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1 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS .Plexo Braquial. SO - 3 PLEXO BRAQUIAL: É um conjunto de nervos que partem da medula espinhal. Suas raízes, que saem dos forames intervertebrais, são cinco: C5, C6, C7, C8 e T1. As raízes dão origem aos troncos superior (C5+C6), médio (C7) e inferior (C8+T1). Anatomia: ▪ Vem dos ramos anteriores dos nervos espinhais dês de C5 (pescoço) até T1; ▪ Tem localização lateral a coluna cervical e situa-se entre os músculos escalenos anterior e médio, posterior e lateralmente ao musculo esternocleidomastoide; ▪ Inervação sensitiva e motora para quase todo o membro superior; ▪ Estrutura situada parcialmente no pescoço e na axila; ▪ Relações anatômicas: clavícula, musculo peitoral menor e artéria axilar (plexo está envolvido por gordurinha). divisão: ▪ Da cervical originam 5 Ramos ou Raízes; ▪ Desses ramos subdivide 3 Troncos: superior, médio e inferior; ▪ Dos 3 trocos subdivide em 3 divisões anteriores e 3 divisões posteriores; ▪ Dessas divisões anteriores e posteriores subdividimos em 3 fascículos: lateral, posterior e medial; ▪ Ramos terminais (vão dar nos músculos dos braços) Pode ocorrer de começar na C4 ou então terminar na C8 ou C6 a T2. É um conjunto de nervos que partem da coluna cervical e são ramos anteriores dos nervosos espinhais. Eles vão inervar o membro superior. 2 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS Quando a o comprometimento “ruptura” de uma estrutura tem comprometimento abaixo dessa lesão, mas pode ter comprometimento acima também, principalmente em casos de infecção. Nervo axilar é responsável pelo deltoide e pelo redondo menor. Eletroneuromiografia é um exame que vai verificar qual o ramo foi afetado. Tinéo, precursão do plexo braquial. O nervo radial é o que mais recebe colaboração de todos os ramos anteriores dos nervos espinhais. Ele é muito frágil. A avulsão (despluga a raiz nervosa do osso – forames intervertebrais) é irreversível As 3 divisões posteriores vão dar origem ao fascículo posterior, já as 3 divisões anteriores vão dar origem aos fascículos lateral e medial. De uma forma geral, os fascículos lateral e medial, derivados das divisões anteriores, suprem a face anterior do membro superior (estruturas flexoras), enquanto o fascículo posterior, derivado das divisões posteriores, supre a face posterior do membro superior (estruturas extensoras). 3 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS Nervos emitidos por raízes RAIZ DE C5: da raiz de C5 parte o nervo escapular-dorsal, que inerva os músculos romboides maior e menor e o levantador da escápula. Os mesmos são irrigados pelos ramos profundos da artéria transversa do pescoço, a qual tem origem no tronco tireocervical (ramo da artéria subclávia esquerda). RAÍZES DE C5, C6 E C7: as 3 raízes fornecem fibras para a formação do nervo torácico longo. Este inerva os serráteis anteriores e é acompanhado pela artéria torácica lateral, a qual se origina da segunda porção da artéria axilar. Nervos que se originam do tronco TRONCO SUPERIOR: dele sai o nervo supra-escapular, que inerva os músculos infra e supra espinhal, além do nervo para o músculo subclávio, o qual é acompanhado pelo ramo clavicular da artéria toracoacromial (esta é um ramo da segunda porção da a. axilar. Nervos que se originam dos fascículos FASCÍCULO LATERAL: dele partem: nervo musculocutâneo, o qual inerva os mm. Bíceps, braquial e coracobraquial e se transforma em nervo cutâneo lateral do antebraço, quando passa pelo tendão do bíceps distalmente (tal nervo faz a inervação sensitiva da pele que recobre a parte ântero-lateral do antebraço); raiz lateral do nervo mediano; nervo peitoral lateral, o qual inerva os mm. Peitoral maior e peitoral menor (em maior parte o p. maior). FASCÍCULO MEDIAL: dele partem: nervo ulnar (este atravessa o braço distalmente e passa posteriormente ao epicôndilo medial do úmero); raiz medial do nervo mediano; nervo cutâneo medial do braço e antebraço; nervo peitoral medial (inerva o m. peitoral menor em sua maior parte). Nos bebes: C5 e C6 limitação funcional de ombro; C7 limitação funcional de cotovelo; C8 e T1 comprometimento funcional da mão. As denominações lateral, medial e posterior dos fascículos referem-se à posição destes em relação à artéria axilar. Dos fascículos sairão os nervos terminais, que seguirão em direção distal, emitindo ramos que inervarão as estruturas do membro superior. 4 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS FASCÍCULO POSTERIOR: dele partem: nervo radial (este emite 3 ramos que fazem inervação sensitiva da pele do braço e antebraço: nervo cutâneo lateral inferior do braço, nervo cutâneo posterior do braço e nervo cutâneo posterior do antebraço, e atravessa a região do braço passando posteriormente ao úmero no sulco para o nervo radial, acompanhado da artéria profunda do braço); nervo axilar (inerva os mm. deltóide e redondo menor e emite o nervo cutâneo lateral superior do braço, que faz a inervação sensitiva da pele que recobre o deltóide) ; nervo toracodorsal (inerva o grande dorsal, acompanhado da a. toracodorsal, a qual vem da a. subescapular que vem da terceira porção da a.axilar); nervos subescapulares superior e inferior (inervam o m. subescapular e o m. redondo maior). Ramos terminais Nervo musculo cutâneo: Responsável pela inervação dos músculos anteriores do braço. ▪ Ramos para os músculos bíceps braquial, braquial e coracobraquial. Entre os dois primeiros ele se torna superficial, com o nome de nervo cutâneo lateral do antebraço, visível na mesa neutra. ▪ Sensitivo: região lateral do antebraço (nervo cutâneo lateral do antebraço). ▪ Motor: coracobraquial, bíceps braquial e braquial (compartimento anterior do braço) no braço. Nervo mediano: Acometimento do nervo mediano em casos de LE, síndrome do túnel do carpo (são lesões periféricas não são no plexo). 5 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS ▪ Trajeto antero-medial, NÃO se ramifica no braço (se ramifica no antebraço). ▪ Sensitivo: dorso das falanges distais 3 dedos laterais e metade lateral do 4°; parte da palma e dos 3 dedos laterais e metade lateral do 4° dedo. ▪ Motor: antebraço: compartimento anterior (flexor), exceto FUC – flexor ulnar do carpo e metade medial do FPD flexor profundo dos dedos. Mão: ACP – adutor curto do polegar, oponente do polegar, FCP – flexor curto do polegar, lumbricais laterais Nervo ulnar: Quando opera atrás do cotovelo coloca em risco o nervo ulnar. NÃO emite ramos no braço. ▪ Faz trajeto atrás do epicôndilo medial no sulco do nervo ulnar; ▪ Sensitivo: Parte medial da palma e dorso da mão e metade medial do 4° dedo e do 5° dedo. ▪ Motor: antebraço: UFC – flexor ulnar do carpo e metade medial do FPD – flexor profundo dos dedos. Mão: palmar curto, adutor do polegar, FCP – flexor curto do polegar (com nervo mediano), ADM – adutor do dedo mínimo, FCDM – flexor curto dos dedos, ODM – oponente do dedo mínimo, lumbricais mediais e interósseos. Lesão em garra do nervo ulnar. 6 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS Nervo radial: É o mais importante. Porque tem mais músculos sendo inervados por ele e fica muito perto dos ossos. ▪ Faz trajeto com a artéria braquial profunda no intervalo triangular. ▪ Sensitivos: Parte lateral do braço por meio do nervo cutâneo lateral inferior do braço; Parte posterior do braço por meio do nervo cutâneo posterior do braço; Parte posterior do antebraço (nervo cutâneo posterior do antebraço); Parte dorsal dos 3 dedos laterais e metade lateral do 4° dedo e mão (ramos superficiais). ▪ Motor: compartimentoposterior do braço e cotovelo na frente. Tríceps Braquial, testa a C7, tem três cabeças: longa, medial e lateral. Ancôneo, faz parte da supinação do cotovelo, mas está na parte proximal do antebraço. Coxim móvel (BR braquial, ERLC extensor radial longo do carpo, ERCC extensor radial curto do carpo) com os extensores do antebraço. Compartimento extensor do antebraço Nervo axilar: ▪ Faz trajeto com a artéria circunflexa posterior do úmero através do espaço quadrangular. ▪ Sensitivo: Parte superior e lateral do braço. ▪ Motor: Músculo deltoide e redondo menor. Dermátomos: o nervo radial acompanha a artéria profunda do braço para a região posterior do braço. Note seus ramos para as três cabeças do músculo tríceps braquial e, a seguir, sua divisão em ramos superficial e profundo, no sulco entre os músculos braquial e braquiorradial. O ramo profundo continua-se como nervo interósseo posterior, acompanhando a artéria interóssea posterior. Observe, na mão, os ramos digitais dorsais. A superfície da pele está dividida em áreas específicas, chamadas dermátomos. Dermátomo é uma área da pele, em que todos os nervos sensoriais vêm de uma única raiz nervosa. (Os nervos sensoriais transportam informações sobre coisas como tato, dor, temperatura e vibração desde a pele até a medula espinhal). 7 Ana Inês Aguiar – MEDICINA, UNIFACS
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