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TRATAMENTO ORTODÔNTICO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS. DISTRAÇÃO OSTEOGÊNICA. A distração osteogênica é uma forma de engenharia de tecidos na qual a separação gradual de margens ósseas cirurgicamente seccionadas resulta na geração de novo osso, cujo processo geral de regeneração é similar à ossificação intramembranosa. FATORES NECESSÁRIOS PARA A REGENERAÇÃO OSSEA ATRAVÉS DA DISTRAÇÃO OSTEOGÊNICA A preservação do suprimento sanguíneo da região a ser distraída é o primeiro fator para a realização da DO. A regeneração tecidual produzida por essa técnica depende da manutenção de uma adequada vascularização da área quando a distração dos fragmentos ósseos é feita diversas técnicas cirúrgicas para a secção óssea e todas visam preservar o suprimento sanguíneo do periósteo, endósteo e medula óssea para otimizar a indução da regeneração. As principais técnicas são: 1) a osteotomia que separa completamente os dois fragmentos a serem distraídos, incluindo o osso esponjoso 2) a corticotomia que preserva a integridade dos espaços medulares e osso esponjoso 3) a osteotomia que se estende sobre parte do osso esponjoso seguida pela indução de uma fratura orientada na porção restante. 4) a osteoclase fechada, onde uma fratura é realizada com auxílio de instrumentos de forma a não romper o periósteo HISTOLOGIA DA REGENERAÇÃO OSSEA. A região da regeneração pela DO possui uma microanatomia característica. Nos primeiros dias de distração, uma zona fibrosa constituída de colágeno é formada na região central da distração e é delimitada por colunas ósseas paralelas com muitos osteoblastos ativos. Todo este conjunto é arranjado no sentido do tracionamento. Ilhas de tecido cartilaginoso podem ou não ser encontradas. CURIOSIDADES. A maioria dos distratores antigamente eram externos, com o avançado da tecnologia foram criando distratores pequenos, até para usar em bebês. É possível então fazer a expansão palatina ou maxilar. Fica mais fácil realizar antes dos 12 anos, pois a membrana que está no palato ainda não fusionou. Muito utilizada quando o caso é de classe III severa ou quando não responde ao uso de aparelho por tração reversa da maxila e até mesmo em casos de bullying. Para fazer plano de tratamento, existe uma simulação virtual, CONE BEAM. Giovanna Matos. O CONE BEAM é usado para capturar imagens, principalmente para a ortodontia, tem algumas características positivas como a baixa dose de radiação, alta definição e qualidade e pode ser usado para cirurgia ortognática. SOBRE O RETALHO DE FÍBULA VASCULARIZADO. Pode ser usado em várias partes do corpo. Tem vantagem por ser vascularizado. Usado em casos de muita severidade, perda óssea, inclusive câncer, acidentes, tumor e síndromes. O enxerto de cartilagem de costela era usado no passado com sucesso variado, e a cartilagem cresceu com o enxerto, porém a cartilagem é mais fina que o osso da fíbula que é mais robusto. SOBRE APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO. Pode ser causado por diversos motivos incluindo a mandíbula pequena, língua larga, paciente com síndrome de Down, alergias que obstruem a cavidade nasal, flacidez do palato e estruturas orofaciais e obesidade. Caracteriza-se por sonolência excessiva nos adultos e hiperatividade nas crianças. Comum em síndromes. Giovanna Matos.
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