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RA: 1049963061 RA: 1015784679 RA: 4400716393 RA: 3257570111 RA: 1030912425 ANHANGUERA EDUCACIONAL Ltda. Faculdade Anhanguera de São José Curso de Graduação em Administração de Empresas A influência da liderança na motivação: Uma análise da produtividade no ambiente laboral Professora Orientadora: Especialista Débora Bianco Lima São José dos Campos-SP 2013 Aline Aparecida Candido Angélica Aparecida Rodrigues Douglas de Oliveira Flávia Novaes Oliveira Larissa Pimentel Freitas RA: 1049963061 RA: 1015784679 RA: 4400716393 RA: 3257570111 RA: 1030912425 A influência da liderança na motivação: Uma análise da produtividade no ambiente laboral Projeto de Pesquisa ou Monografia apresentado (a) como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Administração de Empresas pela Faculdade Anhanguera de São José, Anhanguera Educacional Ltda. Orientadora: Prof(a). Especialista Débora Bianco Lima São José dos Campos-SP 2013 Aline Aparecida Candido Angélica Aparecida Rodrigues Douglas de Oliveira Flávia Novaes Oliveira Larissa Pimentel Freitas A influência da liderança na motivação: Uma análise da produtividade no ambiente laboral Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração da Faculdade Anhanguera de São José, Anhanguera Educacional Ltda. Aprovado em 28 de Outubro de 2013. Prof(a). Especialista Débora Bianco Lima Faculdade Anhanguera de São José Orientador(a) Prof(a). MS Ana Lucia Cabanas Nascimento Faculdade Anhanguera de São José Avaliador(a) Prof(a). Esp. Vanessa Voigt Stumpf Faculdade Anhanguera de São José Avaliador(a) Prof(a). MS Waldmir Assis Freitas Ferreira Faculdade Anhanguera de São José Coordenador(a) do Curso de Administra São José dos Campos-SP 2013 Aline Aparecida Candido Angélica Aparecida Rodrigues Douglas de Oliveira Flávia Novaes Oliveira Larissa Pimentel Freitas DEDICATORIA Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx ALINE Dedico aos meus pais, Maria e Afonso, que me ensinaram os princípios essenciais de caráter. Aos meus irmãos que estiveram presente em todos os momentos, em especial em memória do meu querido irmão Adinaldo que me ensinou a acreditar que é possível. Ao meu namorado Alexandre pelo carinho e compreensão. Aos meus queridos professores, que através do conhecimento conseguiram agregar a teoria e prática A Deus que me proporcionou esta oportunidade única. DEDICATORIA Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx ANGÉLICA Dedico esse trabalho primeiramente à DEUS, por ter me dado força e entusiasmo para concluir quatro anos de curso, por ter me guiado a trilhar os passos certos. Aos meus pais Valdomiro e Roseli pelos ensinamentos, educação, carinho e amor, por estarem sempre presentes ao meu lado, ao meu querido irmão Denis que me motivou com sua alegria, ao meu noivo Douglas que me ajudou a dar o primeiro passo para a graduação, pelo amor e companheirismo de sempre. Dedico aos meus queridos amigos e colegas que estiveram comigo nessa jornada, em especial a minha amiga Vanessa pela amizade sincera. E aos professores pelas sábias palavras no decorrer desses anos. DEDICATORIA Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx DOUGLAS Dedico a minha esposa por estar sempre ao meu lado no decorrer dessa jornada. Aos meus filhos que são a razão do meu existir, eles que me deram força para alcançar essa conquista. A minha mãe Silvana por ser um exemplo de superação e honestidade. A todos que de qualquer forma contribuirão por esta realização. DEDICATORIA Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx x FLÁVIA Com muito esforço e dedicação, que estou prestes a concluir mais uma etapa da minha vida, um objetivo pessoal que sempre carreguei comigo, quero agradecer a Deus por iluminar meus caminhos nesta longa trajetória, aos meus pais Flavio e Eliane que mesmo estando longe eles estavam sempre comigo nos momentos que precisei. Agradeço a todos os professores que conheci durante esses anos, com os quais aprendi muito com suas experiências profissionais. Em especial a turma 32 A por esses quatro anos que passamos juntos, a vocês o meu muito obrigado! DEDICATORIA Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx LARISSA Dedico esse trabalho a meus Pais: Neli e Darcy que sempre me apoiaram me ajudaram nessa conquista. Ao meu irmão Caíque pela paciência e incentivo. Ao meu noivo David em todos os momentos. A equipe Flávia Novaes, Douglas Oliveira, Angélica Rodrigues, Aline Candido e a Nossa querida Orientadora Débora Bianco. Queria prestar uma homenagem a nossa eterna e querida amiga Denise uma pessoa muito especial que passou por nós e deixou muitas saudades. E a uma pessoinha que nos deixou tão cedo, mas que nos deixou também imensas saudades Jean Pimentel. AGRADECIMENTOS A Deus por iluminar nosso caminho para o alcance dos nossos objetivos. Ao Diretor-Executivo da Faculdade Anhanguera São José, Giuliani Pauline li Garbi, por ter proporcionado o Curso de Administração. Aos Coordenadores do Curso de Administração, Waldmir Ferreira de Assis e Monica Antoniny Mendes Sales, pela ética e pela destreza. À professora especialista, Débora Bianco, pela orientação deste estudo, onde sempre de forma prestativa nos auxiliou e direcionou para conclusão deste trabalho. À Sra. Cláudia Lúcia de Souza Bueno, por permitir a realização da pesquisa de campo, a qual envolve informações organizacionais da Empresa do segmento automotivo. Em memória da nossa querida amiga Denise Canhoto que participou do início dos trabalhos desta equipe, que sempre acreditou em nós e que hoje mesmo junto de Deus tem participação neste trabalho. Aqueles, que direta ou indiretamente, colaboraram para o desenvolvimento desta pesquisa. “A maior habilidade de um líder é desenvolver qualidades extraordinárias em pessoas comuns”. ABRAHAM LINCOLN RESUMO CANDIDO,A. A,; RODRIGUES, A.A; OLIVEIRA, D.; OLIVEIRA, F. N.; FREITAS, L.P. A influência da liderança na motivação: Uma análise da produtividade no ambiente laboral. 61 Páginas. Monografia (Graduação) Administração, Faculdade Anhanguera de São José, Anhanguera Educacional. São José dos Campos, 2013. O presente trabalho aborda a influência da liderança na produtividade organizacional e o papel influenciador que o líder possui dentro das organizações, bem como análise acerca da produtividade e como os processos de globalização interferem no ambiente empresarial. As bibliografias apresentadas no decorrer do estudo comprovam como o papel do líder moderno é primordial na formação de colaboradores e alcance das metas, como o líder é peça fundamental dentro de uma organização, o impacto que uma equipe bem liderada causa no ambiente laboral, o cenário no qual as empresas estão imersas se torna vulnerável diante de fatores como cultura e clima organizacional, que podem ser fatores tanto positivos quanto negativos, os funcionários necessitam de ambiente motivadores, visto que fatores externos também causam impacto na produtividade. Com o decorrer dos anos, os autores mudaram o conceito do líder de apenas um cumpridor e supervisor de tarefas apresentado na administração científica para motivador e influenciador, visto que os empregados mudaram possuem variadas formas de motivação, além do estado financeiro. As organizações começaram a olhar para seus funcionários visando melhores condições, priorizando seu capital humano visto que a motivação impacta diretamente na produtividade. O líder necessita de um ambiente agradável e motivador para que seja possível apresentar bons resultados, os funcionários cada vez mais desejam atingir novos desafios, almejam resultados positivos quando motivados, Palavras-chave: Organização. Liderança. Produtividade. Motivação. ABSTRACT CANDIDO, A. A,; RODRIGUES, A.A; OLIVEIRA, D.; OLIVEIRA, F. N.; FREITAS, L.P. The influence of leadership on motivation: An analysis of productivity in the workplace. 61 page. Monograph (Graduated) - Administration, Anhanguera of São José College, Anhanguera Education. São José dos Campos, 2013 This paper discusses the influence of leadership on organizational productivity and influential role that the leader has within organizations , as well as analysis about productivity and how globalization processes affect the business environment. Bibliographies presented during the study demonstrate the role of the modern leader is paramount in employee training and achievement of goals , as the leader is a key part within an organization , the impact that a well- led because the work environment , the scenario in which firms are embedded becomes vulnerable to factors such as organizational culture and climate , which can be positive and negative factors , employees need motivating environment , as external factors also impact on productivity . Over the years , the authors have changed the concept of the leader just a doer and supervisor tasks presented in the administration for scientific motivator and influencer , whereas employees who have changed various forms of motivation , and financial status . Organizations began to look for their employees , seeking better conditions , prioritizing human capital as the motivation directly impacts productivity. The leader needs a pleasant and motivating to be able to produce good results , employees increasingly want to meet new challenges , yearn positive results when motivated , Keywords : Organization . Leadership . Productivity. Motivation . LISTA DE FIGURAS Figura 1 Modelo de liderança situacional 26 Figura 2 Hierarquia das necessidades 31 Figura 3 Influência da motivação e da produtividade sobre a liderança 36 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Gênero da pesquisa 42 Gráfico 2 Tempo de empresa 43 Gráfico 3 Idade dos sujeitos da pesquisa 43 Gráfico 4 Influência do líder na motivação 44 Gráfico 5 Resultado depende da motivação 45 Gráfico 6 Influência do líder na produtividade 46 Gráfico 7 Influência da cultura e clima organizacional na motivação e produtividade 47 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Traços de personalidade 21 Tabela 2 Tipos de liderança 22 Tabela 3 Percepção que o líder exerce sobre a motivação 44 Tabela 4 Impacto da motivação sobre a produtividade 45 Tabela 5 Relação do líder com a produtividade 46 Tabela 6 Influência do clima organizacional e cultura com a motivação 47 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 16 1.2 HIPÓTESES 17 1.3 JUSTIFICATIVA 17 1.4 OBJETIVOS 18 1.4.1 OBJETIVO GERAL 18 1.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 18 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 19 2.1 LIDERANÇA 19 2.1.1 A ORIGEM DA LIDERANÇA ATRAVÉS DAS TEORIAS 20 2.2 MOTIVAÇÃO 26 2.2.1 A ORIGEM DA MOTIVAÇÃO POR MEIO DAS TEORIAS 27 2.3 MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA 33 2.4 MOTIVAÇÃO E PRODUTIVIDADE 35 2.5 PRODUTIVIDADE 37 2.5.1 PRODUTIVIDADE, LIDERANÇA E O FATOR HUMANO 37 2.6 CLIMA ORGANIZACIONAL 38 2.7 CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES 39 3. MÉTODO 41 3.1 CARACTERIZAÇÕES DA PESQUISA 41 3.2 ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA 41 3.3 LOCAL DA PESQUISA 41 3.4 SUJEITOS DA PESQUISA 41 3.5 INSTRUMENTO DA PESQUISA 41 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 42 5 CONSIDERAÇÕES 51 6 RECOMENDAÇÕES 53 REFERÊNCIAS 54 APÊNDICE A – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS 56 APÊNDICE B – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO 58 ANEXO A – TERMO DE COMPROMETIMENTO ETICO DO ALUNO 59 ANEXO B – ACEITE DO PROFESSOR ORIENTADOR 60 ANEXO C – CREDENCIAMENTO DOS ALUNOS À INSTITUIÇÃO 61 ANEXO D – TCC-F11 – TERMO DE CONCORDÂNCIA PARA REALIZAÇÃO DE PESQUISA DE CAMPO 62 16 1 INTRODUÇÃO Cada vez mais as organizações precisam compreender que seu capital humano é que traz um resultado tanto positivo quanto negativo para os negócios empresariais, portanto, o novo cenário exige um líder diferente daqueles apresentados na teoria científica, sendo o grande responsável por motivar e influenciar os seus colaboradores no ambiente corporativo e não apenas um “chefe”, é preciso enfoque motivacional. Tendo origem na antiguidade com Taylor, a liderança e motivação estão presentes dentro do ambiente laboral e vêm sofrendo transformações no decorrer dos anos, pois, cada vez mais as empresas precisam se convencer de que para que as mudanças sejam positivas e os resultados desejados alcançados, é preciso que seus colaboradores estejam comprometidos e motivados, assim, resultando em um melhor desempenho e uma produtividade satisfatória. A fim de atingir as metas diante do objetivo traçado, o líder deve ser o responsável por fazer acontecer, o líder necessita quebrar as barreiras impostas pela cultura da organização e clima presente no ambiente corporativo. Alcançar os melhores resultados, por meio do desenvolvimento de uma equipe participativa, que conhece suas metas com foco no mesmo objetivo, se obtém o reflexo de uma boa gestão, e a produtividade é a consequência deste trabalho em equipe. O trabalho a seguir irá abordar a origem da liderança e motivação, a relação do líder dos tempos modernos com ambiente corporativo, como o líder exerce influencia sobre seus liderados, qual o perfil dos líderes da atualidade e como sua influência impacta na produtividade de um colaborador, já que as empresas mudaram, mas os funcionários também. 17 1.1 PROBLEMAS DE PESQUISA O líder pode exercer papel influenciador sobre sua equipe, mas, como enfrentar os impactos causados pelo ambiente externo, os problemas apresentados pelo clima e a cultura organizacional? Como o líder quebra as barreiras e alcança a produtividade? 1.2 HIPÓTESES a) A produtividade é reflexo do quanto motivado cada colaborador está, sendo assim o líder exerce influência na direta na motivação; b) A liderança exerce influência para o alcance da produtividade; c) A culturae o clima organizacional interferem no desempenho do colaborador de modo a refletir na motivação; 1.3 JUSTIFICATIVA A liderança é a capacidade de influenciar as pessoas, mas ser um bom líder não basta, se faz necessário habilidade e conhecimento. As gerações mudaram, os perfis dos colaboradores sofreram e sofrem influência da globalização, portanto, para cada tipo de equipe se faz necessário um modelo de líder. Os colaboradores são influenciados por diversos fatores internos e externos, as barreiras impostas pela cultura da empresa, clima organizacional, a diversidade entre as pessoas da mesma equipe e tantos outros, diante desse quadro, o líder necessita quebrar paradigmas, adotar uma liderança focada nas pessoas, ampliar suas percepções e realizar mudanças positivas. O presente trabalho justifica-se devido a grande responsabilidade que o líder vem ganhando dentro das organizações, se tornando peça fundamental para auxiliar no alcance dos objetivos e sendo forte influenciador de pessoas. As empresas buscam cada vez mais crescimento econômico, e, diante do atual cenário do qual estão imersas, o líder precisa manter seus 18 colaboradores motivados, a fim de elevar a produtividade por meio do desempenho da equipe e não deixar a empresa entrar em decadência. 1.4 OBJETIVOS 1.4.1 OBJETIVO GERAL Entender qual o papel do líder na construção da motivação para a eficácia da produtividade. 1.4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS a) Identificar a influência do líder na motivação; b) Ressaltar a influência da liderança na produtividade; c) Elucidar o quanto a cultura e o clima organizacional interferem no desempenho dos colaboradores refletindo na motivação; 19 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Muitos são os estudos sobre liderança, porém, o grande desafio é elucidar e expor a importância das pessoas dentro das organizações que será representada pela pessoa "líder", como papel principal para desenvolvimento de pessoas, motivação e entrega da produtividade. Sem as pessoas, qualquer tecnologia, por mais necessária e inovadora que seja, não funciona. Pessoas têm o dom de fazer o sucesso e o fracasso de qualquer empresa (GRAMIGNA, 2002). O líder será o grande responsável por fazer acontecer dentro da organização, nenhuma empresa é boa sem pessoas, o capital humano é um dos bens mais preciosos de uma organização, mas, antes se faz necessário identificar os modelos de líderes existentes na atualidade. Para cada organização existe um modelo de liderança, alguns fatores são decisivos para traçar o modelo de gestão. 2.1 LIDERANÇA Definir liderança não é uma tarefa simples. Talvez seja mais fácil reconhecer quem a possui do que defini-la. A definição mais coerente refere-se à capacidade de influenciar pessoas ou grupos. Ao longo dos tempos o conceito de liderança vem passando por transformações, em função do contexto cultural, social e ambiental (CAVALCANTI, CARPILOVSKY, LUND e LAGO, 2009: pág. 37). A liderança defendida como forma de influência, pode ser a mais utilizada pelos autores, e o líder que exerce influência sobre sua equipe, terá o reflexo da sua gestão nos seus resultados. A liderança é exercida como uma influência interpessoal em uma dada situação e dirigida através do processo de comunicação humana para a consecução de um ou mais objetivos específicos (CHIAVENATO, 2010). 20 Entretanto, esta capacidade de influenciar poderá também ser reflexo do entusiasmo focalizando os resultados, desde que a influência perante a equipe seja em prol do mesmo objetivo. Liderança é a capacidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum (HUNTER, 2004, p.25). Com o entusiasmo e um líder que influencia a todos da equipe para o mesmo objetivo, os resultados aparecem por meio da produtividade, e com isso, as organizações conseguem atingir seus objetivos gerando assim a satisfação dos seus clientes e funcionários. A liderança é um conjunto reconhecido de habilidades e práticas que estão disponíveis para todos e pode ser encontrado em qualquer parte, não apenas nos níveis mais altos organizações (KOUZES e POSNER, 2003). Com tudo o papel do líder em despertar o interesse dos colaboradores para realizar aquela determinada tarefa ou função, possui uma relação em entender suas deficiências e auxiliá-los. 2.1.1 A ORIGEM DA LIDERANÇA ATRAVÉS DAS TEORIAS 2.1.1.2 TEORIA DOS TRAÇOS Os primeiros estudos de liderança procuraram isolar as características ou traços que diferenciasse os líderes dos não líderes. Assim, a teoria dos traços enfatizava especialmente a figura do líder e suas qualidades pessoais. Nesse sentido, só exerceria liderança quem tivesse os traços físicos, intelectuais, sociais e direcionados para tarefa. Embora possamos admitir que, por um lado, os traços de personalidade não garantem o exercício da liderança, por outro, a presença de algumas características individuais pode facilitar bastante o processo de liderar ou, ao contrário, dificultá-lo. (VERGARA, 2003). 21 Os traços físicos estariam relacionados à aparência, estatura, energia e força física. Os traços intelectuais estariam ligados às características de adaptabilidade, entusiasmo, autoconfiança e elevado coeficiente intelectual. Os traços sociais estariam relacionados aos aspectos de cooperação, habilidades interpessoais e habilidades administrativas, e finalmente, os traços relacionados à tarefa referiam-se às características do impulso de realização, persistência e iniciativa (VERGARA, 2003). Fatores Físicos Energia, porte físico, estatura, peso, tom de voz alto e imponente, idade e aparência pessoal. Habilidades Inteligência, influência verbal, nível intelectual, conhecimento e poder de comunicação. Aspetos de personalidade Autoconfiança, moderação, sensibilidade interpessoal e controle emocional. Traços relacionados com as tarefas Controle de técnicas, impulso de realização, persistência e iniciativa. Tabela 1. Traços de Personalidade Fonte Adaptado de CHIAVENATO (1999) ARRELANO (2002) e CHIAVENATO (2003). Desde os primeiros estudos sobre liderança já era notório a presença de algumas características essenciais para exercer a liderança como a persistência e a iniciativa como nos traços relacionados com as tarefas. 2.1.1.3 TEORIA DOS ESTILOS DE LIDERANÇA Um dos estudos pioneiros sobre o comportamento do líder foi coordenado por Lewis (ROBBINS e COULTER, 1998), que identificou três estilos de liderança, que são: Liderança Autocrática: o líder centraliza totalmente a autoridade e as decisões, sendo assim os subordinados não tem nenhuma liberdade de 22 escolha. O líder autocrático é dominador, emite ordens e espera obediência e o grupo liderado apresenta o maior volume de trabalho produzido. Quanto mais concentrado o poder de decisão no líder, mais autocrático seu comportamento ou estilo (MAXIMIANO, 2008). Liderança Liberal: o líder permite total liberdade para tomada de decisões individuais ou grupais, delas participando apenas quando solicitado pelo grupo, ele tem comportamento evasivo e sem firmeza. Esses grupos submetidos a esta liderança não se saem bem nem quanto a quantidade nem quanto à qualidade (CHIAVENATO, 2010). Liderança Democrática: o líder é extremamente comunicativo, encoraja a participação das pessoas e se preocupa igualmente com o trabalho e com o grupo, exerce o papel de facilitador para orientar, ajudar na definição do problema e nas soluções, sugerindo ideias. Os submetidos a essa liderança apresentam boa quantidade de trabalho, qualidade superada e com clima de satisfação unânime (CHIAVENATO, 2010). SITUAÇÃO AUTOCRÁTICA DEMOCRÁTICA LIBERAL Decisões Decide sozinho Equipe toma decisões, o líder assiste e participa Equipes tomam decisões,participação mínima do líder Programa de trabalho Determina como deve ser executado Equipe delineia os procedimentos e o líder apoia Líder esclarece dúvidas quando necessário Divisão do trabalho Determina quem deve executar e o que Equipe decide sobre a divisão O líder não participa Participação do líder É "pessoal", domina elogios e críticas É participativo e objetivo, elogios/ críticas compartilhados Participa só quando solicitado Tabela 2. Tipos de Liderança Fonte BELLUZZO, 2002 23 A teoria dos estilos de liderança propiciou o surgimento de modelos e programas com objetivo de transformar as pessoas em líderes democráticos e, ao mesmo tempo, preocupados com a produtividade (VERGARA, 2003). À medida que o estudo da liderança evoluiu, ampliaram-se e criaram-se outras formas de se referir aos dois estilos básicos de liderança: a orientada para tarefas e a orientada para pessoas. O líder orientado para tarefas pode apresentar os seguintes comportamentos (MAXIMIANO, 2000): a) Focaliza o trabalho do funcionário e enfatiza cumprimento de prazos, padrões de qualidade e economia de custos; b) Tem necessidade de cumprir metas, superar a concorrência e o desempenho passado; c) Esclarece as responsabilidades individuais e distribui as tarefas às pessoas; O líder orientado para pessoas pode apresentar os seguintes comportamentos (MAXIMIANO, 2000). a) Focaliza o próprio funcionário ou grupo e enfatiza as relações humanas e o desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipe; b) Ouve e presta atenção; c) Apoia os funcionários; Liderar uma equipe não quer dizer que irá alcançar os resultados sozinho, essa é uma missão que o líder tem que ter e repassar aos seus subordinados sempre que se tratar de trabalho em equipe. O grande líder nunca se coloca acima daqueles que o seguem, a não ser quando se trata de assumir responsabilidades (MAXWELL, 2011 apud ORMONT). 24 A teoria dos estilos nos propicia trazer para nossa realidade os estilos de liderança mais perceptíveis e notórios, sendo assim fazendo um paralelo ao nosso estudo, o líder democrático consegue através do encorajamento despertar a criatividade e envolver toda equipe em prol do mesmo objetivo. 2.1.1.4 TEORIA DA LIDERANÇA SITUACIONAL Para ser eficaz, o estilo tem que se ajustar à situação, esta é a essência da teoria da liderança situacional (MAXIMIANO, 2008). A liderança situacional de Hersey e Blanchard (1977) é uma teoria contingencial onde o foco é voltado para os seguidores. A teoria defende que a liderança bem-sucedida só será alcançada por meio de seleção de um estilo de liderança adequado que depende do nível de preparo ou de maturidade dos seguidores. Quanto mais maduro o seguidor, menos intenso deve ser o uso da autoridade pelo líder e mais intensa é a orientação para o relacionamento. Para os autores, a maturidade deve ser analisada em relação a uma tarefa específica, de forma que uma pessoa ou grupo não é jamais imaturo de forma completa, porque pode dominar diferentes tarefas de forma diferente. Inversamente, a maturidade deve ser gerenciada por meio do uso "forte" da autoridade, com pouca ênfase no relacionamento. Segundo Hersey e Blanchard (1977) esta ideia principal divide-se em quatro estilos ou formas de liderança. Esse modelo baseia-se na combinação entre o nível de maturidade dos liderados (M1, M2, M3 e M4) e o estilo de liderança (várias combinações de comportamentos voltados para tarefa e para relacionamento). Os níveis de maturidade considerados são: M1- funcionários despreparados e não desejosos de assumir responsabilidades em relação às tarefas; 25 M2- funcionários são capazes de realizar a tarefa, por não terem as habilidades necessárias, porém dispostos e motivados a fazer o que o líder pedir; M3- funcionários capazes de realizar a tarefa, mas que não estão dispostos nem motivados para fazer o que o líder pede; M4- funcionários capazes e motivados para realizar a tarefa. A parte superior da figura 1 abaixo ilustra os quatro estilos de liderança E1 - Determinar: este estilo, adequado a pessoas com baixo nível de maturidade, prevê alto nível de comportamento orientado para a tarefa, com pouca ênfase no relacionamento, neste caso um comportamento específico é dar ordens com redução do apoio emocional. E2 - Persuadir: este estilo compreende alto nível de comportamentos orientados simultaneamente para a tarefa e para o relacionamento e ajusta-se a pessoas com alta vontade de assumir responsabilidades, mas pouca experiência conhecimento. O líder precisa ser ao mesmo tempo diretivo e oferecer o apoio emocional que reforça o entusiasmo. E3 - Compartilhar: este estilo orienta-se fortemente para o relacionamento, com pouca ênfase na tarefa, e ajusta-se com grande competência, mas pouco interesse em assumir responsabilidade, devido a sentimentos de insegurança ou motivação. E4 - Delegar: este estilo consiste em dar pouca atenção à tarefa quanto ao relacionamento, ajustando-se as pessoas que tenham as condições ideais para assumir responsabilidades - competência e motivação. Um dos pontos fortes nesta teoria é o reconhecimento da competência e motivação como elementos importantes do processo de liderança e o reconhecimento de que a maturidade é dinâmica. O problema é a ideia que as pessoas imaturas têm que ser tratadas com o "uso forte" da 26 autoridade. Com isso é possível que essas pessoas permaneçam imaturas, e não cheguem a se desenvolver. Figura 1. Modelo de Liderança Situacional Fonte HERSEY e BLANCHARD, 1977 Portanto, cabe ao líder identificar em que grau de maturidade se encontra cada colaborador, desta forma, direcioná-lo para que ele possa se desenvolver e atingir os objetivos da organização. 2.2 MOTIVAÇÃO O ambiente organizacional é composto por pessoas, sendo essas mutáveis, adaptáveis, influenciáveis e diante desses fatos, o líder necessita identificar os fatores que possam gerar possíveis problemas no desempenho de cada individuo, para realizar seu trabalho e alcançar os resultados. Um tema abordado desde os princípios da Administração Científica em diferentes literaturas é a motivação, sendo ela uma forte barreira a ser enfrentada pelo líder ao alcance dos resultados esperados dentro de uma organização. 27 O tema motivação não é uma fórmula encontrada em qualquer local e de fácil entendimento, é perceptível que cada líder possua suas dúvidas de como agir em determinadas situações, como motivar um funcionário, questionar se realmente na equipe existe desmotivação? As respostas não são fáceis e nem assertivas, mas é preciso que cada líder tenha sua referencia, seu conhecimento, para aborda o tema motivação é preciso entender as origens e fundamentações e assim, auxiliar um líder no alcance do sucesso junto aos seus liderados (CARAVANTES, 2009). Bem antes da revolução industrial, a maneira mais frequente para motivar os empregados era através de punições e ameaças, formando um ambiente de medo, caso a pessoa não conseguisse cumprir aquilo que lhe fora solicitado, menos frequente, porém usado, era a recompensa, um como o outro sempre existiu algo de fora das pessoas para motivar um colaborador, se fizessem o que deveriam fazer. Mas esta época passou, muitos foram os avanços na forma de gerenciar pessoas, as relações entre empregado e empregador avançaram nos últimos anos, especialmente após a entrada da psicologia no ambiente laboral, que ocasionou mudanças profundas na forma de liderar e delegar tarefas. Portando, cabe à organização identificar pontos de motivação em seus colaboradores e, desta forma, estimulá-lo a desempenhar suas atividades de forma eficiente, mas em um ambiente propício para isso. 2.2.1 A ORIGEM DA MOTIVAÇÃO POR MEIO DAS TEORIAS2.2.1.2 ABORDAGEM CLÁSSICA Durante muito tempo era considerado que qualquer problema humano no trabalho, era causado pela motivação, esse equívoco desencadeou que a falta de conhecimento com as pessoas é como curar uma doença com a 28 medicação indevida, não só o doente se cura como pode ter seu estado agravado. Com a revolução industrial, investimentos cada vez mais pesados foram feitos na busca de conseguir aumento de eficiência, a intenção era maximizar a produção a qualquer custo (BERGAMINI, 2008). Nos princípios da Administração Científica, Taylor percebeu que o maior motivador do empregado é o dinheiro, substituindo as punições pelo dinheiro, analisou que se o trabalhador cumpre a jornada de trabalho com alta produção e no final ganha exatamente a mesma coisa que o companheiro de trabalho com menor nível de produção, ele acaba por perder o interesse e não produzindo mais. Segundo Frederick W. Taylor, a resolução era criar meios para aumentar os ganhos de quem produzisse e substituir as punições existentes até então dentro das organizações por dinheiro (CARAVANTES, 2009). Taylor passa a responsabilidade para o empregado, com a abordagem clássica, o rendimento passa a depender exclusivamente do funcionário, a ênfase nas tarefas, a gerência pensa nos meios de aumentar a produção, impor padrões e o empregado apenas executa as tarefas propostas. A premissa básica da abordagem clássica de Taylor é a de que o dinheiro é o melhor motivador, uma teoria bem criticada, porém usada até nos dias atuais por organizações, sendo também simplista visando que o indivíduo somente se motiva pelo salário e não por outros fatores dentro da organização que seja mais promissor profissionalmente. (BERGAMINI, 2008 apud ARGGYRIS 2000). A abordagem clássica apresentada por Taylor relaciona-se com a liderança autocrática, sendo papel do líder de fazer as escolhas, determinar os meios a serem utilizados e o papel do empregado apenas de fazer, executar as ordens propostas, visando que o liderado apenas se motiva em ganhar mais, então quanto mais produzir melhor o salário e consequentemente mais motivado o empregado se tornaria, sendo do líder a reponsabilidade de 29 determinar a melhor maneira a executar as funções, diminuir os gastos com a produção. 2.2.1.3 ESCOLA DAS RELAÇÕES HUMANAS Uma outra proposta é apresentada por Elton Mayo com o nascimento da escola de relações humanas, sendo uma oposição à teoria apresentada por Taylor. Mayo defende que as pessoas não trabalham apenas pelo dinheiro, mas por suas necessidades, pelo reconhecimento profissional e ressalta a importância de cada indivíduo, substitui-se os conceitos da teoria clássica por conceitos desenvolvidos a partir da psicologia e sociologia, tais como organização motivação, comunicação e liderança (CHIAVENATO, 2010). As empresas começam a rever o conceito de motivação, com o surgimento da nova teoria, passe-se a olhar mais o indivíduo. As organizações na visão de Elton Mayo passam a ter ênfase nas pessoas, adotam a psicologia nas empresas, substituindo remuneração por tarefas, os superiores começam a entender melhor seus subordinados, mostrar interesse pelos seus problemas. A ênfase no relacionamento interpessoal é, então, o mais direto substituto da remuneração por produção, mantendo-se a fé de que fatores extrínsecos não possui forte influência sob a pessoa e seu trabalho. (BERGAMINI, 2008) As organizações mudam a visão de que o empregado apenas executa as tarefas e se motiva pelo financeiro, começa a rever o lado do empregado, o excessivo controle é quebrado e os trabalhadores mais observados. Dentro da escola das relações humanas, Abraham H. Maslow desenvolve a teoria das necessidades humanas, o homem é motivado por necessidades organizadas em uma hierarquia de relativa prepotência, ou seja, a motivação surge por ordem superior a atual, posteriormente a satisfação da anterior se tornando um processo contínuo (CHIAVENATO, 2010). Douglas McGregor resumiu e estruturou as teorias de Abraham H. Maslow em formato de pirâmide, sendo representadas por escalonamento em 30 cinco níveis, em primeiro lugar como base as necessidades fisiológicas como comer, beber, descanso, em segundo lugar as necessidades de segurança assim que as de nível um são satisfeitas o indivíduo precisa sentir-se seguro, sem medo, deseja uma proteção tanto na sua residência como até no ambiente empresarial. Assim que o indivíduo realiza as necessidades primárias começa a desejar amigos, respeito, reconhecimento traçar objetivos surgindo outras necessidades que são as secundárias, dando continuidade na pirâmide sendo que em terceiro lugar são as necessidades sociais em que o indivíduo tem a necessidade participar de um grupo, ser aceito, ter pessoas por perto, estudos demonstraram que pessoas em grupos unidos trabalham com mais eficácia para o alcance dos resultados, em quarto lugar são as necessidades do ego que estão relacionadas como auto avaliação e auto estima, conhecimento, com a própria reputação, respeito, aprovação, capacidade, poder. No topo da pirâmide, encontra-se em quinto lugar as necessidades de auto realização sendo essa individual, onde cada pessoa possui o seu desejo de alcançar um determinado objetivo, um foco, o seu melhor se realizar, auto desenvolvimento, ser criativo (CHIAVENATO, 2010). A pirâmide apresenta as etapas que um indivíduo necessita passar para atingir sua satisfação e motivação pessoal, elucida que o empregado não se motiva apenas pelo dinheiro e sim por várias necessidades, atingindo uma, automaticamente surge uma nova a ser atingida, o líder com a nova visão apresentada tem o papel de auxiliar o empregado a atingir as necessidades, e assim alcançar os objetivos. 31 Figura 2. Hierarquia das Necessidades Fonte: Adaptado de Chiavenato, 2010 A escola das relações humanas, portanto, causou mudanças profundas no ato de gerenciar e lidar com os colaboradores, que passaram a ter “voz e vontades”, onde o processo de motivação é algo orgânico, contínuo e extremamente necessário para manter o clima organizacional harmônico e produtivo. 2.2.1.4 TEORIA DOS DOIS FATORES A teoria dos dois fatores também chamada de teoria da higiene- motivação foi proposta por Frederik Herberg por meio de um estudo realizado em uma indústria de Pittsbrg, com a crença de que a relação de uma pessoa com seu trabalho é básica e de que essa atitude pode determinar sucesso ou fracasso. O psicólogo Herberg realizou um estudo com os funcionários da indústria analisando o que as pessoas desejam do seu trabalho, quais as consequências de determinados acontecimentos, pediu para que os pesquisados descrevessem com detalhes os fatores que os fizeram infelizes e excepcionalmente felizes a respeito de seu trabalho. As respostas foram tabuladas e categorizadas. (CARAVANTES, 2009). 32 Os estudos levaram a conclusão de que os fatores referentes aos momentos em que as pessoas se sentiram bem com o trabalho era significativamente diferente dos relacionados aos momentos em que se sentiram desanimados. A pesquisa apresenta que os fatores intrínsecos são os fatores motivacionais, estão relacionados com o progresso, a realização, a própria tarefa do indivíduo e sua capacidade de executá-la, os colaboradores relacionaram a eles mesmo a satisfação, por outro lado os insatisfeitos tendiam a indicar os fatores extrínsecos onde não depende do indivíduo, estão relacionados com supervisão, gerencia, ambiente, isto é, externos as tarefas. (CARAVANTES, 2009). O estudioso dividiu em dois grupos o primeiro chamou de motivadores o segundo higiênicos porque eles criam as condições básicas das necessidades, quando são adequados as pessoas não se sentem insatisfeitas, entretanto quando o indivíduo a higiene organizacional satisfeita,estará apenas no ponto de partida. Desta forma, Herzberg sugere que a satisfação não é o oposto da insatisfação, os fatores que motivam são diferentes dos que desmotivam, a empresa que apresenta fatores que não resultam em insatisfação, irá previr, porém não necessariamente irá motivar. Se for para motivar para o trabalho, é sugerido enfatizar os fatores associados com o trabalho, como chances de promoção, responsabilidade, oportunidade. Desta forma, a teoria ressalta a importância de se propiciar condições mínimas de trabalho em um ambiente limpo, harmonioso, desafiador e instigante, onde o colaborador seja reconhecido e exaltado por seus resultados, bem como que sua remuneração seja de acordo com a atividade desenvolvida. 33 2.2.1.5 TEORIA X E Y MCGregor apresentou a teoria X e teoria Y onde segundo a teoria X o humano evitará o trabalho o máximo que puder, busca segurança acima a tudo, não deseja sair do comodismo, as organizações tendem a retrair indivíduos da teoria X, indica-se que as pessoas são motivadas pelo dinheiro, restringe a criatividade, o senso crítico, a natureza do indivíduo, o faz resistir a qualquer tipo de mudança e na teoria Y o indivíduo busca desafios, se desenvolver, são criativos e gostam de ter responsabilidades, não são por natureza intrínsecas, passivas ou resistentes às necessidades da empresa, são indivíduos geralmente motivados, com capacidade para assumir desafios, depende da empresa reconhecer e desenvolver essas características (DRUCKER, 1973 apud BERGAMINI, 2008). O líder se depara com diversidade de pessoas, algumas x e outras y, sendo fundamental que o mesmo entenda cada uma da melhor maneira, é preciso estimular cada indivíduo conforme a necessidade, visto por MCGregor que cada funcionário reage de forma diferente para cada situação, com o indivíduo x o líder necessita desenvolver mais, conduzir mais tarefas, determinar mais funções visto que e um funcionário é motivado mais pelo dinheiro, que não gosta de mudanças, de pensar para fazer. Em contrapartida para um indivíduo y é necessário o líder determinar menos, estimular a criatividade, o esforço mental, o funcionário y é ligado a recompensas e não punições e controle. É papel do líder identificar as variáveis dos indivíduos afim de melhor estimular cada um a alcançar o objetivo da organização. 2.3 MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA Como visto, desde os princípios da administração, Taylor já pontuava como se motivar um funcionário, no decorrer de anos diversos estudiosos reforçaram novas teorias cada qual com seu ponto de vista e de grande valia, o funcionário se motiva por dinheiro, reconhecimento profissional, necessita de um ambiente de trabalho tranquilo e adequado, possui suas necessidade primárias e secundárias, são indivíduos de diferentes gerações 34 como apresentado na teoria X e Y de MCGregor, mas em uma organização, o líder possui um valioso papel, o de influenciar e gerir pessoas, diante de diversas informações se faz necessário uma figura de um gestor de pessoas para conduzir ao sucesso, colocar em pratica dentro do ambiente corporativo as fundamentações apresentadas no decorrer de anos. O líder deve desenvolver habilidades para compreender as mais diversas as reações dos seus colaboradores, necessita ouvir, analisar cada pessoa para lidar com seu temperamento, comportamento, identificar os impactos sofridos pelo ambiente interno e externo para se lidar com fontes que possam desmotivar uma pessoa, como apresentado por Malsow, cada indivíduo possui suas necessidades a serem preenchidas para se alcançar a motivação, antes de liderar uma equipe se faz necessário compreender em qual patamar se encontra os integrantes a serem liderados, antes de se partir para uma nova necessidade é preciso satisfazer a anterior (CHIAVENATO, 2009). Atualmente os líderes são curingas dentro das organizações, pessoas que trazem inspiração as demais e não somente seja a figura do chefe cobrador, é necessário que o liderado faça pelo líder, se sinta inspirado pelo fato de fazer acontecer, à medida que o funcionário influenciado pelo líder vê o alcance da meta atingida ele se sentirá satisfeito, que seu desenvolvimento trouxe frutos a serem colhidos, passam a trabalhar com mais empenho, o reconhecimento e gratificação pelo trabalho exercido é de grande valia e o líder obrigatoriamente deve reconhecer o papel desempenhado pelo colaborador nesse momento. As organizações precisam analisar o comportamento humano, valorizar o seu capital intelectual, o líder não consegue motivar um colaborador e sim entusiasmá-lo, a motivação é intrínseca depende de cada pessoa, do desejo pessoal, dos seus objetivos, dos problemas vividos no momento, porém o líder é peça fundamental para influenciar e estimular seus liderados no ambiente de trabalho, enfrentar as barreiras com cada colaborador, saber o identificar os espaços e ferramentas necessárias para quebrar os impactos negativos (BERGAMINI, 2008). 35 O líder deve adotar seu estilo de liderança conforme as necessidades de sua equipe, a maturidade dos indivíduos afeta diretamente o modelo correto e mais eficiente de se liderar, para um colaborador seu resultado depende somente dele já para o líder não, seu resultado depende do seu trabalho desenvolvido com sua equipe e de cada um de seus colaboradores, se esses estiverem desmotivados, sem vontade de atingir as metas a equipe e o líder não terão êxito no sua meta final. 2.4 MOTIVAÇÃO E PRODUTIVIDADE A produtividade se liga diretamente na motivação humana e liderança. É possível um líder exercer com excelência seu papel, porém se não influenciar sua equipe de forma positiva almejando um resultado satisfatório sua produtividade resultará em resultados negativos. Uma equipe competente, com bons resultados e indivíduos motivados, são reflexos de um trabalho realizado com excelência e resultando em elevada produtividade, são pessoas com autogoverno e igualdade de responsabilidades o líder desenvolveu um bom trabalho com os integrantes, delegou funções para que todos saibam o que deve ser feito e o impacto que bons resultados trazem para cada pessoa. (MAXIMIANO, 2006). Uma equipe sobre uma boa liderança pode ser motivada e atingir as metas, se cada indivíduo estiver estimulado e com comprometimento, o resultado será uma boa produtividade, porém, se forma uma equipe desmotivada, com um péssimo líder, sem interesse, o resultado final resultará em baixa produtividade. Já uma equipe com baixos níveis de motivação e baixa produtividade exige do líder mais atenção, treinamento, desenvolvimento, geralmente são colaborares antigos dentro da organização que não desejam mais participar dos projetos ou reflexo de uma má liderança, é necessário reforçar o papel influenciar da liderança, rever os possível impactos dos ambientes interno e externos que os colaboradores estão inseridos. 36 Uma equipe com motivação elevada, mas não atinge as metas, os colaboradores desejam dar o melhor de si, porém não conseguem resultados satisfatórios, esse é o típico quadro de pessoas selecionadas recentemente para uma organização, ou um projeto que esta em processo de implantação e não foi possível o desenvolvimento para o alcance dos resultados, o líder se faz de grande importância para os integrantes é necessário aplicar o feedback adequado, treinar, formar pessoas para a organização. Uma equipe desmotivada que atinge as metas estabelecidas alcança resultados satisfatórios na produtividade, é reflexo de indivíduos de alto potencial que não necessita de treinamento porém sim de uma liderança influenciadora, que saiba como lidar com pessoas, que encoraje a equipe, conheça os indivíduos, muitas vezes significa que são pessoas que não alcançaram ainda as suas necessidades prioritárias e precisam de atenção(MAXIMIANO, 2006). Figura 3. Influência da motivação e da produtividade sobre a liderança Fonte: Adaptado de Maximiano, 2006. Desta forma, cabe ao líder desenvolver equipes de alta performance, equipes de alto nível para que se possa obter sucesso nas atividades laborais. 37 2.5 PRODUTIVIDADE Produtividade significa medir a eficiência de um processo, a otimização dos recursos utilizados (matéria-prima, equipamentos, mão de obra, capital, entre outros), Por isso, associa-se produtividade à eficiência e ao tempo. Quanto menor for o tempo levado para obter o resultado pretendido, mais produtivo será o sistema. O resultado da produtividade também esta atrelado ao desempenho do funcionário, onde o desempenho do trabalhador está relacionado à gerência e ao grupo de trabalho. Produtividade é a relação entre os recursos utilizados e os resultados obtidos ou produção (MAXIMIANO, 2009). A liderança que visa à produtividade tem como responsabilidade garantir aos seus liderados condições de trabalho para que possam realizar suas tarefas. A produtividade vai além da execução dos serviços. É necessário atender às necessidades dos clientes executando serviço com qualidade, melhoria constante nos processos. (NIGEL, STUART, ROBERT, 2009). Sendo assim, a produtividade é um indicador que determina e reflete o trabalho do líder, pois é papel dele fazer com que a equipe saiba o porque de realizar as tarefas com qualidade. 2.5.1 PRODUTIVIDADE, LIDERANÇA E O FATOR HUMANO O papel do líder é desenvolver e influenciar o clima organizacional, contribuindo na motivação da produção dos seus liderados, para o comprometimento dos funcionários, para a confiança na empresa e o sentimento de valorização do funcionário. Sua equipe pode ser o mais eficiente que existe, ainda assim ele está sob sua supervisão por algum motivo. 38 Quando entramos no assunto sobre produtividade é de suma importância frisar o capital humano, a capacitação da mão de obra utilizada é a que define a tendência de aumento ou queda da produtividade. Por mais tecnologia que uma empresa possa adquirir quem opera as máquinas são as pessoas. O futuro da produtividade está atrelado com o trabalhador que detém o conhecimento a função designada. A produtividade vai além da execução dos serviços. É necessário atender às necessidades dos clientes executando serviço com qualidade, melhoria constante nos processos. (NIGEL, STUART, ROBERT, 2009). Podemos observar que cada vez mais o que as pessoas são o que as organizações têm de mais valioso, seus trabalhadores e o conhecimento que obtém, ou seja, seu capital intelectual e consequentemente sua produtividade. Deste modo, a satisfação pessoal do trabalhador, desacompanhada de trabalho produtivo, será óbvio um fracasso, por isto, se os líderes de uma organização não estiverem atentos em sempre deixar motivados os trabalhadores, existirão problemas para se conquistar a dedicação e o comprometimento dos liderados. Pois é o fator humano que gera a lucro e a credibilidade de uma empresa através do quanto produtivo é para o todo. 2.6 CLIMA ORGANIZACIONAL O clima organizacional é um fenômeno que decorre dos efeitos gerados por elementos que impactam a organização e que integram pelo menos dois grupos: o primeiro inclui elementos próprios da cultura interna, como crenças, valores, tradições, comportamentos, e outros. E o segundo, elementos que decorrem das estratégias e recursos que dão suporte à gestão adotada, entre os quais estão os procedimentos, metas, processos de trabalho, tecnologia, aprendizagens, conhecimentos existentes. “Clima Organizacional constitui o meio interno de uma organização, a atmosfera psicológica e característica que existe em cada 39 organização”. O clima organizacional é o ambiente humano dentro do qual as pessoas de uma organização fazem seu trabalho. Constitui a qualidade ou propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada pelos participantes da empresa e que influencia o seu comportamento” (Chiavenato, 1992 apud Ricardo Luz). De forma sintética, o clima organizacional é um indicador da satisfação das pessoas em relação ao trabalho que realizam e às condições que possuem para isso e, também, a aspectos que impactam o seu desempenho, como a missão da empresa, o modelo da gestão praticada, os processos de trabalho, a política de recursos humanos, a valorização e o reconhecimento que recebem. "Clima Organizacional é o reflexo do estado de animo ou do grau de satisfação dos funcionários de uma empresa, num dado momento" (Luz, 2003, p.21). É papel do líder é buscar a melhoria continua do ambiente laboral em que seus liderados se encontram, proporcionando assim um ambiente de trabalho com condições adequadas para exercerem suas tarefas, garantindo a satisfação, o entusiasmo e a motivação para a melhoria na entrega da produtividade. 2.7 CULTURA NAS ORGANIZAÇÕES A cultura em seu sentido antropológico existente em uma organização formada por práticas, símbolos, hábitos, comportamentos, valores éticos e morais, além de princípios, crenças, políticas internas e externas, sistemas, jargão e clima organizacional. A cultura influencia todos os membros dessa organização como diretrizes e premissas para guiar seus comportamentos e mentalidades. “A cultura é um sistema de crenças (como as coisas funcionam) e valores (o que é importante) compartilhados (vivenciados por todos) e que interagem com (penetração nos sistemas e subsistemas) as pessoas, as estruturas e mecanismos de controle para produzir (efeitos) as normas de http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica http://pt.wikipedia.org/wiki/Moral http://pt.wikipedia.org/wiki/Clima_organizacional 40 comportamento características daquela organização (como fazemos as coisas por aqui)" (Luz, 2007, p15). Desta forma, fatores que levam a influenciar a cultura nas organizações podem vir de várias formas, através do comportamento dos funcionários como seus trajes, corte de cabelo, a forma das pessoas se tratarem, tudo isso se engloba na cultura dentro da organização. Assim o líder tem o compromisso de replicar aos seus a missão, visão e os valores da organização, permitindo que todos saibam as diretrizes e a cultura a qual estão inseridos. A cultura de uma organização tem consequências poderosas, em especial, quando é fortalecida pela continuidade da liderança e estabilidade dos membros do grupo. É papel do líder garantir que a cultura organizacional reflita em m ambiente propicio paga entrega dos resultados. 41 3. MÉTODO 3.1 CARACTERIZAÇÕES DA PESQUISA O estudo se originou a partir de observações acerca do perfil do líder e de como a liderança ajuda na motivação do colaborador, e, associado ao conhecimento empírico, criou-se hipóteses que, serão ou não comprovadas, a fim de diagnosticar as reais influências da liderança no ambiente laboral e como o líder tem papel fundamental neste processo. Usaremos o estudo de caso, de caráter qualiquantitativo, e revisão bibliográfica, empregando livros e artigos científicos pertinentes ao tema, utilizando o método hipotético-dedutivo no intuito de verificar quais dessas hipóteses são validas, a respeito da importância do líder no ambiente laboral. 3.2 ASPECTOS ÉTICOS DA PESQUISA Para realização da pesquisa, foi aplicado o instrumento de pesquisa para colaboradores de uma empresa do ramo automotivo. 3.3 LOCAL DA PESQUISAEste presente estudo se dará por meio de uma pesquisa a ser realizado para colaboradores de uma empresa do ramo automotivo situada na cidade zona sul de São José dos Campos, localizada no Vale do Paraíba no estado de São Paulo. 3.4 SUJEITOS DA PESQUISA Pretende-se aplicar o instrumento de pesquisa entre os colaboradores de uma empresa do ramo automotivo de várias idades e diversificados contextos socioculturais. 3.5 INSTRUMENTO DA PESQUISA Será realizado um questionário estruturado, com perguntas semiabertas e de múltiplas respostas, composto por oitos questões. 42 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO A fim de evidenciar a influência do líder na motivação, e a sua relação com a produtividade, foi realizado uma pesquisa com colaboradores de várias idades e diferentes contextos socioculturais, através da aplicação de um questionário semiestruturado em uma empresa do segmento automotivo de pequeno porte na cidade de São José dos Campos-SP. Foram distribuídos questionários aos trinta colaboradores, sendo oito mulheres e vinte e dois homens. O questionário teve como objetivo entender os processos de motivação no ambiente de trabalho, bem como a relação entre a produtividade e a liderança. Destes trinta questionários entregues, houve retorno de vinte e cinco. O objetivo da pesquisa foi de responder as seguintes hipóteses: a) A produtividade é reflexo do quanto motivado cada colaborador está, sendo assim o líder exerce influência na direta na motivação? b) A liderança exerce influência para o alcance da produtividade? c) A cultura e o clima organizacional interferem no desempenho do colaborador de modo a refletir na motivação? Portanto, nas próximas páginas seguem os gráficos e tabelas com os resultados obtidos com este estudo de caso. Gráfico 1.Gênero dos sujeitos da pesquisa Femino; 9; 36% Masculino; 16; 64% 43 Diante da pesquisa aplicada, 16 pessoas (64%), são do sexo masculino e 9 pessoas (36%) são do sexo feminino, desta forma, no universo pesquisado, pode-se afirmar que os homens são em maior quantidade. Gráfico 2. Tempo de empresa Diante da pesquisa aplicada, 5 pessoas (20%) tem menos que um ano de empresa, 11 pessoas (44%) tem entre um a dois anos de empresa, sendo que 9 pessoas (36%) têm mais que três anos de empresa. Desta forma diante dos resultados coletados, pode-se afirmar que o maior número de funcionários tem de dois a três anos de empresa. Gráfico 3. Idade dos sujeitos da pesquisa Menos de 1 Ano; 5; 20% De 1 á 2 Anos; 11; 44% Mais de 3 Anos ; 9; 36% Até 20 Anos; 4; 16% De 21 á 30 Anos; 14; 56% De 31 á 40 Anos; 5; 20% Acima de 40 Anos; 2; 8% 44 Perante os dados da pesquisa, 4 pessoas (16%) tem menos que 20 anos de idade, 14 pessoas (56%) tem entre 20 e 30 anos, 5 pessoas (20%) tem entre 30 e 40 anos e 2 pessoas (08%) tem mais de 40 anos de idade. Desta forma, através dos resultados coletados, pode-se afirmar que a empresa possui a maioria dos colaboradores com faixa etária entre 20 e 30 anos. Gráfico 4. Influência do Líder na Motivação Diante do instrumento de pesquisa aplicado, 14 colaboradores (56%) concordam que o líder tem influência sobre sua motivação e 11 colaboradores (44%) afirmam que o líder não tem poder de motivar ninguém. Portanto, pode-se afirmar que a maior parte dos entrevistados acreditam que o líder exerce influência sobre sua motivação. A tabela a seguir apresenta a compilação das principais respostas quando o colaborador foi indagado acerca do responsável pela motivação de cada colaborador no ambiente laboral. RESPOSTAS CONTAGEM % Depende do funcionário 5 20% Depende do líder 10 40% Depende do clima organizacional e cultura da empresa 7 28% Não conhece o líder para opinar, não tem contato 3 2% Tabela 3. Percepção que o líder exerce sobre a motivação Sim; 14; 56% Não; 11; 44% 45 As repostas acima apresentadas, obtidas por meio do questionário com a pergunta aberta, comprovam que os funcionários relacionam o líder como influenciador da motivação de cada individuo, sendo que 10 pessoas 40% apontam que a motivação depende do líder, seguido por 7 pessoas (24%) que citam que o clima e cultura também influenciam a motivação. Gráfico 5. Resultado depende da Motivação De acordo com as pessoas entrevistadas, 18 pessoas (72%) afirmam que o resultado depende da sua motivação e para 7 pessoas (28%) o seu resultado de trabalho não esta atrelado a sua motivação. Pode-se afirmar portanto, que a maior parte dos entrevistados acreditam que o resultado depende sim da motivação. Abaixo são expostas as principais respostas referente ao impacto da motivação na produtividade. RESPOSTAS CONTAGEM % Se estiver motivado melhor o resultado/ desempenho 10 43% Atingir metas, reconhecimento/premiação 6 26% Motivado facilita o trabalho/ melhora o ambiente 3 13% Resultado é obrigação, não depende da motivação 4 18% Tabela 4. Impacto da motivação sobre a produtividade Sim; 18; 72% Não; 7; 28% 46 O total de respostas adquiridas na questão aberta totaliza 23, sedo que 10 pessoas (43%) relacionam a motivação com desempenho, sendo primordial estar motivado para atingir as metas desejadas e apenas 4 pessoas (18%) não relacionam a motivação com resultado e sim afirmando que a produtivade é uma obrigação. Gráfico 6. Influência do Líder na Produtividade Diante da pesquisa aplicada, 15 entrevistados (64%) concordam que a influência do lider é importante para sua produtividade enquanto que 10 entrevistados (36%) dizem que seu lider não tem participação no resultado da sua produtividade. Portanto, diante do resultado, pode-se afirmar que a maior parte dos entrevistados concordam que o líder exerce influência em sua produtividade. Na tabela abaixo são apresentadas as justificativas daras pelos entrevistados para um bom resultado no ambiente laboral. RESPOSTAS CONTAGEM % Produtividade depende do líder 11 44% Terceiros, cliente, fornecedores influenciam. 8 32% Depende do funcionário 4 16% Não relaciona líder com produtividade 2 8% Tabela 5. Relação da influência do líder com a produtividade Por meio das respostas, é possível confirmar que o líder é o principal influenciador da produtividade na organização, haja vista que 11 Sim; 18; 64% Não; 10; 36% 47 pessoas (44%) ressaltam que o líder interfere no desempenho, seguido por 8 pessoas (32%) que justificam que a interferência é causada por terceiros. Gráfico 7. Influência da cultura e do clima organização na motivação e produtividade De acordo com o resultado da pesquisa aplicada, 22 pessoas (92%) concordam que a cultura e o clima tem uma grande influência na produtividade, motivando ou desmotivando e a menoria, 3 pessoas (8%) afirma que a cultura e o clima não influencia na sua motivação ou desmotivação. Portanto, pode-se afirmar que a maior parte dos entrevistados acreditam que o clima e a cultura organizacionar influenciam na produtividade motivando ou não sua atividade laboral. Referente a influência da cultura e do clima organização na motivação e produtividade, será exposto abaixo as justificativas que sua ressaltam sua importância no ambiente laboral. RESPOSTAS CONTAGEM % Ambiente agradável contagia, motiva, melhora produção 17 68% Sim, porém não possui clima agradável, falta comunicação, desmotiva, falta ações da empresa. 6 24% Não relaciona motivação com clima e produtividade 2 8% Tabela 6. Influência do clima organizacional e cultura com a motivação Conforme os resultados apresentados 17 pessoas (68%) ressaltam que um ambiente agradável motiva e contagia os demais presentes Sim; 22; 88% Não; 3; 12% 48 naquele local, o que ratifica a resposta exibida no gráfico 7, em que aponta o clima e a cultura como algo inerente a motivação. Porém, vale ressaltarque a cultura negativa interfere de forma a prejudicar a produtividade, visto que 6 pessoas (24%) apontam que a produtividade é impactada pela cultura e clima desfavorável, resultando em baixa produtividade. Diante dos resultados obitdos, é possivel traçar o prefil da empresa que foi o instrumento de pesquisa deste trabalho, como sendo um ambiente onde prevalece o gênero masculino, com faixa etária entre 20 e 30 anos, e que trabalham nesta organização entre dois e três anos. Por meio da pesquisa realizada com os colaboradores, para a maior parte deles, o líder é quem exerce grande influência sobre sua motivação, porém, foi destacado também que outros fatores como o ambiente laboral tem peso na sua motivação e por consequência, na sua produtividade. Mesmo que a maior parte dos colaboradores tenhham afirmado que estão motivados, não se pode fechar os olhos aos problemas ambientais, haja visto que alguns colaboradores relataram desmotivação decorrente da falta de perspectiva de crescimento, um problema que é agravado com o passar do tempo. O que indica a boa avaliação por parte dos colaboradores, talvez seja por conta deles terem na sua maioria, pouco tempo de casa (até três anos). Em destaque, a justificativa de um dos colaboradores que exemplifica esta análise: “Hoje em dia minha motivação vem da minha necessidade de me manter no trabalho, talvez pelo tempo de empresa eu tenha me acomodado e não só eu, mas também os meus empregadores, fazendo que eu apenas cumpra minhas obrigações do cotidiano e não os surpreenda mais como quando comecei a trabalhar nesta empresa” (J.B.V). Observa-se que a minoria classifica que a motivação depende dele próprio, resultado que justifica por meio da teoria da hierarquia das necessidades, como Chiavenato (2010) elucida: para que o individuo alcance o topo da pirâmide e tenha a auto realização, se faz necessário primeiramente 49 atingir as necessidades primárias como relatado por C. H. “Pois minha motivação vem das minhas contas e obrigaçoes diárias”, Diante da resposta dada acima, percebe-se que o colaborador busca a plenitude de suas necessidades básicas, sendo assim, possui fatores intrínseco que irão levá-lo a desempenhar sua função independentemente do ambiente laboral. Segundo Bergamini (2008) a motivação vem de dentro para fora, ou seja, intrínseca, é uma característica que vem do interior do colaborador, e pode estar ligada a um patamar da pirâmide de Maslow. Como afirma Luz (2003) o clima organizacional é o reflexo do estado de animo ou do grau de satisfação dos funcionários de uma empresa, e em consonância com a resposta do colaborador X. U. (“Estando em um ambiente agradável, tudo colabora com bons resultados”), os colaboradores são unanimes em dizer que o clima e a cultura organizacional interferem na motivação e na produtividade. É possível, portanto, afirmar diante dos resultados obtidos que o clima e a cultura organizacional da empresa interferem no dia a dia dos colaboradores e que os mesmos reconhecem que estes são fatores que impactam na motivação e produtividade no ambiente laboral. Dialogando com Luz (2003), um colaborador da empresa estudada afirma que mesmo com salário compatível e benefícios atraentes, se não houver identificação com a cultura, não há motivação, portanto, a produtividade será afetada “Completamente influenciável, pois por melhor que seja o salário, por melhor que sejam os benefícios que uma empresa lhe ofereça, se os princípios da empresa não forem os mesmos que o seu não há dinheiro no mundo que faça você ficar na empresa” (D.B). Assim como colocado as respostas dos colaboradores estão de acordo com a teoria, em que aponta a produtividade dependente da motivação, logo à frente, a íntegra da resposta do colaborador Z.J. “Se eu estiver desmotivado, nada ira fluir, prejudicando o meu desempenho”, “Quanto mais motivado; mais produtivos nos tornamos”. É evidente através das informações 50 obtidas e das respostas descritas com a opinião dos colaboradores que a motivação influencia a produtividade de forma positiva como negativa. Portanto, ficou claro com a pesquisa realizada, que o líder possui papel primordial e de grande importância na organização, visto que todas as respostadas apontam o líder como pricipal motivador e influenciador, assim como relacionam que a cultura e o clima interferem nos resultados da organização. Da origem das teorias da admnistração, passando da teoria classica à escola das relações humanas, as empresas precisam de pessoas para desempenharem suas atividades, porém, com a entrada de conceitos da área da psicologia, as organizações perceberam que era necessário motivar e desenvolver seu capital humano para sua própria sobrevivência. 51 5. CONSIDERAÇÕES É evidente que as organizações mudaram desde os primórdios da administração, e que hoje em dia, precisam focar suas atividades no desenvolvimento de seus colaboradores. O trabalhador da atualidade é mais participativo e tem necessidades diferentes dos de antigamente, já que buscam a satisfação de suas necessidades em um ambiente sadio e de acordo com suas convicções. Por meio deste estudo de caso, realizado em uma empresa inserida neste novo cenário das organizações, foi possível confrontar as teorias apresentas apresentadas na administração com a rotina destes colaboradores. Imersas em um novo contexto, as organizações perceberam que a cultura e o clima organizacional se tornaram grande influenciador no ambiente empresarial, é possível, portanto, compreender que os colaboradores se sentem mais motivados quando inseridos em um ambiente agradável, que auxiliam seu desenvolvimento. O líder ampliou seu papel nas organizações, e passou a ter a incumbência de influenciar e motivar seus subordinados, portanto ele é a peça fundamental para auxiliar os colaboradores a alcancem os resultados desejados pela organização. No que se refere ao tema produtividade, no decorrer das pesquisas notou-se que ela esta relacionada a diversos fatores, e que a cultura e clima organizacional interferem tanto positivamente, quanto negativamente nos resultados, e que a falta de motivação é constantemente relacionada à baixa produtividade. Um líder motivador promove mudanças no ambiente, auxilia os subordinados a melhorarem suas atividades, desta forma, o papel do líder é de acolher sua equipe, ajudando-a no alcance dos objetivos organizacionais, melhorando a produtividade e quebrando paradigmas. O líder tem poder de mudar o ambiente e torná-lo mais agradável. 52 Cabe ao líder, a responsabilidade por identificar e gerenciar os fatores que desmotivam os colaboradores e, portanto, desenvolver meios para que todos estejam motivados e produzindo. Pode-se verificar que na terceira hipótese se faz necessário relacionar que existem outros fatores que estão ligados diretamente a motivação, e que irão, portanto, interferir na produtividade, não sendo o líder o único influenciador direto na motivação no ambiente laboral. Conclui-se que a liderança influencia na motivação e na produtividade, que a cultura e clima organizacional agregam valor aos resultados, uma vez que o ambiente de trabalho em condições favoráveis se torna um local propício a boa produtividade. O líder moderno exerce forte influência no ambiente laboral, portanto, as hipóteses inicialmente levantadas, que se referem a influência da liderança na motivação e na produtividades e o quanto a cultura e o clima organizacional interferem no desempenho do colaborador foram ratificadas, uma vez que para os colaboradores, o líder interfere diretamente em sua motivação e por na consequência na sua produtividade. 53 6. RECOMENDAÇÕES Recomenda-se que a empresa adote planos de sucessão, análise e adequação de função, avaliação de desempenho e programasde motivação, a fim de manter os colaboradores satisfeitos e motivados. Ao líder, deva ser dada a incumbência de motivar os colaboradores, bem como acompanhar as dificuldades e restrições de cada um, levando em consideração que um líder deve sempre promover o desenvolvimento de seus subordinados e atender as necessidades impostas pela organização. 54 REFERÊNCIAS BERGAMINI, Cecília Whitaker. W. Motivação nas Organizações. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2008. CARAVANTES, Geraldo Ronchetti. Comunicação e Comportamento Organizacional. 3 ed. Porto Alegre: ICDEP, 2009. CAVALCANTI, Vera Lúcia; CARPILOVSKY Marcelo; LUND, Myrian; LAGO, Regina Arczynska. Liderança e Motivação. 3.ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2009. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. COULTER, Mary. Administração. Rio de Janeiro. Prentice Hall do Brasil, 1998. GRAMIGNA, Maria Rita. Modelo de competências e a gestão de talentos. São Paulo: Pearson Makron Books, 2002. HERSEY, Paul; BLANCHARD, Ken Hartley. Psicologia para administradores de empresas. São Paulo: EPU, 1977. HUNTER, James C. O monge e o executivo. Tradução Maria da conceição Fornos de Magalhães. Rio de Janeiro: Sextante, 2004. KOUZES, James. POSNER, Barry. Credibilidade: como conquistá-la e mantê-la perante clientes, funcionários, colegas e público em geral. Rio de Janeiro: Campus, 1994. LUZ, Ricardo Silveira. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice, 2006. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2000. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Atlas, 2008. MAXWELL, John Calvin. O livro de ouro da liderança. Tradução Omar de Souza. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2011. ROBBINS, Stephen Paul. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2002. 55 SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 56 APÊNDICE A – INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS 1- GÊNERO: ( ) FEMININO ( ) MASCULINO 3- IDADE: ( ) ATÉ 20 ANOS ( ) DE 21 À 30 ANOS ( ) DE 31 À 40 ANOS ( ) ACIMA DE 40 ANOS 2- TEMPO DE EMPRESA: ( ) MENOS DE 1 ANO ( ) DE 1 À 2 ANOS ( ) MAIS DE 3 ANOS 57 4- Seu atual líder tem influencia sobre a sua motivação? ( ) SIM ( ) NÃO POR QUÊ? ____________________________________________________ 5- Seu resultado depende do quanto motivado você esta? ( ) SIM ( ) NÃO POR QUÊ? ____________________________________________________ 6- Seu líder tem influencia sobre a sua produtividade? ( ) SIM ( ) NÃO POR QUÊ? ____________________________________________________ 7- Em sua opinião a cultura e clima organizacional têm influência sobre a sua produtividade, motivando ou desmotivando? ( ) SIM ( ) NÃO POR QUÊ? ____________________________________________________ 58 APÊNDICE B – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO I – O objetivo, neste estudo é entender qual o papel do líder na construção da motivação para a eficácia da produtividade, orientado para o mercado alvo, mantendo o alinhamento aos objetivos organizacionais e será realizado pelos alunos Aline Aparecida Candido, Angélica Aparecida Rodrigues, Douglas de Oliveira, Flávia Novaes Oliveira, e Larissa Pimentel Freitas do Curso de Bacharelado em Administração da Faculdade Anhanguera de São José sob a orientação do(a) Professor(a) especialista Débora Bianco Lima II – Você Cláudia Lúcia de Souza Bueno está ciente sobre a pesquisa. III – A qualquer momento você pode desistir da participação na pesquisa. IV – Os dados obtidos com as respostas do questionário (ou dos resultados obtidos mediante os procedimentos realizados na pesquisa) poderão ser publicados, mas seus dados pessoais serão mantidos em sigilo. Eu, Cláudia Lúcia de Souza Bueno, após ter recebido informações sobre o estudo nome tcc, por meio da carta informativa lida por mim ou por terceiro, declaro que ficaram claros os objetivos do estudo, os procedimentos que serão realizados, a garantia de confidencialidade e de esclarecimentos permanentes. Não tendo nenhuma dúvida a respeito da pesquisa, concordo voluntariamente em participar deste estudo, do qual poderei deixar de participar a qualquer momento, sem penalidades ou prejuízos, ou perda de qualquer benefício que eu possa ter adquirido. São José dos Campos, 09 de Setembro de 2013 Assinatura do indivíduo/ representante legal 59 ANEXO A 60 ANEXO B 61 ANEXO C CREDENCIAMENTO DOS ALUNOS À INSTITUIÇÃO São José dos Campos, 10 de Outubro de 2013. Ilmo.(a) Senhor(a) Sócio Proprietária, Cláudia Lúcia de Souza Bueno Assunto: Apresentação de alunos/pesquisadores e Pedido de Permissão para Coleta de Dados na Organização Ilmo(a). Senhor(a): Apresentamos à Vossa Senhoria nossos(as) alunos(as)/pesquisadores(as) executantes, Aline Aparecida Candido RA: 1049963061, Angélica Aparecida Rodrigues RA: 1015784679, Douglas De Oliveira RA: 4400716393, Flávia Novaes Oliveira RA: 3257570111, Larissa Pimentel Freitas RA: 1030912425 que cursam o 8º semestre do Curso de Bacharelado em Administração na Faculdade Anhanguera de São José. Estes alunos(as)/pesquisadores(as) executantes realizam o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), intitulado A influência da liderança na motivação: Uma análise da produtividade no ambiente laboral, para o qual é primordial realizar pesquisa de campo, por isso, solicitamos a gentileza de permitir a coleta de dados envolvendo colaboradores desta empresa e dados da mesma. Esta pesquisa científica é exigência parcial aos alunos(as)/pesquisadores(as) executantes para a obtenção do Diploma, em conformidade com a Lei nº 9394/1996 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). Este estudo é orientado pelo(a) Professor(a) especialista Débora Bianco Lima, que é o(a) pesquisador(a) responsável, zelando pelos aspectos éticos em consonância à Resolução nº 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) do Ministério da Saúde (MS) que rege pesquisas envolvendo seres humanos. Serão respeitos os princípios éticos desta resolução no que se refere à confidencialidade dos dados pessoais dos colaboradores que participarão deste estudo e, se melhor convier à empresa, o anonimato desta. Certos da atenção e colaboração de Vossa Senhoria, antecipadamente, agradecemos e nos colocamos à disposição para quaisquer esclarecimentos. Atenciosamente, Prof(a). Esp. Débora Bianco Lima Orientadora do Trabalho de Conclusão do curso de Bacharelado em Administração. Prof. Esp. Waldmir Assis Freitas Ferreira Coordenador do curso de Bacharelado em Administração da Faculdade Anhanguera de São José 62 ANEXO D TCC-F11 – TERMO DE CONCORDÂNCIA PARA REALIZAÇÃO DE PESQUISA DE CAMPO
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