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Exame físico do Pescoço

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
- O pescoço normal tem formato quase 
cilíndrico, de contorno regular 
- O esternocleidomastóideo separa o triângulo 
anterior do triângulo posterior do pescoço 
- Apresenta grande mobilidade (ativa e passiva), 
o que permite executar movimentos de flexão, 
extensão, rotação e lateralidade 
- Dentro dos limites normais, apresenta 
variações de forma e volume em relação ao 
biótipo 
 Brevilíneos  pescoço curto e grosso 
 Longilíneos  pescoço alongado e fino 
SEMIOTÉCNICA: 
- O exame do pescoço é feito por meio de 
inspeção, palpação e ausculta 
INSPEÇÃO: 
 Inspeção Estática  Nessa fase, podem ser 
observadas assimetrias do pescoço, como, 
por exemplo, nos quadros de torcicolos ou 
malformações, e a deformidade pode ser 
classificada em redutível (ativa ou 
passivamente) ou irredutível. 
Ainda nessa fase, podem ser observadas 
alterações no tegumento, alterações na 
altura da implantação dos cabelos ou quais 
quer outras características que possam 
indicar a presença de alguma malformação 
associada. Além disso, pode ser notada na 
região a presença de tumores (por exemplo, 
tumor de Pancost, em que se observa 
assimetria na fossa supraclavicular) 
Deve se observar a presença de vesículas, 
descolorações ou cicatrizes 
 
 Inspeção dinâmica  Na fase é 
avaliada a amplitude de cada um dos 
movimentos da coluna cervical, 
solicitando-se ao paciente que faça 
ativamente a flexão e a extensão da 
cabeça, a rotação para ambos os lados e 
a inclinação lateral também para ambos 
os lados. A precisão desse exame pode 
ser melhorada pedindo-se para o 
paciente segurar entre os dentes uma 
espátula, a qual pode ser usada como 
referência no registro das angulações 
observadas 
Na flexão, o paciente deve ser capaz de 
encostar o queixo no tórax 
Na extensão, deve-se observar no perfil 
um alinhamento da fronte e do nariz com 
o plano horizontal (arco normal de 
movimento na flexoextensão: 130°) 
Na rotação, o queixo deve estar 
alinhado com os ombros (arco normal de 
movimento para cada lado na rotação 
lateral: 80°) 
Na inclinação lateral, solicita-se para o 
paciente encostar a orelha no ombro. 
Deve-se solicitar ao paciente que tente 
fazer esse movimento sem a mobilização 
do ombro (arco normal de movimento na 
inclinação lateral para cada lado: 45°) 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
 
 
- Permite obter dados referentes a: 
 Pele 
 Forma e volume 
 Posição 
 Mobilidade 
 Turgência ou ingurgitamento das 
judulares 
 Batimentos arteriais e venosos 
PELE: 
- Deve-se observar a possibilidade de sinais 
flogísticos (edema, calor, rubor e dor) e 
fistulização nas áreas que recobrem os 
linfonodos e na linha média 
- Deve-se observar a presença de cicatriz, que 
revela traumas ou doenças anteriores 
FORMA E VOLUME: 
- As alterações da forma e do volume decorrem 
de aumentos da tireoide, dos linfonodos, das 
parótidas e de tumorações benignas ou 
malignas 
 Aumento da tireoide (bócio)  localizam-
se anteriormente 
 Hipertrofias dos linfonodos  provocam 
saliência lateralmente nas áreas em que 
estes se situam 
 Aumento das parótidas  fazem 
proeminência na parte lateral alta, 
atingindo a parte lateral da face 
 Tumorações  não tem posição 
específica e deformam de modo irregular 
o pescoço 
POSIÇÃO: 
- A posição normal é mediana, seguindo o eixo 
da coluna 
MOBILIDADE: 
- Compreende movimentação ativa e passiva 
- Realizam-se movimentos de flexão, extensão, 
rotação e lateralidade 
 Flexão  O mento deve tocar a fúrcula 
esternal. A separação entre ambos deve 
ser medida com fita métrica 
 Extensão  O mento deve afastar-se em 
torno de 18 em da fúrcula esternal 
 Rotação esquerda e direita  60° 
 Lateralidade esquerda e direita  30° 
 
- A rigidez da nuca constitui sinal importante de 
irritação meníngea 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
TURGÊNCIA OU INGURGITAMENTO DAS 
JUGULARES: 
- Ao se examinar o pescoço, deve-se avaliar o 
estado de turgência das jugulares externa e a 
presença de frêmito ou sopro nos vasos do 
pescoço 
- Em condições normais: 
 As jugulares se tornam túrgidas apenas 
quando o paciente se encontra em 
decúbito 
 Na posição semissentada e na de pé ou 
sentada, as veias jugulares ficam 
colabadas, restando visível apenas o 
pulso venosos 
- Se as veias jugulares permanecem túrgidas 
quando o paciente fica semissentado (formando 
um ângulo de 45° entre o dorso e o leito) ou 
sentada, caracteriza-se a turgência ou 
ingurgitamento jugular, um achado que traduz 
hipertensão venosa no sistema da veia cava 
superior e se manifesta quando há compressão 
desta veia, insuficiência ventricular direita e 
pericardite constritiva 
 
BATIMENTOS ARTERIAIS E VENOSOS: 
 Pulso venoso  são pulsações 
observadas na base do pescoço, 
dependentes das modificações de 
volume que ocorrem nas veias jugulares 
internas. 
 O pulso venoso reflete a dinâmica 
do coração direito 
 Para o exame do pulso venoso, o 
paciente deve permanecer 
deitado em uma posição que 
propicie máximas pulsações 
venosas. Quando a pressão 
venosa for normal, o paciente 
deve ficar em posição quase 
horizontal em relação à cama, 
mas se houver hipertensão 
venosa, ele deve estar recostado 
no leito, em um ângulo de cerca 
de 45° 
 Artérias carotídeas  para examiná-las 
o médico fica de frente para o paciente, 
que deve estar de pé ou sentado 
O pulso carotídeo direito é sentido pela 
polpa do polegar esquerdo que afasta a 
borda anterior do 
esternocleidomastóideo ao mesmo 
tempo em que procura as pulsações 
perceptíveis um pouco mais 
profundamente 
As polpas dos dedos médio e indicador 
fixam-se sobre as vértebras cervicais 
mais inferiores 
 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
PALPAÇÃO: 
EXAME DA TIREÓIDE: 
 
- Usam-se 2 manobras para a palpação da 
tireoide: 
 Abordagem posterior: paciente sentado 
e o examinador de pé atrás dele. As 
mãos e os dedos rodeiam o pescoço 
com os polegares fixos na nuca e as 
pontas dos indicadores e médios quase 
a se tocarem na linha mediana 
O lobo direito é palpado pelos dedos 
médio e indicador da mão direita, e o 
lobo esquerdo pela mão esquerda 
 Abordagem anterior: paciente sentado 
ou de pé e o examinador também 
sentado ou de pé à frente do paciente. 
Os dedos indicadores médios palpam a 
glândula enquanto os polegares se 
apoiam sobre o tórax do paciente 
O lobo direito é palpado pelos dedos 
médio e indicador da mão esquerda, e o 
lobo esquerdo pela mão direita 
 
 
- Independente da manobra empregada, pedir 
sempre para o paciente fazer algumas 
deglutições enquanto se palpa a glândula, visto 
que a tireoide se eleva no ato de deglutir 
- A flexão do pescoço ou uma rotação discreta 
do pescoço para um lado ou para o outro 
provoca relaxamento do músculo 
esternocleidomastóideo, facilitando a palpação 
da tireoide 
- Com a técnica correta podem ser obtidos 
dados referentes a: 
 Volume  normal ou aumentado, difuso 
ou segmentar 
 Consistência  normal, firme, 
endurecida ou pétrea 
 Mobilidade  normal ou imóvel 
 Superfície  lisa, nodular ou irregular 
 Temperatura da pele  normal ou 
quente 
 Presença de frêmito e sopro 
 Sensibilidade  dolorosa ou indolor 
- Pessoas normais podem apresentar tireoide 
palpável ou impalpável. Quando palpável é lisa, 
elástica (consistência de tecido muscular), 
móvel, indolor, com temperatura da pele normal 
e ausência de frêmito 
- Se a tireoide estiver aumentada, deve ser 
auscultada 
 
 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
EXAME DOS LINFONODOS: 
- Os linfonodos da cabeça e do pescoço são 
aproximadamente 300 e correspondem a 30% 
do total dos linfonodos do corpo 
 
- São divididos em 6 níveis anatômicos, dentro 
dos triângulos anatômicos do pescoço: 
 Nível I  áreas correspondentesaos 
trígonos submandiculares (IB) e 
submentonianos (IA), situadas entre a 
mandíbula, músculos digástricos e osso 
hioide 
 Nível II  corresponde ao terço superior, 
situando-se entre o estilo-hioide e a 
bifurcação da artéria carótida. Inclui: 
linfonodos jugulares altos, 
julgulodigástricos e linfonodos 
posteriores próximos ao XI par craniano 
 Nível III  localiza-se abaixo da 
bifurcação, separado inferiormente no 
ponto onde o músculo omo-hióideo cruza 
a veia jugular interna. Contém os 
linfonodos jugulares médios 
 Nível IV  compreende os linfonodos 
jugulares inferiores, os escalenos e os 
supraclaviculares, que estão abaixo do 
terço inferior do músuclo 
esternocleidomastóideo até a clavícula 
 Nível V  linfonodos ao longo do nervo 
acessório, contidos no trígono cervical 
posterior 
 Nível VI  situam-se entre as duas 
carótidas com o osso hioide 
superiormente e a fúrcula inferiormente. 
Inclui os linfonodos paratraqueais e pré-
traqueais, peritireoidianos e pré-cricoides 
 
- Inspeção: 
 Deve ter boa iluminação 
 Abranger homogeneamente a região 
examinada 
 A parte examinada deve estar despida 
 O lado contralateral deve ser comparado 
- Palpação: 
 Realizada com as polpas digitais e a face 
ventral dos dedos médio, indicador e 
polegar 
 Na extremidade cervical, ajusta-se a 
cabeça em uma posição que relaxe os 
músculos do pescoço, fletindo-se 
ligeiramente o pescoço e inclinando 
levemente a cabeça para o lado que 
deseja examinar 
 Os linfonodos cervicais são mais 
facilmente palpáveis com o examinador 
posicionado atrás do paciente 
 Os linfonodos da cadeia jugular são mais 
bem examinados apreendendo-se o 
músuclo esternocleidomastóideo entre o 
polegar e os dedos indicador e médio de 
uma mão 
 Usa-se as polpas digitais da mão direita 
para a palpação dos linfonodos do nível I 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 
 
 Para o exame dos grupos ganglionares 
do nível V, com a mão esquerda, segura-
se a cabeça do paciente, em ligeira 
rotação, utilizam-se as polpas digitais da 
mão direita e executam-se movimentos 
circulares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- Ao se fazer exame dos linfonodos da cabeça e 
do pescoço, é necessário estar atento às outras 
estruturas da região, cuja forma e localização 
podem causar confusão, como as parótidas e as 
glândulas salivares 
- Linfonodos aumentados de tamanho ou 
dolorosos à palpação, se inexplicáveis, exigem: 
(1) reavaliação das regiões por eles drenadas e; 
(2) avaliação cuidadosa dos linfonodos de 
outras regiões, de modo a possibilitar o 
diagnóstico diferencial entre linfadenopatia 
regional e linfadenopatia generalizada 
- Às vezes, pode-se confundir um feixe 
muscular ou artéria com o linfonodo 
- O linfonodo permite o deslocamento em duas 
direções: para cima e para baixo e de um lado 
para o outro 
- Nenhum músculo ou artéria passa nesse teste

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