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Medula, Grandes vias, Lesões, Síndromes

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Natália Cariello Brotas Corrêa
Segundo Período
MEDULA ESPINHAL
Embriologia: 
A medula espinhal se desenvolve a partir da parte caudal da placa neural e da eminência caudal.
· IMPORTANTE: 
A coluna espinhal e a dura-máter crescem mais rápido do que a medula, portanto, no adulto, a medula não ocupa todo o canal vertebral. Ela termina na altura da segunda vértebra lombar (L2). Abaixo desse nível, o canal vertebral contém apenas meninges e raízes nervosas dos nervos espinhais. Até o 4° mês de vida intrauterina, a medula e a coluna crescem no mesmo ritmo.
Anomalias no desenvolvimento:
ESPINHA BÍFIDA:
- Origem multifatorial
- Ácido fólico diminui o risco significativamente
- Diagnosticada a partir de ultrassom
- Dosagem de alfa-feto proteína
Tipos:
Oculta:
· Não fusão do arco vertebral, medula intacta
· Formação de um tufo de cabelo onde não ocorreu a fusão
· Não há nenhum déficit motor
Meningocele:
· Extravasa apenas a meninge e o líquor
· Sistema nervoso intacto
· Lesão geralmente coberta por pele
Meningomielocele ou mielomeningocele:
· Extravasa além da meninge e do líquor, o sistema nervoso
· Porção da medula espinhal do bebê e dos nervos adjacentes se projetam através de uma abertura na coluna vertebral. Um disco ou bolsa exposta e plana é visível nas costas, expondo a medula espinhal do bebê ao líquido amniótico no útero da mãe, sendo prejudicial para seu desenvolvimento 
Mielosquise:
· Não formação do tubo neural
· Medula exposta
Anatomia:
GRANDES VIAS
VIAS ASCENDENTES
· FUNÍCULO POSTERIOR:
FASCÍCULO GRÁCIL E CUNEIFORME
· Relacionadas com: 
Propriocepção consciente
Tato discriminativo ou epicrítico
Sensibilidade vibratória
· Caminho percorrido:
Receptores Prolongamento periférico do neurônio I Prolongamento central do neurônio I penetra na medula pela divisão medial da raiz posterior Fascículos grácil e cuneiforme Sinapse no bulbo com neurônio II Neurônio II cruzam no bulbo Forma o lemnisco medial Sinapse no tálamo Sinapse no córtex
· FUNÍCULO ANTERIOR
TRATO ESPINOTALÂMICO ANTERIOR
· Relacionado com:
Pressão
Tato leve ou protopático
· Caminho percorrido:
Receptor Prolongamento periférico do neurônio I Prolongamento central Coluna posterior Sinapse com o neurônio II Cruza na medula Forma o lemnisco espinhal Sinapse no tálamo Sinapse no córtex
· FUNÍCULO LATERAL
TRATO ESPINOTALÂMICO LATERAL
· Relacionado com:
Temperatura
Dor
· Caminho percorrido:
Receptor Prolongamento periférico do neurônio I Prolongamento central Sinapse com o neurônio II Cruza na medula Lemnisco espinhal Sinapse no tálamo Sinapse no córtex
TRATO ESPINOCEREBELAR PORTERIOR E ANTERIOR
· Relacionado com:
Propriocepção inconsciente
· Caminho percorrido:
Receptor Prolongamento periférico do neurônio I Prolongamento central penetra na medula Sinapse com neurônio II na coluna posterior O neurônio II pode estar no núcleo torácico (trato espinocerebelar posterior ou pode estar na base da coluna posterior e substância cinzenta intermediária (trato espinocerebelar anterior) Penetram no cerebelo
POSTERIOR Direto, sem cruzar
ANTERIOR Cruza na medula e no cerebelo
VIAS DESCENDENTES
· SISTEMA LATERAL
TRATO CORTICOESPINHAL LATERAL
· Função: 
Motricidade voluntária da musculatura distal
· Caminho percorrido:
Córtex cerebral (Área motora primária) Coroa radiada Perna posterior da cápsula interna Base do pedúnculo cerebral Base da ponte Pirâmide bulbar 90% cruzam Neurônios motores da coluna anterior
TRATO RUBROESPINHAL
· Função: 
Motricidade voluntária da musculatura distal
· Caminho percorrido:
Córtex cerebral Se origina no núcleo rubro do mesencéfalo Cruza no mesencéfalo Neurônio motor
· SISTEMA MEDIAL
TRATO CORTICOESPINHAL ANTERIOR
· Função: 
Motricidade voluntária axial e proximal dos membros superiores
· Caminho percorrido:
Córtex cerebral (Área motora primária) Coroa radiada Perna posterior da cápsula interna Base do pedúnculo cerebral Base da ponte Pirâmide bulbar Trato corticoespinhal anterior (não cruza 10%) Neurônios motores contralaterais
TETO ESPINHAL
· Função: 
Orientação sensorial motora da cabeça
· Caminho percorrido:
Córtex cerebral Se origina no tecto do mesencéfalo Cruza no mesencéfalo Neurônio motor
RETICULOESPINHAL PONTINO E BULBAR
· Função:
Ajustes posturais ativando a musculatura extensora do membro inferior
Motricidade voluntária da musculatura axial e proximal
· Caminho percorrido:
Córtex cerebral Formação reticular Se origina no núcleo gigantocelular do bulbo Cruza no bulbo Neurônio motor
VESTIBULOESPINHAL LATERAL
· Função:
Ajustes posturais para manutenção do equilíbrio
· Caminho percorrido:
Córtex cerebral Se origina na área vestibular entre a ponte e o bulbo Cerebelo Neurônio motor
VESTIBULOESPINHAL MEDIAL
· Função:
Ajustes posturais da cabeça e tronco
· Caminho percorrido:
Córtex cerebral Se origina na área vestibular entre a ponte e o bulbo Cerebelo Neurônio motor
SÍNDROMES MEDULARES
HEMISSECÇÃO DA MEDULA OU SÍNDROME DE BROWN-SÉQUARD
Interrupção dos principais tratos que percorrem uma metade da medula
Lesão dos tratos que não cruzam na medula – geram sinais do mesmo lado da lesão
Lesão dos tratos que cruzam na medula – geram sinais do lado oposto da lesão
Todos os sintomas aparecem apenas abaixo do nível da lesão
· Sintomas do mesmo lado da lesão:
Trato corticoespinhal lateral - Paralisia espástica com aparecimento de sinal de Babinski 
Trato grácil e cuneiforme – Perda da propriocepção consciente e do tato epicrítico
· Sintomas do lado oposto à lesão:
Trato espinotalâmico lateral – Perda da sensibilidade térmica e dolorosa a partir de um ou dois dermátomos abaixo do nível da lesão
Trato espinotalâmico anterior – Diminuição do tato protopático e da pressão
TRANSECÇÃO DA MEDULA OU MIELOPATIA TRANSVERSA
Secção transversal completa da medula 
Pode ser decorrente de um traumatismo direto na medula
Choque medular:
- Reflexos profundos e superficiais também são abolidos 
- Perda de sensibilidade, dos movimentos e do tônus nos músculos inervados abaixo da lesão
- Paralisia, arreflexia, retenção urinária e fecal
Após algumas semanas:
- Aumento do tônus
- Espasticidade ou hipertonia
- Reflexos miotáticos exacerbados ou hiperreflexia
- Sinal de Babinski
- Fraqueza muscular
- Abolição de reflexos superficiais
LESÃO DOS FUNÍCULOS POSTERIORES
Perda de propriocepção
Marcha talonante
Sinal de Romberg positivo
Incapacidade de definir a posição segmentar
Alteração da sensibilidade vibratória
Perda da estereognosia
Causas: Tabes dorsalis – forma de neurossífilis; esclerose múltipla; tumores
LESÃO DA PONTA ANTERIOR OU CORPO DO SEGUNDO NEURÔNIO MOTOR
Fraqueza: paresia ou plegia
Hipotonia (flácida)
Hipo ou arreflexia
Miofasciculações
Atrofia intensa (geralmente assimétrico)
LESÃO DO AXÔNIO DO SEGUNDO NEURÔNIO MOTOR 
Obs.: Nervos periféricos
Fraqueza (mais distal)
Hipotonia
Hipo ou arreflexia
Caso acometa a parte sensitiva: parestesias, hipoestesia, anestesia
MIOPATIAS
Doenças musculares
Fraqueza (predomínio proximal)
Hipotonia
Hipo ou arreflexia
Marcha anserina
Atrofia (predomínio proximal)
Manobra de Gowers (dificuldade de levantar-se do chão)
SINDROME DO PRIMEIRO NEURÔNIO MOTOR (PIRAMIDAL)
Atrofia
Abolição dos reflexos superficiais
Presença de sinal de Babinski
Fraqueza muscular
Hipertonia (sinal do canivete)
Espasticidade
Marcha Ceifante e em tesoura
Reflexo profundo exacerbado
IMPORTANTE!
Síndromes:
· Piramidais: síndrome do primeiro neurônio motor
· Extrapiramidal: relacionados aos núcleos da base
· Periféricas: “resto” relacionadas ao corpo do segundo neurônio motor, axônio do segundo neurônio motor, placa motora e músculo
OS TERMOS PIRAMIDAL E EXTRA PIRAMIDAL SERÃO CADA VEZ MENOS USADOS MESMO NA PRÁTICA CLÍNICA
Natália Cariello Brotas Corrêa
 
Segundo Período
 
MEDULA 
ESPINHAL
 
Embriologia: 
 
A medula espinhal se desenvolve a partir da parte caudal da placa neural e da eminência 
caudal
.
 
ü
 
IMPORTANTE: 
 
A coluna espinhal e a dura
-
máter crescem mais rápido do que amedula, portanto, no adulto, 
a medula não ocupa 
todo o canal vertebral. Ela termina na altura da segunda vértebra 
lombar (L2). Abaixo desse nível, o canal vertebral contém apenas meninges e raízes 
nervosas dos nervos espinhais
. Até o 4° mês de vida intrauterina, a medula e a coluna 
crescem no mesmo 
ritm
o
.
 
Anomalias no desenvolvimento
:
 
ESPINHA BÍFIDA:
 
-
 
Origem multifatorial
 
-
 
Ácido fólico diminui o risco 
significativamente
 
-
 
Diagnosticada a partir de ultrassom
 
-
 
Dosagem de alfa
-
feto proteína
 
 
Tipos:
 
Oculta:
 
ü
 
Não fusão do arco vertebral, medula intacta
 
ü
 
For
mação de um tufo de cabelo onde não ocorreu a fusão
 
ü
 
Não há nenhum déficit motor
 
Meningocele:
 
ü
 
Extravasa apenas a meninge e o líquor
 
ü
 
Sistema nervoso intacto
 
ü
 
Lesão geralmente coberta por pele
 
Meningomielocele
 
ou mielomeningocele
:
 
ü
 
Extravasa além da 
meninge e do líquor, o sistema nervoso
 
ü
 
P
orção da medula espinhal do bebê e dos nervos adjacentes se projetam através 
de uma abertura na coluna vertebral. Um disco ou bolsa exposta e plana é visível 
nas costas
, expondo a medula espinhal do bebê ao líquido a
mniótico no útero da 
mãe, sendo prejudicial para seu desenvolvimento 
 
Mielosquise:
 
ü
 
Não formação do tubo neural
 
ü
 
Medula exposta
 
 
Natália Cariello Brotas Corrêa 
Segundo Período 
MEDULA ESPINHAL 
Embriologia: 
A medula espinhal se desenvolve a partir da parte caudal da placa neural e da eminência 
caudal. 
 IMPORTANTE: 
A coluna espinhal e a dura-máter crescem mais rápido do que a medula, portanto, no adulto, 
a medula não ocupa todo o canal vertebral. Ela termina na altura da segunda vértebra 
lombar (L2). Abaixo desse nível, o canal vertebral contém apenas meninges e raízes 
nervosas dos nervos espinhais. Até o 4° mês de vida intrauterina, a medula e a coluna 
crescem no mesmo ritmo. 
Anomalias no desenvolvimento: 
ESPINHA BÍFIDA: 
- Origem multifatorial 
- Ácido fólico diminui o risco 
significativamente 
- Diagnosticada a partir de ultrassom 
- Dosagem de alfa-feto proteína 
 
Tipos: 
Oculta: 
 Não fusão do arco vertebral, medula intacta 
 Formação de um tufo de cabelo onde não ocorreu a fusão 
 Não há nenhum déficit motor 
Meningocele: 
 Extravasa apenas a meninge e o líquor 
 Sistema nervoso intacto 
 Lesão geralmente coberta por pele 
Meningomielocele ou mielomeningocele: 
 Extravasa além da meninge e do líquor, o sistema nervoso 
 Porção da medula espinhal do bebê e dos nervos adjacentes se projetam através 
de uma abertura na coluna vertebral. Um disco ou bolsa exposta e plana é visível 
nas costas, expondo a medula espinhal do bebê ao líquido amniótico no útero da 
mãe, sendo prejudicial para seu desenvolvimento 
Mielosquise: 
 Não formação do tubo neural 
 Medula exposta

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