Laís Bodanzky, foi inspirado no livro Canto dos Malditos, de Austregésilo Carrano Bueno (1957-2008), nele por meio do personagem principal, intitulado Neto, a vivencia nos manicômios no brasil é relatada. Em um primeiro momento é apresentada a relação entre Neto e seus pais, essa é marcada por violências, abusos e falta de diálogo, representando de modo generalizado as principias famílias brasileiras da época e o modo como o uso de drogas, álcool e distúrbios psicológicos eram e de certo modo ainda são tratados em nossa sociedade. 
A primeira internação de Neto em um hospital psiquiátrico é marcada pelo susto e desespero, já que seu pai o leva para fazer uma suposta visita a alguém que está internado e ao chegar ao hospital ele é pego de surpresa e internado a forças, durante os primeiros momentos ele tenta esclarecer o mal entendido e solicita atendimento médico para comprovar o que está falando, no entanto tudo que é falado pelo personagem é ignorado. Nessas cenas já fica claro um pouco de como os pacientes psiquiátricos e ou com algum vicio é tratado no hospital, todos estão em certo grau desorientados, dopados por medicações, em um ambiente com pouca ou inexistente higiene, má alimentação, sem acesso a tratamento médico adequado. 
Durante o internamento de Neto, seu aspecto físico e psíquico sofre alterações, a necessidade de fuga e a busca por se manter são é cada vez mais presente. Ao longo do filme é demonstrado os tratamentos mais comuns utilizados nos antigos manicômios, como a eletrocussão, tortura física e psicológica, excesso de medicações. Outro aspecto que chama a atenção nos outros personagens é a presença de vícios e modo distorcido como são tratados a depender da classe social do personagem, como por exemplo o principal médico do hospital, que faz o consumo de bebidas alcoólicas associadas a medicações, que chegam a causar alucinações durante o trabalho.
De modo geral, Neto é internado por duas vezes, após a primeira apresentou melhoras, mas por consequência do tratamento a qual foi exposto, apresentou sequelas que o levaram a novas crises e pôr fim ao novo internamento. Contudo, chegamos a reflexão pelas cenas do filme de como antes da reforma Psiquiátrica, o modo como os pacientes psiquiátricos eram tratados era claramente desumano, acarretando em mais pioras do que melhoras. O estigma associado as doenças mentais no Brasil complica ainda mais essa situação. O modo como os pacientes psiquiátricos e pessoas viciadas em drogas e álcool são tratados em nosso pais carregam uma grande carga de preconceitos e medos, complicando ainda mais os cuidados necessário a essas pessoas. Atualmente, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são uma opção melhor e mais eficiente para cuidar dessas pessoas e suas famílias. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BICHO de Sete Cabeças. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra69059/bicho-de-sete-cabecas>. Acesso em: 16 de Fev. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7
Bicho de Sete Cabeças, Filme de Laís Bodanzky, lançado em 200.

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