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Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Farmacologia Geral" do 
EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a 
reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização 
prévia expressa do autor (Artigo 29). 
Com certificado 
online 
80 horas Atualização em 
Farmacologia Geral 
Samara Calixto Gomes 
 
 
 
 
 
 
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Atualização em 
Farmacologia Geral 
Samara Calixto Gomes 
80 horas 
Com certificado 
online 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4 
BREVE HISTÓRICO ......................................................................................................... 5 
ENTENDENDO A FARMACOLOGIA ............................................................................ 7 
FARMACOLOGIA BÁSICA ............................................................................................. 9 
FARMACOCINÉTICA X FARMACODINÂMICA ..................................................... 10 
ABSORÇÃO FARMACOLÓGICA ................................................................................ 11 
6.1 EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM ..................................................................... 12 
DISTRIBUIÇÃO FARMACOLÓGICA ......................................................................... 13 
METABOLISMO .............................................................................................................. 14 
EXCREÇÃO ...................................................................................................................... 15 
SUBDIVISÕES DA FARMACOLOGIA ........................................................................ 16 
PRINCIPAIS CONCEITOS ............................................................................................. 18 
MEDICAMENTOS ........................................................................................................... 20 
AÇÃO DOS MEDICAMENTOS ..................................................................................... 21 
ORIGEM DOS MEDICAMENTOS ................................................................................ 22 
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS ................................................................ 23 
MEDICAMENTO MAGISTRAL .................................................................................... 24 
MEDICAMENTO OFICIAL ........................................................................................... 26 
MEDICAMENTO OFICINAL ........................................................................................ 27 
FORMAS FARMACÊUTICAS DOS MEDICAMENTOS ........................................... 28 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS ............................................... 30 
20.1 VIA ENTERAL ....................................................................................................... 30 
20.2 VIA ORAL .............................................................................................................. 31 
20.3 VIA SUBLINGUAL ............................................................................................... 32 
20.4 RETAL .................................................................................................................... 32 
20.5 VIA PARENTERAL ............................................................................................... 32 
20.6 INTRADÉRMICA (ID) ........................................................................................... 33 
20.7 SUBCUTÂNEA (SC) .............................................................................................. 33 
20.8 INTRAMUSCULAR (IM) ...................................................................................... 34 
20.9 INTRAVENOSA (IV) ............................................................................................. 35 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM .................................................................................. 36 
AVALIAÇÃO .................................................................................................................... 40 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 44 
 
Atualização em Farmacologia 
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expressa do autor (Artigo 29). 
4 
01 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
O estudo da Farmacologia é sem dúvida umas das principais ferramentas para profissionais 
da área de saúde, ou em sentido mais amplo, para todos os profissionais que necessitam ou 
lidam diretamente e indiretamente com fármacos e medicamentos. 
Entender como os fármacos agem no organismo é de fundamental importância para 
o melhor emprego dos medicamentos. 
Em sua fundamentação, a farmacologia compreende o entendimento histórico, 
propriedades físico-químicas, composição, bioquímica, efeitos fisiológicos, mecanismo de 
ação, absorção, distribuição, biltra afirmação, excreção e terapêutica, relacionados a 
substâncias químicas que conseguem alterar a função normal do organismo humano. 
 
Unidade 2 – Breve Histórico 
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5 5 
02 
BREVE HISTÓRICO 
 
 
 
 
Em tempos atrás, a origem das doenças era quase sempre atribuída a causas sobrenaturais 
como castigo dos deuses ou infringida por outrem sob a forma de intenções ruins como 
“mau-olhado” ou outros meios semelhantes. 
A preocupação com a explicação da saúde e da doença, sem ser em bases 
sobrenaturais, nasceu com a filosofia grega, e, sua busca de uma explicação da constituição 
da natureza. 
Desde seus primórdios, o ser humano percebeu os efeitos curativos das plantas 
medicinais, notando que de alguma forma sob a qual o vegetal medicinal era administrado, 
seja em forma de chá, pó, banho ou outros, proporcionava a recuperação da saúde do 
enfermo. As plantas medicinais, utilizadas há milhares de anos, servem de base para 
estudos na produção de novos medicamentos. 
A palavra Farmacologia é derivada de pharmakon, de origem grega, com vários 
significados desde uma substância de uso terapêutico ou como veneno, de uso místico ou 
sobrenatural, sendo utilizados na Antiguidade como remédios até mesmo insetos, vermes e 
húmus. 
Provavelmente, as plantas tiveram influência importante na alimentação, para 
alívio, e, também para casos de envenenamento do homem primitivo. Algumas plantas e 
animais com características tóxicas, já eram utilizados para a guerra, execuções de 
indivíduos, e, para a caça. 
A palavra droga origina do holandês antigo droog que significa folha seca, pois, 
antigamente quase todos os medicamentos eram feitos à base de vegetais. Embora em 
francês drogue signifique erva, relacionada por alguns autores como a origem da palavra 
droga, a maioria dos autores, fundamentando-se em antigos dicionários, afirmam que se 
deve a palavra droog a origem do nome. 
Embora a Farmacologia tenha sido reconhecida como ciência no final do século 
XIX, na Alemanha, as ervas já serviam para a manipulação de remédios há bastante tempo, 
Atualização em Farmacologia 
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expressa do autor (Artigo 29). 
6 
e, as drogas de origem vegetal predominaram no tratamento das doenças até a década de 
1920 quando a indústria farmacêutica moderna iniciou o desenvolvimento produzindo 
produtos químicos sintéticos. 
Mas todo fármaco pode ser considerado um remédio? E todo remédio, é a mesma 
coisa que um fármaco? 
Como você definiria um remédio? 
Remédio é qualquer tratamento ou dispositivo que faça bem à saúde do paciente. 
Pode ser uma sugestão, uma massagem, um fármaco ou qualquer outro procedimento 
terapêutico. Entretanto, a palavra remédio é frequentemente utilizada de forma coloquial 
como sinônimo apenas de fármaco ou especialidade farmacêutica. 
Unidade 3 – Entendendo a Farmacologia 
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7 7 
03 
ENTENDENDO A FARMACOLOGIA 
 
 
 
 
A Farmacologia é a ciência que estuda como as substâncias químicas reagem com os 
organismos vivos. Se essas substâncias têm propriedades medicinais, elas são referidas 
como “substâncias farmacêuticas” ou fármacos. 
Esta ciência engloba o conhecimento da história, origem, propriedades físicas e 
químicas, associações, efeitos bioquímicos e fisiológicos, mecanismos de absorção, 
biotransformação e excreção dos fármacos para seu terapêutico ou não. 
O objetivo da Farmacologia é promover as seguintes ações: 
Terapêutica: usada no tratamento das doenças. As ações terapêuticas podem ser: 
 Curativa ou específica (quando remove o agente causal das doenças. Ex: 
antibiótico); 
 Paliativa ou sintomática (quando alivia determinados sintomas de uma doença, 
como a dor. Ex.: analgésico); 
 Substitutiva (quando repõe uma substância normalmente encontrada no organismo, 
mas, devido a um desequilíbrio orgânico, está em quantidade insuficiente ou é 
ausente. Ex.: Insulina). 
Preventiva ou Profilática: Evita o surgimento de doenças ou diminui a gravidade 
das mesmas. Ex.: vacinas. 
Diagnóstica: Auxilia o médico em sua decisão sobre a causa da sintomatologia 
apresentada pelo paciente, além de localizar a área exata afetada pela doença. Ex: 
contrastes usados em exames. 
Atualmente a farmacologia é subdividida em vários ramos e essa classificação é 
feita com base na evolução das técnicas e métodos farmacológicos. 
Atualização em Farmacologia 
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8 
Dentre as subdivisões, destaque maior pode ser dado para a Farmacologia Básica, 
Farmacodinâmica, Farmacocinética e Farmacologia Clinica. 
Unidade 4 – Farmacologia Básica 
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9 9 
04 
FARMACOLOGIA BÁSICA 
 
 
 
 
Conceitos gerais de ação dos fármacos, com isso, são vistos os aspectos farmacocinéticos 
e farmacodinâmicos básicos a todos os fármacos. 
O objetivo é desenvolver os conhecimentos acerca do comportamento geral de ação 
dos fármacos no organismo, em posse desse conhecimento a interpretação de uma resposta 
farmacológica fica mais facilitada, como também, o planejamento terapêutico possa ser 
feito de forma mais racional. 
Atualização em Farmacologia 
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10 
05 
FARMACOCINÉTICA X 
FARMACODINÂMICA 
 
 
 
 
A farmacocinética é a relação entre a administração de uma droga, o tempo da sua 
distribuição e a magnitude da concentração alcançada em diferentes regiões do corpo. 
Descreve o que o corpo faz com a droga. 
É o estudo do destino dos fármacos no organismo após sua administração. São elas: 
 Absorção; 
 Distribuição; 
 Metabolismo; 
 Excreção. 
Vale ressaltar que uma vez as a droga no organismo, essas etapas ocorrem de forma 
simultânea sendo essa divisão apenas de caráter didático. Acompanhe as etapas abaixo no 
próximo tópico. 
Já a farmacodinâmica é o caminho que o medicamento faz no organismo. 
Descreve o que a droga faz com o corpo. Explica quais processos fisiológicos são afetados 
pelos fármacos, com isso pode-se afirmar que o foco da farmacodinâmica é: 
 Local e mecanismo de ação; 
 Relação entre concentração e magnitude do efeito; 
 Variação de efeitos e respostas. 
 
Unidade 6 – Absorção Farmacológica 
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11 11 
06 
ABSORÇÃO FARMACOLÓGICA 
 
 
 
 
A absorção é a primeira etapa que começa com a escolha da via de administração até o 
momento que a droga entra na corrente sanguínea. Algumas vias de administração como 
intravenosa e intra-arterial não passam por essa etapa, entram direto na circulação 
sanguínea. 
Existem fatores que interferem nessa etapa, dentre estes temos: 
 Ph do meio; 
 Forma farmacêutica e patologias (úlceras, por exemplo); 
 Dose da droga a ser administrada; 
 Concentração da droga na circulação sistêmica; 
 Concentração da droga no local de ação; 
 Distribuição da droga organicamente; 
 As drogas nos tecidos de distribuição; e 
 Eliminação metabolizada ou excretada. 
Temos ainda um fator a ser relevado que é a característica química da droga, pois 
esta interfere no processo de absorção. 
 
 
Atualização em Farmacologia 
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6.1 EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM 
É a metabolização do medicamento pelo fígado e pela microbiota intestinal, antes que o 
fármaco chegue à circulação sistêmica. As vias de administração que estão sujeitas a esse 
efeito são: via oral e via retal (em proporções bem reduzidas). 
 
Unidade 7 –Distribuição Farmacológica 
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13 13 
07 
DISTRIBUIÇÃO FARMACOLÓGICA 
 
 
 
 
Nesta etapa a droga é distribuída no organismo através da circulação. O processamento da 
droga no organismo passa em primeiramente nos órgãos de maior vascularização, como 
Sistema Nervoso Central, pulmão e coração e depois sofre redistribuição aos tecidos de 
menos irrigação, como o tecido adiposo, por exemplo. 
É a hora em que a droga chega ao ponto onde vai atuar. Nessa etapa poderá ocorrer 
baixa concentração de proteínas plasmáticas, que são necessárias para a formação da 
fração ligada como desnutrição,hepatite e cirrose, que destroem hepatócitos, que são 
células produtoras de proteínas plasmáticas, reduzindo assim o nível destas no sangue. 
 
Atualização em Farmacologia 
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08 
METABOLISMO 
 
 
 
 
Fase onde a droga é transformada em um composto mais hidrossolúvel para a posterior 
excreção. O metabolismo se dá em duas fases: 
 Fase 1: etapas de oxidação, redução e hidrólise. 
 Fase 2: conjugação com o ácido glicurônico. 
A fase 1 não é um processo obrigatório, variando de droga para droga e diferente da 
fase 2, obrigatória a todas as drogas. Essa é a fase que prepara a droga para a excreção. O 
fígado é o órgão responsável por essa ação. 
Unidade 9 – Excreção 
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09 
EXCREÇÃO 
 
 
 
 
Pela excreção, os compostos são removidos do organismo para o meio externo. Fármacos 
hidrossolúveis, carregados ionicamente, são filtrados nos glomérulos ou secretados nos 
túbulos renais, não sofrendo reabsorção tubular, pois têm dificuldade em atravessar 
membranas. Excretam-se, portanto, na forma ativa do fármaco. 
Os sítios de excreção denominam-se emunctórios e, além do rim, incluem: 
 Pulmões; 
 Fezes; 
 Secreção biliar; 
 Suor; 
 Lágrimas; 
 Saliva; 
 Leite materno. 
Retirando desta lista os pulmões para os fármacos gasosos ou voláteis, os demais 
sítios são quantitativamente menos importantes. 
As investigações farmacodinâmicas pesquisam especialmente os efeitos 
terapêuticos, e, adversos potenciais; tecidos particularmente atingidos; e, os sistemas 
metabólicos envolvidos no respectivo mecanismo de ação. 
Embora alguns autores não concordem com a comparação, mas, em resumo, tem 
sido utilizada seguinte a diferença: “A Farmacocinética descreve o que o corpo faz com a 
droga, enquanto a Farmacodinâmica estuda o que a droga faz com o corpo”. 
Atualização em Farmacologia 
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10 
SUBDIVISÕES DA FARMACOLOGIA 
 
 
 
 
Alguns tipos: 
Farmacologia Geral: Estuda os conceitos básicos e comuns a todas as drogas; 
Farmacologia Especial ou Aplicada: estuda os fármacos reunidos em grupos de 
ação farmacológica semelhante. 
Farmacognosia: estuda a origem, as características, a estrutura anatômica e 
composição química das drogas no seu estado natural, de matéria-prima, sob a forma de 
órgãos ou organismos vegetais ou animais, assim como dos seus extratos, sem qualquer 
processo de elaboração. A fitoterapia tem sido estudada. 
Farmacotécnica: estuda a preparação das formas farmacêuticas sob as quais os 
medicamentos são administrados, como em cápsulas, suspensões, comprimidos e outras 
formas. Antigamente, era função exclusiva dos farmacêuticos bioquímicos, sendo, 
atualmente, exercida em maioria pela indústria farmacêutica. 
Farmacoepidemiologia: Aplicação do método e raciocínio epidemiológico no 
estudo dos efeitos, que podem ser benéficos e adversos, e do uso de medicamentos em 
populações humanas. 
Farmacovigilância: Identificação e avaliação dos efeitos, agudos ou crônicos, do 
risco do uso dos tratamentos farmacológicos no conjunto da população ou em grupos de 
pacientes expostos a tratamentos específicos. 
Farmacogenética: estuda os efeitos das drogas em relação à genética molecular, 
inclusive a natureza genética das reações adversas a drogas. Por exemplo, em alguns 
pacientes com hipertensão arterial não ocorre à diminuição da pressão arterial com este 
medicamento em doses habitualmente indicada para os demais pacientes porque é 
rapidamente metabolizado reduzindo sua atividade devido à modificação genética da 
atividade enzimática. 
Unidade 10 – Subdivisões da Farmacologia 
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17 17 
Farmacogeriatria: estuda as variações da sensibilidade às drogas, absorção, 
metabolismo, toxicidade, e, excreção das drogas na pessoa idosa, incluindo todos os fatores 
fisiológicos e patológicos. 
Farmacoeconomia: estuda os efeitos das drogas em termos sociais e econômicos, 
e, surge como nova disciplina importante na orientação de decisões governamentais sobre 
a política de prescrição de fármacos e de assistência sanitária. 
Farmacoterapia: corresponde à terapêutica medicamentosa. 
Farmacologia Experimental: realiza experimentos com medicações e novas 
drogas. 
Farmacologia Clínica: estuda a aplicação clinica das drogas. 
Toxicologia: estuda os efeitos tóxicos das drogas no organismo. 
Atualização em Farmacologia 
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11 
PRINCIPAIS CONCEITOS 
 
 
 
 
Juntamente com a Farmacocinética, a compreensão das ações dos fármacos no organismo é 
fundamental para o planejamento clínico da terapêutica. O conhecimento da farmacologia 
está alicerçado em diversos conceitos. O entendimento destes facilita o entendimento desta 
ciência. 
Como alguns conceitos básicos, pode-se citar: 
BIODISPONIBILIDADE: indica a quantidade de drogas que atinge seu local de 
ação ou um fluido biológico de onde tem acesso ao local de ação. É uma fração da droga 
que chega à circulação sistêmica. 
BIOEQUIVALÊNCIA: é a equivalência farmacêutica entre dois produtos, ou seja, 
dois produtos são bioequivalentes quando possuem os mesmos princípios ativos, dose e via 
de administração, e apresentam estatisticamente a mesma potência. 
DOSE: Quantidade de fármaco capaz de provocar alterações no organismo. 
Esta dose pode ser: 
 Dose Eficaz (DE): é dose capaz de produzir o efeito terapêutico desejado, podendo 
ser classificada em mínima eficaz e máxima tolerada. 
 Dose Letal (DL): é a dose capaz de causar mortalidade. 
 Ataque ou de manutenção. 
DROGA: É qualquer substância química, simples ou composta, de múltiplas 
origens, a qual é utilizada com várias finalidades. Quando administrada em organismos 
vivos, são capazes de provocar alterações somáticas e funcionais. 
EFEITO TERAPÊUTICO: É o efeito benéfico e desejado, que o medicamento 
provoca no organismo quando administrado. 
Unidade 11 – Principais Conceitos 
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19 19 
EFEITO INDESEJADO: efeito provocado pela ação do fármaco no organismo 
indiferente do planejado. Pode se classificado em previsível e imprevisível. 
Os efeitos previsíveis podem se dividir em: 
 Toxicidade por superdosagem; 
 Efeito secundário (reação provocada pelo efeito principais do fármaco em um sítio 
diferente do alvo principal); 
 Efeito colateral; 
 Interações medicamentosas.Os efeitos imprevisíveis podem ser divididos em: 
 Idiossincrático; 
 Alérgico; 
 Intolerância. 
E você sabe diferenciar o efeito colateral e o efeito adverso? 
EFEITO COLATERAL: trata-se de um efeito paralelo ao efeito terapêutico, o 
qual é rotineiramente esperado, mas não é desejado. Normalmente não traz grandes 
prejuízos. 
EFEITO ADVERSO: geralmente é um efeito nocivo e incômodo, originado da 
administração de um fármaco. 
FARMACOPEIA: é o Código Oficial Farmacêutico do País, que estabelece a 
qualidade dos medicamentos em uso no Brasil. De um modo geral, a função de uma 
farmacopeia é estabelecer os requisitos de qualidade que os medicamentos devem 
obrigatoriamente obedecer. Esses requisitos incluem todos os componentes empregados na 
fabricação dos medicamentos. 
MEDICAMENTO: é toda substância ou mistura de substâncias que, ao ser 
introduzido no organismo humano, produzirá um efeito terapêutico. 
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA: efeito resultante da infecção entre dois 
fármacos, podendo como resultado final ocorrer o aumento, redução ou atenuação do efeito 
farmacológico de ou mais fármacos envolvidos. 
POSOLOGIA: estudo da dosagem, de como a dose deve ser empregada. 
PRINCÍPIO ATIVO: corresponde à substância, ou grupo destas, responsável pela 
ação terapêutica, com composição química e ação farmacológica conhecidas. 
TÓXICO: É uma droga que, ao ser administrada produz efeitos nocivos ao 
organismo. 
Atualização em Farmacologia 
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MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
Um medicamento é todo produto tecnicamente elaborado contendo um ou mais fármacos. 
Os outros componentes do medicamento recebem a denominação de excipientes, os quais 
podem ter as mais variadas funções, como melhorar o sabor, odor e até mesmo atuar como 
conservantes do mesmo. Do ponto de vista terapêutico o excipiente é inerte, não devendo 
também, interagir com o fármaco. 
Existem medicamentos introduzidos antes do século XX e que continuam sendo 
utilizados, por exemplo, a morfina e a atropina, ambos de origem vegetal, enquanto outros 
medicamentos foram proibidos de serem utilizados devido a diferentes causas, como a 
toxicidade excessiva, potencial para causar dependência, falta de comprovação científica 
de eficácia, possibilidade de estimular o aparecimento de micróbios patogênicos 
resistentes. 
 
Unidade 13 – Ação dos Medicamentos 
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13 
AÇÃO DOS MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
Os medicamentos podem agir no organismo provocando uma AÇÃO LOCAL ou 
SISTÊMICA 
AÇÃO LOCAL: o medicamento tem efeito no local da aplicação. Ex.: uso de 
pomadas e creme na pele ou mucosa. 
Pode ser: 
 Adstringente: contrai os tecidos; 
 Anti-Séptica: inibe o desenvolvimento de microorganismos. Ex. Povidine. 
 Emoliente: lubrifica e amolece os tecidos. Ex. Pomadas 
 Irritante: irrita os tecidos. Ex. Iodo; 
 Paliativo: diminui a dor. 
AÇÃO SISTÊMICA: ou geral, o efeito da droga se manifesta após a penetração 
do medicamento no meio interno. 
 Antagônica: corta o efeito de outra droga; 
 Cumulativa: acumula no organismo; 
 Depressora: deprime a função de um órgão ou tecido; 
 Estimulante: estimula a função de um órgão ou tecido. 
 Sinérgica: reforça o efeito de outro medicamento e vice-versa. 
 
Atualização em Farmacologia 
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14 
ORIGEM DOS MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
Pode ser Natural, animal, vegetal, mineral e sintético. 
Animal: Quando são extraídos de diversas glândulas de animais ou partes 
específicas. Ex: hormônio da tireoide. 
Vegetal: Quando são fornecidos por certas raízes, folhas e frutos. Ex: beladona, 
digital, etc. 
Mineral: Quando são produzidos por minerais. Ex: cloreto de sódio, cloreto de 
potássio. 
Sintéticos: Feitos através de combinações químicas elaboradas em laboratório. Ex: 
quimioterápicos. 
 
Unidade 15 – Classificação dos Medicamentos 
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23 23 
15 
CLASSIFICAÇÃO DOS MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
Os medicamentos podem ser classificados em: 
 Magistrais; 
 Oficiais, que por sua vez podem ser classificais em: 
o Referência; 
o Similares; 
o Genéricos. 
 Oficinais. 
No Brasil, o Ministério da Saúde, através do órgão do Governo Federal 
denominado Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), observando os critérios 
da DCI, aprova a denominação do fármaco ou princípio ativo com efeito farmacológico 
conhecido como Denominação Comum Brasileira (DCB). 
Atualização em Farmacologia 
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16 
MEDICAMENTO MAGISTRAL 
 
 
 
 
O medicamento magistral diferencia-se do medicamento industrializado por ser preparado 
em farmácia e por ser personalizado, ou seja, específico para atender as 
necessidades individuais de um paciente, onde o médico ou outro profissional de saúde 
habilitado a indicar medicamentos aos seus pacientes, leva em consideração características 
fundamentais como idade, peso, sexo e condição de saúde. 
Os fármacos ou substâncias que compõem o medicamento magistral são idênticos 
aos utilizados pela indústria de medicamentos, sejam químicos ou naturais, pois devem 
atender as exigências de qualidade e pureza para a sua finalidade básica, que é fazer parte 
de um medicamento destinado ao tratamento eficaz e seguro de um paciente. 
A principal razão da existência do medicamento magistral é suprir as necessidades 
detectadas pelos profissionais de saúde, como os médicos, dentistas e veterinários, que não 
encontram disponíveis nas farmácias e drogarias, o produto ideal para o tratamento de seu 
paciente especial. 
Entre estas razões, as principais são: 
 Medicamentos com doses diferenciadas, considerando as necessidades do paciente, 
como idade, peso, sexo e condição de saúde; 
 Associação de fármacos ou substâncias em uma mesma cápsula, que possam 
reduzir a quantidade de medicamentos a ser ingerido; 
 Medicamentos inexistentes ou descontinuados pela indústria, onde a possibilidade 
de manter o tratamento é somente através da preparação individualizada; 
 Formas farmacêuticas não disponíveis pela indústria, como xaropes sem açúcar 
para diabéticos; 
Unidade 16 – Medicamento Magistral 
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25 25 
 Medicamentos sem componentes prejudiciais a grupos especiais de usuários, como 
a lactose para pessoas com intolerância a esta substância e medicamentos sem 
corantes ouprodutos sem perfume para alérgicos. 
 
Atualização em Farmacologia 
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17 
MEDICAMENTO OFICIAL 
 
 
 
 
Medicamento oficial é o fármaco que faz parte da farmacopéia. 
Os nomes dos medicamentos oficiais em nosso país, inicialmente, são determinados 
pelos critérios publicados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de 
padronizar os nomes genéricos dos fármacos através de listas conhecidas como 
Denominações Comuns Internacionais (DCI) em inglês, e, em espanhol para a posterior 
adaptação em Português ou outro idioma de acordo com o país. 
 Medicamento de Referência: É conceituado como o produto inovador registrado 
no órgão federal responsável pela Vigilância Sanitária e comercializado no País, 
cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao 
órgão federal competente, por ocasião do registro. 
 Medicamento de Similares: Aquele que contém o mesmo ou os mesmos 
princípios ativos apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de 
administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do 
medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância 
sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma 
do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, 
devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca. No registro dos 
medicamentos similares não são exigidos os testes de bioequivalência. 
 Medicamento Genérico: Consiste no medicamento semelhante a um produto de 
referência ou inovador, que pretende ser com este intercambiável, geralmente 
produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos 
de exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade. 
No Brasil, os medicamentos genéricos para serem comercializados devem ser 
identificados na embalagem com uma tarja amarela, contendo uma grande letra G, e, a 
inscrição Medicamento Genérico, conforme a Lei Nº 9.787, de 1999. A ANVISA autoriza 
a circulação de medicamentos semelhantes, ou seja, tenham a mesma biodisponibilidade. 
Unidade 18 – Medicamento Oficinal 
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27 27 
18 
MEDICAMENTO OFICINAL 
 
 
 
 
O medicamento oficinal corresponde ao fármaco preparado na própria farmácia de acordo 
com as normas e doses estabelecidas pela Farmacopéia, apresentando uma denominação 
uniforme. 
Portanto, todo medicamento oficinal deve ser oficial, ou seja, tem que constar na 
Farmacopéia, mas, nem todo fármaco oficial é oficinal. 
As farmácias autorizadas a manipular medicamento, inclusive o que contêm 
psicotrópicos ou entorpecentes, cuja atividade requer autorização especial de 
funcionamento expedido pelo órgão competente do Ministério da Saúde, são denominadas 
de Farmácias Magistrais. 
 
Atualização em Farmacologia 
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19 
FORMAS FARMACÊUTICAS DOS 
MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
Podem ser apresentados nos seguintes tipos: 
 Sólidos; 
 Líquidos; 
 Gasosos; 
 Semi sólidos; 
 Irradiantes. 
Medicamentos Sólidos: Podem ser são encontrados nas seguintes formas: 
 Cápsulas: Medicamentos em pó ou grânulos, envolvidos em gelatina solúvel, que 
se dissolve no intestino; 
 Comprimidos: medicamento(s) em pó, sob compressão em geral, de forma circular; 
 Drágeas: grânulos com medicamentos envolvidos em camadas de açúcar, polidos e 
coloridos; 
 Pílulas: Pequenas drágeas; 
 Supositório: Forma alongada, à base de glicerina, gelatina ou manteiga de cacau; 
Medicamento Líquido: Podem ser encontrados em forma de: solução, porção, 
elixir, emulsão, suspensão, tintura extrato e colírio. 
Medicamentos Gasosos: encontra se sob a forma de aerossóis e vapores. 
Unidade 19 – Formas Farmacêuticas dos Medicamentos 
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29 29 
Medicamento Semi Sólidos ou Intermediários: são as pomadas, cremes e geleias 
em geral. 
Drogas Irradiantes: são representados por Cobalto, Césio, raios lazer e iodo 
radioativo. 
Atualização em Farmacologia 
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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS 
 
 
 
 
O estudo das vias de administração faz parte da Farmacocinética. A administração de 
medicamentos deve ser realizada com eficiência, segurança e responsabilidade, a fim de 
que sejam alcançados os objetivos da terapêutica implementada. 
As drogas podem ser em sua maioria, administradas por uma variedade de vias. 
Para tanto, a escolha de determinada via ou sistema de administração das drogas, depende 
de vários fatores: 
 Efeito local ou sistêmico; 
 Propriedades da droga e da forma farmacêutica administrada; 
 Idade do paciente; 
 Tempo necessário para o início do efeito; 
 Duração do tratamento; 
 Obediência do paciente ao regime terapêutico. 
As vias podem ser: 
 
 
20.1 VIA ENTERAL 
A administração enteral compreende a via oral, por meio de sonda gástrica ou intestinal ou 
gastronomia. 
Unidade 20 – Vias de Administração de Medicamentos 
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31 31 
 
 
20.2 VIA ORAL 
Consiste na passagem do medicamento pelo tubo digestivo. Seu principal benefício é 
também seu maior risco: a automedicação. É o mais antigo meio de administração de 
drogas ou medicamentos. Podem ser administradas por via oral as formulações sólidas: 
pós, comprimidos, cápsulas, drágeas e as formulações líquidas: elixires, xaropes, 
emulsões, misturas. A absorção acontece através da mucosa oral. 
Vantagens: 
 Mais seguro; 
 Conveniência e conforto para ministrar, tanto para o médico quanto para o 
paciente; 
 Baixo custo; 
 Facilidade para reverter efeitos indesejáveis por meio de lavagem gástrica; 
 Pode produzir efeitos tanto locais quanto sistêmicos; 
 Meia-vida do medicamento aumentada; 
 Não é um procedimento invasivo; 
 Não requer técnica apurada. 
Desvantagens: 
 Fácil acesso as medicações pode influenciar o uso em excesso ou de forma 
inadequada; 
 Pode ter gosto desagradável; 
 Possibilidade de irritação gástrica; 
 Dificuldade em uso em pediatria; 
 Defasagem de tempo no surgimento do efeito em relação às demais vias; 
 Não pode ser utilizada em pacientes inconscientes ou com vômitos; 
 Destruição de alguns agentes farmacológicos por enzimas digestivas ou pelo pH 
gástrico; 
 Algumas drogas são destruídas pela ação gástrica. 
Atualizaçãoem Farmacologia 
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20.3 VIA SUBLINGUAL 
Permite a retenção do fármaco por tempo mais prolongado. Propicia absorção rápida de 
pequenas doses. 
Os medicamentos ao colocados debaixo da língua para serem absorvidos pelos 
pequenos vasos sanguíneos ali situados. Apenas as drogas lipossolúveis e não irritantes 
podem ser administradas por essa via. A absorção é relativamente rápida, podendo a ação 
ser produzida em poucos minutos. 
Vantagens: 
 Omitir a passagem pelo fígado; 
 Rápida absorção. 
 
 
20.4 RETAL 
Utilizada quando o paciente apresenta vômitos ou se encontra inconsciente. A 
administração, utilizando-se de supositórios, tem por objetivo deixar o fármaco livre do 
metabolismo de primeira passagem, no fígado, mas a absorção retal costuma ser irregular e 
incompleta e muitos fármacos provocam irritação da mucosa retal. 
Absorção: é mais lenta, irregular e, com frequência, imprevisível. 
Vantagens: administração de medicamentos a pacientes inconscientes ou com 
náuseas e vômitos, principalmente em lactentes. 
Desvantagens: absorção irregular e incompleta; irritação da mucosa retal. 
 
 
20.5 VIA PARENTERAL 
Refere-se à administração da droga por injeção, liberando-a diretamente no líquido tecidual 
ou no sangue, sem atravessar a mucosa intestinal. 
A ação é mais rápida e segura, não provocando irritação gástrica nem vômito. Pode 
ser utilizada para pacientes inconscientes, não há probabilidade de interferência pelos 
alimentos ou sucos digestivos e o fármaco não passam pelo fígado. 
Unidade 20 – Vias de Administração de Medicamentos 
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expressa do autor (Artigo 29). 
33 33 
Suas desvantagens: 
 A preparação precisa ser esterilizada e o seu custo é mais alto; 
 A técnica é invasiva e dolorosa; 
 Existe a probabilidade de lesão tecidual local; 
 Em geral, é mais perigosa. 
 
 
20.6 INTRADÉRMICA (ID) 
Via bastante restrita, usada para pequenos volumes de medicação (de 0,1 0,5ml). O 
tamanho da seringa é de 1ml, similar à de insulina, com escalas de frações em mililitros. 
As agulhas indicadas para essa via são 10x5 e 15x5. O ângulo para introdução da 
agulha deverá ser abaixo de 150. Não é necessário aspirar antes de administrar a 
medicação. 
Indicada para reações de hipersensibilidade, como provas de PPD (tuberculose) e 
testes de sensibilidade para algumas alergias. Utilizada também na aplicação da BCG 
(vacina contra tuberculose). 
O local mais apropriado para a aplicação de medicamento através da via 
intradérmica é a face anterior do antebraço, uma vez que é pobre em pelos, tem pouca 
pigmentação e vascularização, e apresenta fácil acesso para leitura. 
 
 
20.7 SUBCUTÂNEA (SC) 
A medicação é introduzida na tela subcutânea (tecido subcutâneo ou hipoderme). A 
absorção é mais lenta, pois a droga é depositada no tecido subcutâneo que é menos 
vascularizado, mas ricamente suprido por nervos, por essa razão, as drogas irritantes não 
podem ser administradas por essa via. 
Usada para a administração de vacinas, anticoagulantes e hipoglicemiantes. 
O volume varia de 0,5 a 2 ml. Não é necessário aspirar, porque há possibilidade de 
desarranjo do tecido subcutâneo. Recomenda-se que os locais de aplicação tenham pouca 
inervação, acesso facilitado e capacidade de distensão do tecido. 
Os locais mais utilizados são: 
 Parede abdominal; 
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 Face ântero lateral da coxa; 
 Face externa do braço. 
Em uso repetido, é necessário revezar o local da aplicação. A angulação da agulha deve 
variar de 450 a 900. Em pessoas com acúmulo de tecido adiposo, pode-se usar agulhas mais 
longas, como as de 25mm, e o calibre variará de acordo com a viscosidade da droga. 
Há complicações no uso das injeções subcutâneas, tais como: 
 Infecções inespecíficas ou abscessos; 
 Formação do tecido fibrótico; 
 Embolias (por lesão de vasos e uso de drogas oleosas ou em suspensão. 
 Lesões de nervos, úlceras ou necrose de tecidos. 
 
 
20.8 INTRAMUSCULAR (IM) 
Considerada a segunda via de efeito mais rápido, cerca de 30 minutos após sua 
administração. A aplicação do medicamento ocorre no espaço mais profundo do tecido 
muscular. Por se tratar de um tecido altamente vascularizado, poderá ocorrer “punção” 
acidental de um vaso sanguíneo, fato esse que deverá ser evidenciado aspirando-se o 
êmbolo da seringa após a introdução da agulha no músculo. 
A agulha deverá penetrar no músculo fazendo um ângulo de 900 com a superfície 
do mesmo, sendo as agulhas mais apropriadas as de número 30 x 0,7 e 25 x 0,8, para 
aspirar e diluir o medicamento a agulha mais apropriada é de 40 x 1,2. 
Algumas medicações são extremamente tóxicas ao tecido subcutâneo. Pode-se 
amenizar essa característica ao evitar o refluxo do medicamento para esse tecido. 
Teoricamente, todos os tecidos poderiam ser utilizados nessa técnica, porém, se levarmos 
em consideração a massa muscular e a sua localização no corpo, os mais indicados são: 
 Glúteo; 
 Deltoide; 
 Vasto-lateral da coxa. 
O glúteo é um músculo vasto capaz de suportar até 5ml. O local de administração 
deverá ser o quadrante superior externo, a fim de evitar que o nervo ciático seja atingido. 
O deltoide suporta no máximo 4ml, contudo medicações muito densas ou oleosas, 
mesmo abaixo dessa quantidade, devem ser preferencialmente aplicadas no glúteo. 
Unidade 20 – Vias de Administração de Medicamentos 
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35 35 
O vasto-lateral da coxa é indicado em neonatologia. Pode suportar até 6ml. 
 
 
20.9 INTRAVENOSA (IV) 
Amplamente utilizada em prática hospitalar. Requer habilidade na técnica de punção 
venosa, a qual deverá ser acompanhada de antissepsia e utilização de material estéril e 
descartável. 
A principal vantagem dessa via de acesso é o efeito imediato, mais rápido que o 
efeito da via IM. Isso acontece por que o princípio ativo percorrerá a corrente sanguínea de 
forma direta. Em contrapartida, o tempo de permanência desse efeito é o menor de todas as 
vias. 
Deve ser administrado lentamente durante várias horas em uma das veias 
superficiais e com monitorização das reações do paciente. O fármaco alcança diretamente a 
corrente sanguínea e os efeitos são produzidos imediatamente. 
Uma vez injetado um fármaco, não há maneira de retirá-lo. Constitui a via mais 
perigosa e, os órgãos vitais, como o coração, o cérebro, etc., são expostos a altas 
concentrações da droga. 
Dentre as desvantagens de utilização dessa via podemos citar o maior risco de: 
 Infecção; 
 Reações alérgicas intensas; 
 Embolias e flebites; 
 Impossibilidade de administração de substâncias oleosas. 
Alguns medicamentos vão exigir uma via de acesso profunda, como é o caso das 
soluções hipertônicas. A maioria das aplicações, entretanto, pode ser realizada em acessos 
periféricos. 
 
Atualização em Farmacologia 
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21 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
 
 
 
 
A responsabilidade em administrar medicamentos é um dos maiores pesos sobre a equipe 
de enfermagem. 
O sistema de medicamentos envolve vários profissionais da equipe de saúde como 
médicos, enfermeiros, auxiliares e técnicos de enfermagem, farmacêutico e técnico em 
farmácia hospitalar. 
Os profissionais de enfermagem realizam a maior parte deste evento, portanto estão 
passíveis a erros, como os demais profissionais, mas a assistência direta ao paciente pode 
evidenciar estes erros. 
Os principais erros relacionam-se a administração errada de medicamentos, 
equívocos com dosagens, via de administração e horário de administração e também sobre 
a administração em pacientes errados. 
Para minimizar estes erros podemos utilizar um método denominado de nove 
“certos”, ou seja: 
 Paciente CERTO: Conferir nome e sobrenome do cliente solicitando ao mesmo 
que diga seu nome e verificar o número de quarto e leito. 
 Medicamento CERTO: Antes de preparar a medicação certificar-se mediante a 
prescrição qual é o medicamento, e conferir lendo, mais de uma vez, o rótulo do 
mesmo. 
 Dose CERTA: Antes de preparar de administrar a medicação certificar-se da dose 
na prescrição, lendo mais de uma vez e comparando com o preparado. 
 Via de administração CERTA: Antes de aplicar a medicação, certificar-se da via 
mediante prescrição, lendo mais de uma vez e só então aplicar. 
Unidade 21 – Cuidados de Enfermagem 
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 Horário CERTO: Aplicar no horário previsto na prescrição, e no espaço de tempo 
determinado, 6/6h, 8/8h, atenção especial à administração de antibióticos. 
 Tempo CERTO: Na aplicação da medicação, respeitar o tempo previsto na 
prescrição, por exemplo, se for em 30 minutos, ou em quatro horas, controlar 
adequadamente o gotejamento ou programar corretamente as bombas de infusão 
contínua ou bombas de seringa, controlando, dessa forma, a infusão conforme 
prescrição. 
 Validade CERTA: Antes de preparar a medicação sempre conferir a data de 
validade, NUNCA aplicar medicação vencida. Estabelecer uma rotina de 
verificação e controle de validade nos setores, em parceria com a farmácia. 
 Abordagem CERTA: Antes de administrar o medicamento deve-se esclarecer ao 
paciente qualquer dúvida existente referente ao mesmo e deve-se levar em 
consideração o direito de recusa do medicamento, pelo cliente. O primeiro passo 
sempre é dizer ao paciente qual medicação será administrada, qual é a via, principal 
ação do medicamento e como será feita a administração, sobretudo, medicações 
que hajam colaboração e ação do cliente como as sublinguais a explicação deve ser 
dada. Fale sempre de maneira clara e objetiva e esclareça o cliente. 
 Registro CERTO: Após aplicar a medicação registrar no prontuário checando com 
rubrica e ainda anotando queixas, suspensão ou não aceitação de medicação. 
 
Atualização em Farmacologia 
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38 
Estes métodos podem diminuir e muito a ocorrência de erros de medicamentos, 
porém estes fatos possuem o relacionamento apenas com as pessoas, mas devemos avaliar 
também todo o sistema de medicação, que vai desde a prescrição até a avaliação dos 
efeitos destes medicamentos nos pacientes. 
Contudo, a equipe de enfermagem deve sempre estar atenta as principais funções 
dos medicamentos e as possíveis mudanças de rotinas, pois assim podemos melhorar 
sempre a qualidade da assistência de enfermagem prestada ao paciente. 
Caso o enfermeiro não considere a regra dos 9 certos, podem ocorrer os seguintes 
erros: 
 Omissão; 
 Administração; 
 Dose extra; 
 Relacionados com a via de administração devida e horário incorreto; 
 Preparação incorreta; 
 Utilização de técnicas incorretas; 
 Medicamentos deteriorados. 
Os erros na medicação também podem estar relacionados com: 
 As deficiências da formação acadêmica e/ inexperiência; 
 Negligência; 
 Desatenção; 
 Desatualização quanto aos avanços tecnológicos e científicos ao manusear de 
equipamentos aos procedimentos definidos. 
Para evitar os erros supracitados, alguns cuidados devem ser seguidos durante a 
preparação e administração medicamentos: 
 Não conversar durante o processo de preparação de medicamentos. 
 Enquanto prepara o medicamento deve ter sempre à frente a bula do medicamento e 
a prescrição médica. 
 Ler o rótulo do medicamento com atenção; 
 Não tocar com a mão em pastilhas, drágeas, cápsulas, comprimidos. 
 Antes da administração do medicamento, deve-se esclarecer ao paciente qualquer 
dúvida existente; 
Unidade 21 – Cuidados de Enfermagem 
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39 39 
 Lembrar a regra dos 9 CERTOS; 
 Somente após administrar a medicação é que se deve dar baixa, nunca antes. 
 Fazer sempre a anotação no relatório; 
 Sempre que o medicamento não for administrado, indicar qual foi o motivo; 
 Qualquer efeito dos medicamentos ou queixas do paciente deve ser anotado de 
forma detalhada. 
 Ao despejar o medicamento no copo graduado, garantir que ele esteja numa 
superfície plana. 
É importante que tenha um protocolo em cada instituição determinando quais as 
normas e rotinas na administração de medicamentos. Um avanço importante para que este 
sistema funcione adequadamente é a instalação das prescrições e prontuários eletrônicos. 
Atualização em Farmacologia 
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40 
AVALIAÇÃO 
 
 
 
 
Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site 
www.enfermagemadistancia.com.br. Você precisa atingir um aproveitamento igual 
ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado. 
 
 
1. Quando falamos sobre o efeito nocivo e incômodo, originado da administração de um 
fármaco. 
 
a. Efeito Adverso. 
b. Efeito Terapêutico. 
c. Efeito Indesejado. 
d. Efeito Local. 
 
2. São exemplos de ações terapêuticas: 
 
a. Paliativa – diagnóstica – substitutiva. 
b. Substitutiva – curativa – preventiva. 
c. Curativa - paliativa – substitutiva. 
d. Profilática – substitutiva – curativa. 
 
3. A maioria das aplicações via parenteral pode ser realizada em acessos periféricos. 
Entretanto, alguns medicamentos vão exigir uma via de acesso profunda, como é o 
caso de: 
 
Avaliação 
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expressa do autor (Artigo 29). 
41 41 
a. Soluções hipertônicas. 
b. Medicamentos sublinguais. 
c. Drágeas. 
d. Supositórios.4. Para minimizar os erros frequentes durante a preparação e administração de 
medicamentos, podemos utilizar um método denominado nove “certos”. Fazem parte 
desse método, EXCETO: 
 
a. Horário CERTO. 
b. Medicamento CERTO. 
c. Paciente CERTO. 
d. Médico CERTO. 
 
5. Identifique abaixo os tipos de tratamentos que podem ser considerados remédio? 
 
a. Apenas os medicamentos orais. 
b. Apenas os medicamentos injetáveis. 
c. Apenas os medicamentos vendidos na farmácia pública. 
d. Qualquer tratamento ou dispositivo que faça bem à saúde do paciente. Pode ser 
uma sugestão, uma massagem, um fármaco ou qualquer outro procedimento 
terapêutico. 
 
6. Em relação às subdivisões da Farmacologia, responda. 
I. A Farmacodinâmica estuda a correlação do organismo com o fármaco, enquanto a 
Farmacocinética estuda a correlação do fármaco com o organismo; 
II. A Farmacologia Básica trata dos conceitos gerais de ação dos fármacos, 
observando os aspectos farmacocinéticos e farmacodinâmicos básicos a todos os 
fármacos. 
Atualização em Farmacologia 
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conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
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III. A Farmacodinâmica avalia, entre outras coisas, o local e mecanismo de ação, 
relação entre concentração e magnitude do efeito e variação de efeitos e respostas. 
IV. O objetivo da Farmacologia Básica é desenvolver os conhecimentos acerca do 
comportamento geral de ação dos fármacos no organismo. 
Estão erradas, as opções: 
 
a. Apenas II e IV; 
b. Apenas I; 
c. Apenas III; 
d. Todas as alternativas estão incorretas. 
 
7. Tipo de Medicamento que se diferencia do medicamento industrializado, por ser 
personalizado e específico para atender as necessidades individuais do enfermo. De 
qual tipo de medicamento estamos falando? 
 
a. Medicamento de Referência. 
b. Medicamento Oficial. 
c. Medicamento Magistral. 
d. Medicamento Genérico. 
 
8. Quando falamos sobre o efeito provocado pela ação do fármaco no organismo 
indiferente do planejado, estamos falando sobre: 
 
a. Efeito Adverso. 
b. Efeito Terapêutico. 
c. Efeito Indesejado. 
d. Efeito local. 
 
Avaliação 
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expressa do autor (Artigo 29). 
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9. Quando falamos sobre o efeito benéfico e desejado que o medicamento provoca no 
organismo quando administrado, estamos falando sobre: 
 
a. Efeito Adverso. 
b. Efeito Indesejado. 
c. Efeito Terapêutico. 
d. Efeito local. 
 
10. A Ação Sistêmica é o efeito da droga que se manifesta após a penetração do 
medicamento no meio interno. Ela pode acontecer das seguintes formas: 
 
a. Estimulante. 
b. Sinérgica. 
c. Cumulativa. 
d. Todas as alternativas acima 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
 
Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda 
mais o seu conhecimento. 
 
 
ABRAMS, A. C. Farmacoterapia clínica: princípios para prática em enfermagem. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006 
GOODMAN & GILMAN. As bases farmacológicas da terapêutica. 10. ed. Rio de 
Janeiro: Mc Graw Hill, 2003. 
HARDMAN, J. E.; LIMBIRD, L. E. GOODMAN & GILMAN: As bases farmacológicas 
da terapêutica. 10. ed. Rio de Janeiro: Mc Graw Hill, 2003. 
LEONE, G.S.G.; KATZUNG, B.G. Farmacologia: básica e clínica. Rio de Janeiro: 
Guanaba Koogan, 2005. 
PAGE, C. et al. Farmacologia integrada. 2. ed. São Paulo: Manole, 1999 
RANG, H. P. et al. Farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 
VOEUX, P. L. Farmacologia clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 
contato@enfermagemadistancia.com.br 
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