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- Desenvolveu-se a partir da experiência dos raios catódicos nas ampolas de Crookes. - Esses raios (chamados de raios x) atravessam determinados materiais e eram bloqueados por outros (sombra). - Obtenção de imagens: diagnóstico e tratamento de doenças >>> Através de radiação ionizante ou não ionizante. MODALIDADES DE DIAGNÓSTICO ATRAVÉS DE IMAGEM Radiografia: imagens de projeção (como sombras). Tomografia computadorizada (TC): imagens seccionadas (fatias) Ultrassonografia: imagens seccionadas. Utiliza transdutores que transformam energia elétrica em mecânica (efeito pizoelétrico). Ressonância magnética: imagens seccionadas. Magnetização dos íons hidrogênio (abundantes no corpo humano). OBJETIVOS DO RADIOLOGISTA - Diagnosticar um transtorno não conhecido usando, primeiramente, técnicas convencionais antes de ir para técnicas sofisticadas. - Fazer a sequência correta de exames. - Saber as características determinantes de transtornos conhecidos. - Monitorar a evolução da terapia e as possíveis complicações. - Reconhecer os limites das investigações radiológicas não invasivas e saber quando recorrer à técnicas invasivas. ANÁLISE RADIOLÓGICAS (ARTICULAÇÕES) - Alinhamento - Forma - Densidade - Superfícies articulares ósseas - Espaços articulares - Partes moles adjacentes MÉTODOS DE IMAGEM Estática Radiação dipirona " SomÍon qgças} mecânica radio - frequência Dinâmica Análise radiológica - Alinhamento - Forma - Densidade - Superfícies articulares ósseas - Espaços articulares - Partes moles adjacentes RADIOGRAFIA - Ultiliza raios x (radiação ionizante) - Tubo de Raio X = Fonte - Imagens de projeção (como sombras) • Radiação eletromagnética que pode penetrar os tecidos humanos ou serem absorvidos por eles • Alta frequência • Pequeno comprimento de onda • Velocidade da luz • Se propagam em linha reta • Produzem imagens em superfícies fotossensíveis Raio X - Estruturas anatômicas podem ser identificadas em radiografias simples quando circundadas parcialmente ou totalmente por tecido com densidade diferente - Propriedades: - Formação: • O tubo de raio x contém em seu interior um ambiente à vácuo e dois polos: um negativo (cátodo) e um positivo (ânodo) • Os elétrons são repelidos pelo polo negativo e atraído pelo polo positivo • Os elétrons acelerados alcançam grande velocidade e se chocam com um alvo metálico, sua energia cinética se transforma em: calor (99%) e raio x (1%) - Regras para a exata formação da imagem: • O ponto focal deve ser o menor possível • O receptor de imagem, filme, deve estar o mais perto possível do objeto a ser radiografado • A distância entre o tubo de raio x e o objeto a ser examinado deve ser a maior possível • De modo geral, o raio central deve ser perpendicular ao filme para gravar estruturas adjacentes em suas verdadeiras relações espaciais. • Conforme possível, o plano de interesse no objeto deve ser paralelo ao filme Fatores de exposição - Miliamperagem (mAs): a sua variação depende da quantidade de raios x produzidos - Kilovoltagem (Kv): depende a qualidade dos raios x, ou seja, da sua força de penetração Densidades radiológicas Radiografia simples - Exame de imagem mais comumente realizado - Os raios X atravessam o corpo - As informações são detectadas em um filme ou através de detectores eletrônicos - Enquanto os RX atravessam o corpo são atenuados (absorvidos e espalhados) através de interações com os tecidos. - Tecidos com alta densidade atenuam fortemente os RX >>> Aparecem brancos (radiopacos) nos filmes - Tecidos com baixa densidade atenuam fracamente os RX >>> Aparecem escuros (radiotransparentes) nos filmes Posicionamento do paciente - Ortostatismo - Sentado - Decúbito dorsal e ventral - Decúbito lateral Incidências radiológicas - Anteroposterior - Posteroanterior - Perfil - Oblíquas - Decúbito lateral com raios horizontais - OBS: normalmente a radiografia posteroanterior (PA) é utilizada para o tórax. O coração fica mais próximo do receptor de imagens (reduz a magnificação do coração) Importância de utilizar dois planos ortogonais - A radiografia transforma um objeto 3D em 2D. - Faz uma imagem como se fosse uma “sombra” do corpo. - Sobreposição de estruturas Vantagens - Custo baixo - Grande disponibilidade - Dano conhecido Desvantagens - Radiação ionizante - Baixo contraste - Sobreposição TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA - Utiliza radiação ionizante (RX) - Métodos seccionados - Possibilidade de reconstrução (por meio de computação, de toda uma secção do corpo) em diferentes planos e reconstrução 3D ADA Como é feito: Antigamente: Evolução: - Aparelhos: • 1ª geração: 1 detector → Cortes de vários minutos • 2ª geração: 5 a 50 detectores → Cortes de 6 a 20 segundos • 3ª geração: 200 a 600 detectores → Cortes de 3 a 8 segundos • 4ª geração: 300 a 1000 detectores → Cortes de 1 a 4 segundos Atualmente: Tomógrafo Helicoidal - O tubo de RX e o sistema de detectores gira 360 graus em torno do corpo é a mesa move-se simultaneamente. - Múltiplas fileiras de detectores [ Tubo de RAIOX - Feixe ↳Detector EEEEzfiamadtam.mn te maiaria 4moFEEERdaza-fgqeteeta.es EFEMERAS FREAREM eram TC axial: imagens em um plano transverso ao objeto a partir de um giro de 360 graus do feixe de raio x em torno de si (mesa estática). TC helicoidal ou espiral: rotação contínua da ampola de raio x acoplada em movimento contínuo e regular em torno do paciente em cima da mesa (aquisição volumétrica) cortes de 1 a 10 mim de espessura. Multi-slice: aparelhos de última geração que são compostos por mais de 1000 detectores, com tempo de cortes baixíssimos, e resoluções de imagem aumentadas, reduzindo os artefatos causados pelos movimentos respiratórios, peristaltismo e até batimentos cardíacos Como são feitas as imagens na TC? - Como se estivéssemos olhando o paciente pelos pés. - Os RX atravessam o paciente e são atenuados pelas diferentes estruturas do corpo. - Essa atenuação é codificada pelo sistema de detectores como um sinal elétrico. - O sinal elétrico é digitalizado e assim o sistema de computação monta uma matriz de dados que no final resultará na imagem que vemos. Princípios básicos na formação de imagem por TC - Tubo com feixe de raio x; - Movimento continuamente em círculo ao redor do paciente; - RX atravessam a superfície corpórea da região examinada; - Originam-se, nestes detectores, sinais elétricos diretamente proporcional ao número de feixes do raio X; - Estes sinais são quantificados e gravados nos computadores; - Produção de imagens formadas por múltiplos pontos (pixels) em diferentes tons de cinza (escala de Hounsfield) - 1000= branco (tecido ósseo, radiopaco) Radiodensidade como função de composição Matriz - Número de pontos (pixels) que a reconstrução da imagem conterá (3402, 5122, 7682, 10242); - Quanto menor a matriz, terá menos espaço em arquivo ao armazenar, mais rápida a reconstrução, porém o menor número de pixels promove a menor qualidade da imagem; - A matriz bidimensional (pixels) é baseada em uma matriz tridimensional (vóxels) que leva em conta a espessura de corte. Valor atribuído ao voxel: - Um valor de UH é atribuído a cada elemento de volume (voxel); - As UH foram criadas atribuindo valor zero à água - As UH ajudam a identificar os tecidos/ substâncias: ar, gordura, líquidos, ossos, metais Valor atribuído aos pixels: - Valores da Escala de Hounsfield; - A matriz é um conjunto de valores numéricos que o computador entende, mas nossos olhos não; - Para que possamos ver a imagem, o computador atribuirá uma determinada tonalidade entre o preto e o branco (escalas de cinza) para cada valor da matriz. - Unidades de Hounsfield (Coeficiente de atenuação): • Escala arbitrária criada por Hounsfield para quantificar a atenuação do feixe de RX após atravessaro corpo; • Água= 0 • Tecidos muito densos= +1000 • Tecidos pouco densos= -1000 • Atualmente foi estendida a +/- 4000 ✓ Área ] Espessura Escalas de Hounsfield= Escala de cinzas da TC Curiosidades: - Nas radiografias convencionais distinguimos apenas 16 tons de cinza; - UH na TC expande a escala de cinza (a imagem contém 4096 tonalidades de cinza); - Para interpretar imagens podemos limitar a escala de cinzas (centro e janela); - A imagem tem 4096 tons de cinza; - O monitor pode mostrar de 256 a 1024 tons de cinza; - O olho humano pode distinguir 30-90 tons de cinza; - Por isso, temos que selecionar uma determinada gama de variação para podermos analizar as imagens. Protocolos: na maioria dos serviços radiológicos, protocolos de TC são redigidos e seguidos, detalhando a técnica mais adequada para examinar várias regiões do corpo. - Janelas: áreas do corpo específicas que você vai focar (Ex: osso, fígado, pulmão, cérebro etc); - Dose de RX; - Documentação; - Espessura/ Incremento; - Extensão do estudo (primeiro ao último corte); - Ângulo da mesa; - Contraste necessário (oral, ev (?), retal) Voltagem: - Maior voltagem produz uma maior penetração em corpos grandes e reduz o ruído da imagem; - Menor voltagem produz uma melhora na resolução de contraste em corpos médios e pequenos. mAs: - Configura a exposição durante a varredura; - Um fator de mAs maior diminui o ruído da imagem... Semiologia tomográfica: Hounsfield imaginou uma escala de cinzas onde os tons não diferissem significativamente dos tons observados nas radiografias... As estruturas podem ser: - Hipoatenuantes (hipodensas): cinza ou preto - Hiperatenuantes (hipertensas): branco Vantagens: - Obtenção de imagens sem superposição - Capacidade de capturar diferenças mínimas de densidade tissular - Capacidade de detectar diferenças de densidade entre tecidos por meio da análise dos valores numéricos do coeficiente de atenuação; - Possibilidade de processar as imagens em diversos tempos, mediante armazenamento de dados; - Ser um método não- invasivo; - Permitir que procedimentos invasivos, como biópsias e punções, sejam realizados durante sua execução. Desvantagens: - Emprego de maior quantidade de radiação ionizante; - Ainda precisa do contraste iodado para diferenciar vasos e alças intestinais; - Artefatos do aparelho ou da técnica (placas e parafusos metálicos); - Método mais caro. Limitações: - Mulheres grávidas; - Pessoas muito obesas (superior a 180 kg); - Pessoas alérgicas ao contraste (só se submete à fase sem contraste); - Pessoas que se submeteram a exames contrastados recentemente com a utilização de sulfato de bário; - Distúrbios neurológicos (parkinson ou outras afecções que causam movimentos involuntários; - Distúrbios psiquiátricos.
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