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Dieta Assistida e Nutrição Enteral Dietoterapia Profª Enfª Vanessa Carvalho 1 Dieta Assistida e Nutrição via Enteral Dietoterapia Tratamento através da ingesta de alimentos ajustados as exigências específicas do paciente considerando a quantidade, os componentes, a consistência e a apresentação final. [...] auxiliar na alimentação ou alimentar o paciente (Decreto 94.406/87) Registro em prontuário (Resolução COFEN 311//2007). Profª Enf ª Vanessa Carvalho 2 Dieta Assistida Cabe a equipe de enfermagem garantir que o paciente se alimente, seja com auxilio ou alimentando-o diretamente. Identificar se o paciente pode se alimentar sozinho. Proceder a limpeza das mãos. Auxiliar para que a dieta e os utensílios estejam próximos e na altura certa para que ele possa se alimentar. Elevar a cabeceira sempre. No mínimo 45º (Posição de Fowler) ou sentado. Observar se o paciente apresenta sinais de dificuldade na deglutição. Atentar para tosse, engasgo, dificuldades na mastigação. Atenção: Ao notar paciente com sinais de náuseas ou eminente vômito, auxiliar a lateralizar de imediato para prevenir refluxo do alimento para os pulmões. Profª Enf ª Vanessa Carvalho 3 Dieta Assistida e Nutrição via Enteral Posição de Fowler Cabeceira elevada a 45º. * Ideal para Alimentação. * Melhora expansão pulmonar e evita sobrecarga cardíaca. Posição Sentado * Alimentação. * Melhora expansão pulmonar e evita sobrecarga cardíaca. * Etapa preparatória para sair do leito. 4 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Dieta Assistida Oferecer pequenas porções, estimular a mastigação e observar a deglutição. Incentivar para que ele se alimente quanto possível. Higiene oral Registrar a aceitação da dieta no prontuário do paciente. Comunicar alterações ao enfermeiro (recusou a dieta, dificuldades na deglutição, apresentou náuseas, tosse ou engasgo). Comunicar (Em Relação ao Serviço de Nutrição e Dietética) Profª Enf ª Vanessa Carvalho 5 Dieta Assistida Anotação no Prontuário As anotações de enfermagem são reflexos do cuidado. O que não foi anotado, não foi realizado!!! O QUE DEVEMOS ANOTAR? Aceitação ou não do alimento e quantidade consumida (aceitou todo o alimento, não aceitou, aceitou parte); Razões da rejeição; Auxílio para alimentação; Justificar o jejum (exames, cirurgia, etc); Intercorrências: náuseas, êmese, inapetência, polifagia, disfagia) 6 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Dieta Assistida Anotação no Prontuário COMO DEVEMOS ANOTAR? Exemplos de anotação: Anotação sempre inicia com o horário. Utilizar termos técnicos. Identificar-se ao final da anotação. Paciente 01 12h00 – Aceitou parte do almoço oferecido com auxílio da Enfermagem (carimbo). 12h10 – Apresentou náuseas após o almoço, medicado conforme item 4 da prescrição médica. (carimbo) Paciente 02 12h30 – Não aceitou almoço. Refere desconforto abdominal. Comunicado ao enfermeiro/Comunicado ao médico. (carimbo) Paciente 03 18h00 – Aceitou todo o jantar e a sobremesa. (carimbo) Paciente 04 14h00 – Mantém jejum para realização de endoscopia. (carimbo) 7 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Dieta via Enteral RESOLUÇÃO COFEN Nº 0453/2014 Norma técnica sobre atribuição da equipe de enfermagem em Terapia Nutricional Nutrição Enteral Dietas que são administradas no estômago e intestino delgado através de sonda nasogástrica, enteral ou por gastrostomia evitando as porções superiores do tubo digestivo. São utilizadas dietas comercializadas com preparo industrial com objetivo de uma composição constante com valor nutritivo completo e risco mínimo de contaminação. Nota: Em home care (cuidados no lar do paciente) as dietas podem ser caseiras após treinamento e orientações ao cuidador/familiar. 8 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Dieta via Enteral Indicado quando: Impossibilidade ao deglutir ou mastigar; Alterações no nível de consciência; Trauma de face; Cirurgia buco-maxilares; Anorexia patológica; Desnutrição, etc. 9 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Dieta via Enteral Dieta pode ser administrada: Por sonda gástrica (cateter – sonda levine) – até 6 semanas. Por sonda nasoenteral ( cateter – sonda dobbhof) – período médio de 6 semanas ou menos. Por gastrostomia ou jejunostomia (realizada cirurgicamente) – período maior que 6 semanas 10 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Dieta via Enteral Sonda Nasogástrica – Sonda Levine posicionada no estômago. Sonda Nasoenteral – Sonda Dobbhoff posicionada no intestino delgado. 11 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Dieta via Enteral 12 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Dieta via Enteral Radiografia toraco abdominal. Desvio do trajeto da sonda nasoenteral Confirmação: 4 horas após RX – Estômago / Duodeno 8-12 horas – Jejuno. 13 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Dieta via Enteral Sonda Nasogastrica - Levine Sonda Nasoenteral - Dobbhoff 14 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Dieta via Enteral Administração da dieta: Por seringa Por equipo Por Bomba de Infusão Tempo de administração da dieta: Intermitente (gravidade ou Bomba de Infusão) Contínua (somente Bomba de Infusão) 15 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Dieta via Enteral MATERIAL (O QUE UTILIZAR) Frasco ou bolsa de alimentação prescrita Equipo próprio para dieta enteral Frasco com água para hidratação com equipo Luva de procedimento Gaze e seringa de 20 ml para teste Bomba de infusão NASOGÁSTRICA 16 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Dieta via Enteral NASOGÁSTRICA 17 Profª Enf ª Vanessa Carvalho 17 Dieta via Enteral Bombas de Infusão 18 Profª Enf ª Vanessa Carvalho 1 – Reunir o material, lavar as mãos; 2 – Confirmar dieta prescrita; 3 – Confirmar identidade do paciente, orientar quanto ao procedimento que será realizado; 4 – Posicionar paciente no leito e elevar o decúbito em Fowler; 5 – Calçar as luvas de procedimento; 6 - Retirar o ar do sistema (equipo) preenchendo com a dieta e assegurando que não tenha ar no interior do equipo; Dieta via Enteral NASOGÁSTRICA TÉCNICA DO PROCEDIMENTO (COMO FAZER) 19 Profª Enf ª Vanessa Carvalho 7– Confirmar a posição da sonda através da aspiração do seu conteúdo utilizando a seringa de 20 ml; 8 – Instalar a dieta (conectar a dieta ao equipe ao cateter); 9 – Calcular o gotejamento conforme prescrito. Nunca poderá ser inferior a uma hora, de 60 a 120 minutos (se por gravidade); por seringa maior que 30 minutos; programar na bomba de infusão com uso de equipo próprio (volume – tempo). 10 – Retirar as luvas; lavar as mãos; registrar no prontuário do paciente Dieta via Enteral NASOGÁSTRICA TÉCNICA DO PROCEDIMENTO (COMO FAZER) 20 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Tecnica de passagem de Sonda Nasogástrica Profª Enf ª Vanessa Carvalho 21 Dieta via enteral - Nasogástrica Profª Enf ª Vanessa Carvalho 22 Ao término da dieta: Fechar o equipo, instalar água conforme prescrição médica para lavar a sonda e retirar resíduos. Utilizar 20 ml de água filtrada caso não esteja prescrito quantidades maiores. Pacientes com restrição hídrica – lavar a sonda com 10 a 20 ml com o uso da seringa (objetivo – hidratar – lavar e manter a sonda) Profª Enf ª Vanessa Carvalho 23 Dieta via Enteral NASOGÁSTRICA Cuidados (O QUE DEVE SER REALIZADO SEMPRE!) Manter o paciente em decúbito elevado até 30 minutos após o término da dieta. Controlar a velocidade da infusão. Dietas com infusão rápida causam diarreia no paciente, além de distensão abdominal. Suspender a dieta em caso de náuseas, êmese, distensão abdominal. Comunicar de imediato. Registrar no prontuário. 4. Registrar no prontuário a hora, o tipo da dieta, a via, quantidade, valor residual gástrico, intercorrências. 5. O equipo de alimentação e frasco de alimentação devem ser trocados a cada 24 horas para evitar contaminação. Utilize equipo próprio para alimentação para prevenir iatrogenias! 6. Lavar a sonda antes e após as refeições com a seringa de 20 ml e água filtrada. Dieta via Enteral NASOGÁSTRICA 24 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Os cuidados específicos são: Somente administrar a dieta após liberação do médico com a confirmação da alocação da sondanasoenteral por radiografia. Realizar teste de confirmação aspirando o conteúdo com a seringa de 20ml. Aspirar de 5 a 10 ml. Observar o aspecto do aspirado e anotar a medida do ph. Em caso de infusão contínua, proceder ao teste de confirmação e lavar a sonda nasoenteral de 4-6 horas, conforme protocolo da instituição. Dieta via Enteral NASOENTERAL 25 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Fita Reagente e Tabela de Ph Dieta via Enteral NASOENTERAL 26 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Perry, Anne Griffin; Potter, Patrícia A. Potter. Procedimentos Relacionados à Nutrição. In: Guia completo de Procedimentos e Competências de Enfermagem [tradução de Renata Scavone de Oliveira...et. al.]. 7 ed – Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. Unamuno, Maria do Rosário; Marchini, Julio. Sonda Nasogástrica/Nasoentérica: Cuidados na instalação, na administração da dieta e prevenções de complicações. Medicina, Ribeirão Preto, 35: p 95-101, jan/mar 2002 Colégio Fênix. Noções de Nutrição e Dietética. In: Apostila do Curso de Auxiliar de Enfermagem. São Paulo, 2017. Fonte de Vídeo Nutrição Plena. Administração de Dieta Via Enteral. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=PpPdsr_ucxc Sua Saúde na Rede- SPDM. Alimentação por Sonda Enteral. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DYbVe-MNcuA Dieta via Enteral NASOENTERAL Referências Bibliográficas 27 Profª Enf ª Vanessa Carvalho Obrigada pela Participação Dieta via Enteral NASOENTERAL 28 Profª Enf ª Vanessa Carvalho
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