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lewin e rogers - dinamicas de grupo

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Kurt Lewin
Lewin deu início ao estudo da Dinâmica de Grupo em 1946, com o intuito de compreender a origem, natureza e evolução dos grupos, além da influência das pessoas sobre os grupos e vice-versa. As pesquisas de Lewin são centralizadas em grupos pequenos, com o objetivo de esclarecer a dinâmica de grupos para com dimensões realistas. Além disso, ele rompe as concepções antepassadas de grupo, fixando assim objetivos novos para a psicologia social. Ele iniciou tais pesquisas com pequenos grupos, dividindo-os em dois: a) Sócio-grupo (grupo de tarefa); b) Psico-grupo (centrado sobre si mesmo).
Ele defendeu a ideia de que os fenômenos sociais não podem ser observados do exterior, ou de um laboratório, pois para ele, as pesquisas sociais sempre devem ser em campo, o pesquisador deve participar do fenômeno estudado. Dentre os principais conceitos de Lewin, encontra-se o de “campo social”, que o que caracteriza são as posições relativas que nele ocupam os diferentes elementos que o constituem, formando, por fim, uma Gestalt. Tem também o conceito de “espaço vital”, que é uma parte do campo social acessível ao indivíduo, no qual ele se desenvolve e evolui. 
Perante isso, Lewin levanta algumas hipóteses sobre a dinâmica de grupos, que são as seguintes:
a) O grupo constitui um terreno sobre o qual o individuo se mantém 
b) O grupo é, para um indivíduo, um instrumento para satisfazer suas necessidades psíquicas e aspirações sociais.
c) O grupo é uma realidade da qual o indivíduo faz parte, mesmo aqueles que se sentem isolados, ignorados ou rejeitados.
d) O grupo é, para o indivíduo, um dos elementos ou dos determinantes do seu espaço vital. 
Para Lewin, a mudança social e o controle social são termos indissociáveis. A única maneira de experimentar a mudança social é de dentro, planificando-a e controlando-a, possuindo assim duas atitudes típicas que podem ser observadas em relação à mudança social: a) atitude conformista ou constância social; b) atitude não conformista; nesta última a mudança social é desejada. Os não conformistas, de acordo com Lewin, devem superar a si mesmo como grupo, introduzindo um novo estilo de autoridade, ou uma nova concepção de poder. 
Kurt Lewin também descobriu que os bloqueios na comunicação prejudicam a integração e a criatividade, fazendo-se necessário um conhecimento da autenticidade, para que a coesão e solidariedade seja promovida. O pesquisador social W. C. Schutz discípulo de Lewin e professor em Harvard, elaborou a teoria das necessidades interpessoais, tais como:
a) A necessidade de inclusão (aceitação)
b) Necessidade de controle (definição das responsabilidades, das autoridades etc.)
c) Necessidade de afeição (ou de valorização como pessoa).
Talvez a maior contribuição de Lewin, de acordo com Osório, seja a criação de um modelo para verificar a validade da dinâmica grupal e treinar profissionais para a coordenação de grupos. Expandindo então a dinâmica de grupo em seu raio de ação, sobretudo instituições em geral. 
Carl Rogers
Rogers foi o criador da abordagem centrada no cliente, e também quem desenvolveu os Grupos de encontros, numa orientação humanista. Sendo assim então, um prático de grupos, e não um teórico, propriamente dito. Teve uma grande contribuição no campo clínico e educacional, apesar de sua importância ir crescendo nos grupos de treinamento. 
Há alguns constructos deveras importante para a teoria de Rogers, consideradas essenciais para o conhecimento, são eles:
a) Campo da experiência: abarca tudo o que ocorre no organismo e que está potencialmente disponível para a consciência. São incluídos neste campo percepções, eventos, impactos dos quais a pessoa toma ou não consciência. É um mundo particular e individual que pode ou não corresponder à realidade objetiva. 
b) Self: é o autoconceito que a pessoa tem de si mesma, baseadas em experiências passadas, estímulos presentes e expectativas futuras. Está sempre susceptível à mudanças de forma progressiva ou brusca. 
c) Congruência: grau de exatidão entre a experiência da comunicação e a tomada de consciência. A congruência é bem descrita por um Zen-budista ao dizer: “Quando tenho fome, como; quando estou cansado, sento-me; quando estou com sono, durmo”.
d) Incongruência: é definida não só como inabilidade de perceber com precisão, mas também como inabilidade ou incapacidade de comunicação precisa. 
e) Tendência à atualização: Sugere que há um impulso inato dentro de cada ser humano voltado para o desenvolvimento pleno de suas potencialidades.

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