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Resumo De Patologia - Neoplasia, Leucemia, Linfoma, Mieloma e Anemia

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★ Neoplasias pulmonares
O câncer de pulmão é o principal causador de morte por câncer no Brasil e mundo pois é
assintomático e o diagnóstico só ocorre em estágios avançados da doença.
Fases:
- Metaplasia escamosa -> célula começa a modificar
- Displasia escamosa -> começa a ficar desorganizado
- Carcinoma in situ
- Carcinoma invasivo
CPPC - Câncer de pulmão de pequenas células
Mais agressivo → alta capacidade de infiltração nos tecidos → suas células desprendem com
facilidade pois são pequenas.
Geralmente faz metástase nos ossos e cérebro
CPNPC -> câncer pulmão de não pequenas células
Não tem capacidade infiltrativa.
- Carcinoma espinocelular → mais homens
As células espinhosas (de revestimento) produz queratina em todas as camadas quando mutadas, é
possível ver queratina em tecidos profundos. Mais associado ao tabagismo
- Adenocarcinoma ->mais mulher (em glândula é acomete mais mulher)
mais associado à característica genética
Fisiopatogenia
1- epitélio normal porém com muitas células caliciformes
2- cel começam a proliferar
3- epitélio começa a ficar escamoso → começo da metaplasia porém ainda está organizado
4- proliferação desorganizada → displasia
5- carcinoma in situ, está sendo produzido queratina no meio das células
Ilhotas de células epiteliais no tecido conjuntivo → A produção de queratina em uma única célula ->
disqueratose -> produção descontrolada → é formada uma pérola de queratina (córnea) - há também
a perda de estratificação e mitoses atípicas.
6- invasão, rompimento da membrana basal
O tumor cresce e não é completamente vascularizado formando áreas de necrose dentro.
Tumores com pouca queratina e muita mitose -> pouco diferenciado
★ Anemia
A hematopoiese ocorre:
Feto
- 0-2 meses → saco vitelino
- 2-7 meses → fígado e baço
- 5-9 meses → medula óssea
0-2 anos → Medula óssea de todos os ossos
Adultos → medula óssea → vértebras, costelas, crânio, esterno, sacro, pelve, fêmur.
Eritropoiese: formação de eritrócitos
- eritropoietinogenio produzido no fígado → cai na circulação → rim → convertido em
eritropoetina
Estímulo - tensão de oxigênio nos tecidos do rim
Ferro
O ferro faz parte da síntese de hemoglobina. A deficiência de ferro é a causa mais comum de anemia
em todo o mundo e as alterações encontradas são diminuição: da ferritina sérica, do ferro sérico e
saturação da transferrina.
Os alimentos podem conter o ferro heme e o ferro não heme.
Heme → carne vermelha
Não heme → verduras de folhas escuras.
O ferro é absorvido na forma inativa → ativado no estômago → ácido clorídrico + ferroxidase →
transportado pela transferrina para dentro da hemácia → na mitocôndria da hemácia é montado a
porção dos 4 hemes
Anemias megaloblásticas/macrocíticas: devido a falta da vitamina b12 e ácido fólico. Se divide menos
que o normal. Ela não produz hemoglobina na quantidade suficiente para transportar o O2, ela é uma
célula imatura. È e normocrômica.
Anemia é quando o transporte de oxigênio no sangue está comprometido por: hemoglobina ou
hemácias alteradas
PATOLOGIA
Causas
- perda de sangue → acidentes de carro, perde água → choque hipovolêmico
- destruição dos eritrócitos → hemólise (aumento do baço e fígado pois está destruindo muito)
- pouca produção de hemácias
➞ Hereditárias → depende da quantidade de mutações que o paciente herda → branda ou grave
Geralmente são diagnosticadas após os 6 meses que é quando começa a produção de hemoglobina
adulta e não fetal
- Falciforme
- Talassemia
➞ Adquirida
- Perda de sangue
- Ferropriva
- Megaloblástica
- Deficiência de eritropoetina
Morfologia
- microcítica (deficiência de ferro, talassemia) – célula está reduzida na sua proporção
- macrocítica (deficiência de ou vitamina B12) - célula está aumentada
- normocítica, porém com formas anormais (esferocitose hereditária, anemia falciforme)
Manifestações clínicas
- Aguda: falta de ar, falência de órgãos, choque – período mais curto com reações mais intensas
- Crônica: palidez, fadiga, estafa – períodos mais longos
- Com hemólise: icterícia e cálculos biliares
- Com eritropoiese ineficiente: sobrecarga de ferro, insuficiência endócrina e cardíaca
- Se grave e congênita: retardo do crescimento, deformidades ósseas devidas a hiperplasia
medular reativa
✩ Anemia Falciforme
Hereditária
Defeito em uma troca de bases → Substituição de aminoácidos na cadeia beta da globina →
Ausência da HbA, no lugar há HbS → a oxigenação é insuficiente;
Hemácias em foice → perdem sua capacidade elástica → gera dificuldades de passar pelos vasos
sanguíneos → obstrução;
Na desoxigenação da hemoglobina elas se unem formando estruturas pontiagudas → alterando
o formato das hemácias → foice → dano na membrana → entrada e cálcio e saída de potássio →
hemácia fica desidratada → sofre hemólise ou oclui os vasos
Grande chance de AVE → obstrução dos vasos
Morfologia:
Tamanho → normocítica Forma → em foice Cor → normocrômica
✩ Talassemia
Talassemia é uma anemia congênita.
Sintomas: falta de apetite, atraso no crescimento, sonolência, defeito no sistema imune, palidez,
irritabilidade.
A hemoglobina tem 2 cadeias alfa e tem 2 cadeias betas > 1 dímero alfa e 1 dímero beta. Na
talassemia ocorre uma falha na produção da cadeia alfa ou beta devido a um defeito genético.
Levando a um número de cadeias alfa e beta desproporcional → ocorre uma diminuição do
número de hemoglobina nas hemácias.
Então o ferro não consegue se ligar à hemoglobina→ acumulando causando → estresse
oxidativo generalizado e siderose.
Pode ocorrer uma siderose cardíaca que evolui para uma insuficiência cardíaca congestiva que
pode levar ao óbito, na talassemia beta, se não tratado.
Tratamento: Esquema transfusional e quelação do ferro para hemossiderose.
✩ Talassemia beta
Beta talassemia menor → assintomática com anemia leve ou ausente, são observadas
anormalidades nos eritrócitos.
Beta talassemia intermediária → anemia moderadamente grave, porém não exige transfusões
sanguíneas regulares.
Beta talassemia maior → apresenta anemia grave, dependente de transfusão de sangue.
Produção inadequada da cadeia beta→ Excesso de cadeia alfa → Se precipita nos eritroblastos
causando apoptose → levando a uma eritropoese ineficaz (anemia)
Quadros graves de anemia
→ Hemólise resulta → aumento da secreção de eritropoetina e hiperplasia da medula óssea e locais
de hematopoese extramedular. → prejudica o crescimento do osso → Adelgaçamento ósseo e
aumento dos ossos frontais da face e maxilar → Aumento do baço e do fígado.
Isso gera a face esquilo → acomete a maxila pois é o osso mais poroso e com mais medula na face
➞ Diagnóstico pelo teste do pezinho
Morfologia:
Corpúsculos de heinz → A cadeia alfa não tem com quem se ligar e ela oxida e precipita →
Comprometem a síntese do DNA e causam lesão da membrana eritrocitária → Indução a apoptose
Macrófagos fazem a fagocitose parcial das células com corpúsculos de Heinz = célula mordida
✩ Talassemia alfa
Portador silencioso → Deleção de um único gene de alfa globina. Assintomático.
α-talassemia traço → Deleção de 2 genes → Assintomático, com anemia leve ou ausente, são
observadas anormalidades nos eritrócitos.
Doença da HbH → Deleção de 3 genes → Anemia moderadamente grave → Forma agregados
instáveis de cadeia alfa = HbH. Afeta mais células velhas . Anemia hemolítica crônica moderada.
Hidropsia fetal → Os 4 genes de alfa globina são suprimidos. Defeito resulta na síntese de Hb
Bart. Letal in útero quando na ausência de transfusões.
Morfologia:
Tamanho → microcítica Cor → hipocrômica
✩ Esferocitose hereditária
Hemácias adquirem formato de esfera
A hemácia tem formato bicôncavo dependente das proteínas da membrana
Defeito no gene do esqueleto da membrana ➞ diminui a estabilidade da membrana ➞ perda da
membrana conforme o tempo ➞ diminuição de superfície e volume ➞ perde a capacidade de
deformação, fica enrijecida ➞ a hemácia começa a ficar presa no vaso ➞ diminuição da glicose e do
pH ➞macrofagos fagocitam
- Baço -> as hemácias ficam presas no baço devido a microcirculação
Perda desangue aguda
Trauma ➞ perda de sangue ➞ choque hipovolêmico ➞ colapso cardiovascular ➞ morte
OU
Diminui o volume intravascular ➞ aumenta o volume intersticial ➞ com o tempo: restauração do
volume intravascular ➞ pouca hemácia: queda de oxigênio➞ aumento da eritropoetina ➞ estimula a
eritropoiese ➞ liberação de reticulócitos (penúltima fase de maturação) pois está precisando recompor
as células perdidas.
✩ Ferropriva
Adquirida
Causas: Insuficiente ingestão de alimentos fontes de ferro; Insuficiente absorção de ferro ingerido
devido a problemas alimentares (celíacos e gastrectomia); gravidez e crescimento por aumento da
demanda não suprida pela alimentação; hemorragias crônicas que ocasionam perdas progressivas de
ferro.
Sintomas➞ palidez, cansaço fácil, alterações na vontade de alimentação (comer terra), unhas fracas
✩ Megaloblástica
Adquirida
Síntese anormal de DNA: resultando em aumento dos eritrócitos (Deficiência vitamina B12 e ácido
fólico) e crescimento excessivo do citoplasma e das proteínas estruturais
Causas: Medicamentos (antineoplásicos ou imunossupressores), distúrbios metabólicos raros (ex.,
acidúria orótica hereditária); alguns casos têm etiologia desconhecida.
- Precursores eritróides megaloblasticos. (bem maiores que o normal e imaturos )
- Maturação celular retardada;
- Interfere na formação de neutrófilos e plaquetas;
★ Leucemia linfóide
Leucemia é uma neoplasia sanguínea, são malignas e se originam oriundas do tecido
hematológico.
A hematogênese é classificada de acordo com o grau de maturação → quanto mais diferenciada
→ potencial de proliferação diminuiu e a especialização aumenta.
Leucemias são divididas em:
- crônica -> tem origem nos precursores
- aguda -> tem origem nos blastos (células jovens)
E
- Linfóide -> linfócitos B e T
- Mieloide -> todas as outras células que não são linfócitos
Leucemia linfóide
✩ Aguda
Mais agressiva → rápida proliferação → tratamento imediato → alta chance de cura
Linfócitos B e T
Mais comum na infância
Células são blastos → pouco diferenciadas → não tem função ou morfologia parecida com a célula
original.
Comum na síndrome de down → pois no cromossomo 21 têm uma proteína com capacidade de lesar
DNA
✩ Crônica
Sintomas leves → agravo lento → sinais e sintomas crônicos
Linfócitos B
Células tem função e aspectos semelhantes a cel. original.
Maior incidência acima dos 50 anos
Morte celular diminuída → inibem genes que induzem a apoptose
Células migram para linfonodos, baço e fígado.
Fisiopatogenia:
Evento transformante que vai acometer a célula → mutação que pode parar a:
- Maturação e a proliferação → aguda → essas células vão progredir o processo de
carcinogênese.
- Apoptose → leucemia crônica
★ Leucemia mieloide aguda – crônica
✩ AGUDA
Os blastos vão estar alterados.
Muita produção de cel. jovens → gera blastos anormais gera:
- Eritrócitos defeituosos → não carregam O2 de maneira correta → órgãos não são oxigenados
corretamente
- Linfócitos defeituosos
Fatores de riscos: quimioterapia,homem, tabagismo, exposição a compostos químicos e a radiação.
Sintomas:
- Fadiga, Fraqueza; Respiração encurtada; Palidez; Dores de Cabeça → deficiência nas céls
vermelhas
- Febre e Infecção; Dores nos ossos, Aumento nódulos linfáticos; Perda de peso → deficiência nos
glóbulos brancos.
Diminuição dos supressores de tumor
Aumento dos oncogenes
✩ CRÔNICA
Alteração nos pró-mielócitos
Fatores de risco: idade acima de 60 anos, homem, exposição a radiação, translocação do
cromossomo Filadélfia → marcador clássico de leucemia mielóide crônica.
Sintomas: sangramento fácil (compromete a função das plaquetas), perda de apetite, cansaço, perda
de peso, febre, anemias (compromete toda a formação dos eritrócitos), dor no abdômen, palidez,
sudorese noturna
Cromossomo Filadélfia: cromossomo 22 carrega o gene BCR e o cromossomo 9 carrega o gene ABL
→ erro durante o crossing over → fusão gênica → cromossomo 22 fica com os 2 genes juntos →gene
BCR-ABL → oncogene → estimula a célula a se dividir, diminui a apoptose, tem um descontrole da
adesão celular e as células mielóides imaturas caem na circulação
★ Mieloma múltiplo
É uma neoplasia maligna causada pelo plasmócitos caracterizada pelo envolvimento multifocal
do esqueleto axial (costelas, vértebras, cintura pélvica escapular e cintura pélvica), podem metastatizar
para tecidos moles.
Em condições normais os plasmócitos produzem várias imunoglobulinas porém no mieloma múltiplo
ele produz só um tipo, a proteína M.
Plamócito é um linfócito B maduro, ele sofreu diferenciação e agora produz anticorpos. Célula
linfóide terminal (madura), secretora de anticorpos (Ig), é encontrado em medula óssea e linfonodos.
No mieloma ele produz o mesmo clone → e gera um excesso desses anticorpos tanto no soro como
na urina.
Patogenia:
Alterações genéticas primárias → plasmócito tem uma resposta anormal → transformação maligna de
precursores dos plasmócitos → 1a fase da doença - pré maligno → eventos secundários → produção
de anticorpos anormais → só IgM
Anormalidades citogenéticas primárias: Translocações, deleções e Hiperdiploidia
Eventos secundários: Mutações, Eventos epigenéticos, aumento da angiogênese e da Reabsorção
óssea.
Produção desregulada de anticorpos monoclonais (proteína M) pelos plasmócitos, estas
proteínas são chamadas de paraproteínas porque não são normais, elas deixam o sangue mais
pesado.
Bence Jones → é uma doença da cadeia leve da imunoglobulina → essas proteínas pequenas
passam pela membrana de filtração glomerular → gera acidose que causa lesão nos glomérulos →
hiperviscosidade sanguínea e insuficiência renal.
Patogenia:
As células tumorais interferem no metabolismo ósseo → estimulam a reabsorção → aumentam o
RANKL e diminui OPG → inibe o osteoblasto e estimula o osteoclasto → aumenta a reabsorção óssea.
Elas também estimulam as células do estroma a produzir fator de crescimento endotelial vascular
(VEGF) → estimula a angiogênese. Também estimula o RANKL aumentando ainda mais a reabsorção
óssea, libera interleucina 6 que inibe a apoptose da célula alterada, mantendo a célula neoplásica viva.
IL-6 é fator de diagnóstico, quanto maior a sua quantidade pior para o paciente.
Repercussão clínico: dor crônica; fraturas patológicas; risco de infecções; disfunção renal; amiloidose;
anemia
Prognóstico: ruim; sobrevida média: 4-6 anos; lesões ósseas múltiplas e não tratados: 6-12 meses;
doença progressiva
★ Linfoma de Hodgkin
Linfoma de Hodgkin → alteração no centro germinativo do linfonodo → surge uma massa tumoral, o
que difere da leucemia. → origem nos linfócitos B
Leucemia: medula óssea e do sangue periférico
Linfoma: massas teciduais distintas nos linfonodos, pode ter manifestação clínica leucêmica e pode
evoluir para leucemia
Tanto a leucemia quanto o linfoma se originam do linfócito.
O LH tem origem em um linfonodo único ou em cadeias de linfonodos → disseminando para os tecidos
linfóides contínuos.
Caracterizado por células gigantes chamadas de células de Reed-Sternberg → cel. gigante,
multinucleada, mergulhadas em infiltrado inflamatório → tem origem nos linfócito B do centro
germinativo. Essas células liberam fatores que levam à acumulação de linfócitos, macrófagos e
granulócitos reativos mantendo o crescimento tumoral.
Genes Ig faz a recombinação e hipermutação somática → processos pelo qual passam todos os
linfócitos para reconhecer o maior número de antígenos específicos.
O linfoma de Hodgkin pode ser classificada em apresentação clássica ou predomínio nodular
linfocitário.
Aspectos clínicos
Esclerose nodular ou predominância linfocítica → Linfadenopatia ou linfadenomegalia indolor →
Estágio I e II → Livre de manifestação sistêmica
Doença disseminada → Manifestações sistêmicas → Estágio III e IV
Sintomas → Febre, suor noturno, perda de peso e anergia cutânea
Evolução clínica: Doença nodal -> doença esplênica -> doença hepática -> doença medular óssea
★ Linfoma não Hodgkin
O linfoma não Hodgkin é uma doença neoplásica sistêmica, constituída por célulaslinfóides
cujos precursores ou suas subpopulações sofreram transformação maligna;
Fatores de risco
- Homem
- Infecções bacterianas → Helicobacter pylori → causa inflamação crônica do estômago levando a
predisposição a neoplasia
- Imunodeficiência → Drogas imunossupressoras
- Agentes químicos e radiação
- Doenças auto imunes → Artrite reumatóide, Lúpus eritematoso, doença Celíaca
- Infecções virais → integram o material genético na célula ou a condicionam a produzir proteínas
mutagênicas → Epstein-Barr, HIV → linfoma de burkitt
Resposta a quimioterapia:
- linfoma agressivo→ maior resposta a quimioterapia pois as células estão em alta taxa de
proliferação
- Linfoma indolente → vive mais porém a quimioterapia é menos eficaz pois as célula tem baixa
taxa de proliferação.
Linfomas de alto grau:
- Linfoma de Burkitt → associado ao HIV, EBV e malária → rápida progressão
Sintomas: Fraqueza, febre, Emagrecimento, palidez
Crescimento tumoral em ossos e nervos ⇒ sintomas neurológicos
Infiltração do tecido cutâneo
Diagnóstico laboratorial:
- Hemograma: citopenias; leucocitose; grandes células (leucossarcoma)
- Mielograma: pode ser normal; freqüente infiltração
- Biópsia de gânglios e medula óssea
Molecular → imunofenotipagem → cel. B e T
Classificação: Baseada na biópsia tecidual, Características imunológicas e moleculares

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