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Degeneração Hialina e AMILOIDOSE -- Aula 4

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Degeneração hialina e doenças de acúmulo
→ Degeneração Hialina
✓ Sempre vai ser um acúmulo de material de natureza proteica.
✓ Acúmulo de material proteico e acidófilo no interior de células
✓ Condensação de filamentos intermediários e proteínas
associadas;
✓ Acúmulo de material de origem viral;
✓ Proteínas endocitadas;
• Corpúsculos de Mallory-Denk: Consistem em emaranhados de filamentos
intermediários (incluindo queratinas 8 e 18 associadas a ubiquitina
[ubiquitinizadas]) e são visíveis como inclusões citoplasmáticas
eosinofílicas em hepatócitos degenerados;
• Corpúsculos hialinos de Councilman-Rocha Lima (William Thomas
Councilman/Henrique Rocha Lima): São corpos apoptóticos
encontrados em hepatócitos em hepatites virais, especialmente na
febre amarela.
• Corpúsculos de Russel: Acúmulo excessivo de imunoglobulinas em
plasmócitos forma estruturas intracitoplasmáticas;
• Gotículas de reabsorção protéica: Degeneração hialina no epitélio tubular
renal por endocitose excessiva de proteínas.
• Degeneração hialina de fibras musculares esqueléticas (Cérea de ZENKER)
e cardíacas (MAGARINOS-TORRES): Resulta de endotoxinas bacterianas
e de agressão por linfócito T e macrófagos.
• Corpúsculo de Negri: inclusão viral citoplasmática encontrada em
neurônios, principalmente do hipocampo (em células piramidais) e do
cerebelo (em células de Purkinje)
→ Degeneração Hialina Intracelular
● Corpúsculos de Mallory-Denk
○ são formados no fígado
○ É formado por filamentos intermediários (ceratina)
associados a outras proteínas do citoesqueleto, razão pela
qual ao ME apresenta aspecto filamentoso em algumas
áreas e amorfo em outras.
○ são importantes no diagnóstico de lesão hepática porque
ocorre com processos lesivos por conta de estresse
oxidativo que está acontecendo no fígado;
○ Além do alcoolismo, é visto também na esteato-hepatite não
alcoólica, na cirrose juvenil da Índia e no carcinoma
hepatocelular.
→ Degradação do álcool e Beta oxidação = geram estresse oxidativo →
que geram radicais livres, tais que tem facilidade de se ligar aos
filamentos intermediários, os quais acabam sendo “mal dobrados”
(alteração no dobramento por causa dos radicais livres.) Normalmente
essas proteínas deveriam ser degradadas para não se acumularem má
formadas e também deveriam ser degradadas pelas proteases (faz a
limpa de proteínas que foram alteradas).
→ Os aglomerados de proteína são corados de vermelho/rosa num tipo
de coloração HE.
RESUMINDO
Os corpúsculos de Mallory-Denk formam-se por ação de radicais livres
sobre proteínas do citoesqueleto, os quais induzem peroxidação e
facilitam a formação de ligações transversais entre as cadeias
polipeptídicas, resultando em aglomerados que se precipitam.
● Councilman-Rocha Lima
○ Aglutinados de material viral junto com proteínas
principalmente do citoesqueleto
○ Causado pelo flavivírus (febre amarela).
○ Basicamente um hepatócito que ta sofrendo processo de
uma infecção e ta se aglomerando (material viral) dentro de
uma celular.
○ Toda vez que um hepatócito é infectado pelo flavivirus, ele
irá ativar um processo de apoptose nas células hepáticas
(liberando TFN) ao passo que sofre estresse oxidativo por
causa da replicação viral.
○ Essa lesão é hialina e reversível. Enquanto está havendo a
infecção a célula ainda está viva, o que pode ser
considerada uma reversível, pois, ela ainda está se
adaptando, mas, está condenada à morte em algum
momento, por isso é irreversível.*****OBS
● Corpúsculo de Russel
○ Linfócito b - plasmócito são quem desencadeiam a
produção de anticorpos.
○ Esses corpúsculos acontecem decorrente de um agregado
de imunoglobulinas → resposta imunológica exacerbada.
● Gotículas de reabsorção proteica
○ o caminho normal é que as proteínas, ao serem
degradadas, passem pelos túbulos renais, porém, pode
haver o acúmulo na tentativa de reabsorção dessas ptns
nas células dos túbulos renais, logo, haverá uma
degeneração hialina por causa da endocitose excessiva
dessas proteínas.
○ se a proteinúria cessar as gotículas desaparecem
● Corpúsculo de Negri
○ Acúmulo de nucleoproteínas virais e/ou de produtos da
reação à infecção viral;
○ São inclusões intracitoplasmáticas em neurônios infectados
na raiva.
● Cérea de Zenker
○ O sarcoplasma perde a estriação, adquirindo aspecto
homogêneo, róseo; Porque as proteínas do sarcômero se
acumulam.
○ Isso acontece por causa de um processo infeccioso.
○ Basicamente é a destruição dos sarcômeros.
→ Degeneração Mucosa
• Hiperprodução de muco por células
mucíparas do tratos digestivo e
respiratório, levando-as a se abarrotar
de glicoproteínas (mucina);
• Síntese exagerada de mucinas em
adenomas e adenocarcinomas, as
quais, geralmente, extravasam para o
interstício e conferem aspecto de tecido
mucóide.
→ *Degeneração* Hialina extracelular
obs: Degeneração é sempre intracelular e transformações é extracelular. Nesse caso, o livro que
colocou desse modo.
● acúmulos extracelulares
● Transformação hialina → HIALINOSE.
● Acomete tecido conjuntivo fibroso e parede de vasos;
● São características: depósitos acidófilos intersticiais
formados por proteínas do plasma que exsudam e
depositam-se na MEC. As fibras colágenas e a substância
fundamental tornam-se intensamente acidófilas.
→ Transformação Mucóide
Consiste no aumento da substância amorfa.
A substância fundamental amorfa é formada por glicoproteínas ou
proteoglicans. Dependendo do peso molecular maior ou menor dos
polissacarídeos, a substância fundamental é mais ou menos viscosa e retém
água, por isso fica um aspecto mucoide.
● pode acontecer em processos inflamatórios;
→ Transformação fibrinóide
Alteração caracterizada pela deposição de material acidófilo semelhante à
fibrina. Componentes do interstício e fibras colágenas parcialmente
digeridas misturam-se à fibrina exsudada e formam material com aspecto
fibrinóide.
AMILOIDOSES
A amiloidose (semelhante a amido) é uma condição associada a uma
série de distúrbios em que os depósitos extracelulares de proteínas
fibrilares são responsáveis por lesão tecidual e comprometimento
funcional.
● a substância cora-se macroscopicamente em azul ou violeta após
tratamento com lugol e solução diluída de ácido sulfúrico
● Os depósitos amiloides são constituídos por material amorfo e
acidófilo que se deposita no interstício, comprimindo e
hipotrofiando as células.
● Compostos por fibrilas sem ramificação, cada uma formada por
polipeptídeos entrelaçados em uma conformação de folhas β
pregueadas.
● Aproximadamente 95% do material amilóide é constituído por
proteínas fibrilares e os 5% restante é composto por várias
glicoproteínas.
→ As proteínas fibrilares que foram má dobradas deveriam ser degradadas
e não são, daí que surge um aglomerado (de uma forma que não gera uma
TRANSFORMAÇÃO, mas sim FIBRILAS) delas formando fibrilas longas, com
aspecto de folha beta pregueada e com o passar do tempo, esses
aglomerados vão lesionando as células ao redor.
→ A proteína amilóide, fibrilar, forma bainhas pregueadas, o que lhe confere
birrefringência após coloração com vermelho congo.
→ As amiloidoses diferem pela coloração na vista microscópica;
As três formas mais comuns de amilóide são:
• Amiloide AL (amiloide de cadeia leve) é constituído por cadeias leves de
imunoglobulina completas, fragmentos amino-terminais de cadeias leves, ou
ambos.
○ Tipo mais comum de amiloidase sistêmica.
○ Ocorre em 5-15% dos pacientes com mieloma múltiplo /
plasmocitoma (secundária).
○ Também ocorre em pacientes com linfoma B.
• Amilóide AA (amiloide associado) é composto por uma proteína, de 8500
daltons, derivada da proteólise de um precursor maior no sangue chamado
SAA (proteína sérica associada ao amilóide), que é sintetizado no fígado.
○ Doenças inflamatórias crônicas (lepra, tuberculose, osteomielite).
○ Doenças crônicas não infecciosas (artrite reumatóide, sarcoidose,
colite ulcerativa, psoríase e doença de Crohn, doença de Hodgkin
e carcinoma renal.
○ Proteína plasmática SAA = baixa concentração.
○ O fragmento não digerívelda SAA é o monômero do amilóide AA.
○ Falha enzima: degradação incompleta da SAA gerando moléculas
insolúveis de AA.
• Proteína β-amilóide (Aβ) é um peptídeo de 4000 daltons derivado da
proteólise de uma glicoproteína transmembranar muito maior, chamada
proteína precursora do amiloide.
O tipo de monômero é diferente para cada tipo de amilóide e permite
classificá-los.
MORFOLOGIA DA AMILOSE
MACROSCOPIA:
• Aumento do volume do órgão – atrofia do parênquima.
• rigidez
Ex: Baço lardáceo, baço “em sagu”, grande rim branco amiloidótico
MICROSCOPIA: Hialinização dos órgãos afetados
• HE. substância hialina : homogênea eosinófila
Coloração de Vermelho Congo na luz polarizada

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