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Anticonvulsivantes - Convulsões

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Farmacologia 
Anticonvulsivantes: 
• Convulsões: 
- São despolarizações neuronais episódicas, geralmente de locais bastante reduzidos e restritos a nível 
de sistema nervoso central; 
- O tipo de convulsão depende da parte do cérebro que é afetado, que está promovendo disparos, essas 
despolarizações são episódicas; 
- Uma série de fatores geralmente desencadeiam essas despolarizações, evidentemente na espécie 
humana as epilepsias tem uma desordem genética, por algum tipo de alteração de modulação de 
alguns neurotransmissores ou de algum tipo alteração de um canal voltagem; 
- Na maioria das vezes, essas convulsões surgem a partir de algum tipo de comportamento deliberado, 
alguma situação que gera um trauma e, consequentemente, ocorre essas despolarizações episódicas; 
- Atualmente, os fármacos são a primeira opção de tratamento apesar de não curarem, mas sim fazer uma 
regulação/atenuação dessas despolarizações. Por um tempo, antes da farmacologia e do surgimento de 
diversas drogas com menor efeitos adversos, a cirurgia era muito utilizada. Mas atualmente 70% das 
convulsões a primeira escolha geralmente é a utilização de algum fármaco; 
- Evidentemente, por mexer na questão neuroquímica esses fármacos exibem alguns efeitos adversos e por 
conta disso ele tem um certo uso limitado no ser humano, tentando descobrir qual é o foco para então 
seguir para uma cirurgia para a resolução desse problema. Na medicina veterinária, geralmente faz uso 
desses fármacos por um tempo maior possível para dar uma maior qualidade de vida tanto ao tutor quanto 
ao animal; 
- Então, a dúvida que ainda recai sobre as crises epiléticas e convulsivas é o porquê elas se propagam sem um 
devido feedback de controle do sistema nervoso. Logo, hoje em dia existem duas teorias que tentam 
explicar o porquê e quando ocorre essas despolarizações bastante localizadas e episódicas o próprio sistema 
nervoso não os controles; 
- A primeira teoria é que ocorre um déficit de sinalização inibitória, notadamente o GABA, seja por uma 
menor secreção desse neurotransmissor seja por uma taxa maior de eliminação dele ou um maior defeito 
nos receptores do GABA nos neurônios pós sinápticos que possam impedir essa onda de despolarização se 
propagar por todo o sistema nervoso. Ou, também, de algum mecanismo de controle de disseminação. A 
outra teoria já afirma que é devido a uma excitotoxicidade do Glutamato, mas notadamente associada a 
alguma alteração do receptor AMPA; 
- Então por conta dessa ainda base de como as convulsões surgem e por que elas não são controladas de 
maneira eficiente no sistema nervoso, as drogas hoje tentam evitar que esses disparos sejam repetitivos.

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