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Sìntese sobre a live: Reforma Empresarial da Educação: materialidade e projeto cultural

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A live protagonizada pelo professor Luiz Carlos nos põe, novamente, diante da situação clara do
sucateamento e de abandono da educação pública no País. Diante de interesses de megacorporações
internacionais e tendo conhecimento de uma classe política predominantemente empresarial, fica
fácil constatar a razão de o ensino público brasileiro sofrer com os atos citados anteriormente.
Mão de obra barata, incapacitada, moldada ao trabalho pelo ensino embasado na pedagogia das
competências e habilidades nos põe frente a realidade de grandes organizações influenciando nas
decisões: Banco Mundial, Amigos da Escola (Grupo Globo) e o Banco Santander, como exemplo, e a
padronização do ensino, com a BNCC, LDB mostra-se como reflexo de tais influências. Mas não
somente, devemos frisar que os modelos de avaliações externas que levam em conta apenas a
formação quantitativa do aluno e não necessariamente o conhecimento, qualitativo, da pessoa, com
base em tal tipo de pedagogia.
Há ainda, na questão da formação dos professores, que há uma movimentação para se terceirizar tal
formação, de modo que cumpra as expectativas de um ensino privado e público sucateado e formar a
mão de obra sem conhecimento de ciências humanas e sociais e somente exata, conforme tentado na
reforma do ensino médio.
De forma a combater esse advento empresarial na educação hoje neoliberal brasileira, propõe-se o
investimento na formação de professores e investimentos para uma escola pública e de qualidade que
torne o aluno um sujeito com conhecimento próprio e construído e não como mero reprodutor de
ideias vindas de quem detém o capital.

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