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Intoxicação por Flúor Quando administrado ou ingerido de maneira adequada não gera problemas. Intoxicação pode ser -> aguda : o paciente ingere alta dose em pequeno intervalo de tempo. Ex: você pede para uma criança bochechar e ele engole, a reação é na hora. Intoxicação pode ser -> crônica: alta dose além dos limites por período prolongado (pequenas doses além do limite que o paciente ingere ao longo do tempo, Ex: fluorose) Intoxicação aguda Todo medicamento é tóxico, portanto ele deve ser controlado e bem administrado, todo medicamento em excesso é danoso ao organismo. Grande ingestão de uma só vez, irá causar uma intoxicação aguda. Hoje é mais comum falar sobre esse assunto do que a anos atras, pois o acesso ao flúor é maior e mais fácil, e também há mais ações coletivas onde o flúor é levado para população, então quanto mais ações coletivas fazemos, também aumenta a incidência de intoxicação por flúor. 1974 ➝ Nova York, foi o primeiro momento em que houve um bum sobre a intoxicação por flúor. Onde foi dado bochecho a uma criança de 3 anos de idade, a criança deglutiu e foi a óbito. 2 → Parâmetro para intoxicações agudas← → DCL : Dose certamente letal 32 a 64 mg F/kg → DST : Dose seguramente toletada 9 a 16 mg F/kg → DPT : Dose provavelmente tóxica 5mg F/kg Sabendo que em quase tudo tem flúor, nossos alimentos e etc, abaixo alguns valores de DPT considerando um paciente de 20kg, o quanto ele precisaria ingerir para atingir a DPT por exemplo. DPT em paciente 20kg Item Quantidade que precisaria ingerir Água fluoretada 0,7 ppm 14 lt Sal de cozinha 332g NAF 0,005% 440ml NAF 0,2% 110ml Dentifrício 100g Verniz 4ml A.T.P 8ml 3 Sintomas da intoxicação aguda ● Náusea ● Dor abdominal ● Vômito ● Dor de cabeça ● Hipersalivação ● Suor ● Diarréia ● Problemas gastrointestinais ● Fraqueza generalizada ● Paralisia cardiorrespiratória. Obs -> náusea e vômito são os sintomas mais comuns, pois o flúor é ácido, então a saliva vai tentar equilibrar o pH na boca, vai começar a produzir muita saliva e tem reflexo de deglutição espontânea levando a nausea e vomitos. Obs -> altas doses são letais. Pois bloqueiam o metabolismo celular; inibem algumas enzimas (como as do impulso nervoso); Hipocalemia (liga ao Cálcio, então vai faltar cálcio no corpo). Atentar-se ao perigo principalmente nas 4 primeiras horas, já que flúor é metabolizado muito rápido, ele não fica muito tempo no organismo, se passou as primeiras 4hr e o paciente evolui bem no quadro de normalidade, então ficará tudo bem. Tratamento da intoxicação aguda → Até 5 mg F/kg ingerida - Cálcio via oral (leite) ou hidróxido de alumínio e observar o paciente no consultório por mais ou menos 1hr. 4 → Acima de 5mg F/kg ingerida - Induzir ao vômito; Hidróxido de alumínio ou cálcio via oral (leite ou gluconato de cálcio) e internação para observação do paciente. → Acima de 15 mg F/kg - Internação; enquanto socorro não chega : induzir ao vômito, hidróxido de alumínio ou cálcio. - Hospital : monitora; administração de cálcio endovenoso; glicose e soro bicarbonatado; Suporte para colapso respiratório/vascular; Intoxicação Crônica Causa fluorose dentária e fluorose esquelética → Fluorose Esquelética Quando o paciente é exposto a altas doses por período prolongado: normalmente em indústrias que manipulam flúor ou água naturalmente com muito flúor (8ppm), aqui requer doses muito mais altas do que na fluorose dentária. -> A densidade óssea aumenta lentamente, então as articulações diminuem a mobilidade e deixam os tendões doloridos, os ligamentos e músculos de inserção se calcificam, é como se fossem atrofiados. ● Limite de tolerância biológico 3,0 mm F/ litro na urina Agua 0,7 ppm F = 0,7 mg F/lt 5 → Fluorose Dentária Defeito na formação do esmalte, causado pela exposição prolongada e altas concentrações de flúor durante a amelogênese. O dente nasce com a fluorose ou não terá fluorose. - Podendo vir da água, fontes dietéticas, produtos fluoretados e etc. Fase crítica: é de 15 e 30 meses (fase de secreção e maturação dos dentes), * a criança não expele o creme dental.* Estatística do SB Brasil em 2010: Predomínio aos 12 anos - 16,7% de fluorose ( 10,% muito leve e 4,3% leve; 1,5% moderada e Nulo para severa) Acometendo mais a região sudeste (19,1%), do que a região norte (10,4%). Porque a quantidade da população e o acesso ao produto fluoretado no sudeste é maior. A tendência é essa estatística aumentar, já que o acesso ao flúor está facilitado, a incidência será maior. Características da fluorose - esmalte opaco e com manchas na coloração (branco a marrom). - pode ter áreas hipoplásicas e erosão. - pode ter cor marrom (por que as áreas de hipoplasia vão pigmentando ao longo da vida, por conta da dieta). - esmalte mais poroso com hipomineralização 6 - mais comum estarem nas cúspides e incisais - aparecem sempre simétricas e dentes homólogos pois os dentes estão sendo formados ao mesmo tempo. É importante diferenciar a fluorose da cárie e da opacidade do esmalte * Cárie -> não vai aparecer no dente homólogo e nem com simetria, ela começa onde tem maior acúmulo de placa bacteriana. * Opacidade do esmalte : o defeito é mais centralizado, opacidades redondas, ao nascer já pode ter outras colorações, vestibular de um único dente. * É raro ter fluorose em dentes decíduos, pois são quase inteiramente formados na vida intrauterina, para que tenha fluorose, a mãe tem que ter ingerido muito fluor. Fatores determinantes - ingestão durante formação dental → limite: 0,05 a 0,07 mg F/kg/ dia (não terá fluorose) → Período crítico; até 8 anos Fatores de risco → mais ingestão de flúor por várias fontes. → acesso precoce a produtos fluoretados. → bochecho em crianças menores de 3 anos. Fatores de proteção - Orientação dos pais: tem que ser orientados sobre a deglutição, que precisa supervisionar, e que o máximo é 0,3g por escovação. 7 - abaixo de 6 anos: nao usa bochecho - suplemento com flúor -> não são indicados - aleitamento além de 6 meses (evita fórmulas porque neles pode vir flúor a mais) - industria deve por a dosagem de flúor no rótulo da água mineral. - pouco dentifrício para crianças menores de 6 anos - notificação dos casos graves (ao sistema de epidemiologia e sanitário) Classificação de Dean (preconizada pela OMS) Normal liso, brilhante, branco-bege Questionável alterações na translucidez Muito leve área branca, porosa e dispersa em menos de 25% da superfície vestibular. Leve área branca, porosa e dispersa em menos de 50% da superfície total. Moderado desgaste acentuado e manchas marrons, pode haver alteração da anatomia. 8 Classificação TF TF Grau 0 translucidez normal, branco, cremoso e lustroso TF Grau 1 linhas brancas e opacas nas incisais, conhecidas como “capuz de neve”. TF Grau 2 capuz de neve incisal + cúspides, junção das linhas gera nebulosidade. TF Grau 3 áreas nebulosas são fáceis de encontrar e nelas são visíveis linhas brancas. TF Grau 4 todo elemento opaco ou branco calcário. TF Grau 5 superfície toda opaca com perdas focais do esmalte (depressões redondas) menor que 2mm. TF Grau 6 fusão de pequenas depressões no esmalte que forma faixa com menos de 2mm de altura vertical. TF Grau 7 áreas opacas e restante com perda de esmalte, grande parte da superfície envolvida. TF Grau 8 mais da metade do esmalte perdido. TF Grau 9 mudança anatômica, pode-se encontrar halo opaco na cervical. 9 → Tratamento← Consiste em microabrasão ou restauração Microabrasão - Profilaxia - Isolamento absoluto+vaselina - Mistura de ácido fosfórico 37% + pedra pomes - Aplicar com espátula de madeira ou taça de borracha - Max de 10 a 12 sessões de 5 a 10 segundos por dente, lava entre aplicações. - Uma ou duas sessões apenas - Polimento - Aplicação de flúor. Bon� Estud� !!!!!