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(1)Graduandos em medicina veterinária, CCR, UFSM. Saúde pública e a medicina veterinária 1 Public health and veterinary medicine 2 Bianca Porto(1) Letícia Freitas(1) Raquel Bianchim(1) Maikeli Silva(1) 3 -REVISÃO BIBLIOGRÁFICA- 4 RESUMO 5 Apesar de o médico veterinário só ter sido reconhecido em 1994 como um 6 profissional atuante também na área da saúde pública, a relação entre medicina veterinária 7 e a saúde coletiva já existia desde meados do século XVII. Objetivou-se, então, por meio 8 deste trabalho, estudar essa relação, além das funções exercidas pelo médico veterinário na 9 área da saúde humana, explicando práticas de vigilância, de prevenção e de controle de 10 zoonoses, além de apontar e descrever algumas das principais doenças transmitidas dos 11 animais aos humanos. O trabalho foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica em 12 artigos, manuais e sites desta área, que demonstraram o papel essencial exercido pelo 13 médico veterinário na área da saúde pública, visto que suas funções e capacitações não se 14 limitam apenas à cura animal em si, mas a todos os aspectos da relação animal e humana. 15 16 Palavras-chave: saúde pública, zoonoses, medicina veterinária. 17 18 ABSTRACT 19 Although the veterinarian just have been recognized on 1994 as a public health 20 professional, the relation between veterinary medicine and public health already exists 21 since the XVII century. By this way, the objective of this article was study this relation 22 between the veterinary and the public health, and the functions performed by the 23 veterinarian on this area, explaining practices of surveillance, prevention and controlling of 1 zoonosis, describing some of the most common diseases transmitted by animals to humans. 2 This article was done through bibliographic research in other articles, manuals and 3 websites about this area, that showed the essential function performed by the veterinarian 4 on the public health, seeing their functions and skills are not just about the animal cure, but 5 about all the aspects of the relationship between animals and humans. 6 7 8 Key-words: public Health, zoonosis, veterinary medicine. 9 10 INTRODUÇÃO 11 A relação da saúde pública com a medicina veterinária pode ser observada desde a 12 Idade Média em que se baseava no controle de epidemias que atingiam o gado e no 13 cuidado das carnes para o abate (ARAMBULO, 1991 apud COSTA, 2011). Apesar disso, 14 somente em 1994 que os médicos veterinários foram reconhecidos e contratados como 15 consultores na área da saúde pública pela Organização Panamericana da Saúde e, em 16 2011, foram integrados ao Núcleo de Apoio à Saúde da Família onde equipes formadas 17 de profissionais de diversas áreas trabalham de forma integrada para ter maior 18 capacidade de intervir em problemas e atender a necessidade do público em questões 19 sanitárias e ambientais (MENEZES, 2005 apud COSTA, 2011). Alguns dos vários setores 20 que os médicos veterinários atuam relacionados com a saúde pública são o controle e 21 vigilância de zoonoses e inspeção sanitária (OMS, 2002 apud COSTA, 2011). Este 22 trabalho visa, por meio de uma pesquisa bibliográfica em artigos, manuais e sites dessa 23 área, esclarecer as correlações da medicina veterinária com a saúde pública e, com isso, 1 quebrar o estereótipo de que essa profissão fundamenta-se somente em “cuidar dos 2 bichos”. 3 4 DESENVOLVIMENTO 5 Histórico da medicina veterinária na saúde pública 6 Durante a Idade Média e o Renascimento, o controle das enfermidades dos animais 7 estava associada à melhoria na organização de infraestrutura dos serviços pois não havia 8 planejamento urbano e os animais como porcos eram criados dentro das moradias ou nas 9 proximidades destas, causando incômodo pelo acúmulo de excrementos (ARAMBULO, 10 1991 apud COSTA, 2011). Nesse contexto, criou-se uma série de regulamentos para tentar 11 solucionar esse problema que incluíam a obrigatoriedade da criação de instalações próprias 12 para os animais e a construção da matadouros municipais (ROSEN, 1994 apud COSTA, 13 2011). Portanto, os movimentos relacionados à saúde pública veterinária no século XVII, 14 baseavam-se no controle das epidemias que atingiam o gado naquela época e na redução 15 dos riscos que o abate indiscriminado de animais para comercialização trazia para a saúde 16 humana (SCHWABE, 1984 apud COSTA, 2011). 17 No início do século XIX, introduziu-se o sistema de proteção dos alimentos às áreas 18 de atuação do médico veterinário na saúde pública. Deste modo, o controle sanitário 19 começou a incluir em seus programas de supervisão os locais de produção de animais e os 20 abatedouros, devido ao fato de que algumas enfermidades humanas foram associadas ao 21 consumo de alimento de origem animal contaminados (SCHWABE, 1984 apud COSTA, 22 2011). 23 A associação de novos conhecimentos dos mecanismos de transmissão das doenças 1 infecciosas com o desenvolvimento da microbiologia, impulsionados pelo aumento do 2 comércio internacional, resultou na criação das equipes de vigilância que tinham a função 3 de observar os contatos de pacientes atingidos por doenças graves e transmissíveis e 4 realizar o isolamento desses indivíduos e de imunizar a população (MENEZES, 2005 apud 5 COSTA, 2011). Além disso, alguns procedimentos relacionados ao meio ambiente, como 6 controle de vetores, começaram a ser aplicados. No século seguinte, adicionou-se às áreas 7 de atuação relacionadas com a saúde pública o trabalho relacionado a epidemiologia com 8 programas de controle de zoonoses (SCHWABE, 1984 apud COSTA, 2011). 9 Em 1994, iniciou-se então oficialmente a contratação de médicos veterinários como 10 consultores na área de saúde pública pela Organização Panamericana da Saúde, por meio 11 da resolução n. 38/1992 do Conselho Nacional da Saúde-CNS/MS (MENEZES, 2005 apud 12 COSTA, 2011). 13 Áreas de atuação do médico veterinário na saúde pública 14 A atuação do médico veterinário vem se destacando em diversas áreas, ajudando a 15 modificar a ideia de que este seja um profissional restrito às práticas de cura animal, uma 16 vez que é também promotor da saúde humana e de melhorias das condições ambientais. 17 Desde 2011, a Medicina Veterinária integra o NASF (Núcleos de Apoio à Saúde da 18 Família), onde equipes formadas de profissionais de diversas áreas trabalham de forma 19 integrada para ter maior capacidade de intervir em problemas e atender as necessidades do 20 público em questões sanitárias e ambientais (PORTAL DO CONSELHO FEDERAL DE 21 MEDICINA VETERINÁRIA, 2015). As principais áreas em que o médico veterinário se 22 destaca na saúde pública são: 23 a) Diagnóstico, controle e vigilância de zoonoses, sendo esta a de maior destaque; 24 b) Estudos comparativos da epidemiologia de enfermidades não infecciosas dos 1 animais em relação aos seres humanos; 2 c) Intercâmbio de informações entre a pesquisa médica veterinária e a pesquisa 3 médica humana; 4 d) Estudo sobre substâncias tóxicas e venenos provenientes dos animais considerados 5 peçonhentos; 6 e) Inspeção de alimentos e vigilância sanitária; atuando em algumas áreas que são 7 exclusivas de sua profissão. 8 f) Estudo de problemas de saúde relacionados às indústrias de produção de alimentos 9 de origem animal, incluindo o destino adequado de dejetos; 10 g) Supervisão da criação de animais de experimentação; 11 h) Estabelecimento de interligação e cooperação entre as organizações de saúde 12 pública e veterinária com outras unidades relacionadas com animais; 13 i) Consulta técnica sobre assuntos de Saúde Humana relativos aos animais (OMS, 14 2002 apud COSTA, 2011). 15 Vigilância, controle e prevenção de zoonoses 16 Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde, 2016 apud VASCONCELLOS, 17 [201-]), zoonoses são “doenças ou infecçõesnaturalmente transmissíveis entre animais 18 vertebrados e seres humanos”, sendo elas representantes de cerca de 75% do total de 19 doenças infecciosas emergentes no mundo (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2010 apud 20 COSTA, 2011). Além disso, estão não só associadas a fatores de morbidade e mortalidade 21 humana e animal, mas também a aspectos econômicos, já que podem estar relacionadas a 22 perdas na produção animal, além dos custos referentes ao seu tratamento (MAGIOLI, 23 2018). 24 Desta forma, o médico veterinário se torna um agente essencial na área da saúde 1 pública, visto que não se trata de um profissional responsável exclusivamente pela cura 2 animal, mas também pela promoção de segurança alimentar, realização de pesquisas 3 biomédicas, proteção ao meio ambiente e à biodiversidade, e responsável também pelo 4 controle de zoonoses (CARLO, 2011 apud CRUZ, 2015), sendo o encarregado de executar 5 atividades e estratégias de vigilância, prevenção e controle das mesmas (MINISTÉRIO DA 6 SAÚDE, 2016). Para tal, as zoonoses podem ser divididas em três categorias: zoonoses 7 monitoradas por programas nacionais de vigilância e controle do Ministério da Saúde, 8 como a leptospirose e a hantavirose; zoonoses de relevância regional ou local, que são 9 aquelas que apresentam predominância em alguma região ou território específico, como a 10 toxoplasmose e a esporotricose; e zoonoses emergentes ou reemergentes, que são, 11 respectivamente, doenças novas ou exóticas e doenças que reapareceram após um período 12 de declínio ou doenças com risco de aumento num futuro próximo, como o ebola e as 13 gripes aviária e suína (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016 apud ZANELLA, 2016). 14 No entanto, apesar de sua divisão, as atividades e estratégias de vigilância, 15 prevenção e controle de zoonoses se baseiam nos mesmos preceitos: “atuar e intervir, 16 direta ou indiretamente, sobre as populações de animais alvo, de modo a refletir em 17 benefício direto (quanto à redução ou eliminação, quando possível, do risco iminente de 18 transmissão de zoonose) à saúde da população humana” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 19 2016, p. 8). 20 Assim, toda ação com este objetivo deve incluir um levantamento a respeito do 21 impacto da zoonose em questão na saúde pública, através da avaliação de seis fatores: 22 magnitude, transcendência, potencial de disseminação, gravidade, severidade e 23 vulnerabilidade do processo epidemiológico, considerando a população exposta à doença, a 1 espécie animal envolvida e a área afetada (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016). 2 O processo de vigilância inclui ações como: monitoramento constante da 3 população animal da área em questão; desenvolvimento de inquéritos epidemiológicos; e a 4 articulação sistemática com a área de vigilância local e com serviços e instituições tanto 5 públicas quanto privadas, para que se possa identificar precocemente a introdução ou o 6 risco de alguma zoonose, e para a atualização da ocorrência de casos em humanos. Além 7 disso, existe uma necessidade da presença de Unidades de Vigilância de Zoonoses (UVZ), 8 uma vez que são elas que possibilitam a recepção e avaliação de animais relevantes, e 9 também a necessidade da existência de canais que permitam a comunicação entre a 10 população e os profissionais da saúde, sendo por meio deles que se originam as ações de 11 Inspeção Zoossanitária (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016). 12 As ações de prevenção dependem da avaliação do contexto epidemiológico das 13 zoonoses na área em questão, havendo, no entanto, três estratégias principais: 14 desenvolvimento de atividades de educação ambiental, afim de manter a população 15 informada (especialmente os indivíduos oriundos de áreas mais vulneráveis) através das 16 escolas e também dos meios de comunicação, como TV e internet; manejo ambiental para 17 controlar ou eliminar vetores e roedores, orientando a população na realização destas ações 18 quando necessário; e vacinação animal, afim de evitar que adoeçam e transmitam a 19 zoonose aos seres humanos, como no caso da raiva (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016). 20 Se houver risco real de transmissão de zoonose(s), medidas diretas e indiretas 21 devem ser aplicadas sobre a população de animais alvo para que o ciclo de transmissão 22 seja interrompido e a doença controlada. Havendo reincidência frequente da doença, deve-23 se rever as medidas adotadas, ajustando-as para que, de fato, seja possível a eliminação da 24 zoonose. A avaliação da eficácia de controle e o monitoramento durante e após a aplicação 1 de medidas de controle é essencial, afim de se obter os melhores resultados de maneira 2 contínua, realçando que as medidas de vigilância são permanentes (MINISTÉRIO DA 3 SAÚDE, 2016). 4 Principais zoonoses 5 Raiva 6 Caracteriza-se como uma zoonose viral letal. O vírus contido na saliva do animal, 7 penetra no organismo por meio da mordida e suas principais fontes de infecção no meio 8 urbano são o cão e o gato. A morte do animal ocorre entre cinco e sete dias após a 9 apresentação dos sintomas. As principais ações de controle baseiam-se em vacinação 10 antirrábica de cães e gatos que tem como foco a proteção e a promoção da saúde da 11 população humana e recolhimento de cães de rua que apresentem risco à população por 12 conta da disseminação da doença. Os métodos de prevenção são aqueles associados a ações 13 educativas e divulgação de medidas preventivas através dos meios de comunicação 14 (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016). 15 Leishmaniose visceral 16 Caracteriza-se como uma protozoonose crônica que causa em humanos sintomas 17 como febre de longa duração, perda de peso, astenia e anemia. Quando não tratada pode 18 evoluir para óbito em mais de 90% dos casos. O cão, principal reservatório e fonte de 19 infecção no meio urbano, pode apresentar sintomas como febre irregular, apatia, 20 emagrecimento e conjuntivite. A principal forma de transmissão é por meio de picada de 21 mosquito infectados pela Leishmania chagasi. Suas medidas de prevenção baseiam-se no 22 controle mecânico dos mosquitos com o uso de repelentes e de telas. Em áreas de risco, 23 deve-se implantar programa de educação em saúde, desenvolvendo atividades de 1 informação, educação e comunicação nos níveis local, regional e municipal (MINISTÉRIO 2 DA SAÚDE, 2016). 3 Giardíase 4 Doença causada pelo protozoário Giardia spp. e que é transmitida através da 5 ingestão de alimentos ou água contaminada pelos cistos do protozoário que também podem 6 ser encontrados na pelagem dos animais. Alguns sintomas da giardíase são: diarreia, 7 fadiga, mal-estar, cólicas abdominais, náuseas e perda de peso. O risco de contaminação é 8 grande e por isso é indispensável o diagnóstico preciso feito a partir de exames de fezes, 9 por exemplo. As medidas de prevenção para essa doença são: higienização adequada do 10 ambiente, vermifugação regular do animal (ZOONOSES, 2018). 11 Toxoplasmose 12 Doença infecciosa causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, presente nas fezes 13 de animais contaminados, geralmente gatos, que em pacientes com sistema imunológico 14 baixo é grave. Os sintomas normalmente são similares à gripe, podendo incluir dores 15 musculares e alterações nos gânglios linfáticos. Medidas de prevenção: evitar contato com 16 as fezes do animal contaminado e realizar higienização das mãos e alimentos 17 (ZOONOSES, 2018; PORTAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE, [201-]). 18 19 CONCLUSÕES 20 Visto a grande relevância das zoonoses, sendo elas representantes de 75% das 21 doenças infecciosas emergentes no mundo, é inegável a importância do médico veterinário 22 na saúde pública, já que é o profissional mais habilitado a lidar com questões de vigilância, 23 controle e prevenção destas doenças, além de ser o responsável por práticas de inspeção de 1 alimentos de origem animal, garantindo que estes não sejam fonte de contaminação.Desta 2 forma, a visão deste profissional como um agente promotor apenas da saúde animal prova-3 se errônea e limitada, visto que é também importante promotor da saúde humana, e, assim, 4 parte essencial do grupo de profissionais atuantes na saúde básica. Este trabalho limitou-se 5 ,então, ao objetivo principal de esclarecer as correlações entre a medicina veterinária e a 6 humana, portanto, sugere-se que outros estudos sejam realizadas a fim de criar novos 7 conhecimentos. 8 9 REFERÊNCIAS 10 COSTA, H. X. A importância do médico veterinário no contexto da saúde pública. 11 Goiânia, 2011. Disponível em: <https://portais.ufg.br/up/ 12 67/o/Seminario2011_Herika_Costa_1.pdf>. Acesso em: 12 maio 2019. 13 14 CRUZ, C. A. O ensino da saúde pública veterinária nos cursos de graduação em 15 medicina veterinária da região sudeste do Brasil. 2015. Dissertação (Mestrado em 16 Medicina Veterinária Preventiva) – Universidade Estadual Paulista (UNESP), Jaboticabal, 17 2015. 18 19 MAGIOLI, C. A. O papel do médico veterinário na saúde pública. In: Animal Business 20 Brasil. Brasil: Sociedade Nacional da Agricultura, 2018. Disponível em: 21 <https://animalbusiness.com.br/medicinaveterinaria/formacao-pratica/o-papel-do-medico-22 veterinario-na-saudepublica/>. Acesso em: 12 maio 2019. 23 1 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de vigilância, prevenção e controle de zoonoses: 2 normas técnicas e operacionais. Brasília, 2016. Disponível em: 3 <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_vigilancia_prevencao_controle_zoono4 ses.pdf>. Acesso em: 16 maio 2019. 5 6 PORTAL DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA VETERINÁRIA. Núcleos de 7 Apoio à Saúde da Família - NASF: perguntas e respostas sobre o NASF. Brasil, 2015. 8 Disponível em: <http://portal.cfmv.gov.br/pagina/ index/id/93/secao/2>. Acesso em: 13 9 maio 2019. 10 11 PORTAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. Toxoplasmose: sintomas, tratamento e como 12 prevenir. Brasil, [201-]. Disponível em: <http:// portalms.saude.gov.br/saude-de-a-13 z/toxoplasmose>. Acesso em: 15 maio 2019. 14 15 VASCONCELLOS, S. A. Zoonoses: conceito. São Paulo, [201-]. Disponível em: 16 <http://www.praiagrande.sp.gov.br/arquivos/ cursos_sesap2/Zoonoses%20Conceito.pdf>. 17 Acesso em: 12 maio 2019. 18 19 ZANELLA, J. R. C. Zoonoses emergentes e reemergentes e sua importância para 20 saúde e produção animal. Brasília, 2016, v.51, n.5, p.510-519. Disponível em: 21 <http://www.scielo.br/pdf/pab/ v51n5/1678-3921-pab-51-05-00510.pdf>. Acesso em: 12 1 maio 2019. 2 3 ZOONOSES. Zoonoses: Confira 5 doenças transmitidas por animais domésticos. In: 4 Biovet, 2018. Disponível em: <http://www.biovet.com.br/ imprensa/zoonoses-confira-5-5 doencas-transmitidas-por-animaisdomesticos/20180809-153805-c011>. Acesso em: 16 6 maio 2019. 7 8 9
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