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e m an ej o e p er m it e o c u lt iv o e m á re as m ai s af as ta d as ; m en o r im p ac to ( am b ie n ta l e vi su al ). Po d em s er d es tr u íd o s p o r re ss ac as e e ve n tu ai s to rm en ta s. Fr an ça , Es p an h a, C an ad á, E U A , C h ile , V en ez u el a e B ra si l. C u lt iv o su sp en so flu tu an te - ti p o b al sa P la ta fo rm a flu tu an te d e m ad ei ra o u b am b u , so b re b o m b o n as f ix ad as p o r p o it as n a q u al s e p en d u ra m a s co rd as d e cu lt iv o . Su p er io r a 4 m et ro s. M ad ei ra , b am b u , b o m b o n as p lá st ic as e p o it as . Fá ci l m an ej o , p er m it e o cu lt iv o e m á re as a fa st ad as , m en o r im p ac to ( am b ie n ta l e vi su al ). C u st o s d e co n st ru çã o e m an u te n çã o . B ra si l, C h ile , C an ad á, E U A , C h in a e Es p an h a. C u lt iv o su sp en so ti p o m ei a- ág u a Se m el h an te a o l o n g- lin e, p o ré m su b m er so a u m a d et er m in ad a p ro fu n d id ad e. N a su p er fíc ie ap ar ec em s o m en te a s b ó ia s si n al iz ad o ra s. Su p er io r a 1 0 m et ro s. Fl u tu ad o re s d e p lá st ic o , fib ra o u p o liu re ta n o , ca b o s e p o it as . C o n ve n ie n te e m á re as o ce ân ic as , d ifi cu lt a o ro u b o , m en o r p o lu iç ão vi su al , ár ea s m ai s lim p as . O a ce ss o à e st ru tu ra . C an ad á C h ile Fr an ça e Es ta d o s U n id o s. 20 – Manuais BMLP de maricultura Para cada 1 metro de corda, coloca-se 1 kilo e meio de sementes (1,5 kg). Amarram-se as pontas da corda, dei- xando uma sobra de cabo na parte de cima, onde ela vai ser presa na estrutura. Em alguns locais abrigados ou quando a rede externa for mais forte, não é necessário usar o cabo central. Como funciona a engorda As duas redes, interna e externa, ajudam a segu- rar as sementes, quando elas estão menores, mas depois que elas crescem e a rede se desmancha na água, os mexilhões maiores as usam como substrato, o lugar onde eles irão se prender. No litoral de Santa Catarina, a experiência aconselha que se usem cordas de comprimento de até 1 metro e meio, para que, depois que os mexilhões crescerem, possam ser retiradas da água por duas pessoas num barco pequeno. São recomendadas cordas maiores para locais mais profundos, porém seu manejo necessita de ma- quinários. Lembre-se que cada metro de corda pe- sará aproximadamente 10 kg. O que é a engorda A engorda é o período de tempo que vai desde a colocação das sementes na água até o momento da colheita. Cultivo de mexilhões – 21 Em Santa Catarina, os mexilhões chegam ao ta- manho de 7 a 8 centímetros, ideal para venda, de 6 a 9 meses. Este tempo e tamanho são considerados em mé- dia, mas é importante observar a densidade do culti- vo. Quando ela for muito alta, aconselha-se fazer o desdobre. Por que fazer o desdobre O desdobre nas cordas é feito para diminuir a quantidade de mexilhões, para limpar e homogenei- zar a produção e facilitar o crescimento, durante o período de engorda. É importante fazer isto também porque os animais terão mais alimento à sua dispo- sição, e é necessário quando começam a aparecer se- mentes fixadas nas cordas de engorda. O manejo Uma criador de mexilhões deve saber que uma fazenda, mesmo sendo pequena, deve ser cuidada freqüentemente. Estes cuidados são importantes para ver se os mexilhões estão crescendo, se as cordas estão limpas e se existem predadores ou outros organismos que prejudicam o cultivo. Densidade populacional: relação entre a quantidade e o espaço. Neste caso, muitas sementes ou indivíduos em pouco espaço é um ambiente com densidade alta. Desdobre ou despesca: colheita dos mexilhões, repicagem. 24 – Manuais BMLP de maricultura nhecimento da biologia e ecologia dos organismos, deste modo o cultivo pode ser planejado para dimi- nuir os organismos incrustantes. Predadores Predadores são animais que se alimentam da car- ne dos mexilhões. Os predadores mais encontrados são: peixes (miraguaia, baiacu, sargo-de-dente) – trituram as conchas. siris (siri azul) – quebram as bordas das conchas e comem a carne. caramujos (moluscos gastrópodes como Thais haemastoma e Cima- tium partenopeum) – fazem um bu- raco na concha e comem a carne. Co- letar os adultos e manter as cordas afastadas do fundo pode ser uma boa maneira de evitá-los. planárias são vermes achatados, bentônicos, que se alimentam da carne de outros animais. O tratamento preventivo é a exposição dos mexilhões ao ar livre. estrelas-do-mar – abrem as conchas com seus braços e projetam o estômago para dentro do mexi- lhão. Quando são poucas podem ser retiradas ma- nualmente. Moluscos gastrópodes: animais de corpo mole como lesmas, caracóis e caramujos. 22 – Manuais BMLP de maricultura Existem alguns materiais necessários para fazer esta manutenção: embarcações adaptadas com guinchos (para puxar as cordas de mexilhões de dentro da água) e com roldanas (para segurar os cabos do espinhel durante o manejo) balsas, mesas de classificação, limpeza e ensaca- mento de sementes bombas de água com pressão vários utensílios como facão, tesoura, alicate, espátu- la (raspadeira), luvas, bandejas plásticas, caixas plásticas, trena, garatéia (para enganchar o cabo-mestre do long-line). Importante Todo o manejo, de preferência, deve ser feito à sombra, evitando o sol forte. Observe o crescimento dos mexilhões, pois poderá haver necessidade de colocar mais bombonas durante a engorda para sustentar mais peso nos long-lines. Cultivo de mexilhões – 23 Organismos associados ou incrustantes – a vida ao redor do cultivo Do mesmo modo que um fazendeiro na terra, o cultiva- dor de moluscos, sendo um fazendeiro do mar, tem que lidar com uma série de espécies competidoras. Estes organismos variam, podendo crescer ao redor do cultivo ou mesmo se incrustar nos moluscos. Podem ser organismos causadores de doenças ou que competem pelo mesmo alimento dos mexi- lhões. As plantas e animais que crescem ao redor do cultivo ou se incrustam nos moluscos são chamados de incrustantes. No cultivo de moluscos podem ser apenas incômodos ou causar perda total. Podem causar mortalidade, principalmente das semen- tes, reduzir a taxa de crescimento e, nos cultivos suspensos, causar problemas de flutuação. Os principais organismos incrustantes que causam pro- blemas são: anêmonas, esponjas, hidrozoários, briozoários, poliquetas, cracas, mexilhões, algas e tunicados ou ascídias. Controle de incrustantes Os três principais métodos de controle dos incrustantes são o físico, o químico e o biológi- co. O método físico inclui calor direto, do sol ou fogo. Os métodos químicos utilizam água doce, água quente ou banho em solução química tipo sulfato de cobre ou salmoura. O controle biológico envolve co- Incrustar: fixar, aderir 22 – Manuais BMLP de maricultura Existem alguns materiais necessários para fazer esta manutenção: embarcações adaptadas com guinchos (para puxar as cordas de mexilhões de dentro da água) e com roldanas (para segurar os cabos do espinhel durante o manejo) balsas, mesas de classificação, limpeza e ensaca- mento de sementes bombas de água com pressão vários utensílios como facão, tesoura, alicate, espátu- la (raspadeira), luvas, bandejas plásticas, caixas plásticas, trena, garatéia (para enganchar o cabo-mestre do long-line). Importante Todo o manejo, de preferência, deve ser feito à sombra, evitando o sol forte. Observe o crescimento dos mexilhões, pois poderá haver necessidade de colocar mais bombonas durante a engorda para sustentar mais peso nos long-lines.