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Exame físico da Coluna Vertebral

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
ARRANJO GERAL DA COLUNA 
VERTEBRAL: 
- No adulto, a coluna vertebral tem 33 
vértebras, divididas em: 
 7 vértebras cervicais 
 12 vértebras torácicas 
 5 vértebras lombares 
 5 vértebras sacrais 
 4 vértebras coccígeas 
- Só há movimento significativo entre as 25 
vértebras superiores 
- Das 9 vértebras inferiores, as 5 vértebras 
sacrais estão fundidas nos adultos, formando o 
sacro, e após aproximadamente 30 anos, as 4 
vértebras coccígeas se fundem para formar o 
cóccix 
- A coluna vertebral é flexível porque é formada 
por muitos ossos relativamente pequenos, 
chamados vértebras, que são separados por 
discos intervertebrais elásticos 
- As vértebras cervicais, torácicas, lombares e 
a primeira sacral, ao todo 25, também se 
articulam nas articulações dos processos 
articulares (zigapofisárias), que facilitam e 
controlam a flexibilidade da coluna vertebral 
 
ESTRUTURA E FUNÇÃO DAS 
VÉRTEBRAS: 
- A vértebra típica consiste em um corpo 
vertebral, um arco vertebral e 7 processos 
 Corpo vertebral  é a maior parte do 
osso, de maiores proporções, 
aproximadamente cilíndrica, que confere 
resistência à coluna vertebral e sustenta 
o peso do corpo. 
O tamanho dos corpos vertebrais 
aumenta à medida que se desce na 
coluna 
 Arco vertebral  situado posteriormente 
ao corpo vertebral e consiste em 2 
pedículos e lâminas (direitos e 
esquerdos) 
Os pedículos são processos cilíndricos 
sólidos e curtos que se projetam 
posteriormente do corpo vertebral para 
encontrar as lâminas, que se unem na 
linha mediana posterior. 
O arco vertebral e a face posterior do 
corpo vertebral formam as paredes do 
forame vertebra 
 Processos (se originam do arco 
vertebral de uma vértebra comum): 
 1 processo espinhoso mediano 
se projeta posteriormente a partir 
do arco vertebral na junção das 
lâminas 
 2 processos transversos se 
projetam posterolateralmente a 
partir das junções dos pedículos 
e lâminas 
 4 processos articulares – 2 
superiores e 2 inferiores – 
também se originam das junções 
dos pedículos e lâminas, cada 
um deles apresentando uma face 
articular 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
VÉRTEBRAS CERVICAIS: 
- Formam o esqueleto do pescoço 
- São as menores das 24 vértebras móveis 
- Estão localizadas entre o crânio e as 
vértebras torácicas 
- O atributo mais característico das vértebras 
cervicais é o forame transversário oval no 
processo transverso 
- Os processos transversos das vértebras 
cervicais terminam lateralmente em duas 
projeções: um tubérculo anterior e um tubérculo 
posterior 
- As vértebras C III e C VII são vértebras 
cervicais típicas. Elas têm grandes forames 
vertebrais para acomodar a intumescência 
cervical da medula espinal em consequência 
do papel dessa região na inervação dos 
membros superiores 
 
- A vértebra C I, também denominada atlas, é 
singular porque não tem corpo nem processo 
espinhoso 
- A vértebra C II, também denominada áxis, é a 
mais forte das vértebras cervicais. A 
característica que distingue C II é o dente 
rombo, que se projeta do seu corpo para cima. 
Tanto o dente quanto a medula espinal no 
interior de seu revestimento (meninges) são 
circundados pelo atlas 
- O dente situa-se anteriormente à medula 
espinal e serve como eixo em torno do qual 
ocorre a rotação da cabeça 
VÉRTEBRAS TORÁCICAS: 
- Localizadas na parte superior do dorso 
- Nelas se fixam as costelas 
- As principais características das vértebras 
torácicas são as fóveas costais para articulação 
com as costelas 
- As vértebras T I a T IV têm algumas 
características em comum com as vértebras 
cervicais 
 T I é atípica em relação às vertebras 
torácicas porque tem um processo 
espinhoso longo, quase horizontal, que 
pode ser quase tão saliente quanto o da 
vértebra proeminente 
 T I também tem uma fóvea costal 
completa na margem superior de seu 
corpo para a 1ª costela e uma 
hemifóvea em sua margem inferior que 
contribui para formar a face articular 
para a costela II 
- As vértebras T IX a T XII têm algumas 
características das vértebras lombares (p. ex., 
tubérculos semelhantes aos processos 
acessórios) 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
 
 
 
VÉRTEBRAS LOMBARES: 
- Localizadas na região lombar, entre o tórax e 
o sacro 
- As vértebras lombares têm corpos grandes, 
sendo responsáveis pela maior parte da 
espessura da região inferior do tronco no plano 
mediano 
- Seus processos articulares estendem-se 
verticalmente, com as faces articulares 
orientadas sagitalmente no início (começando 
abruptamente nas articulações de T XII com L 
I), mas passando a uma orientação mais 
coronal à medida que a coluna desce 
 
SACRO: 
- O sacro, que é cuneiforme, geralmente é 
formado por cinco vértebras sacrais fundidas 
em adultos 
- Está situado entre os ossos do quadril e forma 
o teto e a parede posterossuperior da metade 
posterior da cavidade pélvica 
- O formato triangular do sacro resulta da 
rápida diminuição do tamanho das massas 
laterais inferiores das vértebras sacrais durante 
o desenvolvimento 
- A metade inferior do sacro não sustenta peso; 
portanto, seu volume é bem menor 
- O sacro garante resistência e estabilidade à 
pelve e transmite o peso do corpo ao cíngulo 
do membro inferior, o anel ósseo formado pelos 
ossos do quadril e o sacro, aos quais estão 
fixados os membros inferiores 
- O sacro sustenta a coluna vertebral e forma a 
parte posterior da pelve óssea 
CÓCCIX: 
- O cóccix é um pequeno osso triangular que 
geralmente é formado pela fusão das quatro 
vértebras coccígeas rudimentares, embora 
algumas pessoas possam ter uma vértebra a 
menos ou a mais 
- O cóccix é o remanescente do esqueleto da 
eminência caudal embrionária, que está 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
presente em embriões humanos do fim da 4ª 
semana até o início da 8ª semana 
- A face pélvica do cóccix é côncava e 
relativamente lisa, e a face dorsal tem 
processos articulares rudimentares 
- Co I é a maior e mais larga das vértebras 
coccígeas 
- As três últimas vértebras coccígeas 
frequentemente se fundem no meio da vida, 
formando um cóccix semelhante a um bico; 
isso contribui para seu nome 
- Com o avanço da idade, Co I frequentemente 
se funde ao sacro, e as vértebras coccígeas 
remanescentes geralmente se fundem para 
formar um único osso 
- O cóccix não participa com as outras 
vértebras na sustentação do peso do corpo na 
posição ortostática; entretanto, na posição 
sentada, ele pode sofrer alguma flexão anterior, 
indicando que está recebendo algum peso 
- O cóccix permite a fixação de partes dos 
músculos glúteo máximo e coccígeo e do corpo 
anococcígeo, a faixa fibrosa mediana dos 
músculos pubococcígeos 
 
 
 
 
BIOMECÂNICA DA COLUNA 
VERTEBRAL 
- A função primária da coluna vertebral é dotar 
o corpo de rigidez longitudinal, permitindo 
movimento entre suas partes 
- Secundariamente, constitui uma base firme 
para sustentação de estruturas anatômicas, 
como costelas e músculos abdominais, 
permitindo a manutenção de cavidades 
corporais com forma e tamanho relativamente 
constantes 
- Embora muitos textos assinalem que a 
proteção da medula espinal é uma função 
primária da coluna vertebral, tal assertiva não é 
correta. Sua função primária é 
musculoesquelética e mecânica, constituindo-
se apenas como uma rota para a medula 
espinhal ganhar acesso a partes distantes do 
tronco e dos membros 
- Somente movimentos limitados são possíveis 
entre vértebras adjacentes, mas a soma 
desses movimentos confere considerável 
amplitude de mobilidade na coluna vertebral 
como um todo 
- Movimentos de flexão, extensão, 
lateralização, rotação e circundação são todos 
possíveis, sendo essas ações de maior 
amplitude nos segmentos cervical e lombar que 
no torácico 
- Isso ocorreporque os discos intervertebrais 
cervicais e lombares apresentam maior 
espessura, não sofrem o efeito de contenção 
da caixa torácica, seus processos espinhosos 
são mais curtos e seus processos articulares 
apresentam forma e arranjo espacial diferente 
dos torácicos 
- A flexão é o mais pronunciado movimento da 
coluna vertebral 
 
 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
MOVIMENTOS DA COLUNA 
VERTEBRAL: 
1. Plano sagital: 
 Flexão 
 Extensão 
2. Plano coronal: 
 Lateralização direita 
 Lateralização esquerda 
3. Plano longitudinal: 
 Rotação ou circundação 
 
AMPLITUDE DE MOVIMENTO DA 
COLUNA VERTEBRAL: 
1. Segmento cervical: 
 Flexão  mento na fúrcula 
 Extensão  mento a 18 cm da 
fúrcula 
 Lateralização  30° 
 Rotações  60° 
2. Segmento torácico: 
 Rotação  75° 
 Lateralização  30° 
Obs.: a lateralização do segmento dorsal dá-se 
na transição dorso-lombar 
3. Segmento lombar: 
 Flexão  60° 
 Extensão  30° 
 Lateralização  20° 
 Rotações  5° 
PRINCIPAIS TESTES: 
SINAL DE LHERMITTE: 
- Usado para o diagnóstico de irritação 
meníngea, sendo visualizado também na 
esclerose múltipla 
- Com o paciente na posição sentada, flete-se a 
cabeça de encontro ao tórax, podendo-se 
sensibilizar o teste com a flexão dos quadris 
- É positivo quando o paciente refere dor ou 
parestesias, podendo também se queixar de 
dor irradiada para as extremidades 
 
MANOBRA DE SPURLING: 
- Realizada com flexão lateral da cabeça do 
paciente, na qual o examinador realiza pressão 
sobre o topo da cabeça 
- O teste é positivo quando ocorre aumento dos 
sintomas radiculares na extremidade 
- Dores inespecíficas podem ser consequentes 
a aumento de pressão das superfícies 
articulares das vértebras ou devido a espasmos 
musculares 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 6 
 
 
TESTE DE ADSON: 
- Testa a permeabilidade da artéria subclávia 
que pode ser comprimida pela costela cervical 
ou contratura dos músculos escalenos anterior 
e médio 
- Palpando-se o pulso radial, deve-se abduzir e 
rodar externamente o membro superior do 
paciente. Em seguida, o paciente deve prender 
a respiração e mover a cabeça em direção ao 
membro examinado 
- Qualquer compressão da artéria será 
percebida, como diminuição ou mesmo 
desaparecimento do pulso 
 
 
TESTE DE LASÉGUE: 
- Consiste na flexão do quadril e joelho a 90°, 
seguida de extensão do joelho 
- Foi descrito como sendo a presença de dor 
lombar à extensão passiva do membro inferior 
em extensão do joelho e quadril 
- Serve para estirar as raízes nervosas e 
também para realizar a flexão do quadril com o 
joelho flexionado, segundo Lasègue, havendo 
aparecimento de dor com sua extensão 
- Os sintomas costumam aparecer depois dos 
30° de elevação do membro inferior 
- O quadril pode ser flexionado até 90° ou o 
limite do paciente 
- Sintomas da coluna devem ser pesquisados 
como herniação discal, que pode provocar 
irritação de raízes lombossacrais ou ciatalgia 
- Caso a dor se apresente somente com a 
flexão do quadril, pode-se pensar em síndrome 
do piriforme, afastando-se assim causas 
lombares 
- Também em decúbito dorsal podemos avaliar 
o grau de adução do paciente pelo teste da 
flexoadução. Normalmente, com o quadril e 
joelhos fletidos 90° consegue-se realizar a 
adução do quadril, atravessando a linha média 
do corpo e chegando até a linha axilar. 
Doenças ou espasmos podem impedir tal 
movimento 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 7 
 
- Caso o quadril não consiga ultrapassar em 
flexão a linha média do corpo, a restrição é 
graduada como +3; quando na linha média, +2; 
e caso nem à linha média chegue, +1 
- A linha exata de restrição ajuda no 
direcionamento do tratamento fisioterápico 
 
SINAL DE KERNIG: 
- Consiste na extensão da perna, estando a 
coxa fletida em ângulo reto sobre a bacia e a 
perna sobre a coxa 
- Considera-se a prova positiva quando o 
paciente sente dor ao longo do trajeto do nervo 
ciático e tenta impedir o movimento 
- Essas provas são utilizadas para o 
diagnóstico de meningite, hemorragia 
subaracnóidea e radiculopatia ciática 
 
SINAL DE SHOBER: 
- Objetiva medir a amplitude dos movimentos 
da coluna lombar 
- Com o paciente em ortostase e o examinador 
posicionado atrás do paciente, marca-se o nível 
de S1 ( ponto médio entre as cristas ilíacas), e 
dois pontos, um 10cm acima e outro 5cm 
abaixo. Então, é solicitado ao paciente que 
realize flexão lombar máxima. 
- Normalmente, essa distância deve aumentar 
entre 6-8cm 
- O teste é considerado positivo caso o 
aumento seja menor que 6cm, sendo 
encontrada essa alteração em pacientes com 
espondilite anquilosante

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