Buscar

Ceras Odontológicas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ceras Odontológicas
As ceras possuem uma função bem especifica, de maneira geral na odontologia visto com a mesma se conseguir moldar determinadas formas servindo de modelo para que possamos obter posteriormente em moldes para serem preenchidos por certos materiais, como o caso do metal.
Normalmente as ceras são utilizadas tanto em consultório como em laboratório, no entanto, a sua utilização em laboratório é bem maior visto a maioria das próteses terem suas etapas realizadas em laboratório, mas podemos fazer, por exemplo, um padrão de cera, se a gente preferir, com a técnica direta no consultório, podendo ser usada ainda, ainda em consultório, para fixar bandas ortodônticas, fazendo pequenas fixações, a exemplo de tira matriz, entre outros; enquanto em laboratório as funções são imensas.
Composição
Lembra muito a composição de uma vela, assim a gente já pode aferir que se trata de um material termoplástico, ou seja que tem sua consistência alterada conforme a temperatura.
· Parafina- se trata do componente principal, compreendendo 40% a 60%
· Goma ou resina dammar – faz com que as ceras fiquem menos suscetíveis a fraturas, e a descamações o que faria com que o padrão de cera ficasse incompleto e se transformaria em uma peça metálica com alteração anatômica; permite uma superfície mais lisa e brilhante o que é importante visto o padrão de cera ser um protótipo do que vai ser a nossa prótese no final, então qualquer rugosidade, alteração, volumetria além do convencional do dente, mal acabamento... vai se refletir na nossa prótese metálica e ou metaloceramicas posteriormente
· Cera de carnaúba- é uma cera natural e possui uma função muito importante, na nossa cavidade bucal temos uma certa temperatura um pouco maior que a corporal, de modo que esta cera faz com que mesmo com a temperatura da cavidade sendo mais alta a cera odontológica tenha uma diminuição no seu escoamento; além disso ela tende a aumentar o brilho dessa cera
· Resinas Naturais ou sintéticas- 
· Ceresina- substitui parte da parafina visto ser mais barata e com composição parecida, além de fornecer uma maciez que melhora a escultura
· Um agente corante – já que ela não pode se mimetizar por exemplo com o troquel ou modelo de gesso, porque sem essa distinção você não consegue saber qual o limite desse troquel que você esta fazendo uma escultura o que pode levar a remoção de partes do troquel ou gesso por não estar conseguindo distinguir os limites da cera, troquel e modelo de gesso.
Propriedades desejáveis 
São propriedades que seria interessante que todas as ceras tivessem, obviamente, nem todas as ceras vão apresentar todas essas propriedades, mas o ideal é que consigamos controlar da melhor forma possível a utilização da cera para que tenhamos dentro da nossa realidade uma utilização da cera sem estimular as propriedades negativas que ela já tem.
· Uniformidade quando plastificada – para que você consiga correr seu instrumental para fazer escultura sem que haja partes diferenciadas de uniformidade o que daria uma maior dificuldade de colher o material e de fazer a escultura visto não haver uma superfície toda plastificada de maneira uniforme apresentando degraus, áreas mais duras não plastificadas.
· Contraste com a cor do troquel
· Após a modelagem, a cera não deve descamar-se ou apresentar superfície rugosa
· Adaptação marginal precisa do padrão de cera com o troquel ou modelo porque as ceras sofrem bastante expansão, então a gente precisa de um padrão de cera bem ajustada ao troquel porque se houver folgas/fendas quando houver uma contração ou expansão vai acabar por tornar a nossa inlay ou coroa total , por exemplo, com ajuste inadequado; então é importante, ao realizar o padrão de cera, ter em mente que a adaptação deve ser a melhor possível com o troquel para que nosso padrão de cera retrate exatamente aquele espaço de cavidade que vai ser posteriormente transformado em um bloco metálico.
Apresentação
· Lâminas -de 1 a 2 mm
· Cones- 
· Cilindros- 
· Bastões- também chamada de cera periférica, que é utilizada para aumentar a dimensão vertical do paciente e ter uma moldagem mais adequada quando se trata de uma prótese total, por exemplo, também pode ser feito com cera em lamina ou placa porque é algo pontual, a intenção é só levantar o tecido para aumentar a dimensão vertical
· Pastas- são utilizadas basicamente para fazer padrões de cera, são varias cores onde cada cor determina a dureza da mesma e, consequentemente, sua função
· Fios – é uma cera bem peculiar por ser muito fina, obviamente, não chega a ser de uma espessura de um fio de cabelo, mas é bem fina, são pequenos fios que utilizamos quando fazemos um padrão de cera onde ser percebe que não houve uma adaptação muito boa mas que da receio de ao colocar o instrumental a gente acabar destruindo um pouco a escultura, então se usa o fio ligeiramente aquecido e adapta ele naquela margem onde a gente acha que está havendo uma adaptação um pouco menor e ele preenche aquele mínimo espaço ali entre o troquel e o padrão de cera. 
· Bolas- 
· Placas- 1 a 2mm
· Pastilhas- parece uns comprimidos e serve para esculturas em gengiva
· Cera ortodôntica- para proteger tecidos moles de um fiozinho que esta incomodando ou um braquet, enfim.
As ceras apresentam cores distintas que as distinguem quanto aos seus tipos, sua função e utilização e para inclusive distinção dos limites de padrão de cera e preparo no troquel
Propriedades
· Faixa de Fusão- é faixa e não ponto visto a cera apresentar um intervalo de temperatura onde as ceras se plastificam, o que varia de acordo com fabricante e tipo de cera
· Expansão Térmica- as ceras, dentre todos os materiais odontológicos, é o que apresenta maior expansão, então é importante se ater muito a essa característica
· Escoamento- a gente sabe que as ceras quanto mais tempo exposta a uma maior temperatura ela vai escoar mais, então, com relação aos padrões de cera.
· Para os padrões de cera- é desejável que a cera não apresente distorção quando exposta a temperatura ambiente, então é importante, por exemplo, não colocar ela na janela exposta ao sol porque ela vai sofrer escoamento e assim distorção;
· Para ceras de manipulação- que é aquela em que a gente pega um pedacinho e manuseia com os dedos de modo que com a temperatura dessa manipulação ela vá amaciando e apresente uma maior plasticidade, nesse caso é importante que essa temperatura ambiente seja com temperatura ambiente e não tão quente, para que sua manipulação seja facilitada
· Estresse Residual- deve ser evitado, se trata da deformação causada pela grande deformação da cera, ele ocorre quando durante a manipulação você submete a cera a grandes episódios de resfriamento e aquecimento o que leva a uma deformação irreversível; então para evitar essa deformação você deve trabalhar com mínimos incrementos aos poucos com temperatura parecida para mão superaquecer a cera e consequentemente perca de suas propriedades visto o super aquecimento levar a grandes distorções e a estresse residual
· Redução do ER- deve se trabalhar com o instrumental aquecido a uma temperatura média de 37º, sempre usar pequenos incrementos e fazer esse padrão de cera em um tempo de até 30 minutos, além disso não deve se armazenar esse padrão próximo a altas temperaturas, levando direto a inclusão, ou armazena sem passar o tempo de 30 min numa bancada longe de altas temperaturas
Técnica da Cera Perdida – Padrão de Cera
É a técnica na qual a gente leva o padrão de cera a um local, que pode ser um forno por exemplo, onde se tem uma determinada temperatura que vai aquecer seu padrão de cera e permitir que a cera escoe e entre no revestimento molde para posteriormente preencha com seu metal fundido/fluidificado.
· Indicação- fundições de tipo inlay, onley e ou coras metálicas, e até para aquela base/armadura metálica das metaloceramicas
· Técnicas-
· Direta- fazer o padrão de cera na cavidade bucal, dentro da boca do paciente
· Se faz o preparo cavitário na boca do paciente
· Se faz uso de uma cera macia (Tipo I; pode serem bastão) visto a mesma ser instrumentada dentro da cavidade bucal do paciente então deve se usar temperaturas mais baixas.
· A plastificação dessa cera deve ser realizada em calor seco, ou seja, na chama com lamparina, devendo ter cuidado para não superaquecer levando a pingar visto ela perder propriedades e ter um estresse residual muito grande; então deve se aquecer de modo uniforme a submetendo a chama azul, denominada ideal, girando e percebendo o brilho do padrão de cera e retirando da chama e assim pegando a porção de cera necessária para uso
· Sempre lembrar de dar um intervalo de temperatura seguro para que o instrumental não fique em brasa dificultando não só a pega dessa cera, que nessas condições se liquefaz, mas se caso conseguir pegar o material vai acabar que o material vai chegar numa temperatura muito alta que pode gerar danos a polpa dental, além de desconforto ao paciente
· Então se faz a manipulação dessa cera aos pouquinhos até preencher todo preparo cavitário, se preenchendo acima do nível da oclusal para que se possa em seguida fazer a nossa escultura, então assim que se faz o preenchimento com a cera a gente faz uma compressão dessa cera no preparo cavitário, podendo ser com o polegar, então o paciente pode morder, depois disso a gente aguarda para que a cera resfrie naturalmente na cavidade bucal
· Caso a compressão tenha sido com mordida a cera vai ficar mais o menos com o formato da escultura que vai nos guiar para que a gente conclua nosso padrão de cera; e se a compressão foi com o dedo vamos retirando os excessos e realizando a escultura do material
· Indireta- em laboratório sob um troquel ou moldeira 
· Molda o paciente, vaza o gesso e obtém o troquel
· Se faz a lubrificação desse troquel, fazendo a permeabilização desse troquel para que a cera não fique fixada ao troquel, fazendo sem excesso para que não atrapalhe a adaptação do nosso troquel
· Se faz uso de cera média (Tipo II que é mais rígida) 
· No geral se faz da mesma forma que na indireta, com pequenas porções de cera, temperatura constante media de 37º preenchendo o preparo, da mesma forma em excesso
· Vamos esculpir a cera, sempre fazendo oclusão com outro modelo para melhor adaptação, e sempre com uma cera com cor diferente do seu troquel, além de evitar inclinar muito seu instrumental para que não se faca desgaste do troquel de gesso o que pode atrapalhar a adaptação posteriormente na boca do paciente
· Ao fim deve se realizar o polimento desse padrão de cera seja com pano/meia de seda ou com panos lisos, existem diversos, pois quanto mais liso estiver nosso padrão de cera, mais isso vai se refletir no acabamento do nosso bloco metálico o que significa menos trabalho no final com polimento e acabamento por haver mínimas rugosidades. 
O polimento deve ser feito tanto na técnica direta como na indireta
Outros tipos de cera
	A composição de cada cera é ajustada para cada uso em particular
· Cera placa-base- conformar base de prótese para fazer a parte do palato devendo ter de 1 a 2 mm de espessura, geralmente na cor vermelha ou rosa
· Cera de mordida ou corretiva- a que se faz a mordida junto a papel laminado das radiogradias para diminuir a distorção do molde e obter uma oclusão maior, ela sofre distorção em áreas retentivas por isso se usa um papel laminado ali entre dente e cera. Uso: c~´çlks áreas edentadas
· Cera pegajosa- aderente quando plastificada; rígida e friável quando resfriada. Tem seu uso destinado a união temporária de componentes de prótese fixa, aparelhos ortodônticos e ortopediso e reparos de prótese fraturadas
Aquecedores de Cera
Na primeira imagem temos não só o aquecedor como o gotejador de cera que é um aparelhinho no qual colocamos ali na cera aquecida e ele recolhe somente essa mínima quantidade de cera para manipulação
Temos o aquecedor tanto com um como com três aberturas visto muitas vezes necessitarmos de ceras diferentes.

Continue navegando