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SUPORTE DE VIDA EM PEDIATRIA

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João Vitor Freire – MEDUNIMET7 
Habilidades Médicas VII – 2021.1 
SUPORTE DE VIDA EM PEDIATRIA 
 
INTRODUÇÃO 
• “Lactentes ou bebês” → <1 ano 
• “Crianças” → >1 ano até sinais de puberdade 
• Ritmos de parada mais frequentes: Bradicardia e Assistolia. 
• A PCR na Pediatria raramente é súbita, sendo geralmente resultado de uma consequente piora progressiva respiratória ou do 
padrão cardiovascular da criança. Normalmente acontece por HIPÓXIA. 
• Causas mais comuns de PCR no ambiente hospitalar: Sepse, Insuficiência Respiratória, toxicidade por drogas, arritmias e 
doenças metabólicas. 
SUPORTE BÁSICO DE VIDA EM PEDIATRIA (EXTRA-HOSPITALAR) 
SEQUÊNCIA DE ATENDIMENTO: C→A→B 
• C= Compressão torácica 
• A= Abertura de VA 
• B= Boa respiração 
ASPECTOS INICIAIS: 
• Verifique se o local é seguro para os socorristas e a vítima! 
• Reconheça a PCR: 
Não responsivo? 
Ausência de respiração (ou gasping)? Sem pulso sentido em 10s? {faça isso em 10s!} 
 
POSSIBILIDADE 1: O paciente está desacordado a melhor situação é quando tem pulso e respiração → está inconsciente: síncope?. 
Acione o serviço de emergência (192) e se posicione do lado, avaliando pulso e respiração a cada 2 minutos. 
POSSIBILIDADE 2: O paciente está desacordado e com pulso, mas não está respirando. A maioria das PCRs começam em parada 
respiratória. Acione o serviço de emergência (192) e ~se possível/seguro~ inicie ventilação. 1 ventilação a cada 2-3 segundos → 
1,2 VENTILA ou 1,2,3 VENTILA. Ventile por 2 minutos e avalie a FR e pulso. 
POSSIBILIDADE 3: O paciente já em parada respiratória não respondeu a ventilação e evoluiu com bradicardia (<60/min). Ou 
paciente que você já encontrou sem pulso e sem respiração. Sequência C-A-B → Inicie a compressão. 
• Acione o serviço médico! 
Se você presenciou o colapso: SE estiver sozinho acione o serviço de emergência (192) e solicite DEA antes de iniciar a RCP. SE 
acompanhado, peça para alguém acionar o serviço de emergência (Ligue para o 192!) e inicie a RCP imediatamente. 
Se você não presenciou o colapso: Execute 2 minutos de RCP, acione o serviço de emergência (192) e solicite o DEA. Retome a 
RCP e use o DEA assim que disponível. 
C – COMPRESSÃO TÓRACICA 
• Relação compressão-ventilação = 1 socorrista (30:2) // 2 ou mais socorristas (15:2) 
• Frequência compressão-ventilação = 100-120 compressões por minuto // 1 ventilação a cada 6 segundos 
• Profundidade da compressão: 
No lactente (<1ano) → 1/3 do diâmetro AP (4cm) 
Na criança (>1ano) → 1/3 do diâmetro AP (5cm) 
 
 
João Vitor Freire – MEDUNIMET7 
Habilidades Médicas VII – 2021.1 
• Posicionamento das mãos: 
No lactente → Se 1 ressuscitador = 2 dedos no centro do tórax, abaixo da linha mamilar // Se 2 ressuscitadores = 2 polegares no 
terço inferior do esterno. 
Na criança → 2 mãos ou 1 mão no terço inferior do esterno 
• Braço em 90 graus em relação ao corpo da vítima, não dobre! Use a região hipotênar da mão. 
• Minimize interrupções! Limitar a 10 segundos. 
• Cuidado: observe o retorno completo do tórax a cada compressão! 
• Se DEA disponível, use. Após o fim das instruções do DEA, com ou sem choque, reinicie as compressões imediatamente e 
mantenha por 2 minutos. Após, verifique o pulso (lactente – pulso braquial // criança – pulso femoral ou carotídeo). 
• OBS: O DEA não deve ser utilizado na período neonatal. Em alguns DEA existe um “MODO PEDIÁTRICO – Atenuador de carga”. 
Utilize se a criança <8anos. Ao colocar as placas, não permita que elas se toquem. 
A-B – ABERTURA DE VIAS AÉREAS E BOA RESPIRAÇÃO 
• Inclinação da cabeça e elevação do queixo → sem trauma 
• Tração da mandíbula → trauma 
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM PEDIATRIA (INTRA-HOSPITALAR) 
 
DIFERENÇAS DO SBV: 
• Equipe maior 
• Monitorização 
• Desfibrilador Manual 
• Drogas 
• Possibilidade de Intubação OT 
1) RECONHECIMENTO DA PARADA 
2) AVALIAR O RITMO: CHOCÁVEL? NÃO CHOCÁVEL? 
Ritmos chocáveis: FV e TVSP 
Ritmos não chocáveis: Assistolia e AESP 
 
João Vitor Freire – MEDUNIMET7 
Habilidades Médicas VII – 2021.1 
(Mas vem cá, pq chocar FV e TVSP e não chocar Assistolia e AESP? Na FV e TVSP o ritmo está desorganizado. Precisamos 
reorganizar -com o choque- para o coração retornar à funcionalidade. Na assistolia não tem atividade elétrica, por isso, não faz 
sentido chocar. Na AESP a atividade elétrica está organizada, mas não tem força contrátil. O choque só bagunçaria. Drogas 
podem ajudar com a força contrátil!) 
 
3) RITMOS NÃO CHOCÁVEIS 
✓ → Epinefrina imediatamente! (a cada 3 ou 5 minutos) 
✓ RCP – 2 minutos! (15:2 – 2 socorristas) 
✓ Considere via aérea avançada e capnografia. 
✓ Após Epinefrina e RCP: 
→ O ritmo se tornou chocável? Siga os passos para ritmo chocável. 
→ O ritmo se mantém não chocável? → RCP – 2 minutos! (15:2 – 2 socorristas) + trate as causas reversíveis. 
 
 
✓ Após RCP e tratar causas reversíveis: 
→ O ritmo se tornou chocável? Siga os passos para ritmo chocável. 
→ O ritmo se mantém não chocável? → Se não houver sinais de retorno da circulação espontânea (RCE), comece novamente o 
protocolo. Se houver RCE direcione para os cuidados pós-PCR. 
4) RITMOS CHOCÁVEIS 
✓ → Choque (1º choque = 2J/kg) 
✓ RCP – 2 minutos! (15:2 – 2 socorristas) 
✓ Avalie o ritmo. 
→ Não chocável? → Se não houver sinais de retorno da circulação espontânea (RCE), comece novamente o protocolo. Se houver 
RCE direcione para os cuidados pós-PCR. 
→ Ainda chocável? Choque novamente (2º choque = 4J/kg) 
✓ RCP – 2 minutos! (15:2 – 2 socorristas) + Epinefrina (a cada 3 a 5 minutos) 
✓ Avalie o ritmo. 
→ Não chocável? → Se não houver sinais de retorno da circulação espontânea (RCE), 
comece novamente o protocolo. Se houver RCE direcione para os cuidados pós-PCR. 
→ Ainda chocável? Choque novamente (3º choque em diante = >=4J/kg, máximo 10J/kg ou 
dose para adulto) 
✓ RCP – 2 minutos! (15:2 – 2 socorristas) + Amiodarona ou lidocaína e trate as causas 
reversíveis. 
✓ (...) Segue os passos novamente e vai revezando as drogas Epinefrina//Amiodarona ou 
Lidocaína, conforme o fluxograma abaixo. 
João Vitor Freire – MEDUNIMET7 
Habilidades Médicas VII – 2021.1 
 
OBS: As doses são administradas IV ou IO. 
 
 
 
João Vitor Freire – MEDUNIMET7 
Habilidades Médicas VII – 2021.1 
 
 
SOBRE O DESFRIBILADOR MANUAL 
• Carga inicial: 2J/kg → 4J/kg........ MAX: 10J/kg 
• Tamanho das pás 
<10kg → Pás infantis pequenas (4,5cm) 
>10kg (maiores de 1 ano) → Pás manuais grandes para adultos (8-13cm) 
• Aplique as pás de modo que o coração fique no meio delas 
→ Tórax superior direito (abaixo da clavícula) 
→ A esquerda do mamilo esquerdo (linha axilar anterior) 
 
SOBRE A INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL 
• Cânula, tamanho: 
SEM CUFF → IDADE/4 + 4; CONSIDERANDO 0,5 PARA MAIS OU PARA MENOS; 
COM CUFF → IDADE/4 + 3,5; CONSIDERANDO 0,5 PARA MAIS OU PARA MENOS 
• Profundidade: [idade (em anos)/2] + 12 
OBS: isso é calculado automaticamente. Se usa mais cânula com CUFF! 
• Lâminas: 
< 3 anos → retas 
> 3 anos → curvas 
• Tamanho da lâmina: 
0: <6 meses 
1: 2-6 anos 
2: 3-8 anos 
3: 9-12 anos 
OBS: Ausculte os 5 pontos >> (região epigástrica, toráx anterior esquerdo e direito, linha axilar média esquerda e direita).

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