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As Grandes Navegações e o Agronegócio O palestrante exemplificou como foi possível Portugal construir um império que alcançou meio mundo naquela época, baseado no medo como dominação. Como você projeta isso no agronegócio hoje? Assim como nas Grandes Navegações que tornaram Portugal pioneiro na colonização do outro lado do Atlântico, o Brasil, sua ex-colônia, segue a passos largos o mesmo caminho lusitano. Nos séculos XV e XVII Portugal buscava aumentar suas fronteiras e fazia isso a qualquer custo. Isso acabou favorecendo seus interesses no desenvolvimento da nação, mas em contraparte isso fez com que suas colônias na América, Ásia e África levassem séculos para se recomporem e fazem isso até hoje. Não precisamos citar as situações vividas pelo Brasil, Guiné Bissau e Macau hoje. Podemos traçar um belo paralelo com a situação do agronegócio, pois o Brasil é um dos maiores produtores do segmento, mas o preço que ele paga por isso é muito alto, pois cada vez mais avança em terras alheias as suas, fazendo com que a natureza demore pare se refazer, por conta dos produtos químicos cada vez mais permitidos pelos congressistas ruralistas, pois não há uma recuperação completa, criando um grande impacto ambiental, que pode por sua vez, ser irreversível como as colonizações lusitanas.
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