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Trauma dentoalveolar

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TTrraauummaa ddeennttooaallvveeoollaarr 
A lesão traumática dental representa uma 
transmissão aguda de energia ao dente e 
estruturas de suporte, o que resulta em fratura 
e/ou deslocamento do dente e/ou rompimento ou 
esmagamento dos tecidos de suporte 
Em qualquer lesão dentária a possibilidade de 
degeneração pulpar e sua detecção precoce são 
imperativas. Portanto, para todas as lesões 
descritas, o estado da polpa deve ser averiguado. 
Epidemiologia 
 Predileção pelo sexo masculino (2:1) 
 Maior prevalência: 1 a 3 anos (41,6%), 7 a 13 
anos (21%) 
Classificação 
 Lesões aos tecidos duros dos dentas à polpa 
 Lesões aos tecidos duros dos dentes, à polpa e 
ao processo dentoalveolar 
 Lesões aos tecidos periodontais 
 Lesões a tecidos moles 
Exame clínico 
 Exame visual 
 Anmnese detalhada (Quando ocorreu a lesão, 
Em que local ocorreu a lesão, Como ocorreu o 
trauma, Houve período de inconsciência, Há 
distúrbio dês mordida) 
 História médica pregressa 
Exame físico 
 Inspeção e palpação (ferimentos de tecidos 
moles, deslocamentos, fratura óssea ou 
dentária, teste de mobilidade) 
 Exames complementares de imagem 
Fratura coronária
Tratamento:
 Desgastes e polimento 
 Controle radiográfico e de sensibilidade 
 Restauração com resina composta 
 Prognóstico 
 Necrose pulpar: 0,2 a 1,0% 
 Obliteração pulpar 0,5% 
 Reabsorção radicular 0,2% 
Fratura de esmalte e dentina 
Tratamento 
 Proteção dentinária 
 Colagem do fragmento 
 Restauração com resina composta 
 Testar oclusão 
 Prognóstico 
 Necrose pulpar 1,6% 
 Obliteração pulpar 0,5% 
 Reabsorção radicular 0,2% 
Fraturas de esmalte e dentina com 
exposição 
 Proteção pulpar direta 
 Pulpotomia 
 Endodontia 
 Apicificação 
 Tratamento restaurador 
 Considerar: tempo de exposição, 
tamanho da exposição e formação 
radicular 
Segundo Moreira-neto, 2007 a fratura 
coronorradicular é aquela que envolve esmalte, 
dentina e cemento, podendo ou não acometer 
a polpa. A linha de fratura em geral é única 
estendendo-se do esmalte da face vestibular até 
o cemento da face lingual ou palatina, ao nível 
subgengival, mas pode ocorre também no 
sentido longitudinal. 
 
 
Tratamento 
 Nível da fratura determina o tipo de tratamento 
 Remoção do fragmento, restauração e 
colagem 
 Exposição cirúrgica periodontal da superfície de 
fratura sem ou com restabelecimento do 
espaço biológico 
 Extrusão ortodôntica do fragmento apical 
 Extrusão cirúrgica do fragmento apical (endo 
obrigatória) 
Tratamento 
 Fratura 1/3 cervical – exodontia em dentes 
decíduos; fraturas abaixo da crista óssea o 
tratamento é reposicionamento e contenção; 
quando acima da crista óssea o tratamento é 
tracionamento ortodôntico ou extrusão 
cirúrgica 
 Fratura no 1/3 médio – redução da fratura e 
contenção rígida por 8 a 10 semanas e 
acompanhamento 
 Fratura 1/3 apical – endodontia, apicectomia, 
redução da fratura e imobilização de 8 a 10 
semanas e acompanhamento. 
 
Concussão 
Lesão às estruturas de suporte do dente, sem 
mobilidade ou deslocamento anormal do dente, 
mas com acentuada sensibilidade à percussão. 
Normalmente, não há hemorragia através do sulco 
gengival. A conduta para este caso é proservação. 
Subluxação 
Lesão às estruturas de suporte do dente, com 
mobilidade anormal, mas sem deslocamento do 
dente. Hemorragia através do sulco gengival. A 
conduta para este caso é alívio oclusal e 
proservação. 
Luxação lateral 
O dente é deslocado para um dos 
lados, sendo mais comum para 
lingual. Clinicamente, o dente 
apresenta-se sensível e em uma 
posição diferente da original. Pode 
ou não haver mobilidade dentária, 
visto que, este fica preso ao 
alvéolo. A redução deve ser feita o 
quanto antes. 
Luxação intrusiva 
Deslocamento do dente para o 
interior do álveolo. O tratamento 
controverso (aguardar reerupção 2-
3 meses; tracionamento ortodôntico; 
reposição cirúrgica; endodontia até 3 
semanas, em dentes com ápice 
fechado). Os dois últimos são 
indicados para casos mais graves. Em geral, o 
prognóstico ruim. 
Extrusão 
Normalmente, o paciente sofre um trauma 
frontal e o dente desloca-se no 
sentido lingual e para fora do alvéolo, 
entretanto, sem sair completamente, 
além de apresentar mobilidade. Pode 
estar associada à fratura alveolar e 
radiograficamente, observa-se um 
espaço radiolúcido no final do alvéolo. 
Avulsão 
Completo deslocamento do dente para fora do 
alvéolo. Dois fatores determinam o diagnóstico e 
o tratamento dos casos: o tempo desde a 
avulsão e o reimplante e o meio de 
conservação durante o período 
extra-alveolar. A vitalidade do 
ligamento periodontal depende 
destes dois fatores. Sempre tentar o 
reimplante e o reposicionamento do 
dente deve ser feito o quanto antes. 
 
 
 
 Dentro da boca (reimplantado ou não) 
 Solução salina 
 Leite ou água de coco 
 Meios de armazenamento especiais (viaspan, 
solução de hank) 
 Contra-indicações do reimplante 
 Lesões de cárie extensas 
 Fraturas radiculares 
 Fratura cominutiva das paredes alveolares 
 Dentes decíduos 
 Conservar o dente em meio apropriado 
 Lavar a superfície radicular sem lesar as fibras 
do ligamento periodontal 
 Adequar o alvéolo 
 Reimplantar o dente 
 Suturar as lesões gengivais 
 Radiografar 
 Contenção semi-rígida por 7 a 14 dias 
 
Fratura que engloba o processo alveolar e 
representa 13% dos traumas faciais. As fraturas em 
região de processo alveolar são resultado de um 
forte impacto na região anterior. Deve-se realizar 
teste de mobilidade, geralmente vários dentes 
apresentam mobilidade. Um dos sinais clínicos é o 
hematoma gengival. 
Tratamento 
 Reposicionamento 
 Imobilização rígida por 3 a 4 semanas

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