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Prova Diagnóstico por imagem 1B

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Prova Diagnóstico 1B
1. 
Na realização de um exame radiológico, a partir da interação dos raios X com a matéria, a última etapa da cadeia de obtenção de uma imagem radiográfica é o registro da imagem da anatomia de interesse sobre um elemento sensível à radiação. O elemento sensor, que será o filme radiográfico, está posicionado atrás do paciente, dentro de um acessório chamado chassi, que é colocado em uma gaveta (porta-chassi), sob a mesa de exames. Para alguns tipos de exames, o chassi pode ser posicionado em suportes verticais acoplados ao Bucky vertical (grade antidifusora), ou ainda sob pacientes radiografados em leitos. O filme radiográfico é pouco sensível à radiação X, pois somente 5% dos fótons incidentes são absorvidos e contribuem para a formação da imagem, sendo necessário a utilização de um outro material para detectar e registrar a imagem formada pela radiação ao atravessar o paciente. Os melhores elementos de interação com a radiação são os fósforos (convertem ondas eletromagnéticas em luz). Porém, os fósforos não têm capacidade de registrar a imagem por um longo período. Um acessório chamado tela intensificadora (écran), composta de uma lâmina plástica recoberta com fósforo, é colocada na frente do filme para converter a radiação X em luz. Assim, o filme é construído para ser sensível à luz, e não à radiação. Por esse motivo, o filme deve ser protegido da luz para que não vele durante o manuseio, antes ou após o exame radiográfico. Mas, hoje em dia, a radiologia digital não exige tais cuidados. Em relação à imagem radiográfica final, CARACTERIZE e EXPLIQUE fatores que podem alterar sua qualidade. * 
Alguns dos fatores que alteram a qualidade da imagem podem sem caracterizados por contraste, definição, artefatos ruído e distorção.
O contraste significa diferença, e essa diferença na imagem pode aparecer em tons de cinza, intensidades luminosas ou cores. O nível de contraste depende da técnica utilizada e do tipo de objeto, contudo, o contraste da imagem final é determinado pela penetração do raio (energia do fóton e objeto radiografado), espalhamento (tamanho de campo, fator de grade, espessura kV), e do filme (exposição, processamento, forma, tipo de filme). Se o contraste for devidamente adequado o foco será visível, porém imagens com contraste baixo, em geral, não tem utilidade.
Alguns componentes do raio-x como telas e tubos intensificadores produzem padrões de borrões que contribuem para perda da definição, bem como distorções da imagem, também devido a movimentos durante o processo de formação da imagem, técnicas utilizadas/ maneira de posicionar o objeto, telas e sistemas óticos não focados, espessura da tela, extensão, etc.
Já os artefatos são definidos como imagens que não correspondem a característica do corpo do paciente, assim podendo induzir o radiologista a erros de avaliação.Esses artefatos são produzidos durante a manipulação, estocagem e processamento do filme, podem ser produzidos também por sujeira na tela intensificadora.
O ruído é uma variação na densidade ou no brilho da imagem, confere uma aparência granulada ou nevada, que tende a produzir variações na densidade do filme, isso muitas vezes diminui a qualidade da imagem e ocorre mais significamente em objetos pequenos e de baixo contraste.
Para melhorara a imagem por sua vez , pode-se utilizar de técnicas específicas como tempo de exposição, miliamperagem, kV, regular a distância do foco ao objeto e do objeto ao filme, amenizar a radiação dispersa usando bucky, etc.
2. As reações periosteais são proliferações de origem inflamatória, induzidas por várias etiologias e que, de acordo com suas formações, nos auxiliam a diagnosticar patologias ósseas agudas, crônicas, benignas ou malignas. Assim, DIFERENCIE as seguintes reações ósseas: periostite (reação periosteal) irregular, planar e sunburst, osteófito e entesófito. * 
As reações periosteais irregulares são causadas por osteopatias hipertróficas, osteomielite, neoplasias malignas, se caracterizam por irregularidade na superfície do periósteo em forma de coroa.
A sunburst caracteriza-se pela destruição óssea, em forma de espículas, causada por neoplasias. 
Já a reação periosteal planar confere a remodelação óssea, em casos de lesão benigna.
Osteófitos são proliferações ósseas em forma de espícula, são semelhantes, se desenvolve na extremidade do osso, em quanto os entesófilos são proliferações ósseas que surgem na origem ou nas inserções de tendões e ligamentos.
3. No processo de formação da imagem radiográfica, o contraste radiográfico (nuances de cinza) está relacionado à região anatômica a ser irradiada e depende de suas características físicas, das diferenças de atenuação dos fótons de raios X entre cada parte e suas vizinhanças. Ao selecionar uma tensão (kVp) no equipamento de raios X e a filtração total do feixe (espectro de raios X) que passa pelo paciente, haverá uma determinada atenuação, caracterizada pelo coeficiente de atenuação daquela parte irradiada, que fornece a quantidade de fótons que são absorvidos por aquele material e que influenciarão a imagem a ser formada. Os valores dos coeficientes de atenuação em geral diminuem com o aumento da energia do fóton incidente. Baseando-se no texto acima, EXPLIQUE a relação do coeficiente de atenuação com o comprimento de onda e o KV e como a miliamperagem pode influenciar na quantidade de fótons produzidos. *
A atenuação da energia das radiações ocorre em função da espessura do material que absorverá, significa que quanto mais espesso o material menor será a energia da radiação que deixa o mesmo depois de atravessá-lo (se atravessar). Contudo, quanto maior a energia dos fótons da radiação incidente, maior será a sua capacidade de penetração aumentando também a probabilidade das interações ocorrerem, assim a radiação se propaga por uma distância maior e consequentemente, interage mais.
Essa energia é gerada através da Kilovontagem (kV) a qual produz feixes com capacidade de penetração necessária aos procedimentos radiológicos, e a energia do fóton mais penetrante ou mais energético nesse feixe é determinada pela tensão aplicada no tubo (kVp), essa tensão é aplicada entre o catodo e o anodo e determina a energia que o elétron terá quando alcançar o anodo, portanto nenhum fóton pode ter a energia maior que a do elétron que o gerou. O kVp tem influência sobre a quantidade e energia dos fótons que compõem o feixe de raio –x, sendo assim, ele predomina a determinação da dose ao paciente. Quando o kVp é aumentado, além de tornar o feixe mais penetrante, aumenta a área sobre cada curva, ou seja, o número de fótons aumenta significamente com pequenas variações do kVp, assim elevando a dose ao paciente. 
A miliamperagem é quem determina a quantidade de elétrons que estará presente no cátodo quando a energia elétrica passar, visto que quanto menor a quantidade de elétrons menor a geração de fótons, determina-se que quanto maior a miliamperagem , maior a quantidade de elétrons no cátodo, consequentemente maior será a quantidade de fótons.
https://www.passeidireto.com/arquivo/37752140/fatores-que-interferem-na-qualidade-da-imagem-radiografica
https://cbr.org.br/wp-content/uploads/2019/06/Apostila-de-Fisica_2008.pdf
http://lief.if.ufrgs.br/~jader/atenuacao.pdf
4. A remodelação óssea ou metabolismo ósseo é um processo contínuo no qual tecido ósseo maduro é removido (um processo denominado reabsorção óssea) e novo tecido é formado (em um processo chamado de ossificação). Esses processos controlam o formato e a substituição de ossos após danos como fraturas, mas também controlam micro-lesões, que ocorrem durante atividades normais. O remodelamento ósseo também responde às demandas funcionais de carga mecânica. No primeiro ano de vida, quase 100% do esqueleto é renovado, enquanto em adultos a taxa de remodelação é de aproximadamente 10% por ano. Desbalanços na regulação desse processo podem resultar em doenças do metabolismo ósseo, como a osteoporose. A homeostase óssea envolve multiplos eventos celulares molecularesque ocorrem em coordenação. O metabolismo ósseo é controlado principalmente por dois tipos de células: osteoblastos (que secretam a matriz óssea nova) e osteoclastos (que removem o osso antigo). A estrutura dos ossos, assim como o suprimento adequado de cálcio, requerem cooperação de ambos tipos, assim como outras células presentes nos sítios de remodelamento (como células do sistema imune). O metabolismo ósseo depende de vias de sinalização complexas e mecanismos de controle para alcançar taxas adequadas de crescimento e diferenciação. Nesse controle estão envolvidos diversos hormônios, tais quais o paratormônio (PTH), a vitamina D, o hormônio do crescimento, esteroides, e calcitonina, assim como diversas citocinas e fatores de transcrição derivados da medula óssea (como M-CSF, RANKL, VEGF e IL-6). Dessa forma, o corpo é capaz de regular os níveis disponíveis de cálcio para processos fisiológicos. Quando o sinal adequado está presente, osteoclatos movem-se para a superfície do osso, reabsorvendo-o, seguido por deposição de osso por osteoblastos. Essas células, responsáveis pela remodelação, são conhecidas como unidade multicelular básica (BMU), e a duração da BMU é conhecido como o período de remodelação óssea. De acordo com o processo de remodelação, CARACTERIZE os fatores que influenciam em uma consolidação de fratura. *
Os fatores que influenciam em uma consolidação de fratura podem ser caracterizados pelo local/região da fratura (pior local é distal de radio e ulna), tipo de fratura (quando mais fácil de cooptar melhor para restaurar), idade do paciente (quanto mais velho mais difícil a cicatrização), redução da fratura, e infecção concomitante, estado nutricional, mobilidade no foco da fratura, aporte sanguíneo (células sanguíneas).
5- Dê acordo com a Panosteíte Eosinofílica marque a resposta correta: 
I. Aumento difuso ou focal da radiopacidade intramedular dos ossos longos (geralmente inicia-se e é mais proeminente em região de forâmen nutrício); 
II. Diminuição do contraste entre a região medular e a cortical óssea; ausência do aumento de volume de tecidos moles. 
III. Ocasionalmente, visibiliza-se a presença de discreta reação periosteal de aspecto regular. Com a evolução da enfermidade, o(s) osso(s) acometido(s) restabelece(m) o padrão radiográfico normal. No entanto, em alguns casos, visibiliza-se a persistência de tênues linhas de esclerose junto à diáfise e espessamento da cortical óssea. *
a) Somente a alternativa I está correta
b) Somente a alternativa II está correta
c) Somente a alternativa IIi está correta
d) somente as alternativas I e II estão corretas
e) somente as alternativas I e III estão corretas
f) somente as alternativas II e III estão corretas
g) as alternativas I, II e III estão corretas
6- 
I. A panosteíte é uma doença causada pela escassez óssea, levando a uma produção de um novo osso a partir de uma cavidade formada. Ela ocorre espontaneamente em cães de rápido crescimento, geralmente sem história de trauma ou exercício excessivo. A doença se manifesta sob forma de claudicação intermitente de um ou mais membros e é auto-limitada, podendo eventualmente desaparecer, com ou sem tratamento.
II. A causa da doença é desconhecida, mas alguns veterinários acreditam que seja por stress, outros por origem viral e até por causas genéticas. Em muitos casos, os membros anteriores são primeiramente afetados e logo após, o problema progride podendo acometer outros membros. 
III. A panosteíte envolve áreas diafisárias, metafisárias e tubulares de ossos longos. É caracterizada por fibrose medular, ou seja, uma nova deposição óssea no endósteo e perióteo. Além do nome panosteíte, é também conhecida como osteomielite juvenil, enostose, panosteíte eosinofílica, ou ainda, panosteíte canina *
a) Somente a alternativa I está correta
b) Somente a alternativa II está correta
c) Somente a alternativa IIi está correta
d) somente as alternativas I e II estão corretas
e) somente as alternativas I e III estão corretas
f) somente as alternativas II e III estão corretas
g) as alternativas I, II e III estão corretas
7 –
I. O exame radiográfico é um procedimento simples e relativamente barato que pode ser utilizado para observação de estruturas ósseas e tecidos moles, incluindo suas alterações, sendo muito empregado em casos de suspeita de aumento de volume ósseo devido a tumores e inflamações. Osteossarcoma e osteomielite, além de causarem a alteração radiográfica acima citada, possuem imagem radiográfica muito diferente entre si na maioria dos casos, 
II. A proliferação e/ou lise óssea, presença do triângulo de Codman e perda do padrão trabecular ósseo, além de sintomas clínicos como claudicação e possível presença de fraturas patológicas são exclusivos de osteossarcoma e não de osteomielite. 
III. A necessidade de se realizar outros métodos de exame complementar paralelos à radiografia (tomografia, cintilografia, histopatologia) é muito importante na determinação de um diagnóstico seguro, o que implica em um tratamento precoce da doença evitando-se assim grande piora no estado geral do paciente. *
a) Somente a alternativa I está correta
b) Somente a alternativa II está correta
c) Somente a alternativa IIi está correta
d) somente as alternativas I e II estão corretas
e) somente as alternativas I e III estão corretas
f) somente as alternativas II e III estão corretas
g) as alternativas I, II e III estão corretas
8- De acordo com a displasia do cotovelo marque a resposta correta:
I. A displasia de cotovelo é caracterizada pelo desenvolvimento anormal da articulação do cotovelo, que pode ocasionar deformidades e osteoartrose grave. Atualmente consideram-se afecções relacionadas ao desenvolvimento da articulação do cotovelo canino a incongruência articular (IA), fragmentação do processo coronóide medial da ulna (FPCM), não-união do processo ancôneo (NUPA) e osteocondrose/osteocondrite (OCD). As causas são desde traumáticas até genéticas ou congênitas, porém ainda não estão totalmente elucidadas e acredita-se que ocorram de distúrbios na ossificação endocondral (osteocondrose) das cartilagens fisárias (NUPA, FPCM e IA) ou das articulares (OCD). 
II. A displasia de cotovelo, assim como a displasia coxofemoral, não tem seu desenvolvimento influenciado por fatores hereditários. Os aspectos clínicos são minimizados com controle da obesidade e restrição do acesso a pisos lisos e escorregadios. Hidroterapia ajuda a fortalecer animais com displasia de cotovelo. Acupuntura trata e alivia a dor de artrose no cotoveloExercícios orientados são essenciais para tratar a displasia de cotovelo em cães.As raças com maior acometimento são de médio a grande porte,principalmente Bernese Montain Dog, Labrador Retriver, Rottweiler, Golden Retriver, Bulldogues Inglês e Pastor Alemão, de idade entre quatro a oito meses, onde são demonstrados os primeiros sinais clínicos. 
III. Apesar do diagnóstico precoce ser de extrema importância para a prevenção da doença articular degenerativa, a displasia de cotovelo normalmente é diagnosticada quando já existe uma claudicação persistente e até mesmo osteoartrose avançada, devido à falta de informação sobre o distúrbio ou a sutileza dos sinais clínicos nas fases iniciais. Para realizar um diagnóstico precoce deve-se proceder com o exame ortopédico de rotina em animais de raças suscetíveis, com idade entre 15 e 20 semanas de idade, e exame radiográfico de ambos os cotovelos. Caso nessa idade não seja identificada alterações radiográficas deve-se refazer a avaliação aos 6-9 meses de idade.O tipo de tratamento depende de cada caso, levando-se em conta fatores como: presença e gravidade de osteoartrose, idade, dor, peso do paciente e grau de claudicação. Há como opção tratamentos conservadores ou cirúrgicos, com o objetivo alívio da dor, manutenção da função do membro e retardar a progressão da osteoartrose. Os cães jovens com diagnóstico de NUPA, OCD e FPC são candidatos à cirurgia, assim como cães com leve a moderada incongruência articular e osteoartrose mínima. É tambémindicada a cirurgia a cães maduros, os quais já convivem com osteoartrose leve a moderada, mas permanecem com a articulação instável. O controle da osteoartrose a longo prazo por ser feito com a associação de nutracêuticos, como suplementos de ômega 3, crondroitina e glucosamina, colágeno tipo II, entre outros. *
a) Somente a alternativa I está correta
b) Somente a alternativa II está correta
c) Somente a alternativa IIi está correta
d) somente as alternativas I e II estão corretas
e) somente as alternativas I e III estão corretas
f) somente as alternativas II e III estão corretas
g) as alternativas I, II e III estão corretas

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