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Síndrome Nefrítica e Síndrome Nefrótica

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Síndrom� Nefrític� � Síndrom� Nefrótic�
I- Lesão de podócito manifestação de Síndrome Nefrótica
II- Lesão de mesângio manifestação de Síndrome Nefrítica
Síndrom� Nefrític�
A deposição de imunocomplexos no espaço subendotelial leva à ativação do complemento. Assim, há
infiltração e inflamação intensas que causam redução da filtração glomerular. Esse processo leva à expansão
de volume extracelular, aumento do trabalho cardíaco e aumento da resistência vascular periférica
Depósito no endotélio: proteinúria, hematúria, perda do ritmo de filtração glomerular e lesões inflamatórias
Depósito no mesângio: paciente assintomático ou proteinúria ou hematúria microscópica.
Deposição no podócito: proteinúria na faixa nefrótica, mas sem lesões inflamatórias.
No geral: hematúria glomerular, proteinúria geralmente >1,5g/24H, oligúria, edema, insuficiência renal
(azotemia) e hipertensão arterial sistêmica (HAS), encefalopatia (crianças).
Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Nefrologi� d� Professor� An� Mari�
Síndrom� Nefrític� � Síndrom� Nefrótic�
Glomerulonefrit� p�� infecci�s�
Uma infecção não-renal gera uma resposta imunológica causando síndrome nefrítica. A mais usual é a
pós-estreptocócica. O período de incubação varia de seis a dez dias até duas semanas de duração.
Glomerulonefrit� P�� Estreptocócic�
★ Estreptococos beta hemolítico do grupo A
★ Período de incubação: piodermite (10-28 dias) e faringoamigdalite (7-21 dias)
★ Epidemiologia: maior incidência em meninos de 6 a 15 anos
★ Sinais e sintomas: urina “cor de coca-cola” (macro hematúria), edema periorbitário e matutino (mas
pode evoluir com anasarca), oligúria, HAS (por retenção de sódio) volume dependente (que pode ser
grave, podendo ocasionar encefalopatia hipertensiva ou edema agudo de pulmão). Hematúria
dismórfica e proteinúria, cilindros hemáticos; edema (85%), macro hematúria (30%); dor lombar (5%);
oligúria (50%); hipertensão (60-80%); síndrome nefrótica (5%); anúria (rara), piúria, anorexia, mal estar,
náuseas, vômitos. Pode haver elevação das escórias nitrogenadas
★ Documentar infecção estreptocócica: ASO ou Anti-DNAse B
★ Complementos baixos ( se depositam e por isso diminuem no sangue): C3 e CH50
★ Caso necessário, realizar biópsia renal ela poderá mostrar infiltrado inflamatório difuso com depósito
de C3 na parede dos capilares
Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Nefrologi� d� Professor� An� Mari�
Síndrom� Nefrític� � Síndrom� Nefrótic�
Quando realizar biópsia renal?
● Oligúria por mais de 1 semana
● Hipocomplementemia por mais de 8 semanas
● Proteinúria >3,5g
● Evidência sorológica sistêmica
● Piora progressiva da função renal (já que GNPE é autolimitada)
Tratamento:
1- Restrição de sal
2- Controle pressórico e da volemia: diuréticos e anti-hipertensivos
3- Diálise nos casos de uremia
4- Tratar a infecção se ainda presente: Penicilina Benzatina ou outras penicilinas orais;
- Antibioticoterapia precoce não previne o aparecimento da Glomerulonefrite pós estreptocócica e não
está indicado o uso profilático de antibiótico.
5- Corticoterapia e drogas citotóxicas: não trazem benefícios
Síndrom� Nefrótic�
★ Proteinúria >3,5g/24h/1,73m2 (3g/24h) ou maior que 5mg/kg/dia em crianças
★ Hipoalbuminemia (Alb<3g/dl)
★ Edema periférico
★ Podem estar presentes: hiperlipidemia e eventos trombóticos
★ Proteinúria nefrótica:> 3,5g/24H/1,73m2 (3g/24H)
Doenças que cursam com síndrome nefrótica:
● Doença de lesão mínima
● Glomerulonefrite Membranosa
● GESF (glomeruloesclerose segmentar e focal)
*O principal causador de proteinúria nefrótica de causas secundárias é o DIABETES MELLITUS.
Doenç� d� Lesã� Mínim�
★ O endotélio e a albumina possuem carga negativa, determinam falta de atração. No entanto, na
doença de lesão mínima ocorre perda da carga negativa da barreira glomerular e, portanto, ocorre
proteinúria seletiva e intensa. A diminuição da albumina leva ao edema. A perda de antitrombina III
gera maior tendência a eventos tromboembólicos, já a de imunoglobulinas gera maior susceptibilidade
a infecções.
★ A biópsia renal apresenta poucos achados, mas se contarmos com a microscopia eletrônica, é possível
vermos a fusão dos podócitos (por isso que se chama doença de lesão mínima).
★ Pode se iniciar após uma IVAS
★ A ETIOLOGIA ainda é obscura, mas existem teorias de associação com atopia sugerindo base
imunológica.
Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Nefrologi� d� Professor� An� Mari�
Síndrom� Nefrític� � Síndrom� Nefrótic�
★ É também conhecida como nefropatia lipoide (por conta do aumento da síntese de LDL pelo fígado,
gerando hiperlipidemia)
★ Causa mais comum de síndrome nefrótica em crianças, acontecendo em:
● 90% dos casos com <10 anos
● 10% dos casos com >10 anos
DOENÇAS QUE PODEM CURSAR COM DOENÇA DE LESÃO MÍNIMA
● Infecções virais e parasitárias (esquistossomose), síndrome de Guilain-Barré
● Drogas: AINES (principalmente Fenoprofen), sais de ouro, lítio
● Tumores: doença de Hodgkin
● Alergias: alimentos, leite, carne de porco, poeira, picada de abelha, pólen
● Desordens da pele: dermatite herpetiforme e de contato.
A doença de lesão mínima costuma ter boa resposta à corticoterapia. A biópsia é indicada nos casos não
responsivos ou recidivas frequentes.
Pode causar complicações: fenômenos tromboembólicos (trombose de veia renal, tromboembolismo
pulmonar).
Tratamento da Síndrome Nefrótica:
● Diagnóstico de proteinúria
● Diagnóstico etiológico
● Tratar doença de base.
● Controle pressórico
● Terapia anti-proteinúrica
● Profilaxia e tratamento de complicações sistêmicas
Clar� Marque� Santan� - Transcriçã� d� aul� d� Nefrologi� d� Professor� An� Mari�

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