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Laboratório de Reumatologia

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NOEMI ANDRADE 1 
 
REAGENTES DE FASE AGUDA 
São provas laboratorias que ajudam a detectar dando tecidual. Se tiver dano tecidual não é especifico 
de reumatológico. Existem várias etiologias que podem causar um aumento de reagente de fase aguda, 
como : Etiologia neoplásica, infecciosa, pos- traumática, pós- cirúrgica, então não é especifico para 
nenhuma doença reumatológica. São eles, os mais utilizados na prática clinica: Fibrinogênio, PCR, VHS, 
Haptoglobina, Albumina, Ferritina, complemento... 
VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS) 
O VHS analisa a velocidade em que o eritrócito se precipita, ele é aferido em milímetros por hora. Mas 
como uma velocidade de eritrócito tem haver 
com dano tecidual, inflamatório? 
É preciso saber que quando tem um cenário 
inflamatório terá um aumento de citocinas 
inflamatórias que irão estimular o fígado a 
produzir as proteínas de fase aguda, essas 
proteínas de fase aguda vao se ligar ao 
eritrócito deixando ele mais pesado e ele vai 
se precipitar mais rápido. 
Essas condições, como o fibrinogênio muito 
alto ou gamaglobulina muito elevada elas vão se ligar ao eritrócito tornando-o mais pesado, 
consequentemente aumentando seu VHS. 
➔ VALE LEMBRAR: Em condições fisiológicas que o VHS é normalmente mais aumentado. Por 
exemplo: na gestante, mulher, condições de anemia, a idade, obesidade. Nessas situações 
aumenta devido a alteração de viscosidade plasmática, o aumento da viscosidade vai cair o VHS 
vai diminui e o contrario também. Na hemodiluição, como o caso da gestante, anemia, terá um 
VHS mais alto. Já o idoso e o obeso terá células adiposas que é inflamatória que terá mais 
proteínas de fase aguda aumentando o VHS. 
É necessário saber: Método muito indireto e muito influenciável. 
VHS ALTO (>100): 
Temos que pensar em infecção, vasculite e malignidade. 
VHS BAIXO (prox. A zero): 
Lembrar que a viscosidade no plasma é um fator muito importante e a Policitemia vera dará um VHS 
muito baixo. A afibrinogenemia, agamaglobulina, Policitemia vera, viscosidade do plasma, estão muito 
atrelados. 
PROTEÍNA C REATIVA (PCR) 
O PCR é considerado a dupla do VHS. O PCR é um exame direto por que ele é a própria proteína de fase 
aguda. Em um ambiente inflamatório o qual a citocinas inflamatórias, isso faz com que tenha um estímulo 
 
NOEMI ANDRADE 2 
 
 
do fígado que irá produzir PCR e através desse exame vamos medir o PCR, por isso é mais direto que o 
VHS. 
O PCR está atrelado a atividade de doença na : artrite 
reumatoide, nas espondiloartrites e nas vasculites. No 
entanto, quando o paciente possui LES, ES, Miopatias 
inflamatórias, e com PCR muito elevado é necessário pensar 
em infecção. 
Vantagens: 
-Muito mais direto 
-Mais específico 
-Sensível 
-Não é influenciável. 
ELETROFORESE DE PROTEÍNAS SÉRICAS (EFPSE) 
É um método simples, que permite separar proteínas do plasma humano em frações. O exame consiste 
em aplicar a amostra do soro em um meio sólido e submetê-la a um potencial elétrico. As proteínas 
percorrem distâncias diferentes, formando bandas denominadas: albumina, alfa-1-globulina, alfa-2-
globulina, betaglobulina e gamablobulina. 
Ela é muito sensível em detectar inflamação. É necessário retirar amostras do soro do paciente em gel de 
agarose e emite uma corrente elétrica. Essa corrente elétrica vai pegar as proteínas daquele soro e vai 
dividir em bandas : alfa 1, alfa , beta , gamaglubolina e a albumina (é a maior banda) 
Doenças inflamatórias – agudas e crônicas – são as maiores causas de queda da concentração 
plasmática de albumina. Dentre os fatores que predispõem à queda, estão hemodiluição, aumento da 
permeabilidade vascular levando à perda extravascular, aumento do consumo celular local e menor 
síntese, decorrente de inibição por citocinas. 
➔ α1-globulinas : 
As frações alfaglobulinas apresentam níveis aumentados em processos inflamatórios e infecciosos. Alfa 
antitripsina, alfa 1 glicoproteína ácida e alfafetoproteína 
→α2-globulinas 
Compreende a haptoglobulina, a α2-macroglobulina e a ceruloplasmina. Encontra-se aumentada em 
insuficiência adrenal, uso de corticoterapia, diabetes mellitus avançado e síndrome nefrótica; e diminuída 
em desnutrição, anemia megaloblástica, enteropatias perdedoras de proteína, doenças hepáticas graves 
e doença de Wilson. 
O PCR faz parte dela, assim como haptoglobulina, macroglobulina. 
➔ β-globulinas 
 
NOEMI ANDRADE 3 
 
 
Tem dois picos – o beta-1, composto essencialmente por transferrina, e o beta-2, composto pelas β-
lipoproteínas (por exemplo, lipoproteína de baixa densidade – LDL). C3 e outros componentes do 
complemento, β2-microglobulina e antitrombina III também são encontrados nesta banda. 
➔ O aumento da betaglobulina é observado em situações de perturbação do metabolismo 
lipídico ou na anemia ferropriva. 
➔ Há aumento dessas globulinas nas inflamações agudas, síndrome nefrótica, 
hipotireoidismo, anemia ferropriva, hipertensão maligna, icterícia obstrutiva, gravidez e 
alguns casos de diabetes mellitus. Encontra-se diminuída nos casos de desnutrição 
Possui: LDL, Transferrina, C3, beta2- microglobulina. 
→γ-globulinas 
Composta por imunoglobulinas, predominantemente IgG. As imunoglobulinas A, D, E, M e a PCR 
encontram-se na área de junção beta-gama. A ausência ou a diminuição da banda gama indica 
imunodeficiência congênita ou adquirida. O aumento sugere elevação de gamaglobulinas associadas a 
doenças inflamatórias crônicas, imunes ou não, doenças hepáticas ou mesmo neoplasias, todas de 
caráter policlonal. 
Quando tem uma inflamação aguda, terá um consumo de albumina por que o fígado prioriza a síntese 
das proteínas de fase aguda, então a cursa da albumina diminui. Fora isso teremos um aumento de alfa2, 
porque o PCR é presente no alfa2. Conforme essa inflamação vai ficando crônica a gama vai aumentando 
é uma gama poli clonal. Além disso, em outras situações que podem ter alterações da eletroforese são as 
neoplasias, gamopatia, mieloma múltiplo e hipogamaglobulinas (imunodeficiência). 
 
CRIOGLOBULINAS 
 Crioglobulinas são imunoglobulinas que precipitam em temperaturas abaixo de 37º C e tornam a 
entrar em solução quando reaquecidas. Não só para auto-imunidade, pode-se visualizar as 
crioglobulinas em processos neoplásicos e processos infecciosos. 
 Elas estão níveis patológicos quando acima de 80 µg/ml e podem ocorrer em condições neoplásicas, 
infecciosas e autoimunes. 
A coleta é feita com um tubo pré-aquecido e depois vai resfriar essa amostrar por 48 hrs e com isso 
teremos um precipitado, esse precipitado é a presença de crioglobulina, porém é necessário fazer 
uma imuno fixação para saber qual o tipo de crioglobulina. 
 
NOEMI ANDRADE 4 
 
 
→Vamos ter a diferenciação delas a partir de presença de fator reumatoide( IgM contra fração fc de uma 
IgG) e a clonalidade de uma crioglobulina 
As crioglobulinas são classificadas em três tipos conforme a composição de imunoglobulinas. 
• TIPO I: apresentam apenas um componente monoclonal, frequentemente em altas concentrações, 
em geral, associadas a doenças linfoproliferativas. Suas manifestações clínicas são relacionadas a 
hiperviscosidade ocasionada pela alta concentração dessas crioglobulinas. Os principais sinais e 
sintomas incluem cefaleia, sincope, sonolência, torpor e púpura. A presença de neoplasia 
hematologia. 
• TIPO II: Considerada mista e com presença de fator reumatoide. Possuem uma IgM monoclonal e 
uma IgG policlonal, e podem estar associadas a doenças linfoproliferativas, síndrome de Sjogren e 
hepatite C. Clinicamente se manifestam como vasculite mediada por imunocomplexos com púrpura 
palpável. 
• TIPO III: Considerada mista e com presença de fator reumatoide. Possuem apenas componentes 
policlonais que são IgM policlonal contra uma IgG policional e estão, geralmente, associadas a 
doenças autoimunes, como LES e artrite reumatoide, ou a processos infecciosos crônicos, inclusivea endocardite bacteriana subaguda 
 
Para dosar crioglobulina é em casos se tiver sintomas clinico compatível, ou com uma síndrome de 
hiperviscosidade ou uma síndrome mediada por imunocomplexo, vasculite, purpura... 
SISTEMA COMPLEMENTO 
Faz parte dos reagentes de fase aguda, são mais de 30 proteina que tem ativaçãosequencial e fazem parte 
da sua imunidade humoral e inata. Existe uma via da ativação do complemento que ela depende de 
anticorpos. Há 3 vias de ativação: via clássica, via alternativa, via Lectina/Manose (MBL). 
As situações que há um consumo do complemento (o complemento é produzido via hepática, então em 
casos de hepatopatias há uma diminuição do complemento), doenças a base de imuno complexos. 
 
NOEMI ANDRADE 5 
 
 
As funções do sistema complemento são a eliminação da circulação dos complexos antígeno-anticorpo, 
fagocitose de 
microorganismos 
opsonizados, inflamação e 
lise microorganismos. Então 
independente da via que foi 
utilizada haverá uma 
ativação do sistema 
complemento 
 
Lembrar que quando há um diminuição do complemento + sintomas sistêmicos: 
-Lupus eritematoso Sistemico 
-Crioglobulinemia tipo II e III 
-Vasculite urticariforme 
-Endocardite 
-Glomerulonefrite pós estreptocócica 
-Glomerulonefrite membranoproliferativa 
-viremia 
FATOR ANTINUCLEAR (FAN) 
Pesquisa de auto-anticorpos contra antígenos celulares. É de natureza de DNA, proteínas nucleares e 
citoplasmáticas, RNPs e fofolípides. O FAN se faz através de uma imunofluorescência indireta em células 
HEP-2. 
Pode ser: 
Positivo /Negativo: quando há presença de um 
autoanticorpo ou não 
Título: vamos visualizar as concentrações. Quantas 
vezes diluiu para que ela ainda esteja positiva. 1:80, 
1:160 →baixo 
Padrão IFI: saber quem está por trás, por exemplo se 
for um anti DNA positivo ou anti Histona, ou anti 
Nucleossomo. 
Ele um é teste de triagem para detecção de 
autoanticorpos, mas não é apenas para doenças reumatológicas, pode ser por neoplasias. 
 
NOEMI ANDRADE 6 
 
 
PADRÃO: 
- Não é patognomônico de nada 
-Titulo e padrão é importante 
- Auxilia no diagnostico 
- Não é prognóstico 
- Pode negativar ou mudar 
Os FAN mais associados a 
autoimunidade são :Homogêneo e o 
pontilhado grosso. 
O FAN presente em indivíduos saudáveis é Pontilhado fino denso, não tem relevância clinica. 
AUTO-ANTICORPOS 
Podem ser direcionados para qualquer estrutura celular e servem para diagnostico e acompanhamento e 
os métodos mais utilizados são: 
-Elisa 
-Imunofluorescência indireta 
-Aglutinação e Nefelometria 
-Immunoblotting 
-Imunodifusão e contraimunoeletroforese 
FATOR REUMATOIDE 
O fator reumatoide é um auto-anticorpo é uma IgM contra a fração Fc de uma IgG, ou seja é muito 
inespecífico. 
A frequecia do fator reumatóide: 
Sindorme de Sjogre→95% 
Artrite reumatoide→50-85% 
Crioglobulinemia→ 40-100% 
LES→ 35% 
Individuas saudáveis→2-10% 
Doenças virais, parasitárias e 
bacterianas →10-50% 
 
 
NOEMI ANDRADE 7 
 
 
O FR não é patognomônico, porem auxilia no diagnostico. Na artrite reumatoide ele é prognostico com 
presença e os títulos, ou seja quanto maior for o FR ele vai ter uma piora da doença e está relacionado 
com manifestações extra articulares. 
ANCA 
É um auto anticorpo contra o citoplasma de neutrófilo, então o substrato para o exame será o neutrófilo 
fixado em etanol. Então é um anticorpos anti-citoplasma de neutrófilos, a Imunofluorescência indireta é 
fixado neutrófilos no etanol e está relacionado com o diagnostico e o acompanhamento de casculites 
ANCA. 
Há 2 padrões: 
C-ANCA: É quando cora no citoplasma. Muito característico do granulomatose com poliangite e nessa 
doença ele tá associados com período de atividade. 
P-ANCA: Quando ele é perinuclear. Muito característicos de Poliangite Microscópica, Granulomatose com 
poliangiite eosinofilica e glomerulonefrite rapidamente progressiva. 
ANTI CCP 
É um auto-anticorpo que é direcionado para peptídeos citrulinados cíclicos. Ou seja, em um ambiente 
inflamatório sofreram a citrulinização que é a transformação de arginina em citrulina. 
➔ Falou em ANTI CCP TEM QUE LEMBRAR NA MESMA HORA DE ARTRITE REUMATÓIDE, 
pois nessa doença ele é SUPER ESPECÍFICO. Além de ser muito precoce. 
➔ Utilizado no diagnostico e prognostico da AR 
A metodologia utilizada é o ELISA 
ANTI DS-DNA 
Muito característico do LES é considerado especifico para LES. Pode está associado com o período de 
atividade de doença. 
A metodologia pode ser o ELISA ou IFI pelo Crithidia Luciliae e o seu substrato é um protozoário. 
 
ANTI-ENA 
 
NOEMI ANDRADE 8 
 
 
É uma nomenclatura usada para falar de anticorpos contra antígenos nucleares extraíveis 
O mais especifico é o LES ou DMTC 
 
 
 
 
 
ANTI-RO (SS-A) 
É contra antiribonucleoproteinas e ele tem está atrelado a síndrome de Sjogren. E no LES também mas é 
necessário lembrar de algumas situações como: LES cutâneo subagudo, lúpus cutâneo neonatal, bloqueio 
cardíaco congênito, Síndrome de Sjogren secundária. 
E o anti-LA (SS-B)→ quase sempre associado com Ro 
ANTI-HISTONA 
É contra as proteínas que compõe o nucleossomo. Na pratica não é tão utilizado pois ele não ajuda a 
diferenciar a LES e Lupus induzido por fármaco.

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