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1 Emanuelly Lopes Cardoso T9 | E8 | PIC RESOLUÇÃO Nº 1.643, DE 7 DE AGOSTO DE 2002 • Art. 1º - Telemedicina: exercício da medicina através da utilização de metodologias interativas de comunicação audiovisual e de dados → objetiva assistência + educação + pesquisa em saúde • Art. 2º - serviços prestados através da Telemedicina deverão: Ter a infraestrutura tecnológica apropriada e pertinentes Obedecer às normas técnicas do CFM pertinentes à guarda + manuseio + transmissão de dados + confidencialidade + privacidade + garantia do sigilo profissional • Art. 3º - Em caso de emergência + quando solicitado pelo médico responsável: o médico que emitir o laudo a distância poderá prestar o devido suporte diagnóstico e terapêutico • Art. 4º - Responsabilidade profissional do atendimento cabe ao médico assistente do paciente → os demais envolvidos responderão solidariamente na proporção em que contribuírem por eventual dano ao mesmo • Art. 5º - Inscrição das pessoas jurídicas → PJ que prestarem serviços de Telemedicina deverão inscrever-se no Cadastro de Pessoa Jurídica do Conselho Regional de Medicina do estado onde estão situadas, com a respectiva responsabilidade técnica de um médico regularmente inscrito no Conselho e a apresentação da relação dos médicos que componentes de seus quadros funcionais. • Parágrafo único - No caso de o prestador for pessoa física: o mesmo deverá ser médico e devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina • Art. 6º - O Conselho Regional de Medicina deverá estabelecer constante vigilância e avaliação das técnicas de Telemedicina no que concerne à: Qualidade da atenção Relação médico-paciente Preservação do sigilo profissional Telemedicina no Brasil • Em crescimento → principalmente aplicada na emissão de laudos online • Início na década de 90 (expansão da internet) → atendimento médico + geração de laudo à distância • Empresas de saúde + instituições de medicina + órgãos reguladores → promoção + disseminação + desenvolvimento de programas de assistência e cooperação remota em saúde • Programas baseados em inteligência artificial → aparelhos de imagem capazes de apontar possíveis doenças + encaminhar notificações automaticamente para o médico + equipamentos que enviam sinais vitais do paciente diretamente para os prontuários • Empresas que atuam com laudos à distância + fornece tecnologia para conexão dos equipamentos com a telemedicina + aparelhos para a realização de diversos exames • Equipe de médicos renomados + equipamentos → geração de laudos online para todo o país a qualquer hora do dia e da semana + ajudam na capacitação e treinamento de muitos profissionais de saúde para a correta realização dos exames Subdivisões da Telemedicina 1. Teleassistência 2. Teleconsutoria 3. Teleducação 4. Emissão de laudos à distância 5. Teleconsulta Teleassistência • Foco da comunicação: paciente + seu bem-estar • Monitorização do paciente em seu domicilio ou centro de saúde local, por um médico ou outro profissional de saúde que se comunica com outros profissionais à distância • Para ↑ eficiência do sistema + garantir uma investigação médica acurada → utilizados equipamentos que avaliam parâmetros clínicos e enviam esses dados (geralmente via internet) para os especialistas à distância Teleducação • Aplicada em diferentes setores • Foco: capacitar o profissional de saúde que está longe dos grandes centros → busca atualizá-lo + prepara-lo para diversas situações da prática médica • Utiliza videoconferências + aulas + palestras + e-learning + programas de reciclagem • Leva conhecimento para melhorar a realização de exames + da qualidade ao atendimento dos pacientes Emissão de laudo à distância • Permite que o exame possa ser realizado em qualquer lugar + laudado por especialistas conectados à internet • Possibilita acesso facilitado aos melhores médicos do país • Um dos pontos fortes do uso da telemedicina Como funciona a emissão de laudos à distância? • Exames que podem ser enviados para empresa de telemedicina: ECG + espirometria + eletroencefalograma + acuidade visual + mamografia + raio-x + outros • Resultado é enviado via internet para equipes médicas compostas por especialistas atuantes em grandes centros → profissionais habilitados a laudar remotamente exames realizados em qualquer hora e lugar • É possível entregar laudos no mesmo dia ou, em caso de urgência, minutos após a emissão do exame Teleconsulta - Portaria Nº 467, de 20 de março de 2020: • Dispõe, em caráter excepcional e temporário, sobre as ações de Telemedicina, com o objetivo de regulamentar e operacionalizar as medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional previstas no art. 3º da Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, decorrente da epidemia de COVID-19 • Considerando a necessidade de regulamentar e operacionalizar as medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional previstas no art. 3º da Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, com o objetivo de reduzir a circulação de pessoas expostas ao coronavírus (COVID-19); • Considerando a possibilidade de prescrição, por parte do médico, de tratamento ou outros procedimentos sem exame direto do paciente em casos de urgência ou emergência previsto no Código de Ética Médica; • Considerando o Ofício CFM nº 1756/2020-Cojur de 19 de março de 2020, que reconhece a possibilidade e a eticidade da utilização da Telemedicina, em caráter de excepcionalidade e enquanto durar as medidas de enfretamento ao coronavírus (COVID-19); resolve: Art. 1º Esta Portaria dispõe, em caráter excepcional e temporário, sobre as ações de Telemedicina, com o objetivo de regulamentar e operacionalizar as medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional previstas no art. 3º da Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, decorrente da epidemia de coronavírus (COVID-19) Parágrafo único. As ações de Telemedicina de que tratam o caput ficam condicionadas à situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), declarada por meio da Portaria nº 188/GM/MS, de 3 de fevereiro de 2020 Art. 2º As ações de Telemedicina de interação à distância podem contemplar o atendimento pré-clínico + de suporte assistencial + de consulta + monitoramento + diagnóstico, por meio de tecnologia da informação e comunicação, no âmbito do SUS, bem como na saúde suplementar e privada Parágrafo único. O atendimento de que trata o caput deverá ser efetuado diretamente entre médicos e pacientes, por meio de tecnologia da informação e comunicação que garanta a integridade, segurança e o sigilo das informações. Art. 3º Os médicos que participarem das ações de Telemedicina de que trata o art. 2º, deverão empregar esse meio de atendimento com objetivo de reduzir a propagação do COVID-19 e proteger as pessoas Parágrafo único. Os médicos que realizarem as ações de que trata o caput deverão: I. Atender aos preceitos éticos de beneficência, não-maleficência, sigilo das informações e autonomia; II. Observar as normas e orientações do Ministério da Saúde sobre notificação compulsória, em especial as listadas no Protocolo de Manejo Clínico do Coronavírus (COVID-19), disponível no endereço eletrônico do Ministério da Saúde. 2 Emanuelly Lopes Cardoso T9 | E8 | PIC Art. 4º O atendimento realizado por médico ao paciente por meio de tecnologia da informação e comunicação deverá ser registrado em prontuário clínico, que deverá conter: I. Dados clínicos necessários para a boa condução do caso → preenchido em cada contato com o paciente II. Data + hora + tecnologia da informação e comunicação utilizada para o atendimento III. Número do Conselho Regional Profissional e sua unidade da federação Art. 5º Os médicos poderão, no âmbito do atendimentopor Telemedicina, emitir atestados ou receitas médicas em meio eletrônico. Art. 6º A emissão de receitas e atestados médicos à distância será válida em meio eletrônico, mediante: I. Uso de assinatura eletrônica, por meio de certificados e chaves emitidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil; II. O uso de dados associados à assinatura do médico de tal modo que qualquer modificação posterior possa ser detectável; ou III. Atendimento dos seguintes requisitos: a) Identificação do médico; b) Associação ou anexo de dados em formato eletrônico pelo médico c) Ser admitida pelas partes como válida ou aceita pela pessoa a quem for oposto o documento. § 1º O atestado médico de que trata o caput deverá conter, no mínimo, as seguintes informações: I. Identificação do médico, incluindo nome e CRM II. Identificação e dados do paciente III. Registro de data e hora IV. Duração do atestado. § 2º A prescrição da receita médica de que trata o caput observará os requisitos previstos em atos da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). § 3º No caso de medida de isolamento determinada por médico, caberá ao paciente enviar ou comunicar ao médico: I. Termo de consentimento livre e esclarecido de que trata o § 4º do art. 3º da Portaria nº 356/GM/MS, 11 de março de 2020; ou II. Termo de declaração, contendo a relação das pessoas que residam no mesmo endereço, de que trata o § 4º do art. 3º da Portaria nº 454/GM/MS, 20 de março de 2020. LEI Nº 11.208, DE 25 DE SETEMBRO DE 2020 Regulamenta no âmbito do Estado de Mato Grosso a Lei Federal nº 13.989, de 15 de abril de 2020, que dispõe sobre o uso da telemedicina durante a crise causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2). Art. 1º Esta Lei regulamenta, no âmbito do Estado de Mato Grosso, a Lei Federal nº 13.989, de 15 de abril de 2020, em caráter excepcional e temporário, e a operacionalização de prescrição médica por meio eletrônico, no contexto da emergência de saúde pública de importância internacional da covid-19. Art. 2º O atendimento realizado pelo médico, por meio de tecnologia de informação e comunicação, deve ser registrado em prontuário clínico. Parágrafo único. Deverá constar no prontuário clínico, obrigatoriamente, além da conduta e as demais informações médicas, a data e a hora da realização da teleconsulta e a ferramenta tecnológica utilizada, nos moldes da Portaria MS/GM nº 467, de 20 de março de 2020. Art. 3º A emissão de prescrição médica por meio eletrônico é considerada válida nos termos desta Lei, mediante: I. O uso de assinatura eletrônica, por meio de certificados e chaves emitidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil II. O uso do sistema eletrônico desenvolvido e operacionalizado pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) para a emissão de receita por meio eletrônico • § 1º O sistema de que trata o inciso II do art. 3º deve estar disponível para acesso no portal do CRM-MT, mediante login e senha do usuário, pessoal e intransferível. • § 2º A responsabilidade pelo desenvolvimento, manutenção, operacionalização e segurança do referido sistema é do CRM-MT RESOLUÇÃO CRM-MT Nº 02/2020 Publicado em: 26/03/2020 | Edição: 59 | Seção: 1 | Página: 133 Dispõe sobre a assistência médica a partir de ferramentas de telemedicina e telessaúde, com base no Decreto Federal de Estado de Calamidade Pública, importando epidemias onde as orientações médicas incluem quarentena, isolamento e distanciamento social extenso Considerando: tratar-se de um estado de exceção enquanto durar a epidemia Considerando o ofício CFM nº 1756/2020-cojur de 19 de março de 2020, que reconhece a possibilidade e a eticidade da utilização da telemedicina, em caráter de excepcionalidade e enquanto durar as medidas de enfretamento ao coronavírus (covid-19); resolve: Art. 1° Regulamentar no âmbito do Estado de Mato Grosso em caráter excepcional e temporário, as ações de Telemedicina, com o objetivo de operacionalizar as medidas de enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional previstas no art. 3º da Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020, decorrente da epidemia de coronavírus (COVID-19). Parágrafo único. As ações de Telemedicina de que tratam o caput ficam condicionadas à situação de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN), declarada por meio da Portaria nº 188/GM/MS, de 3 de fevereiro de 2020. RESOLUÇÃO CRM-MT Nº 02/2020 Publicado em: 26/03/2020 | Edição: 59 | Seção: 1 | Página: 133 Art. 2º As ações de Telemedicina de interação à distância podem contemplar o atendimento pré-clínico + de suporte assistencial + de consulta + monitoramento + diagnóstico, por meio de tecnologia da informação e comunicação, no âmbito do SUS, bem como na saúde suplementar e privada. Parágrafo único. São reconhecidas as seguintes modalidades de telemedicina e telessaúde: I. Teleorientação: para que profissionais da medicina realizem à distância a orientação e o encaminhamento de pacientes em distanciamento social extenso II. Telemonitoramento: ato realizado sob orientação e supervisão médica para monitoramento ou vigência à distância de parâmetros de saúde e/ou doença III. Teleinterconsulta: exclusivamente para troca de informações e opiniões entre médicos, para auxílio diagnóstico ou terapêutico Parágrafo único. O atendimento de que trata o caput deverá ser efetuado diretamente entre médicos e pacientes, por meio de tecnologia da informação e comunicação que garanta a integridade + segurança + sigilo das informações Art. 3º Para cada paciente, o médico deverá elaborar prontuário contendo: I. Dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido em ordem cronológica em cada contato com o paciente II. Data + hora + tecnologia da informação e comunicação utilizada para o atendimento III. Número de registro do médico com identificação do Conselho Regional de Medicina a qual pertence Parágrafo único. O prontuário estará sob a guarda do médico ou da instituição que assiste o paciente. Art. 4º Como parte integrante do ato médico, os médicos poderão, no âmbito do atendimento por Telemedicina, emitir atestados ou receitas médicas em meio eletrônico Art. 6º A forma de remuneração médica, quando aplicável, deve ser acordada diretamente entre o médico e o paciente ou de acordo com o contrato firmado entre o profissional e os planos de saúde, respeitado o disposto no Código de Ética Médica. 3 Emanuelly Lopes Cardoso T9 | E8 | PIC LEI Nº 11.208, DE 25 DE SETEMBRO DE 2020 Regulamenta no âmbito do Estado de Mato Grosso a Lei Federal nº 13.989, de 15 de abril de 2020, que dispõe sobre o uso da telemedicina durante a crise causada pelo coronavírus (SARS-CoV-2). Art. 4º A prescrição médica por meio eletrônico deve conter, no mínimo, as seguintes informações: I. Nome do paciente II. Data da emissão III. Identificação legal do profissional de saúde e sua habilitação junto ao Conselho Regional de Medicina IV. Assinatura do profissional por certificação digital ou outra forma que garanta a autenticidade da prescrição V. Exibição do código de autenticação documental Parágrafo único. No caso de prescrição de medicamento controlado, a receita por meio eletrônico deve contemplar, obrigatoriamente, os demais requisitos previstos na Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998 Art. 5º Não é permitida a prescrição e a dispensação de medicamentos por receita digitalizada Art. 6º As prescrições por meio eletrônico devem atender às exigências previstas na legislação sanitária e aos requisitos de controle estabelecidos pelas Portarias SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998, e nº 6, de 29 de janeiro de 1999 Art. 7º A prescrição médica por meio eletrônico é permitida para a dispensação de medicamentos sujeitos a receita comum, antimicrobianos sujeitosa controle pela Resolução RDC nº 20, de 05 de maio de 2011, e medicamentos sujeitos a receita de controle especial para produtos à base de substâncias constantes nas listas C1 (outras substâncias sujeitas ao controle especial), C5 (anabolizantes), os adendos das listas A1 e A2 (entorpecentes) e o adendo da lista B1 (psicotrópicos) da Portaria SVS/MS 344, de 12 de maio de 1998 e suas atualizações Parágrafo único A receita médica por meio eletrônico não se aplica a outros receituários de medicamentos controlados, como os talonários de notificação de receita (NRA), notificação de receita especial para talidomida, notificação de receita B e B2 e notificação de receita especial pra retinóides de uso sistêmico Art. 8º As farmácias devem dispor de recurso para consultar o documento original eletrônico e validar a receita, de forma a garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica aos documentos emitidos em forma eletrônica Parágrafo único A dispensação de medicamento prescrito em receita por meio eletrônico só será permitida em farmácias que possuam a capacidade de atendimento dos requisitos previstos nesta Lei, sendo de responsabilidade do local de dispensação a consulta ao documento original eletrônico, inclusive para fins de fiscalização Art. 9º A receita por meio eletrônico de medicamento constante na Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998, deve estar dentro do prazo de validade estabelecido pela legislação sanitária vigente Art. 10 A dispensação de medicamentos sujeitos ao controle especial deve ocorrer somente uma vez a cada receita, sendo vedada a reutilização de receita para aquisição do medicamento ou aquisição fracionada Parágrafo único O disposto no caput não se aplica nas situações de tratamento prolongado com medicamentos antimicrobianos Art. 12 Os dispositivos desta Lei ficam válidos pelo tempo em que permanecer a situação de emergência em decorrência da covid-19 e poderão ser suspensos a qualquer tempo. Telemedicina • A ideia não é substituir e sim complementar o atendimento médico + ajudá-la a superar os empecilhos criados pela distância física entre o médico e o paciente • Medicina do futuro: soma do conhecimento médico com a evolução e domínio das tecnologias de ponta → propósito de prever o aparecimento de doenças + detectar precocemente um agravo à saúde ou evitar sequelas graves + tem como linha de atuação a inovação nos procedimentos minimamente invasivos • Forma de transpor barreiras culturais + socioeconômicas + geográficas → possibilita que os serviços + informações em saúde cheguem a toda população Pode ser utilizada para: • Consulta + troca de informações entre instituições de saúde • Informação de resultados de exames laboratoriais e de imagens • Discussão de casos clínicos, principalmente relacionados a doenças raras • Cirurgia robótica • Assistência a pacientes crônicos, gestantes de alto risco e idosos Vantagens • Possibilidade de diminuir distâncias • Permite que os pacientes tenham acesso à medicina de qualidade e a profissionais referência, mesmo que longe dos centros urbanos • Sistemas de saúde: há uma descentralização da assistência → ↓ a procura por especialistas + hospitais logo no início do atendimento • Leva os cuidados dos especialistas a mais localidades + com custos reduzidos • Recursos podem ser alocados para prevenção + TTO de doenças • Possibilita maior troca de informações entre os serviços de saúde → contribui para a integração de pesquisas clínicas + amplia os conhecimentos dos profissionais que atuam no setor • Médicos + outros profissionais de saúde: chance de participar de programas educacionais de qualquer lugar do país + possibilita o apoio de outros colegas de profissão na hora de tomar decisões • Amplia o contato entre médicos e pacientes • Acesso a especialistas e profissionais de referência • Facilita a troca de informações entre os serviços de saúde • Diminui o deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos • Facilita a realização de exames, que podem ser feitos em clínicas e postos de saúde • Melhora a qualidade dos laudos emitidos e agiliza a entrega Apesar de todas as vantagens, muitas pessoas ainda têm receio de que a telemedicina se torne a norma e que todos os serviços médicos passem a ser prestados à distância, sem qualquer contato direto com o paciente. Especialidades que podem ser atendidas via telemedicina + interpretações de exames e entregas de laudos em: • Cardiologia: ECG + MAPA de Pressão Arterial + Registros de Holter • Neurologia: eletroencefalograma ocupacional + eletroencefalograma com mapeamento cerebral • Pneumologia: exame de espirometria + teste de broncodilatação • Radiologia Geral: Raios-X padrão + mamografias + tomografias + densitometria óssea + RM • Oftalmologia: Exame de Acuidade Visual para avaliar possíveis desgastes de visão e a capacidade de enxergar com nitidez • Dermatologia: segue um protocolo específico + uso de máquinas fotográficas → feitas fotografias de lesões e possíveis dermatoses dos pacientes • Suporte ao atendimento tradicional Telessaúde • Cuidados prestados por outros profissionais da área, como técnicos em enfermagem, enfermeiros, etc • Programa Nacional: apoiar a consolidação das Redes de Atenção à Saúde ordenadas pela Atenção Primária no âmbito do SUS • Faz uso de modernas tecnologias da informação e comunicação para atividades a distância relacionadas à saúde → possibilitam a interação entre profissionais de saúde por meio do acesso remoto a recursos de apoio diagnóstico + atividades de teleducação + solicitação de teleconsultorias → finalidade de esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos + ações de saúde + questões relativas ao processo de trabalho • Primeiro projeto para implantação do Telessaúde em Mato Grosso foi elaborado no ano de 2009, abrangendo 100 pontos iniciais • Dezembro de 2011: foi celebrado Convênio entre o Ministério da Saúde (SGETS) e a Secretaria de Estado de Saúde, para custeio do Telessaúde • Em 2012: foram elaborados 2 Projetos para o Departamento de Atenção Básica (DAB) do MS, um Projeto estadual e um Projeto Intermunicipal • Núcleo de Telessaúde: unidade técnico-científica e administrativa que planeja + executa + monitora + avalia as ações de Telessaúde, em especial a produção e oferta de teleconsultoria, telediagnóstico e teleducação Caracterizado como um serviço de apoio diagnóstico + terapêutico Ênfase no caráter educativo de suas ações, ao prover apoio assistencial, por meio de teleconsultorias e ações de teleducação • Em Mato Grosso: Núcleo Técnico Científico (NTC) de Telessaúde está instituído no Hospital Universitário Júlio Müller + Gerência de Ensino e Pesquisa/Unidade e-Saúde + mantém uma Cooperação Técnica, Científica e Didática entre a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT), a UFMT e o HUJM • Principais serviços oferecidos pelo Núcleo de Telessaúde MT são: Teleconsultoria + Teleducação + Telediagnóstico + Segunda Opinião formativa
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