Buscar

artigo concluido elementos de maquina

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 30 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FACULDADE DE EXTREMA 
 LIGA EDUCACIONAL 
 
 
 
 
ELABORAR DIMENSIONAMENTO E ANÁLISE DE TRANSMISSÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTREMA, 2020 
FACULDADE DE EXTREMA 
 LIGA EDUCACIONAL 
 
 
 
 
ELABORAR DIMENSIONAMENTO E ANÁLISE DE TRANSMISSÃO 
 
 
Atividade baseada em projeto, submetida 
a Faculdade de Extrema como parte dos 
requisitos necessários para aprovação na 
disciplina de Elementos de Máquinas do 
curso de Engenharia de Controle e 
Automação, sob orientação do Professor 
Especialista Edmundo Fabrício Borges. 
Equipe: 
Nome RA Curso 
Samuel Aguiar Cocco 10120 ECA 
Gabriel Ribeiro Barros da Silva 10529 ECA 
Vitor Hugo Carvalho do Amaral 10688 ECA 
Gustavo Vitor de Oliveira Pedro 03867 ECA 
Ednei Nogueira Pagnozzi Júnior 10528 ECA 
Nilton José de Almeida 10414 ECA 
Willian Fernando Alves de Souza 10625 ECA 
 
 
 
 
 
 
 
EXTREMA, 2020 
DEDICATÓRIA 
 
Foi pensando nas pessoas e colegas de classe que executamos este projeto, 
por isso dedico este trabalho a todos aqueles a quem está pesquisa possa ajudar de 
alguma forma. 
Portanto dedicamos uma frase de Augusto Branco aos colegas e professor 
orientador: 
 
“Bom mesmo é ir à luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder 
com classe e vencer com ousadia, porque o mundo pertence a quem se atreve e a 
vida é muito para ser insignificante”. 
 
EPÍGRAFE 
“Se eu vi mais longe, foi por estar de pé sobre os ombros de gigantes.” Isaac Newton 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
Um novo projeto de máquina aparece sempre para satisfazer uma 
necessidade. Surge da idealização de alguém transformado em um mecanismo que 
se destina a executar uma tarefa qualquer. 
A partir daí segue-se o estudo detalhado de suas partes, a forma como serão 
montadas, tamanho e localização das partes tais como engrenagens, parafusos, 
molas, etc... Este processo passa por várias revisões onde melhores ideias 
substituem as iniciais até que se escolhe a que parece melhor. Os elementos de 
máquinas podem ser classificados em grupos conforme sua função. Dentre os vários 
elementos de máquinas existentes, os elementos de fixação, elementos de apoio e 
elementos de transmissão. 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1 - Contrapino ou Cupilhas 
Figura 2 – Tipos de Pino 
Figura 3 – Anéis Elástico 
Figura 4 – Tipo rosca métrica 
Figura 5 – Tipo rosca Whithworth 
Figura 6 – Tipo rosca Americana 
Figura 7 - Bucha 
Figura 8 – Guia Tipo Trilho 
 Figura 9 - Guia Fechada Tipo Rabo de Andorinha 
Figura 10 - Guia Fechada 
 Figura 11 – Tipos De Guias 
 Figura 12 – Mancal De Deslizamento 
Figura 13 – Mancal De Rolamento 
Figura 14 – Tipo De Correia Em V 
Figura 15 – Transmissão de correias 
 Figura 16 – Transmissão por correias e polias 
 Figura 17 – Transmissão por correias e polias 
 Figura 18 – Polia tensora interna 
 Figura 19 – Polia tensora externa 
 Figura 20 – Polias de diâmetros iguais 
 Figura 21 – Polias de diâmetros diferentes 
 Figura 22 – Transmissão por correntes 
 
LISTA DE TABELAS 
TABELA 1 – Tipo e Funções de Pinos 
 
TA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ECA – Engenharia de Controle e Automação 
FAEX – Faculdade de Extrema 
 
SUMÁRIO 
1. Introdução 
 
2. Elementos de Fixação: 
2.1. O que é e para que serve? 
2.2. Classificação das uniões 
2.3. Contrapino ou Cupilhas 
2.4. Pinos 
2.5. Anéis elásticos 
2.6. Normas de Rosca 
 
3. Elementos de apoio: 
3.1 O que é e para que serve? 
3.2 Buchas. 
3.3 Guias. 
3.4 Mancais e rolamentos. 
3.5 Exemplo de aplicação de utilização de cálculo do comprimento de correias. 
 
4. Elementos de Transmissão: 
 4.1 O que é e para que serve? 
 4.2 Transmissão por correias. 
 4.3 Transmissão por polias. 
 4.4 transmissão por correntes. 
 
5. Conclusão 
 
7. Bibliografia 
 
 
1. INTRODUÇAO. 
Na disciplina de elementos de máquina aprendemos diversos tipos de 
componentes mecânicos empregados em maquinas e equipamentos, sendo que de 
acordo com as suas funções e aplicações, podem ser denominados de elementos de 
fixação, elementos de apoio e elementos de transmissão etc. 
Se nos pensarmos um engenheiro, ou mecânico precisa necessariamente 
conhecer tudo sobre elementos de máquina, inclusive a suas peças, como será sua 
fixação, qual tipo de transmissão a ser escolhida, quais tipos de apoios a serem usados 
sendo assim um mecânico identificar possíveis defeitos para poder corrigi-los, poder 
fazer uma montagem ou desmontagem para uma manutenção a ser realizada na 
máquina, um engenheiro saber onde e o que irá ser usado para o ele no 
desenvolvimento de um projeto de uma máquina, pois se ambos os tipos de 
profissionais não conhecerem os elementos de máquina não poderão, realizar seu 
trabalho com plena de segurança para eles e para os operadores 
O conteúdo do artigo sobre os elementos de máquina está dividido em 3 
capítulos. 
No primeiro capitulo iremos apresentar alguns tipos de elementos de fixação, o 
que é para que serve, tipos de uniões, contrapinos ou cupilhas, tipo de pinos, anéis 
elásticos, normas de roscas. 
No segundo capitulo iremos apresentar alguns tipos de elementos de apoio, o 
que é para que serve, buchas, guias, mancais e rolamentos e exemplo de aplicação 
de utilização de cálculos de cumprimento de correias. 
No 3 capitulo iremos apresentar alguns tipos de elementos de transmissão que 
é para que serve, tipos de transmissão por polias, transmissão por correntes. 
 
 
2. Elementos de Fixação: 
 
2.1 O que é e para que serve? 
 
Uma união de peças entre si. 
Para isso existem os elementos de fixação, eles servem para unir duas ou mais 
peça, de forma fixa ou móvel. 
Esses fixadores possuem aplicações e funções diferentes. 
 
2.2 Classificação das uniões 
 
Numa classificação geral os elementos de fixação mais usados em mecânica 
são: rebites, pinos, cavilhas, parafusos, porcas, arruelas e chavetas. 
 
2.3 Contrapino ou Cupilhas 
 
Os contrapinos ou cupilhas são fabricadas com um arame semicircular que ao ser 
dobrado deixa-se as extremidades com diferentes comprimentos possibilitando 
sua dobra. É um elemento de fácil manuseio que pode ser inserido em um furo, na 
ponta de eixo ou em furos na ponta de parafusos, principalmente quando usa 
porcas castelo, possibilitando o travamento da porca sobre o parafuso ou 
travamento de pinos em orifícios. 
 
 
Figura 1 - Contrapino ou Cupilhas 
2.4 Pinos 
 
Pinos são elementos de fixação moveis de corpo cilíndrico que serve para unir 
duas ou mais peças e alinhar furos concêntricos, podem ter cabeça ou não serem 
cônicos, fixos com rosca ou fixos com contra pinos e podem ser colocados com 
ajuste por interferência ou ajuste com folga, dependendo do tipo de aplicação. 
Existe um tipo diferenciado de pino que não são utilizados para ajuste com 
interferência, os chamados pinos elásticos, os quais são feitos em aço mola, com 
uma ranhura na lateral e são ocos, este tipo de pino ao ser colocado no furo, 
exerce uma pressão em sua própria parede. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABELA 1 – Tipo e Funções de Pinos 
 
Figura 2 – Tipos de Pino 
 
 
 
 
2.5 Anéis elásticos 
 
Este tipo de elemento de fixação é utilizado, principalmente como trava, sendo 
empregado na retenção e segurança em eixos ou furos, impedindo o 
deslocamento axial de peças ou componentes e posicionando ou limitando o 
curso de uma peça deslizante sobre um eixo. São fabricadas de aço mola sob 
forma de anéis incompletos, apresentando assim uma determinada 
elasticidade. O Anel pode ser alojado em um canal circular ou ranhura. 
Quando o anel é instalado sobre um eixo é denominado de anel externo, e 
quandoé instalado dentro de um furo, é denominado de anel interno. A peça 
de uma máquina ou mecanismo que é capaz de desenvolver, ao redor de si 
próprio e durante o 
 
Figura 3 – Anéis Elástico 
 
2.6 Normas de Rosca 
Rosca é um conjunto de filetes em torno de uma superfície cilíndrica. 
As roscas podem ser internas ou externas. As roscas internas encontram-se 
no interior das porcas. As roscas externas se localizam no corpo dos 
parafusos. 
Sistemas de roscas – as roscas além de se classificarem pelo perfil, também 
se classificam pelo sistema. Os sistemas mais utilizados são: 
• Métrico 
 Sistema métrico – rosca métrica ISO normal e rosca métrica ISO fina NBR 
9527. A rosca métrica fina se caracteriza por ter um número maior de filetes em 
um determinado comprimento. Ela permite uma melhor fixação, evitando o 
afrouxamento do parafuso, em caso de vibrações de máquinas. 
 O objetivo desta norma é especificar os limites das dimensões para o diâmetro 
de flanco e diâmetro maior para roscas métricas ISO para uso geral (M) conforme 
a NBR ISO 04:003.03-030 tendo perfil básico conforme a NBR ISO 04:003.03-
028. Os limites das dimensões para a qualidade de tolerância média especificada 
são derivados dos afastamentos de referência e tolerâncias especificadas na 
NBR ISO 04:003.03-032. 
 
 
 
Figura 4 – Tipo rosca métrica 
 
• Whithworth 
 No sistema whitworth, as medidas são dadas em polegadas. Nesse sistema, o 
filete tem a forma triangular, ângulo de 55º, crista e raiz arredondados. O passo é 
determinado dividindo-se uma polegada pelo número de filetes contidos em uma 
polegada. 22 A s formulas para dimensionar as roscas whitworth fina são as 
mesmas. Apenas variam os números de filetes por polegada. Neste sistema a 
rosca normal é caracterizada pela sigla BSW e a rosca fina pela sigla BSF. 
 
 
 
 
Figura 5 – Tipo rosca Whithworth 
 
• Americana 
 Já no sistema americano, as medidas são expressas em polegadas. O filete 
tem forma triangular, ângulo de 60º, crista plana e raiz arredondada. O passo é 
verificado dividindo-se uma polegada pelo número de filetes contidos em uma 
polegada. No sistema americano a rosca normal é caracterizada pela sigla NC 
(National Coarse) e a rosca fina pela sigla NF (National Fine). 
 
 
Figura 6 – Tipo rosca Americana 
 
3.0 Elementos de apoio. 
 
3.1 O que é e para que serve? 
 
 De modo geral, os elementos de apoio consistem de acessórios auxiliares para 
o funcionamento de máquinas. Nesta unidade, são abordados os 
seguintes elementos de apoio como: buchas, guias, rolamentos guias, 
rolamentos e mancais. Na prática, podemos observar que buchas e mancais 
são elementos que funcionam conjuntamente. 
 
3.2 Buchas 
 
 São elementos de máquinas que servem de apoio para a realização de outras 
funções, cuja forma pode ser cilíndrica ou cônica, servindo de apoio para eixos, 
assim como para guiar brocas e alargadores. As buchas de fixação são utilizadas 
para obter uma fixação segura e de fácil montagem e desmontagem em volantes, 
polias, engrenagens, conjuntos de freios-embreagem, manivelas, em eixos ou 
pinos, sem a necessidade de rasgos e chavetas. Em situações em que o eixo 
desliza dentro da bucha, deve haver lubrificação. 
 
 As buchas podem ser fabricadas de metal antifricção ou de materiais plásticos. 
Normalmente, a bucha deve ser fabricada com material que apresente uma 
dureza inferior ao material do eixo, como por exemplo, feitas de materiais macios, 
como o bronze e ligas de metais leves. As buchas podem ser classificadas 
quanto ao tipo de solicitação e podem ser de fricção radial para esforços radiais, 
de fricção axial para esforços axiais e cônicos para os esforços que ocorrem nos 
dois sentidos. 
 Estes elementos de máquinas estão sujeitos às forças de atrito. Portanto, 
devem apresentar um sistema de lubrificação eficiente. 
 
Figura 7 - Bucha 
 
As buchas divergem em relação à suas formas e aplicações. 
 • Buchas de fricção radial – apresentam várias formas e as mais comuns são feitas 
de um corpo cilíndrico furado, sendo que o furo possibilita a entrada de lubrificantes. 
Essas buchas são empregadas em peças utilizadas para cargas pequenas e em 
lugares de fácil manutenção. Em alguns casos, essas buchas são cilíndricas na parte 
interior e cônicas na parte externa. Os extremos são roscados e possuem três 
rasgos longitudinais, que permitem o reajuste das buchas nas peças. 
 • Bucha de fricção axial – esse tipo de bucha é usada para suportar o esforço de 
um eixo em posição vertical. 
 • Bucha cônica – utilizada para suportar um eixo onde esforços radiais e axiais são 
exigidos, em que normalmente são requeridos dispositivos de fixação, sendo por 
isso, pouco empregadas. 
 • Bucha-guia para furação e alargamento – nos dispositivos para furação, o tipo de 
bucha-guia orienta e possibilita o auto posicionamento da ferramenta que atua na 
peça, permitindo obter a posição correta das superfícies usinadas. São consideradas 
elementos de precisão, sujeitas ao desgaste por causa do atrito. Por essa razão, são 
produzidas em aço duro, com superfícies bem lisas, de preferência retificadas. 
 
3.3 Guias 
 Elemento de máquina que sustenta, com certo rigor, a trajetória de determinadas 
peças. Neste caso, temos como exemplo o trilho, que serve como guia da porta 
corrediça. 
 
 
Figura 8 – Guia Tipo Trilho 
 
 
 No caso de se desejar movimento retilíneo, geralmente utiliza-se guias constituídas 
de peças cilíndricas ou prismáticas. De forma que essas peças deslizem dentro de 
outra peça, com forma geométrica semelhante. As guias podem ser abertas ou 
fechadas. 
 
 
 Figura 9 - Guia Fechada Tipo Rabo de Andorinha 
 
 
 Figura 10 - Guia Fechada 
 
 
 
 As guias classificam-se em dois grupos: guias de deslizamento e de rolamento, 
sendo que as guias de deslizamento se apresentam, geralmente, nas formas 
mostradas na Figura. 
 
 
 
 Figura 11 – Tipos De Guias 
 
 Nas máquinas operatrizes são empregadas combinações de vários perfis de guias de 
deslizamentos, conhecidos como barramento. As guias de rolamento originam menor atrito 
se comparado com as guias de deslizamento, isto ocorre porque os elementos rolantes 
giram entre as guias. Estes elementos rolantes podem ser especificados através de esferas 
ou roletes. 
 
• Lubrificação 
 
 Em geral, as guias são lubrificadas com óleo, o qual é introduzido entre as 
superfícies em contato através de ranhuras ou canais de lubrificação. O óleo deve 
correr pelas ranhuras de forma que atinja toda a extensão da pista e crie uma 
película lubrificante. 
 
3.4 Mancais e rolamentos. 
 
. Mancal. 
 
 Este elemento é um suporte de apoio de eixos e rolamentos que são elementos 
girantes de máquinas, os quais classificam-se em duas categorias: mancais de 
deslizamento e mancais de rolamento. A função dos mancais é minimizar o atrito e, 
portanto, aumentar o rendimento do sistema mecânico, entre partes que se movem 
entre si. A aplicação dos mancais pode ser observada na relação entre eixos e 
carcaças de redutores e entre carros e barramentos de máquinas-ferramentas. 
 
 
• Mancais de deslizamentos. 
 
 
 
 
Figura 12 – Mancal De Deslizamento 
 
 Estes mancais referem-se a concavidades nas quais as pontas de um eixo se 
apoiam. A principal função dos mancais de deslizamento, existentes em máquinas e 
equipamentos, é servir de apoio e guia para os eixos girantes. Eles são considerados 
como elementos de máquinas sujeitos às forças de atrito. Estas forças surgem 
devido à rotação dos eixos, exercendo cargas nos alojamentos dos mancais que os 
contêm. A vida útil dos mancais de deslizamento pode ser prolongada, desde que, 
alguns parâmetros de construção sejam observados. Os materiais de construção dos 
mancais de deslizamento devem ser bem selecionados e apropriados a partir da 
concepção do projeto de fabricação. Geralmente, os mancais de deslizamento são 
constituídos por umabucha, fixada num suporte. Esses mancais são usados em 
máquinas pesadas ou em equipamentos de baixa rotação, porque a baixa velocidade 
evita o superaquecimento dos componentes expostos ao atrito. 
 Neste caso, o uso de buchas e de lubrificantes permite reduzir esse atrito, 
melhorando a rotação do eixo. 
 
.Mancais de rolamento 
 
 
Figura 13 – Mancal De Rolamento 
 
 
 Estes tipos de mancais são empregados para comportar esferas ou rolos nos quais 
o eixo se apoia, de forma que quando o eixo gira as esferas ou rolos, também giram 
confinados dentro do mancal. Em geral, um mancal de rolamento é um tipo de 
mancal, em que a carga principal é transferida por meio de elementos de contato, 
por rolamento em vez de deslizamento. 
 Os mancais de rolamento, fabricados para suportar cargas que atuam 
perpendicularmente ao eixo, tais como os rolamentos dos cubos de rodas, são 
chamados de rolamentos radiais. Já os projetados para suportar cargas que atuam 
na direção do eixo são chamados de rolamentos axiais. Um rolamento axial, por 
exemplo, pode ser utilizado para suportar o empuxo da hélice propulsora de um 
navio. Alguns tipos de rolamento radiais são capazes de suportar, cargas 
combinadas, isto é, cargas radiais e axiais. Para casos em que se deseja um mancal 
com maior velocidade e menos atrito, o de rolamento é o mais adequado. Em 
relação à classificação dos rolamentos, esta é estabelecida em função dos seus 
elementos rolantes. De forma que o mancal de rolamento trabalha com atrito de 
rolamento, sendo está a principal causa de seu menor atrito, em relação ao mancal 
de deslizamento. 
 Os mancais de rolamento limitam, ao máximo, as perdas de energia em 
consequência do atrito. São geralmente constituídos de dois anéis concêntricos, 
entre os quais são colocados elementos rolantes como esferas, roletes e agulhas. 
 A poeira, sobrecarga, umidade, corrosão, defeito de montagem, temperatura 
elevadas e lubrificação deficiente são fatores que podem influenciar na vida do 
rolamento. 
Vantagens e desvantagens dos rolamentos 
• Menor atrito e aquecimento. 
• Maior sensibilidade aos choques. e-Tec Brasil 44 Elementos de Máquinas 
• Baixa exigência de lubrificação. 
• Maiores custos de fabricação. 
• Intercambialidade internacional. 
• Tolerância pequena para carcaça e alojamento do eixo. 
• Não há desgaste do eixo. 
• Pequeno aumento da folga. 
• Não suporta cargas tão elevadas durante a vida útil, como os mancais de 
deslizamento. 
• Ocupa maior espaço radial. 
Tipos e seleção Os rolamentos são selecionados conforme: 
• As medidas do eixo. 
• O diâmetro interno (d). 
• O diâmetro externo (D). 
• A largura (L). 
• O tipo de solicitação. 
• O tipo de carga. 
• O número de rotação. 
 
As funções requeridas para os rolamentos diferem de acordo com a aplicação, e 
devem ser mantidas necessariamente por um período além do determinado. O 
rolamento, mesmo que utilizado corretamente, com o passar do tempo deixa de 
desempenhar de forma satisfatória a sua função. Isso deve-se a vários fatores, o 
aumento de ruído e vibração, a redução da precisão pelo desgaste, a deterioração 
da graxa lubrificante, e pelo escamamento que ocorre por fadiga e que pode surgir 
na superfície do rolamento. 
 
3.5 Exemplo de aplicação de utilização de cálculo do comprimento de correias. 
 
 
Figura 14 – Tipo De Correia Em V 
 
 Correias em V são usadas para transferir energia de uma haste para outra via 
polias. Polias utilizadas com correias em V possuem encaixe nessa forma para rodar 
e fornecer torque adicional quando esticadas. Correias em V são feitas de borracha, 
mas também podem ser reforçadas com aço ou fibras de poliéster. Quando ficam 
gastas, precisam ser trocadas para não quebrarem. Calcular o comprimento 
necessário para a troca pode ser difícil, se as polias forem de tamanhos diferentes. 
• Correia em V entre duas polias do mesmo diâmetro 
 A configuração mais simples é uma correia esticada entre duas polias do mesmo 
diâmetro. Nesse caso, o comprimento da correia em V (L) é (2 x l) + (? x D), onde l (a 
letra l minúscula) é a distância entre os centros das duas polias e D é o diâmetro da 
polia. O símbolo "?" significa π, aproximadamente 3.141593. 
• Correia em V entre duas polias de diâmetro diferentes 
 Nesse caso, por causa das duas polias terem diâmetros diferentes, o cálculo para 
o comprimento da correia em V é mais complicado do que se as polias possuíssem o 
mesmo diâmetro. Comece com um cálculo intermitente de (arco seno (D-d)), onde D 
é o diâmetro da polia maior e d é o diâmetro da polia menor. Para todas as funções 
trigonométricas nesse cálculo, use radianos para a operação. Divida o resultado por 
2 x l, onde l é a distância entre os centros das duas polias. Nomeie esse resultado 
final de "a". Para calcular o comprimento total da correia, use a seguinte fórmula: L = 
(? x (D + d)/2 + 2) x (l x cos(a) + a x (D – d)/2). Por exemplo, se a polia 1 possui 
diâmetro de 4 cm, a polia 2 um diâmetro de 3 cm e as duas polias estão a 24 cm de 
distância, então o comprimento total da correia é de 59 cm. 
 
4.0 Elementos de Transmissão 
 
4.1 O que é e para que serve ? 
 A transmissão de potência ou movimento pode ser transmitida por elementos 
flexíveis, os quais podem ser assim relacionados: correias, polias, correntes, cabos e 
eixos. Sendo que a utilização dos mesmos, pode ser evidenciada de acordo com a 
sua respectiva aplicação, nas mais diversas situações, envolvendo máquinas e 
equipamentos 
 
4.2 Transmissão por correias 
 Corresponde aos elementos de máquinas que transmitem movimento de rotação 
entre dois eixos (motor e movido) por intermédio de polias. 
 
 
Figura 15 – Transmissão de correias 
 Polia que transmite movimento e força corresponde à polia motora ou 
condutora. Polia que recebe movimento e força corresponde à polia movida 
ou conduzida. 
 Existem diversos tipos de correias, de forma que as mais empregadas são 
planas e as trapezoidais. A correia em V ou trapezoidal é inteiriça, produzida 
com seção transversal em forma de trapézio, feita de borracha revestida de 
lona e constituída em seu interior por cordonéis vulcanizados utilizados para 
suportar as forças de tração. 
 A escolha do emprego da correia trapezoidal ou em V, em relação a correia 
plana, é justificável porque: 
 
• Praticamente não apresenta deslizamento. 
 
• Permite a proximidade das polias. 
 
• Elimina choques e ruídos presentes em correias emendadas (planas). 
 
 A seguir são visualizados os diferentes perfis padronizados de correias 
trapezoidais. 
Figura 16 – Perfis de correias trapezoidais 
 
 Para transmitir potência de uma árvore à outra, alguns dos elementos mais 
antigos e mais usados são as correias e as polias. 
 Árvores ou eixos referem-se aos componentes mecânicos responsáveis por 
sustentarem os elementos de máquinas. Eles podem apresentar perfis lisos ou 
compostos, nos quais são montadas as engrenagens, polias, volantes, manípulos, 
rolamentos, e outros elementos de máquinas. 
 
Figura 16 – Transmissão por correias e polias 
As transmissões por correias e polias apresentam as seguintes vantagens: 
• Possuem baixo custo inicial, alto coeficiente de atrito, elevada resistência ao 
desgaste e funcionamento silencioso. 
 • São flexíveis, elásticas e adequadas para grandes distâncias entre centros. 
 
Figura 17 – Transmissão por correias e polias 
4.3 Transmissão por polias 
 São definidas como peças cilíndricas, as quais são movimentadas por meio da 
rotação do eixo do motor e correias. A polia é constituída de uma coroa ou face, na 
qual se envolve a correia, sendo que a face é conectada a um cubo de roda através 
do disco ou braços. Podem apresentar várias formas em função da correia que será 
utilizada. 
• Polias tensoras (esticadores) Estes tipos de polias podem ser do tipo dentado 
ou liso, cuja característica é definida pela não transmissãode potência no 
acionamento. É empregada no tensionamento de correias, quando as distâncias 
entre centros são muito pequenas, ou quando a correia utilizada é muito grande. 
As polias tensoras são definidas como interna ou externa. 
 
• Polia tensora interna caracteriza-se por ter o diâmetro igual ou maior que a 
menor polia do acionamento. Caso for utilizado no acionamento a correia do tipo 
V, o mesmo deve ocorrer com a polia tensora, assim como com os demais tipos 
de correias. É importante que a polia tensora interna esteja disposta no meio do 
acionamento, evitando dessa forma a minimização do ângulo de contato da polia 
motora com a respectiva correia. Outro importante procedimento está relacionado 
ao alinhamento correto da polia tensora, evitando o comprometimento da vida útil 
da correia. 
 
 Figura 18 – Polia tensora interna 
• Polia tensora externa este tipo de polia deve ter o seu diâmetro no mínimo 
correspondente a 1,5 vezes maior do que o diâmetro da menor polia do 
acionamento. A sua largura deve ser igual ou maior que a largura da correia. É 
importante que se tenha alguns cuidados na utilização deste tipo de polia, 
conforme citados a seguir: 
 • A polia tensora externa deve ser sempre lisa, pois trabalha nas costas da correia, 
independente do tipo de correia. 
• A polia tensora externa deve ser colocada próxima à polia motora, aumentando 
dessa forma, o ângulo de contato da polia motora com a correia. 
 
 Figura 19 – Polia tensora externa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Polias de diâmetros iguais 
 A Figura 20 permite verificar que o comprimento da correia corresponde ao perímetro 
da circunferência (área de contato da correia com a polia localizada nas duas 
semicircunferências), e que os dois segmentos de reta correspondentes à distância 
entre os centros dos eixos. 
 
 
 Figura 20 – Polias de diâmetros iguais 
 
 As duas semicircunferências são consideradas uma única circunferência, pois 
assim, o comprimento das partes curvas será o perímetro da circunferência. Dessa 
forma, calcula-se o perímetro da circunferência e depois soma se os dois segmentos 
de reta correspondentes à distância entre os centros dos eixos. 
• Polias de diâmetros diferentes 
 
 Para calcular o comprimento de correias com polias de diâmetros diferentes, é 
necessário medir o diâmetro das polias e a distância (c) entre os centros dos 
eixos. Para isso, deve-se definir o perímetro, o qual é obtido através do 
comprimento das semicircunferências, somado ao comprimento c multiplicado por 
2. O cálculo do perímetro é aproximado, porque a região de contato da polia com 
a correia não corresponde exatamente a uma circunferência. 
 
Figura 21 – Polias de diâmetros diferentes 
 
 4.3 Transmissão por correntes 
 
Figura 22 – Transmissão por correntes 
 
 As correntes são empregadas para transmitirem força e movimento permitindo 
que a rotação do eixo ocorra nos sentidos horário e anti-horário. 
 
• Tipos de correntes utilizadas A seguir estão relacionados diversos tipos de 
correntes e suas respectivas aplicações. 
• Corrente passo longo – é assim denominada por ter as mesmas características 
de uma corrente standard, porém com passo duplo. Empregadas em transmissão 
de pouca carga, a baixa velocidade, são muito usadas para transportadores 
leves, podendo-se adaptar diversos tipos de adicionais. 
• Corrente pino oco – usada normalmente como transportadores, com a 
adaptação de valetas ou pinos, trabalham em pares para transportar os mais 
variados tipos de produto. 
• Correntes agrícolas – atualmente podem ser definidas por correntes da série 
“S” e “CA”; projetadas para atender as exigências das modernas colheitadeiras, 
semeadeiras e plantadeiras existentes no mercado. 
• Correntes silenciosas – estas correntes foram projetadas para operarem com 
eficiência e suavidade. Isto ocorre pois a corrente está em torno de uma 
engrenagem, sendo que seus elos engataram-se nos dentes da engrenagem, em 
ambos os lados, simultaneamente, garantindo um funcionamento silencioso em 
baixa e alta velocidade. 
• Correntes especiais – apresentam como principal característica a alta carga de 
ruptura. 
• Correntes de transmissão – são formadas por elos externos que se repetem 
alternadamente. 
• Corrente de rolos – esta corrente é composta por elementos internos e 
externos, sendo que as talas são permanentemente conectadas através de pinos 
e buchas, nas quais são, ainda, colocados rolos. Sua aplicação é feita em 
transmissões, em movimentação e em sustentação de contrapeso e em 
transportadores, assim como em locais de difícil acesso e ambientes abrasivos ou 
poeirentos. Este tipo de corrente oferece resultados satisfatórios, principalmente 
quando existe a necessidade de transmitir força. e-Tec Brasil 78 E 
• Corrente comum – muito usada em talhas manuais, transportadores e em uma 
infinidade de aplicações. 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 No capítulo um conhecemos os diferentes tipos de elementos de fixação, 
móveis e permanentes, suas características e aplicações. Também aprendemos a 
calcular as diferentes dimensões de roscas, envolvendo o perfil métrico, whitworth e 
americano. 
 No capítulo dois aprendemos a identificar os diferentes elementos de apoio. 
Conhecemos os tipos de mancais e suas aplicações, assim como a utilização e 
classificação de buchas e guias. 
 No capítulo três conhecemos os diferentes tipos e aplicações das correias, 
polias e correntes, assim como conhecemos as diversas formas de transmissão. 
Portanto elementos de máquinas podem ser características de uma peça, como 
as roscas de um parafuso ou um rolamento totalmente massivo, ou eles podem ser 
peças discretas entre si ou em si mesmas como rodas, eixos, polias, rolamentos de 
rolagem, ou engrenagens. Todas as mais simples máquinas podem ser descritas como 
elementos de máquinas, e muitos dos elementos de máquinas incorporam conceitos 
de uma ou mais máquinas simples como as descritas. 
 
6. BIBLIOGRAFIA 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 13994: elevadores de 
passageiros: elevadores para transporte de pessoa portadora de deficiência. Rio de 
Janeiro, maio de 2000. 
COLLINS, J. Projeto mecânico de elementos de máquinas: uma perspectiva de 
prevenção de falhas. São Paulo: Editora LTC, 2006. 
 CUNHA, Lauro Salles, CRAVENCO, Marcelo Padovani. Manual prático do 
mecânico. São Paulo: Ed. Hemus, 2003. 
 FAIRES, V. M. Elementos orgânicos de máquina. Rio de Janeiro: Ed. LTC, 1971. v. I 
e II

Continue navegando