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Apostila Pré-natal

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1. O que é e como é realizada a Manobra de Leopold? Qual a idade 
gestacional para ser aplicada? 
2. Como se organiza o serviço de pré-natal? E o que ele deve ter pra funcionar e pra 
ser ativado? 
3. Quantas semanas, dias, trimestres duram uma gestação? E como são divididos 
esses trimestres? 
4. Qual o número de consultas pré-natais que uma gestante tem que ter no mínimo? 
E como são divididas essas consultas por trimestre? (Incluindo as consultas 
trimestrais). 
5. O que é plano de parto, nomenclatura gesta, para e aborto? 
6. Qual a posição que o útero toma de acordo com a gestação? Por quê? 
7. Cite tudo sobre mobilograma. 
8. O que é a DDP? Como se calcula? O que é a IG? Como se calcula? Explique a 
Regra de nagelly. 
9. Como é feita a avaliação nutricional da gestante? 
10. Quais os parâmetros dos BCFs? 
11. Quais vacinas a gestante deve tomar? Quais vacinas são contraindicadas? Manual 
SBIM 
12. Quais os exames solicitados no pré-natal em cada semestre? 
13. Como se faz o diagnóstico da gravidez? Explique e especifique os sinais de 
presunção, probabilidade e certeza da gestação. 
14. Quais os riscos que uma infecção urinária traz para a gestação? 
15. Qual a quantidade de urina residual que deve permanecer na bexiga? 
16. Qual o tempo correto para prescrever o sulfato de ferro na gestação? 
17. O que é a rede cegonha? Discorra sobre o pré-natal do parceiro. 
18. Especifique o período exato para o feto: pré-termo, à termo, pós-termo, pós 
datismo. 
19. Discorra sobre os principais fatores que levam a morbimortalidade materna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. O que é e como é realizada a Manobra de Leopold? Qual a idade gestacional para 
ser aplicada? 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAL TEÓRICO: 
 
É uma técnica que visa a identificação da apresentação, posição e situação fetal. 
Temos a apresentação cefálica ou pélvica. Situação transversal oblíqua ou longitudinal. 
Posição direita ou esquerda. Variedade de posição (anterior, posterior e transversa). O 
profissional primeiro deve certificar-se que a mulher esvaziou a bexiga previamente, a 
mulher deve deitar de costas com os seus ombros levemente elevados com um travesseiro 
(MATA, J. A L., 2017). 
O abdômen da mulher deve ser descoberto, e como ato de humanização é 
importante que o profissional aqueça as mãos antes da palpação. É possível a realização 
da manobra a partir da 36° semana de gestação e são quatro passos para a total realização 
da Manobra de Leopold: 
 
ETAPA DESCRIÇÃO 
Delimitação do fundo do útero Promoção do rechaço fetal. 
Palpação Palpar o dorso fetal e membros através do 
espalmar das mãos no dorso do útero, uma 
fixa e outra móvel, ao encontrar a 
superfície rígida e contínua identifica-se o 
dorso onde se ausculta os BCFs ao lado e a 
espessura do útero. 
Exploração da mobilidade cefálica Explora a mobilidade do polo fetal em 
relação ao estreito superior do trajeto 
pélvico. Ao apreender esse pólo fetal entre 
o polegar e o indicador da mão direita, 
imprimindo movimentos laterais para 
procurar precisar o grau de penetração da 
apresentação na bacia. 
Exploração da escava Com as extremidades dos dedos, palpa-se a 
pelve para tentar reconhecer o pólo 
cefálico ou o pélvico, e,assim, determinar 
o tipo de apresentação do concepto. O 
produto dessa palpação pode ser: 
-Escava completamente ocupada pela 
região fetal (que é o polo cefálico); 
- Escava incompletamente ocupada (polo 
pélvico); 
- Escava está vazia (apresentação córmica). 
 
 
Na apresentação cefálica, se a cabeça está alta e móvel, os dedos quase se 
tocam pelas extremidades e descem por igual enquanto se apresenta como 
insinuada, o toque se mostra desigual. Na apresentação pélvica, mesmo insinuada, 
os dedos de um lado e de outro transpassam igualmente. Reconhece-se um corpo 
esferóide, irregular, redutível e a indicação para as manobras de Leopold são para 
gestantes a partir do segundo trimestre gestacional (MATA, J. A L., 2017). 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Curso de Especialização em Linhas de Cuidado em Enfermagem , Saúde Materna, 
Neonatal e do Lactente. Módulo 6: Saúde materna, neonatal e do lactente: Enfermagem 
na atenção à saúde materno-fetal – pré-natal. Acessado em: 10/12/2019. Disponível em: 
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/13944/mod_resource/content/4/un03/top0
4p04.html 
 
MATA, J. A. L. da; SHIMO, A. K. K. Apresentação social da arte da pintura do ventre 
materno para gestantes. Revista pequisa qualitativa. São Paulo (SP), Vol. 5, N° 8, 
Pág. 250-268, Agosto – 2017. Acessado em: 12/12/2019. Disponível em: 
https://editora.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/113/80 
 
 
MEU ESPAÇO: 
 
Realização dos 4 passos da Manobra de Leopold: 
 
 
 
 
 
 
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/13944/mod_resource/content/4/un03/top04p04.html
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/13944/mod_resource/content/4/un03/top04p04.html
https://editora.sepq.org.br/index.php/rpq/article/view/113/80
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Como se organiza o serviço de pré-natal? E o que ele deve ter pra funcionar e pra 
ser ativado? 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAL TEÓRICO: 
 
O serviço do pré-natal se inicia antes mesmo do diagnóstico da gravidez, no 
período pré concepcional, onde a mulher realiza o planejamento familiar e já recebe as 
suas primeiras orientações quanto a suplementação alimentar, exames preventivos, 
utilização do ácido fólico e a implementação de intervenções para cada demanda 
levantada na anamnese completa (BRASIL, 2012). 
Existe a necessidade de um bom conhecimento territorial dentro do programa de 
pré-natal pois quanto mais cedo for captada a gestante - o ideal é que seja até a 12• semana 
- melhor será seu acompanhamento e mais agravos serão prevenidos, dessa forma, melhor 
será a assistência integral. Além disso, esse segmento tem como porta de entrada as 
unidades de atenção básica e são dotados da necessidade de vínculo com os demais níveis 
de atenção em complexidade para gestantes bem como de um bom sistema de referência 
e contra referência visto que para a necessidade do acompanhamento da gestante em um 
serviço de alta complexidade ou até mesmo de neonatal, ela precisa estar em posse de seu 
caderno gestacional, seus dados médicos e com uma devolutiva do que lhe leva a tal 
serviço (RODRIGUES, W. F. G., 2017). 
São asseguradas pelo Caderno de Atenção Básica Pré-natal, no mínimo 6 
consultas e continuidade do atendimento. O programa também consiste na atividade de 
educação em saúde ou rodas de conversa com a população feminina e de gestantes a 
respeito de assuntos pertinentes a necessidade e a importância do pré-natal bem como 
sobre os cuidado com o neonato e o período de puerpério (BRASIL, 2012). 
A mulher deve passar pelo processo de rastreamento de câncer do colo do útero e 
câncer de mama através do exame de colpocitologia oncótica e a ultrassonografia da 
mama/mamografia, respectivamente. Também será necessária a indicação ao serviço de 
testagem rápida para sífilis, hiv e as hepatites assim como essas usuárias devem ser 
orientadas quanto a imunização antitetânica e para hepatite B (RODRIGUES, W. F. G., 
2017). 
Também deve ser realizada a triagem nutricional, as orientações e o estímulo a 
uma alimentação saudável e de qualidade bem como a prática de atividade física 
considerando as dificuldades e vulnerabilidades a qual essa usuária está sujeita conforme 
a visão holística preconizada no atendimento em saúde. Outro aspecto a ser investigado 
e orientado para essas mães e futuras mães cabe ao reconhecimento dos diversos tipos de 
violência que essa mulher já viveu ou está vivendo sem que reconheça (THOMASI, E., 
2017). 
Na perspectiva do parceiro, é estimulada a sua inserção no pré-natal pelo 
programa do pré-natal do parceiro onde ele é integrado a todo o processo de cuidado e 
orientado quando a sua importância e suas possíveis atribuições nesse processoassim 
como também é assistido no sentido de prevenção de infecções sexualmente 
transmissíveis e a cuidados relacionados à saúde e qualidade de vida. Também se faz 
necessário o rastreio do acompanhamento pré natal e ao binômio puérpera-neonato (pré 
termo ou a termo), até o 42• dia após o parto, para diminuir o índice de evasão do serviço 
e torná-lo mais eficiente (BRASIL, 2012). 
Nesse processo é muito importante que seja estabelecido vínculo entre a equipe 
multidisciplinar, gestante e parceiro, UBS e serviço de alta complexidade além da 
inserção da mulher na compreensão da importância do aleitamento materno, da existência 
e funcionalidade do Banco de Aleitamento Humano (BAH), ao reconhecimento dos sinais 
de pré-parto bem como a instrução e aconselhamento quanto a opção por um parto natural 
e humanizado, assim como a educação quanto aos primeiros cuidados com o neonato e o 
período puerperal e pós-puerperal. Para isso, as consultas são as ferramentas mais 
importantes, porém, as rodas de conversa em sala de espera e as atividades lúdicas de 
educação em saúde são extremamente importantes para a consolidação de tais 
informações (BRASIL, 2012). 
Segundo a cardeneta da atenção básica (2012), no tocante a estrutura, para que o 
serviço funcione é preciso de recursos humanos qualificados conforme a Política 
Nacional de Assistência Integral a Saúde da Mulher, área física adequada e dotada de 
higienização e ventilação para o usuário e sua família, testes rápidos conforme a lista a 
seguir: 
 Teste rápido de gravidez (imediatamente a queixa de sinais e 
sintomas que indiquem processo gravídico na própria unidade); 
 Teste rápido de triagem para sífilis e sorologia para sífilis 
(VDRL/RPR); 
 Teste rápido diagnóstico para HIV e sorologia para HIV I e II; 
 Proteinúria (teste rápido a fim de descartar pré-eclâmpsia); 
 Dosagem de hemoglobina (Hb) e hematócrito (Ht), investigando 
anemias; 
 Grupo sanguíneo e fator Rh com atenção para a Eritroblastose 
Fetal e profilaxia; 
 Teste de Coombs Indireto: coleta de sangue materno para 
identificação de alterações do feto; 
 Glicemia em jejum: identificação de diabetes melitus, diabetes 
gestacional, risco de obesidade, diabetes e para o feto; 
 Teste de tolerância com sobrecarga oral de 75g de glicose em 2 
(duas) horas (dextrosol); 
 Exame sumário de urina (tipo I) para identificar infecções do trato 
urinário inferior (ITUI); 
 Urocultura com antibiograma: identificação de ITU superior como 
a pielonefrite, por exemplo; 
 Exame parasitológico de fezes; 
 Colpocitologia oncótica; 
 Bacterioscopia do conteúdo vaginal; 
 Eletroforese de hemoglobina. 
 Exames complementares conforme queixas apresentadas pelas 
gestantes. 
Além disso se faz necessária adequação ao sistema SisPréNatal, preenchimento 
do cartão da gestante que é importante nos revivo de referência para a atividade de 
contrarreferência é que fica sempre sob o domínio da gestante. Instrumentos de registro 
e acompanhamento da evolução do processo gravídico, do parto e do puerpério, 
instrumento de avaliação das ações de assistência pré-natal alimentadas com os dados de 
cada consulta realizada e a ficha perinatal contendo os dados da gestação, do parto e do 
puerpério (THOMASI, E., 2017). 
É de extrema importância que os dados referentes à ficha perinatal, cartão da 
gestante, nos Mapas de Registro Diário da unidade de saúde, nos relatórios obtidos por 
intermédio do SisPreNatal e no processo de referência e contrarreferência sejam 
realizados com a regularidade solicitada pois é através desses registros que são 
construídos os indicadores do desempenho do serviço a fim de levantar problemas no 
trajeto do serviço e melhorar a qualidade da assistência (BRASIL, 2012). 
 
O novo sistema SisPreNatal web tem a finalidade de cadastrar as gestantes por 
intermédio do acesso à base do Sistema de Cadastramento de Usuários do SUS (CAD-
SUS), disponibilizando informações em tempo real na plataforma web, o que torna 
possível a avaliação dos indicadores pela Rede Cegonha e o cadastramento das gestantes 
para vinculação ao pagamento de auxíliodeslocamento, conforme dispõe a Medida 
Provisória nº 557, de 26 de dezembro de 2011. Para isso são utilizados os seguintes 
indicadores: 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: atenção ao pré-natal de baixo 
risco. Brasília – Distrito Federal, 2012. Acessado em: 08/12/2019. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
 
RODRIGUES, W. F. G.; TAVARES, S. J.; SILVA, V. R. F. Atenção ao pré-natal de 
baixo risco: caderno de atenção básica. Ver. Enf. Online UFPE – Recife. Vol. 11, Supl. 
9, Pág. 3694-7, Set. – 2017, Recife – Pernambuco. Acessado em: 08/12/2019. Disponível 
em: file:///C:/Users/FABRICIO%20HONORIO/Downloads/234504-103813-1-PB.pdf 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
file:///C:/Users/FABRICIO%20HONORIO/Downloads/234504-103813-1-PB.pdf
 
TOMASI, E.; FERNANDES, P. A. A.; FISCHER, T.; SIQUEIRA, F. C. V. SILVEIRA, 
D. S. da; THUMÉ, E. et al. Qualidade da atenção pré-natal na rede básica de saúde do 
Brasil: indicadores e desigualdades sociais. Caderno de Saúde Pública, N° 33, Vol. 3, 
Ed. 00195815, São Paulo – SP, 2017. Acessado em: 09/12/2019. Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/csp/v33n3/1678-4464-csp-33-03-e00195815.pdf 
 
 
MEU ESPAÇO: 
http://www.scielo.br/pdf/csp/v33n3/1678-4464-csp-33-03-e00195815.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Quantas semanas, dias, trimestres duram uma gestação? E como são divididos 
esses trimestres? 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAL TEÓRICO: 
 
Segundo a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstétricia (FEBRASGO, 
2018), até a 8• semana de gestação, trata-se de um embrião e só após esse período é que 
se torna um feto. Uma gestação tem em média 268 dias, 38 semanas e 2 dias com um 
desvio padrão de 10 dias ou ainda com variação de 3,7% ou mesmo 3 trimestres. 
O primeiro trimestre corresponde da 0• semana até a 13• semanas e 6 dias. Na 
quarta semana de gestação, já se formaram três camadas de células dando origem a um 
embrião alongado com um tamanho de cerca de 2 milímetros. Já se pode fazer o teste 
gravidez, porque o hormônio gonadotrofina coriônica humana já é detectável na urina. 
Com 5 semanas de gestação, que é o início do 2º mês de gravidez, é marcado pelo 
surgimento de um sulco nas costas do embrião, e uma pequena protuberância que será a 
cabeça (REZENDE, 2014). 
Pode-se notar que todos os blocos que darão origem aos órgãos vitais do bebê já 
estão formados, a circulação do sangue entre o bebê e a mãe já está acontecendo e 
microscópicos vasos sanguíneos estão se formando. O embrião recebe oxigênio através 
da placenta e o saco aminótico está formado enquanto o coração está iniciando seu 
desenvolvimento. Com 6 semanas o ritmo cardíaco é mais facilmente observado através 
da ultrassonografia mas a circulação sanguínea ainda é muito discreta. Os pulmões vão 
demorar quase toda a gravidez para estarem definitivamente desenvolvidos 
(FEBRASGO, 2018). 
 Com 7 semanas inicia-se a gênese dos órgãos do bebê porém ainda não 
desempenharão suas devidas funções. Braços e as pernas já existem mas ainda estarão 
bastante unidos ao tronco e os músculos e os ossos continuam a se desenvolver. Nesta 
fase o bebê poderá se mexer, mas a mãe provavelmente só sentirá com 18 semanas de 
gestação. Com 8 semanas de gestação, equivalente a 2 meses, algumas discretas 
características faciais podem ser percebidas mas os olhos ainda estão bastante afastados 
e as pálpebras ainda não se separam (BRASIL, 2012); 
Com 10 semanas o sexo do bebê ainda não está definido porque os órgãos 
genitais, ovários ou testículos, ainda não estão completamente desenvolvidos,mas as 
características femininas e masculinas já começam a se revelar. Os dedos dos pés e das 
mãos já estarão devidamente separados. Apesar de já possuir um bom desenvolvimento 
do aparelho auditivo, o ouvido interno ainda não está perfeitamente formado, as orelhas 
começam a se deslocar para a região lateral da cabeça e o bebê ainda não está com sua 
acuidade auditiva em perfeito funcionamento (BRASIL, 2012). 
Já o segundo trimestre, ainda de acordo com a FEBRASGO (2018), corresponde 
da 13• semana e 6 dias até a 27• semana e 6 dias. As 14 semanas de desenvolvimento 
geralmente são marcadas pelo aparecimento da linha negra na barriga. Nesse momento, 
o feto já possui a habilidade de mexer a cabeça para ambos os lados e demonstrar 
expressões faciais ainda que não possua o controle ideal sobre elas. Seu corpo passa a se 
desenvolver mais rápido que a cabeça mas sua pele ainda é bastante sensível sendo 
possível visualizar até seus vasos. 
Ao adentrar a 15° semana de gestação, geralmente já se consegue definir o sexo 
do feto pois seu órgão sexual já estará formado, além disso, os ossículos dos ouvidos já 
estarão formados e a partir daí o bebê já poderá escutar sons externos à barriga. Nessa 
fase o bebê se mexe bastante, seus órgãos estão formados em maioria apesar de ainda 
estarem se maturando. Mesmo com tamanha evolução, os pulmões ainda estão imaturos 
e o feto continua engolindo líquido amniótico e respondendo a estímulos de treino para o 
desenvolvimento do pulmão (REZENDE, 2014). 
Entre a 20° e a 24° semana de gestação é o período ideial para que aquelas usuárias 
que tenham acesso e o desejo, realizem a ultrassom morfológica. Com 22 semanas, é 
comum que as mães cheguem para a consulta de pré-natal com queixa de hemorroidas. 
Outra alteração frequente, importante e que exige acompanhamento e tratamento no 
período de gravidez são as infecções urinárias (trato superior e inferior) além de alterações 
de apetite e gástricas (REZENDE, 2014). 
No terceiro trimestre, que compreende da 28° semana até a 40-41° semana. Com 
a chegada da 28° semana, os 7 meses de gestação, o bebê já está com a definição do seu 
ciclo de sono-vigília em processo de estabelecimento e por acumular mais gordura, sua 
aparência é menos enrugada. Seu pulmão ainda não completou o desenvolvimento então 
ele continua a engolir líquido amniótico, porém nesse momento, já acumula conteúdo em 
seu intestino o que contribui para a formação do mecônio (FEBRASGO, 2018). 
Com 32 semanas, 8 meses de gravidez, o feto já se movimenta muito, geralmente 
já está de cabeça para baixo encaixando-se na sínfise púbica ou sentado sendo necessária 
a execução de alguns cuidados para estimular sua virada, ou ainda, posicionado em 
apresentação occiptoposterior, pélvica verdadeira/completa ou incompleta, ou ainda em 
posição transversa (REZENDE, 2014). 
REFERÊNCIAS: 
Fundação Brasileira da Associação de Ginecologia e Obstetrícia – FEBRASGO. 
Assistência no pré-natal. São Paulo – SP, volume 4, 2018. Acessado em: 11/12/2019. 
 
REZENDE, C. A. L. et al. Guia de bolso de obstetrícia. Editora atheneu – São Paulo, Rio 
de Janeiro, Belo Horizonte, 2010. Acessado em: 11/12/2019. 
 
Rezende obstetrícia fundamental/ Carlos Antonio Barbosa Montenegro; Jorge de 
Rezende Filho – 13 ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Acessado em: 
13/12/2019. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/61191322/rezende-
obstetricia-fundamental-13-edicao 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: atenção ao pré-natal de baixo 
risco. Brasília – Distrito Federal, 2012. Acessado em: 08/12/2019. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
 
https://www.passeidireto.com/arquivo/61191322/rezende-obstetricia-fundamental-13-edicao
https://www.passeidireto.com/arquivo/61191322/rezende-obstetricia-fundamental-13-edicao
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEU ESPAÇO: 
 
 
4. Qual o número de consultas pré-natais que uma gestante tem que ter no mínimo? 
E como são divididas essas consultas por trimestre? (Incluindo as consultas 
trimestrais). 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAL TEÓRICO: 
 
O início do acompanhamento pré-natal deve acontecer imediatamente a 
confirmação da gestação através de ultrassonografia e visualização do saco gestacional 
ou por meio da ausculta dos batimentos cardiofetais, complementar à esses parâmetros, 
avalia-se também a concentração do hormônio beta HCG em sua análise quantitativa e 
qualitativa. Vale ressaltar que isoladamente, a mensuração do beta HCG não é 
considerada uma técnica de diagnóstico pois a elevação de tal hormônio também pode 
estar relacionada a outras alterações fisiológicas. Mais um aspecto importante a ser dito 
é que o acompanhamento a mulher no ciclo gravídico-puerperal só se encerra após o 42° 
dia de puerpério, na sua ultima consulta puerperal (BRASIL, 2012).. 
Para isso, as consultas acontecem na unidade básica de saúde pelo serviço público 
(Sistema Único de Saúde – SUS) e devem ser iniciadas ainda no primeiro trimestre, 
devem ser acompanhadas regularmente e todo o dado produzido a partir dela é 
imprescindível que esteja contido no Cartão da Gestante e na Ficha de Pré-natal. São 
preconizadas no mínimo 6 consultas de acompanhamento intercalado entre os 
profissionais médico e enfermeiro. Até a 28° semana, são previstas consultas mensais; da 
28° até a 36° semana, consultas quinzenais e da 36° até a 40°-41° semana, consultas 
semanais. É importante ressaltar que caso não haja o estímulo natural para o parto 
acontecer mesmo após a 41° semana, a gestante deve ser encaminhada para unidade de 
maternidade referência na alta complexidade para avaliação do índice de líquido 
amniótico e monitoramento dos batimentos cardio-fetais para reduzir o risco de 
sofrimento fetal e óbito perinatal ou neonatal (BRASIL, 2012). 
A primeira consulta é onde se conhece todo o contexto em que a gestante está 
inserida, seus hábitos, suas vulnerabilidades e cada detalhe da sua história de vida e os 
marcos dela até o momento, sendo dessa forma uma das mais longas consultas do 
acompanhamento. Questiona-se sobre os antecedentes pessoais gerais/ginecológicos e 
obstétricos, onde alguns dos principais componentes a serem investigados nessa conversa 
são: 
i. Data da última menstruação (DUM); 
ii. Regularidade dos ciclos menstruais; 
iii. Uso de anticoncepcionais; 
iv. Paridades (número de partos); 
v. Intercorrências clínicas, obstétricas e cirúrgicas; 
vi. Detalhes de gestações prévias; 
vii. Hospitalizações anteriores; 
viii. Uso de medicações; 
ix. História prévia de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs); 
x. Exposições ambientais ou ocupacionais/laborais de risco; 
xi. Reações alérgicas; 
xii. História pessoal ou familiar de doenças hereditárias ou mal formações; 
xiii. Gemelaridade anterior; 
xiv. Fatores sócioeconômicos; 
xv. Uso de álcool, drogas lícitas ou ilícitas e tabaco; 
xvi. História infeciosa prévia; 
xvii. Vacinações; 
xviii. Histórico de violência; 
xix. Em relação a gestação: náuseas, vômitos, dor abdominal, cefaleia, constipação, 
síncope, sangramento ou corrimento vaginal, disúria, poliaciúria e edemas. 
 
Segue no quadro os principais questionamentos à serem realizados em cada esfera 
de conteúdo histórico da gestante: 
 
IDENTIFICA
ÇÃO 
SOCIOE
CONÔMI
CO 
ANTECE
DENTES 
FAMILIA
RES 
ANTECEDE
NTES 
PESSOAL 
GERAL 
ANTECEDE
NTES 
GINECOLÓ
GICOS 
SEXUALI
DADE 
ANTECE
DENTES 
OBSTÉT
RICOS 
 
 
Nome 
 
 
Grau de 
instrução 
 
 
HAS 
 
Hipertensão 
arterial 
crônica, 
cardiopatias 
 
 
Ciclo 
menstrual 
 
 
Coitarca 
N° de 
gestaçõe
s, 
abortos, 
geavidez 
ectópica 
 
 
 
 
Cartão SUS 
 
 
 
Ocupa- 
ção 
 
 
 
DM 
 
 
 
DM 
 
 
 
Anticon-
cepcionais 
 
 
 
Menarca 
Idadena 
primeira 
gestação 
e 
intervalo 
de tempo 
entre 
gestaçõe
s 
 
 
Cor/Raça 
 
Estado 
civil 
Malfor-
mação 
congêni-
ta/heredi
-tária 
Etilismo, 
tabagismo, 
consumo de 
drogas 
lícitas/ilíci-
tas 
Infertilidade
/esterilidade 
(diagnóstico 
e 
tratamento) 
 
Dispa-
neuria 
 
N° de 
filhos 
vivos 
 
 
 
 
 
Naturalidade 
Condi-
ções de 
moradia, 
situação 
financei-
ra e 
distância 
entre a 
residên-
cia e a 
unidade 
 
 
 
Anoma-
lias 
genéticas 
 
 
 
Doença 
renal 
 
 
ISTs e 
cirurgias 
ginecológi-
cas 
 
Sexo 
durante 
gestação 
e número 
de 
parceiros 
 
 
 
Isoimu-
nização 
 
 
 
Endereço 
atual 
 
 
 
 
- 
 
 
História 
de 
gêmeos 
na 
família 
 
 
Anemias e 
déficits 
nutricionais 
Malforma-
ções 
uterinas, 
patologias e 
tratamentos 
realizados 
no útero e 
mamas 
 
 
Uso de 
preserva-
tivos 
Compli-
cações 
perina-
tais e 
neonatais 
ou 
durante 
puerpé-
rio 
 
 
 
 
 
 
 
 
Unidade de 
referência 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 
História 
de 
doenças: 
CA 
mama, 
CA colo 
do útero, 
tubercu-
lose 
hanse-
níase, 
doença 
de 
chagas, 
HIV 
(investi-
gar 
parceiro) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Transfusões 
de sangue... 
 
 
 
 
 
 
 
Data da 
última 
colpocitolo-
gia oncótica 
 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
 
 
 
 
Aleita-
mento... 
 
 
Quanto a gestação atual, a mulher deve ser questionada sobre a DUM, peso prévio 
e altura, sinais e sintomas, hábitos alimentares, prática de atividades físicas, 
medicamentos utilizados na gestação e internações relacionadas a ela, consumo de álcool 
e drogas, características pertinentes a sua atividade laboral ou ocupação (exposição a 
agentes químicos e físicos, esforço físico, ambiente estressor), identificar rede de suporte 
à gestante, calcular idade gestacional (IG) e data provável do parto (DPP). No mais, é 
realizado o exame físico direcionado para mãe e feto (BRASIL, 2012). 
É na primeira consulta que são transcritos ou prescritos os exames referente ao 
primeiro trimestre gestacional ou de acordo com o tempo gestacional da mulher, já nas 
consultas subsequentes é realizada novamente uma anamnese, mas dessa vez de forma 
sucinta para reavaliar o risco gestacional, verificar o calendário vacinal, analisar os 
resultados dos exames prescritos/transcritos anteriormente, solicitar exames referentes a 
idade gestacional no momento e atualizar o cartão da gestante e a ficha pré-natal 
(FEBRASGO, 2014). 
 Além disso, deve ser realizado o calculo da idade gestacional, pesar e calcular o 
IMC da gestante para alimentar os dados do gráfico que fornecerá a curva de crescimento 
nesse processo gravídico a fim de monitorar o ganho de peso, aferir a pressão arterial, 
realizar a palpação obstétrica e medir altura do fundo uterino (AFU) para também 
alimentar seu respectivo gráfico observando a curva de crescimento relacionada ao seu 
desenvolvimento (VIELLAS, E. F. et al, 2014). 
Ainda em relação ao exame físico direcionado, examinar mamas para perceber a 
presença de vasos dilatados, mamilos (comum a presença dos Tubérculos de 
Montgomery), fazer o exame ginecológico, observar pele, presença de melasma 
gestacional, queda de pelos das sobrancelhas, cílios e até mesmo queda de cabelo. No 
abdome gravídico, observar dilatação de vasos, estado do coto umbilical, presença de 
linha negra e o posicionamento do feto. Auscultar os batimentos cardiofetais, observar e 
registrar os movimentos fetais (VIELLAS, E. F. et al, 2014). 
Por fim, interpretar a anamnese e dados coletados no exame físico juntamente a 
analise dos resultados de exames anteriores para orientar a gestante e fazer os 
encaminhamentos necessários além de orientar quanto ao aleitamento e ao 
reconhecimento dos sinais e sintomas de que é preciso buscar o serviço de saúde, como 
reconhecer que o processo de parto está iniciando, estimular alimentação saudável e a 
pratica de exercícios físicos, suplementar a gestante caso seja necessário e esclarecer aos 
possíveis questionamentos à medida que também incentiva o pré-natal do parceiro e o 
acompanhamento do mesmo nas consultas regulares (VIELLAS, E. F. et al, 2014). 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: atenção ao pré-natal de baixo 
risco. Brasília – Distrito Federal, 2012. Acessado em: 08/12/2019. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
 
VIELLAS, E. F.; GAMA, S. G. N. da; DOMINGUES, R. M. S. M. et al. Assistência de 
pré-natal no Brasil. Cad. Saúde Pública, N°30, Supl. 1, Ago. – 2014. Acessado em: 
13/12/2019. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csp/2014.v30suppl1/S85-
S100/ 
 
Manual de assistência pré-natal / Sérgio Peixoto. -- 2a. ed. -- São Paulo : Federação 
Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), 2014. Acessado 
em: 13/12/2019. Disponível em: 
https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manuais_Novos/Manual_Pre_na
tal_25SET.pdf 
 
 
 
 
 
MEU ESPAÇO: 
 
 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
https://www.scielosp.org/article/csp/2014.v30suppl1/S85-S100/
https://www.scielosp.org/article/csp/2014.v30suppl1/S85-S100/
https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manuais_Novos/Manual_Pre_natal_25SET.pdf
https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manuais_Novos/Manual_Pre_natal_25SET.pdf
 
 
5. O que é plano de parto, nomenclatura gesta, para e aborto? Discorra a respeito do 
pré-natal do parceiro. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAL TEÓRICO: 
 
A Organização Mundial da Saúde recomenda o uso do plano de parto desde 1986 
conforme posterior divulgação do Ministério da saúde por meio da Rede Cegonha. O 
plano consiste em uma série de intenções, na qual a gestante declara o atendimento que 
espera para si e para o seu bebê. Cita quais procedimentos médicos e intervenções que 
aceita se submeter, quais são suas expectativas e como deseja ser tratada. Isso é, a mulher 
está se empoderando e se transformando em protagonistas do seu parto (MEDEIROS, R. 
M. K. et al, 2019). 
 
Além disso, o plano de parto é uma forma de comunicação entre o casal e os 
profissionais de saúde, incluindo obstetrizes e médicos, que irão assistir a gestante durante 
o trabalho de parto e parto. Se embasa nos princípios da bioética que são a autonomia, 
beneficência, a não maleficência e a justiça (MEDEIROS, R. M. K. et al, 2019). A mulher 
é orientada nas consultas de pré-natal a realizar a caderneta da gestante, a desenvolver 
seu plano de parto, é educada quanto a obstétrica e desmistifica conceitos culturalmente 
pré existentes dentro desses assuntos. Também é orientada quanto a liberdade de 
movimento terapêutico pré-parto e sobre sua espontânea vontade para escolher o local e 
a forma como quer vivenciar o parto. Encerrado o processo de parto, a mãe não se separa 
do bebê, é educada para a hora dourada onde o contato pele a pele e o aleitamento se 
inicia (BRASIL, 2012). 
Para trazer o assunto de abortamento se faz necessário compreender outros sufixos 
que fazem referência ao processo gravídico. Os termos gesta e para, correspondem a 
gravidezes e partos que já ocorreram e não ao número de relações onde houve intenção 
de conceber um bêbe. Já o termo aborto corresponde a interrupção da gestação antes do 
período perinatal que é definido pela OMS como sendo a partir de 22 semanas completas 
(~154 dias), quando o peso do feto é de aproximadamente 500g. O aborto pode ser 
classificado como precoce se ocorrer antes das 13 primeiras semanas da gestação e como 
tardio se ocorre entre as 13 e 22 semanas de uma gestação (REZENDE, 2014). 
 
REFERÊNCIAS: 
 
GIUGLIANI C, RUSCHEL AE, SILVA MCB, MAIA MN, OLIVEIRA DOPS. O 
direito ao aborto no Brasil e a implicação da Atenção Primária à Saúde. Rev Bras MedFam Comunidade. 2019;14(41):1791. Acessado em: 14/12/2019. Disponível em: 
http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1791 
 
Supremo Tribunal Federal. A interrupção voluntária da gravidez: bibliografia, 
legislação e jurisprudência temática. Brasília, Agosto de 2018. Acessado em: 
14/12/2019. Disponível em: 
http://dx.doi.org/10.5712/rbmfc14(41)1791
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/bibliotecaConsultaProdutoBibliotecaBibliografia/anexo/Int
errupcao_voluntaria_gravidez_2.pdf 
 
Rezende obstetrícia fundamental/ Carlos Antonio Barbosa Montenegro; Jorge de 
Rezende Filho – 13 ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Acessado em: 
13/12/2019. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/61191322/rezende-
obstetricia-fundamental-13-edicao 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: atenção ao pré-natal de baixo 
risco. Brasília – Distrito Federal, 2012. Acessado em: 15/12/2019. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
 
MEDEIROS, R. M. K.; FIGUEIREDO, G.; CORREA, A. C. de P.; BARBIERI, M. 
Repercussões da utilização do plano de parto no processo de parturição. Ver. Gaúcha de 
Enfermagem, 2019, Minas Gerais, 40e: 20180233. Acessada em: 15/12/2019. 
Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v40/1983-1447-rgenf-40-e20180233.pdf 
MEU ESPAÇO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/bibliotecaConsultaProdutoBibliotecaBibliografia/anexo/Interrupcao_voluntaria_gravidez_2.pdf
http://www.stf.jus.br/arquivo/cms/bibliotecaConsultaProdutoBibliotecaBibliografia/anexo/Interrupcao_voluntaria_gravidez_2.pdf
https://www.passeidireto.com/arquivo/61191322/rezende-obstetricia-fundamental-13-edicao
https://www.passeidireto.com/arquivo/61191322/rezende-obstetricia-fundamental-13-edicao
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rgenf/v40/1983-1447-rgenf-40-e20180233.pdf
 
 
 
6. Qual a posição que o útero toma de acordo com a gestação? Por quê? 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAL TEÓRICO: 
 
Antes da concepção, o útero é um órgão muito pequeno, com 
cerca de 5 mL de volume e um palmo de longitude, tendo um formato triangular discreto. 
Nas 8 primeiras semanas o útero começa imediatamente a crescer e a reorganizar-se, 
assumindo o tamanho equivalente a uma laranja ao fim desse período e mesmo assim, 
essa mudança ainda é imperceptível à mulher. São diversas as alterações uterinas e no 
início da gestação, pode-se dizer que são as mais importantes, entre elas, o aumento da 
quantidade de vasos sanguíneos dentro do órgão, preparando-o para nutrir o feto em 
crescimento (MARINHO, 2017). 
Até a 30• semana útero aumenta progressivamente seu volume e tamanho, 
assumindo um formato esférico protuberante. É neste período que o órgão começa a 
tornar-se visível na região abdominal da mulher, sendo palpável na altura do umbigo até 
a região púbica baixa, o que ocorre normalmente a partir da vigésima semana de gestação 
e que pode ser mensurado quantitativamente através da medida da altura do fundo uterino 
(AFU) na consulta de pré-natal (BRASIL, 2012). 
Durante a gravidez, o colo do útero é recoberto por uma membrana mucosa, 
evitando que o feto seja contaminado por bactérias e outros agentes infecciosos. Vale 
citar que o exame ginecológico de colpocitologia oncótica pode ser realizado até o 6° mês 
gestacional na região da ectocérvice e se necessário na região de endocérvice de forma 
cautelosa e seguindo a elegibilidade de necessidade. A parte de cima do órgão é reforçada 
por um potente tecido muscular, que realizará as fortes contrações futuramente 
necessárias para expulsar o feto no parto. Todo este desenvolvimento acompanha o 
crescimento do feto e dos órgãos que o envolvem: a placenta e a bolsa com o líquido 
amniótico (REZENDE, 2010). 
 
Nas últimas semanas da gestação, o útero normalmente alcança o ápice de seu 
desenvolvimento, com uma capacidade de mais de 4 litros e meio de volume e pesando 
aproximadamente 1 kg além do peso do próprio bebê, placenta e líquido amniótico, 
ocupando toda a região abdominal da mulher, podendo ser apalpado na altura das últimas 
costelas até a região púbica e deixando nítida a silhueta associada a gravidez e o bebê já 
faz movimentos intensos contra a parede uterina, o que pode ser sentido e visto através 
da parte externa do abdome (REZENDE, 2010). 
Toda essa mudança anatômica e endócrina pela qual a mulher passa durante o 
processo gravídico traz impactos na funcionalidade de outros órgãos como a bexiga, por 
exemplo, que é pressionada e tem seu volume reduzido, o que aumenta a frequência das 
idas ao banheiro, alças intestinais também são pressionadas podendo levar a um certo 
grau de constipação, o que é muito comum na fase final da gravidez. Além disso, vasos 
de alto calibre que passam pela região abdominal podem ser pressionados levando a um 
déficit do retorno venoso e provocando o aparecimento de varizes e inchaço nas pernas 
da gestante e outros desconfortos com dores na região da coluna lombar (GINECOB, 
2017). 
As semanas que antecedem ao parto são marcadas por um deslocamento do útero 
para a região pélvica o que chamamos de rebaixamento uterino. É nesse momento o feto 
faz o encaixe perfeito se posicionando de fórmica córmica, com a cabeça encaixada de 
forma a facilitar a passagem pelo canal vaginal apesar de poder se apresentar em diversas 
outras posições sendo necessária intervenção para reposicionar o bebê ou até mesmo optar 
pelo parto cesariana caso a integridade dele seja ameaçada. Próximo ao momento do 
nascimento, o colo do útero começa a se dilatar e o órgão inicia uma série de contrações 
vigorosas - estimuladas pelo hormônio ocitocina - para dar início ao trabalho de parto 
(REZENDE, 2010). 
Após a expulsão do bebê, o útero começa imediatamente a passar pelo processo 
de regressão de seu tamanho e volume. Os próximos dias serão marcados com contrações 
e espasmos musculares com a finalidade de reorganizar os vasos que fizeram a irrigação 
do órgão e da placenta no período da gestação. Aproximadamente após 6 semanas o útero 
conclui seu processo de retorno ao tamanho inicial o que mostra a grande adaptação da 
mulher ao momento da gestação (MARINHO, 2017). 
Porém, anatomicamente, o útero pode estar posicionado de forma diferente na 
mulher antes da gestação ou após ela. Entre as anomalias de posição, destacam-se a 
anteposição e a retroposição que é quando o útero se encontra respectivamente mais 
anterior ou mais posterior do que o habitual em relação ao eixo da vagina, e a 
sinistroposição e dextroposição, quando está deslocado para a esquerda ou para a direita. 
Ainda entre as anomalias, em relação a flexão do útero, as mais significativas são a 
anteflexão e a retroflexão, quando o corpo do útero se encontra curvado para a frente e 
para trás respectivamente em relação ao colo uterino (MARINHO, 2017). 
Essas alterações podem ser congênitas, ou seja, provocadas por uma alteração no 
desenvolvimento do feto, e encontram-se presentes desde o nascimento, embora também 
possam ser originadas por lesões nos ligamentos e restantes estruturas que mantêm o útero 
na sua posição, como por exemplo, devido a rupturas no momento do parto, traumatismos 
ou até mesmo infecções. Na maioria das vezes, essas alterações não provocam dor e por 
isso não são nem reconhecidas pela mulher, mas, em alguns casos, provocam dores na 
região supra-púbica ou ainda nas costas. Quando percebidas, as dores geralmente são 
exacerbadas período pré-menstrual e nas relações sexuais (GINECOB, 2017). 
 
Quando apresenta sintomatologia, o útero anterovertido pode ainda estar fixo ou 
móvel. Se fixo, a mulher apresenta dor na região dos quadris, cólicas menstruais intensas 
além de dor na relação sexual (dispaneuria), dor ao urinar (disúria) ou evacuar 
(proctalgia). Caso esteja condicionado a mobilidade,geralmente a mulher não apresenta 
sintomas, apenas cólicas fracas durante e após o ciclo menstrual ou em posições 
específicas no contato intimo. Se relacionada a gestação, na maioria das vezes o útero 
anterovertido não traz grandes complicações exceto se estiver fixado, o que intensificaria 
as dores relacionadas a condição além de dificuldade para urinar após o primeiro trimestre 
gestacional (MARINHO, 2107). 
Já o útero retrovertido tem como principal causa a endometriose, miomas ou 
mesmo uma gestação, principalmente aquela que ocorrer na adolescência. Essa condição 
tem por sinonímia u útero reverso, retroflexo ou ainda “virado”. A mulher pode nascer 
com essa condição ou adquiri-la no parto devido a flacidez dos ligamentos que fixam o 
útero a pelve, também pela presença de miomas ou cicatrizes relacionadas a endometriose 
ou ainda por infecções pélvicas. Quando não se tratar de uma condição assintomática, a 
mulher pode sentir cólicas menstruais intensas, dispaneuria, proctalgia (dor na 
evacuação), disúria (dor na micção) além lombalgia (de dor na região lombar) 
(MARINHO, 2017). 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Manual de Ginecologia da Sociedade brasileira de ginecologia e obstetrícia de Brasília - 
2° Edição. Brasília, 2017. 
 
MARINHO, C. M.; SILVA, L. K. de A. Prevalência de dor lombo-pélvica relacionada a 
gestação e sua interferência em relação a funcionalidade: perfil de gestantes 
acompanhadas do pré-natal do município de Frei Miguelinho – PE. Repositório digital 
ASCES – UNITA. Recife - Pernambuco, Março – 2017. Acessado em: 21/12/2019. 
Disponível em: http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/468 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: atenção ao pré-natal de baixo 
risco. Brasília – Distrito Federal, 2012. Acessado em: 21/12/2019. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
 
REZENDE, C. A. L. et al. Guia de bolso de obstetrícia. Editora atheneu – São Paulo, 
Rio de Janeiro, Belo Horizonte, 2010. Acessado em: 11/12/2019. 
 
Rezende obstetrícia fundamental/ Carlos Antonio Barbosa Montenegro; Jorge de 
Rezende Filho – 13 ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014. Acessado em: 
13/12/2019. Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/61191322/rezende-
obstetricia-fundamental-13-edicao 
 
MEU ESPAÇO: 
 
 
 
 
 
 
 
http://repositorio.asces.edu.br/handle/123456789/468
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
https://www.passeidireto.com/arquivo/61191322/rezende-obstetricia-fundamental-13-edicao
https://www.passeidireto.com/arquivo/61191322/rezende-obstetricia-fundamental-13-edicao
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Cite tudo sobre o mobilograma. 
 
 
REFERENCIAL TEÓRICO: 
 
O mobilograma é um instrumento de registro dos movimentos 
fetais, que também compreende a função da placenta a medida que se é possível observar 
o comprometimento da oxigenação para o feto e reflete possíveis alterações por via de 
fatores endógenos como a insuficiência placentária, a isoimunização pelo fator Rh ou até 
mesmo por malformações congênitas. O prognóstico tranquilizador para essa ferramenta 
é de pelo menos 6 movimentos fetais em até 1h sendo iniciada a observação após 30 
minutos da última refeição. É necessária a repetição do teste caso os movimentos 
esperados não aconteçam no período estabelecido e se houver novamente a ausência de 
movimentos ou movimentos diminuídos se faz necessária a ida para a unidade de saúde 
mais próxima (GOMES, M. S., 2016). 
Segundo o Manual do Cuidado no Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária em 
Saúde de 2017, é extremamente importante a orientação das gestantes em relação ao 
mobilograma durante as consultas de pré-natal, até porque, o ritmo dos movimentos fetais 
sofre influencia também de agentes exógenos como fatores estressores para o feto, o que 
pode ser manejado pela gestante. Esse é um método clínico, muito eficaz para a avaliação 
do bem estar fetal, deve ser realizado diariamente pela própria gestante e registrado para 
avaliação contínua; para isso. Existem muitos modelos de mobilograma, o profissional 
pode investir na personalização do quadro de controle como uma forma de incentivar a 
adesão ao recurso. 
Ainda quanto o referido manual, em gestações de alto risco, indica-se o 
mobilograma a partir da 24° semana. Já em gestações de risco habitual, a partir da 34° 
semana. Existem outras situações pontuais para a indicação da ferramenta, são elas: relato 
da diminuição dos movimentos fetais, gestação à termo sem sinais de parto ou até mesmo 
ansiedade materna em relação ao bem estar do bebê. A utilização de tal recurso é de baixo 
custo, feita em casa e de rápida aplicação. 
A gestante deve ser orientada a se alimentar, pois o jejum reduz a movimentação 
fetal, procurar um local tranquilo, aconchegante e reservado para que se deite em decúbito 
lateral esquerdo onde irá sobrepor a mão sob o abdome e se concentrar nos movimentos 
que o bebê irá realizar durante uma hora, sempre anotando esses dados (BRASIL, 2012). 
Segue abaixo, exemplo de anotação: 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
 
GOMES, M. S.; FREITAS, A. B. de; LIMA, L. C. de A. Orientação sobre utilização do 
mobilograma em sala de espera de emergência obstétrica. IX Congresso brasileiro de 
enfermagem, obstetrícia e neonatal. Belém – Pará, 2016. Acessado em: 22/12/2019. 
Disponível em: http://www.abenfo.org.br/site/ixcobeon/EIXO%202_288-
325/310.ORIENTA%C3%87%C3%83O%20SOBRE%20UTILIZA%C3%87%C3%83
O%20DO%20MOBILOGRAMA%20EM%20SALA%20DE%20ESPERA%20DE%20
EMERG%C3%8ANCIA%20OBST%C3%89TRICA.pdf 
 
Prefeitura Municipal de Londrina. Secretária Municipal de Saúde de Londrina. Manual 
do Cuidado no Pré-natal e Puerpério na Atenção Primária em Saúde. Londrina – Paraná, 
2017. Acessado em: 22/12/2019. Disponível em: 
http://www.abenfo.org.br/site/ixcobeon/EIXO%202_288-325/310.ORIENTA%C3%87%C3%83O%20SOBRE%20UTILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20MOBILOGRAMA%20EM%20SALA%20DE%20ESPERA%20DE%20EMERG%C3%8ANCIA%20OBST%C3%89TRICA.pdf
http://www.abenfo.org.br/site/ixcobeon/EIXO%202_288-325/310.ORIENTA%C3%87%C3%83O%20SOBRE%20UTILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20MOBILOGRAMA%20EM%20SALA%20DE%20ESPERA%20DE%20EMERG%C3%8ANCIA%20OBST%C3%89TRICA.pdf
http://www.abenfo.org.br/site/ixcobeon/EIXO%202_288-325/310.ORIENTA%C3%87%C3%83O%20SOBRE%20UTILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20MOBILOGRAMA%20EM%20SALA%20DE%20ESPERA%20DE%20EMERG%C3%8ANCIA%20OBST%C3%89TRICA.pdf
http://www.abenfo.org.br/site/ixcobeon/EIXO%202_288-325/310.ORIENTA%C3%87%C3%83O%20SOBRE%20UTILIZA%C3%87%C3%83O%20DO%20MOBILOGRAMA%20EM%20SALA%20DE%20ESPERA%20DE%20EMERG%C3%8ANCIA%20OBST%C3%89TRICA.pdf
http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/protocolos_clin
icos_saude/manual_do_cuidado_no_pre_natal_e_puerperio_na_atencao_primaria_em_s
aude.pdf 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: atenção ao pré-natal de baixo 
risco. Brasília – Distrito Federal, 2012. Acessado em: 22/12/2019. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEU ESPAÇO: 
 
http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/protocolos_clinicos_saude/manual_do_cuidado_no_pre_natal_e_puerperio_na_atencao_primaria_em_saude.pdf
http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/protocolos_clinicos_saude/manual_do_cuidado_no_pre_natal_e_puerperio_na_atencao_primaria_em_saude.pdf
http://www1.londrina.pr.gov.br/dados/images/stories/Storage/sec_saude/protocolos_clinicos_saude/manual_do_cuidado_no_pre_natal_e_puerperio_na_atencao_primaria_em_saude.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. O que é a DDP? Como se calcula? O que é a IG? Como se calcula? Explique a 
Regra de nagelly. 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAL TEÓRICO: 
 
Aidade gestacional (IG) é calculada de acordo com a data do primeiro dia do 
último sangramento menstrual (DUM) até o momento da consulta (BRASIL, 2012). É 
preciso somar o intervalo do número de dias entre a DUM e a data da consulta, dividir o 
resultado por 7, obtendo um resultado em semanas. Outro método para reconhecer a IG é 
através do gestograma, ferramenta utilizada para estimar a semana em que a gestante está 
sem ser necessário a realização de cálculos pelo profissional (HENRIQUES, L. B. et al, 
2019). 
Para utilizar tal recurso, é necessário saber a DUM, e ao observar o dia e mês em 
um lado da seta, relaciona-lo ao lado subsequente que informa o dia da consulta e 
correlacionar ao resultado final na circunferência que irá apontar a semana estimada da 
gestação. Na utilização do gestograma, vale citar que caso a DUM não seja conhecida, 
considera-se os dias 5, 15 e 25 a depender do período de início, meio ou fim do mês, 
soma-se o número de dias entre a estimada DUM e a consulta e divide por 7 para também 
obter o resultado em semanas (BRASIL, 2019). 
A fim de calcular a data provável do parto (DPP), considera-se a DUM 
relacionando ao tempo gestacional de uma gravidez normal (aproximadamente 280 dias 
ou 40 semanas). Soma-se sete dias ao primeiro dia da última menstruação, subtrai três 
meses ao mês que ocorreu a última menstruação ou adicionar nove meses se corresponder 
aos meses de janeiro a março, esse cálculo é chamado de Regra de Nagelly (BRASIL, 
2019). Assim como em todos os procedimentos realizados na consulta de pré-natal, esses 
dados devem ser registrados na caderneta da gestante. Além disso, considera-se a DPP 
para iniciar profilaxia para algumas infecções aproximadamente 15 dias antes da data 
estimada para o parto (REZENDE, 2010). 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Nota técnica para a organização da rede de atenção à saúde 
com foco na atenção primária à saúde e na atenção ambulatorial especializada. Saúde da 
mulher na gestação, parto e puerpério. Brasília – Distrito Federal, 2019. Acessado em: 
23/12/2019. 
 
HENRIQUES, L. B.; ALVES, E. B.; VIEIRA, F. M. dos S. B.; CARDOSO, B. B.; 
D’ANGELES, A. C. R.; CRUZ, O. G.; SILVA, M. F. R. da; SARACENI, V. Acurácia 
da determinação da idade gestacional no Sistema de Informações sobre nascidos vivos 
(SINASC): um estudo de base populacional. Cad. De Saúde Pública, n° 35, Vol. 3, 2019. 
Acessado em: 23/12/2019. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csp/v35n3/1678-4464-
csp-35-03-e00098918.pdf 
 
http://www.scielo.br/pdf/csp/v35n3/1678-4464-csp-35-03-e00098918.pdf
http://www.scielo.br/pdf/csp/v35n3/1678-4464-csp-35-03-e00098918.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: atenção ao pré-natal de baixo 
risco. Brasília – Distrito Federal, 2012. Acessado em: 23/12/2019. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
 
REZENDE, C. A. L. et al. Guia de bolso de obstetrícia. Editora atheneu – São Paulo, 
Rio de Janeiro, Belo Horizonte, 2010. Acessado em: 23/12/2019. 
 
MEU ESPAÇO: 
 
Cálculo da DPP: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Importância da DPP em casos de infecções reincidentes: 
 
 
 
 
 
 
Exemplos de cálculo da DPP: 
 
 
 
 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gestograma: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. Como é feita a avaliação nutricional da gestante? 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAL TEÓRICO: 
 
A avaliação nutricional da gestante inicia na primeira consulta de pré-natal com a 
mensuração de peso, altura e índice de massa corporal (IMC) além de relacionar tais 
dados a IG, a fim de acompanhar o ganho de peso no decorrer da gestação ou até mesmo 
a perda dele; por isso a gestante precisa ser pesada todas as consultas e ter o seu IMC 
recalculado e registrado no gráfico que consta na caderneta da gestante. A estatura só 
precisa ser medida novamente caso a gestante seja adolescente ou tenha menos que 20 
anos (BRASIL, 2012). 
Até a 12°-13° semana de gestação têm-se o peso de base para avaliação devido 
as modificações gravídicas do sistema gastro-intestinal que já são esperadas por se tratar 
de um processo fisiológico pois os primeiros meses da gestação correspondem a 
adaptação do organismo para essas alterações. Dessa forma, a gestante precisa ser 
classificada na 1° consulta de pré-natal e a avaliação da gestante segue todas as consultas 
subsequentes, portanto a classificação da mulher não pode mudar durante o processo 
gravídico, as alterações são equivalentes ao esperado para a gestação mas não é orientado 
dietas para ajustes de peso. 
Os valores adotados como de referência para o resultado do IMC são: 
 IMC menor ou igual ao valor da coluna correspondente ao baixo peso = BAIXO 
PESO; 
 IMC compreende relação à coluna de valores adequados = ADEQUADO; 
 IMC compreende relação à coluna de sobrepeso = SOBREPESO; 
 IMC igual ou maior aos valores associados a coluna de obesidade = 
OBESIDADE. 
 
 
 
 
 
É fundamental para uma boa avaliação nutricional a anamnese completa da 
gestante, conhecer as vulnerabilidades socioeconômicas as quais a mulher possa estar 
submetida, dispor de dados importantes sobre seus hábitos alimentares e prática de 
atividade física, bem como investigar sobre possíveis doenças crônicas não transmissíveis 
como diabetes e hipertensão além de saber o histórico familiar dessa gestante e possíveis 
dados nutricionais ou patológicos associados a nutrição que possam ter existido em 
gestações anteriores. No mais, avaliar exames parasitológicos, possíveis infecções e 
hiperêmese gravídica (BRASIL, 2010). 
Durante o processo gravídico a gestante ganha naturalmente entre 12,5 – 18kg, 
em média 2,3kg no primeiro trimestre e até 0,5kg por semana no segundo e terceiro 
trimestre gestacional em se tratando de uma gestação de risco habitual. Assim como é 
assertivo informar que gestantes com IMC em nível adequado devem ganhar em média 
até o fim da gestação entre 11,5 – 16kg enquanto as que estavam em sobrepeso acumulam 
entre 7 -11.5kg ao mesmo tempo em que gestantes obesas apresentam ganho em torno de 
7kg (CAMPOS, A. C. S. et al, 2019). 
 
É de suma importância o registro de todos os dados obtidos consulta à consulta 
tanto no sistema do prontuário eletrônico da gestante e prontuário físico caso a unidade 
não tenha acesso ao sistema virtual, assim como os mesmos dados e orientações devem 
ser relatadas do Cartão da Gestante. Ter o total controle e acesso rápido a tais informações 
dá livre acesso para o trabalho preventivo e de manutenção da saúde, preservando a saúde 
da mãe e do feto além de ser um importante respaldo legal para o profissional e torna-lo 
atento a sinais clínicos relacionados a diversas patologias, inclusive as parasitárias além 
de anemias (BRASIL, 2012). 
Vale ressaltar que todos os parâmetros citados acima devem ser reconsiderados 
no caso de gestantes adolescentes, nesses casos, devido ao processo de crescimento os 
dados são interpretados de forma flexível e para adolescentes que engravidaram dois ou 
mais anos após a menarca seus dados de referência a mulheres adultas enquanto as que 
engravidaram menos de dois anos após a menarca, geralmente serão classificadas como 
gestantes de baixo peso (CAMPOS, C. A. S. et al, 2019). 
Se faz necessário a orientação quanto a rotina de realizar ao menos 3 refeições por 
dia e evitar passar mais que 3 horas em comer, aumentar ingesta hídrica, comer devagar, 
incentivar o consumo de cereais, frutas, verduras, hortaliças de cor verde escura sendo 
não cozidos e bem lavados. Além disso, orientar o consumo de sementes e derivados 
lácticos que são gorduras saudáveis e nutritivas (BRASIL,, 2010) Estar atento ao 
consumo de sal e açúcar bem como temperos industrializados, sendo incentivado o uso 
de sal iodado e temperosnaturais (REZENDE, 2010). 
 Um outro fator de enorme importância na avaliação nutricional é a análise dos 
níveis de ferritina relacionados a presença de anemia na gestante, para isso deve ser 
sugerida uma alimentação rica em ferro e deve-se consumir algum suco de fruta natural 
ou até mesmo a própria fruta que seja fonte de vitamina C como acerola, limão, laranja, 
caju (BRASIL, 2010). 
Segue abaixo algumas orientações quanto aos hábitos alimentares: 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: atenção ao pré-natal de baixo 
risco. Brasília – Distrito Federal, 2012. Acessado em: 23/12/2019. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Gestação de alto risco: manual técnico. Brasília – Distrito 
Federal, 2010. Acessado em: 24/12/2020. 
 
REZENDE, C. A. L. et al. Guia de bolso de obstetrícia. Editora atheneu – São Paulo, 
Rio de Janeiro, Belo Horizonte, 2010. Acessado em: 23/12/2019. 
 
CAMPOS, C. A. S. et al . Ganho de peso gestacional, estado nutricional e pressão 
arterial de gestantes. Rev. Saúde Pública, São Paulo , v. 53, 57, 2019 . Acessado 
em: 25/12/2019. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
89102019000100248&lng=en&nrm=iso 
 
TEIXEIRA, C. S.; CABRAL, A. C. V. Avaliação nutricional de gestantes sob 
acompanhamento em serviços de pré-natal distintos: a região metropolitana e o 
ambiente rural. RBGO Gynecology and Obstetrics. Vol. 38, N° 1, 2016. Acessado 
em: 25/12/2019. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v38n1/0100-7203-rbgo-
38-01-00027.pdf 
 
MEU ESPAÇO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102019000100248&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102019000100248&lng=en&nrm=iso
http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v38n1/0100-7203-rbgo-38-01-00027.pdf
http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v38n1/0100-7203-rbgo-38-01-00027.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. Quais os parâmetros dos BCFs? 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAL TEÓRICO: 
 
Primeiramente, caracterizar o perfil da gestante como de risco habitual e alto risco 
durante a consulta pré-natal em posse dos dados coletados e exames avaliados permite a 
organização do processos de trabalho com o objetivo de garantir a segurança materna e 
fetal. A identificação do nível de complexidade obstétrica da parturiente, realizada por 
médico e enfermeira obstetra, durante o processo gravídico, possibilitará melhor 
direcionamento das ações assistenciais com vistas à humanização e interdisciplinaridade, 
além da segurança materna e fetal (GOMES, C. B. de A. et al, 2019). 
Após as 12 primeiras semanas da gestação os batimentos cardiofetais já podem 
ser asucultados pelo sonar, a medida que apenas a partir da 20° semana é que pode ser 
auscultado com o Pinar. Como padronização, tem-se como parâmetro de normalidade 
para o BCF os valores entre 120-160bpm e tem por média o valor de 140bpm. Para 
realizar a ausculta, a gestante precisa estar deitada em decúbito dorsal, identifica-se o 
dorso do feto através da Manobra de Leopold ou ainda questionar a gestante em qual lado 
que ela mais sente movimentos fetais, o lado a ser auscultado será oposto ao referido 
(BRASIL, 2012). 
O enfermeiro deve se certificar de que a gestante esvaziou a bexiga antes da 
aferição e estar atentos no procedimento a frequência, ritmo e intensidade dos BCFs. 
Alguns fatores que dificultam a realização da ausculta, são eles: excesso de líquido 
amniótico, implantação anterior da placenta, grande espessura abdominal ou até mesmo 
a contração uterina (NOMURa, R. M. Y., 2010). 
Ao posicionar o sonar sob o abdômen, contar o número de batimentos por 1 
minuto, repetir a contagem por 3 vezes e realizar uma média do resultado, obtendo o valor 
final. Deve-se respeitar o tempo de 1 minuto pois nesse intervalo os batimentos podem 
acelerar ou desacelerar a medida que o bebê recebe estímulos. É preciso estar atento a 
localização em que se está auscultando pois a placenta e o cordão umbilical também 
emitem sons pulsantes. Portanto, através da ausculta identifica-se a vitalidade fetal, fazer 
o diagnóstico de gravidez e até mesmo identificar a quantidade do líquido amniótico 
(BRASIL, 2012). 
Além do sonar e do Pinnar, também existe a cardiotocografia e o cardioscópio da 
ultrassonografia, bem como a ausculta pode ser realizada, mas não tão eficaz, de forma 
direta, quando se encosta o ouvido diretamente na barriga da gestante. Vale ressaltar que 
em referência à ausculta nas gestações gemelares, existirão dois valores diferentes e 
geralmente a diferença de batimentos entre um feto e outro está entre 8-10bpm (BRASIL, 
2010). É preconizado como significativos para valores de referência os batimentos 
conforme quadro abaixo (BRASIL, 2012): 
 
 
 
 
É importante a verificação dos BCFs bem como a adesão da gestante ao 
mobilograma pois alterações nos batimentos podem estar por muitas vezes relacionadas 
a problemas na gestação e servem como indicativo de alterações importantes como a 
rotura uterina ou até mesmo o descolamento prévio da placenta dentre outros problemas 
relacionados a mal formação fetal (REZENDE, 2010). 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: atenção ao pré-natal de baixo 
risco. Brasília – Distrito Federal, 2012. Acessado em: 27/12/2019. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
 
REZENDE, C. A. L. et al. Guia de bolso de obstetrícia. Editora atheneu – São Paulo, 
Rio de Janeiro, Belo Horizonte, 2010. Acessado em: 27/12/2019. 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Gestação de alto risco: manual técnico. Brasília – Distrito 
Federal, 2010. Acessado em: 27/12/2020. 
 
GOMES, C. B. de A.; DIAS, R. da S.; SILVA, W. G. B.; PACHECO, M. A. B.; 
SOUSA, F. G. M. de; LOYOLA, C. M. D. Consulta de enfermagem no pré-natal: 
narrativa de gestantes e enfermeiras. Texto contexto –enf. , Vol. 28, Epub. 29/04/2019, 
Florianópolis – SC, 2019. Acessado em: 28/12/2019. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
07072019000100320&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt 
 
NOMURA, R. M. Y.; CAMPOS, C. F. C.; BESSA, J. de F.; MIYADAHIRA, S.; ZUGAIB, M. Comparação 
dos padrões de frequência cardíaca fetal no segundo e terceiro trimestres da gestação. Ver. 
Brasileira Ginec. e Obstet., Vol. 32, N° 9, Rio de Janeiro – RJ, 2010. Acessado em: 28/12/2019. 
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
72032010000900002 
 
MEU ESPAÇO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072019000100320&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-07072019000100320&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032010000900002
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72032010000900002
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11. Quais vacinas a gestante deve tomar? Quais vacinas são contraindicadas? Manual 
SBIM 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Programa Nacional de Imunização junto ao serviço do Ministério da Saúde, preconizam 
o uso de vacinas com vírus não atenuados em gestantes segundo a prorrogativa de que a 
mesma contribui diretamente para a segurança da gestante e indiretamente para a do feto, 
bem como não ocasiona prejuízos a gestação ou ao bebê. O quadro abaixo orientaquanto 
a permissividade em relação as vacinas: 
 
VACINA INDICAÇÃO APRAZAMENTO CONTRAINDICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
DT 
 
 
 
Corresponde a 
profilaxia para 
o tétano 
acidental e 
tétano neonatal 
além de diftéria, 
em três doses e 
de inicio 
imediato ao pré-
natal ou o mais 
cedo possível e 
a última dose 
deve acontecer 
no mínimo 20 
dias antes da 
DPP. 
 
Gestante vacinada 
anteriormente com 
DTP/DT/dT: 
reforçar 3 anos após 
ultima dose. 
- Esquema anterior 
a gestação 
incompleto: 
completar esquema; 
- Última dose de 
esquema a mais de 
5 anos ou menos 
que 10 anos: 
antecipar dose de 
reforço; 
- Ausência de 
registro: iniciar 
esquema 
precocemente com 
intervalo de 60 dias 
ou no mínimo 30 
dias; 
- Esquema 
completo há mais 
de 10 anos: dose de 
reforço imediato. 
 
Hipersensibilidade, 
história de choque 
anafilático após 
administração, Síndrome 
de Guillain- Barré nas 
seis semanas posteriores 
a aplicação da vacina, 
eventos adversos, 
manifestações 
locais/sistêmicas. 
 
 
 
 
INFLUENZA 
 
 
 
Recomendada 
em qualquer 
período 
gestacional. 
Administração sob 
esquema sazonal 
conforme campanha 
anual tendo em vista 
que as gestantes 
estão classificadas 
como grupo de 
risco, com 
delineamento 
favorável a 
morbimortalidade. 
História de alergia à 
proteína do ovo e seus 
derivados bem como 
qualquer componente da 
vacina e pessoas com 
história de reações 
anafiláticas em doses 
anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É preconizada a 
imunização 
após o primeiro 
trimestre, 
independente da 
faixa etária. O 
ideal é que seja 
- Gestantes com 
esquema 
incompleto: 
completar esquema; 
- Gestantes com 
esquema completo: 
dispensa vacinação; 
- Três doses: 
intervalo de 30 dias 
entre a primeira e a 
segunda e de 180 
 
HEPATITE B realizado o teste 
para sorologia 
anti-HBs, se 
não for 
possível, 
investigar e 
avaliar estado 
vacinal para 
iniciar 
esquemas. 
entre a primeira e a 
terceira. 
Se a mãe for positiva 
para HBV, até 12h 
após o nascimento 
do bebê ele precisa 
ser submetido a 
vacinação profilática 
assim como a 
administração de 
imunoglobulinas 
humanas. 
 
 
 
 
 
 
 
FEBRE 
AMARELA 
ATENUADA 
A vacinação 
não é indicada a 
menos que o 
risco de se 
submeter as 
áreas 
geográficas 
com maior 
incidência e 
prevalência da 
doença sejam 
maiores que o 
risco à gestante 
ao ser 
administrada a 
vacina. 
 
 
 
 
 
 
 
Dose única. 
 
 
 
 
 
 
 
- 
 
 
 
Observação: Vacinas compostas por organismos vivos do sarampo, rubéola, caxumba e 
febre amarela, em situações convencionais não são prescritas, à menos que o benefício 
seja maior que o risco. 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: atenção ao pré-natal de baixo 
risco. Brasília – Distrito Federal, 2012. Acessado em: 30/12/2019. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Manual de normas de vacinação. Fundação Nacional de 
Saúde. Brasília, - Distrito Federal, Junho – 2001. Acessado em: 31/01/2020. Disponível 
em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_normas_vac.pdf 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Imunização. Brasília – Distrito Federal, 2003. 
Acessado em: 30/011/2020. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/livro_30_anos_pni.pdf 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_normas_vac.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/livro_30_anos_pni.pdf
MEU ESPAÇO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12. Quais os exames solicitados no pré-natal em cada semestre? 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAL TEÓRICO: 
 
A gestação se divide em três trimestres e para cada um deles existem dados 
importantes a serem coletados por meio de exames laboratoriais e de imagem que tem 
como função a intervenção com profilaxia de doenças infecciosas, diagnóstico de doenças 
e indução de terapêutica para a condição analisada, seja ela fisiológica ou patológica. A 
Lei 7498/86 regulamenta a atuação do profissional de enfermagem na atenção básica 
dentro do serviço de pré-natal. Nesse contexto, o enfermeiro realiza a consulta de 
enfermagem, solicita exames de rotina e exames complementares, prescreve medicações 
conforme os programas de saúde pública que são aprovados pela instituição, alimenta o 
Sistema de Informação de Saúde (SIS), realiza o exame obstétrico e faz os 
encaminhamentos necessários conforme a demanda da gestante além de prepara-la para 
o parto, orientar os cuidados com o RN, amamentação e vacinação (BRASIL, 2012). 
Segundo o Protocolo de Saúde das Mulheres (2016), os exames requisitados à 
gestante por trimestre são: 
TRIMESTRE EXAME OBSERVAÇÕES 
 
 
 
1° 
TRIMESTRE 
1. Pesquisa de 
anticorpos 
IGG/IGM 
Antitoxoplasmose; 
2. Eletroforese: 
identifica a doença 
falciforme que está 
relacionada a 
complicações 
materno-fetais pois 
pode interferir na 
evolução da 
gestação. 
3. Pesquisa de 
antígeno de 
superfície do vírus 
da Hepatite B 
(HBV – HBSAG); 
4. Teste não 
treponemico para 
detecção de Sífilis 
em gestantes; 
5. Determinação direta 
e reversa do grupo 
ABO; 
6. Coombs indireto; 
7. Pesquisa de fator 
Rh (inclui D fraco); 
1. IgG reagente 
e IgM não 
reagente: 
gestante não 
suscetível, 
trabalhar 
prevenção. 
IgG não 
reagente e 
IgM não 
reagente: 
gestante 
suscetível sem 
contato prévio 
com o 
Toxoplasma 
gondii, 
podendo 
adquirir a 
infecção 
durante a 
gestação, 
trabalhar a 
prevenção. 
IgG não 
reagente e 
IgM reagente: 
infecção aguda 
8. Teste indireto de 
antiglibulina 
humana (TIA); 
9. Exame 
citopatológico 
cervico-
vaginal/microflora; 
10. Ultrassonografia 
obstétrica; 
11. Teste rápido para 
detecção de HIV na 
gestante ou 
pai/parceiro; 
12. Teste rápido de 
Sífilis para gestante 
e pai/parceiro; 
13. Sorologia para HIV; 
14. Glicemia; 
15. EAS/EQU; 
16. Hemograma; 
17. Urocultura. 
ou IgM falso 
positivo, deve-
se repetir IgG e 
IgM em 3 
semanas. IgG 
reagente e 
IgM reagente: 
caso provável 
ou possível a 
suspeita é 
investigada a 
partir do teste 
de avidez ao 
IgG. 
 
5. Pesquisa anticorpos 
Anti-rH de mães 
portadoras de rH 
negativo enquanto o 
pai/parceiro é rH 
positivo ou grstante 
que tenha recebido 
transfusão de sangue 
inadequada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2° 
TRIMESTRE 
1. Determinação da 
curva glicêmica (2 
dosagens); 
2. Pesquisa de 
anticorpos 
IGG/IGM 
Antitoxoplasmose; 
3. Coombs indireto; 
4. Teste de tolerância à 
glicose; 
5. Teste não 
treponemico para 
detecção de Sífilis 
em gestantes; 
6. Ultrassonografia 
obstétrica; 
7. Teste rápido de 
Sífilis para gestante 
e pai/parceiro; 
8. EAS/EQU; 
9. Hemograma; 
10. Urocultura. 
 
3. A partir da 24° 
semana; 
4. 24° - 28° semana; 
 
 
 
 
1. Pesquisa de 
anticorpos 
1. Se IGG/IGM 
negativos no 
 
 
3° 
TRIMESTRE 
IGG/IGM 
Antitoxoplasma; 
2. Teste não 
treponêmico para 
detecção de sífilis 
em gestantes; 
3. Teste rápido de 
Sífilis para gestante 
e pai/parceiro; 
4. EAS/EQU; 
5. Hemograma; 
6. Urocultura. 
primeiro 
exame; 
2. A partir de 28° 
semanas; 
 
 
Outros exames preconizados no pré-natal são os parasitológicos de febre, 
principalmente se houver história de anemia presente ou sugestiva; teste rápido de 
proteinúria indicado para mulheres com hipertensão na gestação; teste de rastreio por gota 
espessa para identificação de malária além do exame especular, em qualquer idade 
gestacional sempre que houver indício de infecção sexualmente transmissível. Vale 
salientar que no caso do exame especular,a coleta de material da endocervice não é 
proibida porém é necessário que seja bastante cuidadosa ou até mesmo que não ocorra, é 
comum que haja sangramento nessa coleta e a medida que a gestação se prolonga devido 
a ectropia do tecido do colo do útero, tal coleta se faz desnecessária (TELESSAÚDE, R. 
S.; 2019). 
 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: atenção ao pré-natal de baixo 
risco. Brasília – Distrito Federal, 2012. Acessado em: 30/12/2019. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
 
TELESSAÚDE, R. S. TeleCondutas: toxoplasmose na gestação. Regula SUS – virtual. 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2019. Acessado em: 01/01/2020. Disponível 
em: 
https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/telecondutas/tc_toxoplasmosegestacao.p
df 
 
BRASIL, M.S. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para prevenção da transmissão 
vertical de hiv, sífilis e hepatites virais. Brasilia, DF, 2018. Acessado em: 01/01/2020. 
 
MEU ESPAÇO: 
 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/telecondutas/tc_toxoplasmosegestacao.pdf
https://www.ufrgs.br/telessauders/documentos/telecondutas/tc_toxoplasmosegestacao.pdf
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sífilis gestacional: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13. Como se faz o diagnóstico da gravidez? Explique e especifique os sinais de 
presunção, probabilidade e certeza da gestação. 
 
 
 
 
 
 
REFERENCIAL TEÓRICO: 
 
Uma estratégia adotada pelo Ministério da Saúde para a captação precoce de 
gestantes nas regiões de cobertura das unidades básicas foi a recomendação do Teste 
imunológico de gravidez (TIG) com relato de mais de quinze dias de atraso menstrual, 
solicitado pelo profissional médico ou enfermeiro, o lado negativo dessa ferramenta é o 
seu custo elevado. Para isso, outro método amplamente reconhecido e de boa 
confiabilidade é a dosagem de gonadotrofina coriônica humana que é uma proteína 
produzida pelo trofoblasto, o BHCG. Se trata da porção beta da proteína que pode ser 
identificada na urina ou no sangue, sendo mais bem visualizada no último (BRASIL, 
2012). 
Aproximadamente entre 8 e 11 dias da concepção o nível de B-HCG é aumentado 
e atinge seu pico por volta de 60 até 90 dias de gestação. Esses níveis podem ser medidos 
qualitativamente ou quantitativamente. Por meio da urina, qualitativamente, identificando 
a presença ou ausência deste, Já pelo exame de sangue, quantitativamente, onde o teste 
positivo refere resultados entre 25-30 mUI/ml, o falso positivo entre 2-25 mUI/ml e 
negativo para abaixo de 5mUI/ml (REZENDE, 2010). 
Como diagnóstico de gestação apenas a visualização do saco gestacional por meio 
da ultrassonografia (4-5 semanas gestacionais), a presença de movimentos fetais (18-20 
semanas) e a presença de batimentos cardíacos fetais (sonar = 12 semanas, pinar = 20 
semanas), é por isso que esses são considerados os sinais de certeza. Já os sinais de 
probabilidade são o amolecimento da cérvice uterina e o aumento do seu volume, 
aumento da parede vaginal com vasos dilatados e até mesmo a visualização de pulsação 
da artéria da vagina bem como o resultado positivo para o BHCG a partir do oitavo ou 
nono dia após fertilização (BRASIL, 2012). 
Os sinais de presunção compreendem o atraso menstrual que é logo percebido pela 
mulher, manifestações clínicas como as náuseas e vômitos, tontura, salivação excessiva, 
incomodo com odores fortes, apetite prejudicado ou exacerbado, urgência urinária e 
sonolência. Além desses sinais, também se pode citar alterações anatômicas como o 
aumento do volume das mamas, hipersensibilidade nos mamilos, tubérculos de 
Montgomery, saída de colostro pelo mamilo, coloração violácea vulvar, cianose vaginal 
e cervical bem como outras alterações características do período gravídico (REZENDE, 
2011). 
 
REFERÊNCIAS: 
 
Brasil. Ministério da Saúde. Cadernos de atenção básica: atenção ao pré-natal de baixo 
risco. Brasília – Distrito Federal, 2012. Acessado em: 03/01/2020. Disponível em: 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf 
 
REZENDE, C. A. L. et al. Guia de bolso de obstetrícia. Editora atheneu – São Paulo, 
Rio de Janeiro, Belo Horizonte, 2010. Acessado em: 03/01/2020. 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/cadernos_atencao_basica_32_prenatal.pdf
 
Rezende, Obstetrícia Fundamental/ Carlos Antonio Barbosa Montenegro, Jorge de 
Rezende Filho. - 12.ed. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. Acessado em: 
03/01/2020. 
 
MEU ESPAÇO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SINAIS DE PROBABILIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14. Quais os riscos que uma 
infecção urinária traz para a gestação? 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAL TEÓRICO: 
 
De acordo com Ministério da Saúde (2012) a infecção do trato urinário no período 
gestacional é mais comum em mulheres jovens e está associada ao trabalho de parto 
prematuro, ao aborto, à rotura prematura de membranas, à corioaminionite, ao baixo peso 
ao nascer, à infecção neonatal e ainda é considerada uma das principais de causas de 
sepcemia na gravidez. Algumas gestante são acometidas pela infecção bacteriana de 
forma assintomática mas apresentam pielonefrite aguda. As maiores incidências dessas 
infecções são as pacientes grávidas, onde é justamente neste período que o arsenal 
terapêutico antimicrobiano e as possibilidades profiláticas são mais restritas ao se 
considerar a toxicidade e as consequências dos antibióticos para o feto (PANCOTO, C., 
2019). 
A Infecção do trato urinário (ITU) é enquadrada como a forma mais comum de 
infecção bacteriana durante a gestação e, que pode gerar impactos para o binômio mãe-
filho. As ITUs são a terceira ocorrência patológica mais comum devido às alterações 
anatomo-fisiológicas do trato urinário durante a gestação. O exame mais usado para o 
diagnóstico da infecção urinária é o sumário de urina, onde analisa aspectos como a cor, 
densidade, presença de leucócitos, bactérias, sangue, glicose, urobilinogênio, bilirrubina, 
nitrito e sedimentos urinários. E é a partir de ações simples promovidas na Atenção Básica 
a Saúde, sobretudo nas Estratégias de Saúde da Família que pode-se reduzir o número de 
complicações, cabe assim portanto aos profissionais da saúde orientarem estas mulheres 
sobre questões que possam aumentar a qualidade de vida das mesmas neste período, 
atendando para ações que sejam desenvolvidas em conjunto com outros profissionais 
(PANCOTO, C., 2019). 
Fisiologicamente a bexiga faz uma reserva de resíduo de urina com 
aproximadamente 5 até 10ml para que essa urina possa exercer pressão sobre a parede 
muscular favorecendo a manutenção da forma da bexiga e dificultando o processo de 
colabamento ao qual o órgão estaria susceptível se não houvesse o resíduo. O hábito de 
não urinar quando se tem vontade e prender por algum tempo favorece não só as infecções 
urinárias como também pode provocar quadros de incontinência posteriormente 
(GUYTON et al, 2017). 
Em relação a variedade bacteriana que pode causar ITU na gestante, a Escherichia 
coli é o uropatógeno mais comum, responsável por aproximadamente 80% dos casos. 
Para o diagnóstico clínico das ITU durante a gravidez é necessário relembrar que alguns 
sintomas da infecção são difíceis de caracterizar, visto que, durante a gravidez, alguns 
deles podem estar presentes, a exemplo da polaciúria e disúria. No entanto, essas 
manifestações podem também estar presentes na cistite e na pielonefrite, por irritação do 
epitélio uretral ou como dor irradiada de um processo infeccioso mais alto no trato 
urinário, o que exige ainda mais atenção da equipe

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